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MICROBIOLOGIA BÁSICA

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Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma 
 
 
SUMÁRIO 
2 INTRODUÇÃO 5 
3 MICROBIOLOGIA 6 
3.1 Introdução à microbiologia 6 
3.2 Áreas de aplicação da Microbiologia 9 
4 A CÉLULA: UNIDADE FUNDAMENTAL DA VIDA QUE SE LIGAM AO DNA 10 
5 CITOPLASMA 12 
6 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS 13 
7 BACTÉRIAS 14 
7.1 Morfologia e estruturas 14 
7.2 Morfologia 15 
7.3 Parede celular 16 
8 FUNGOS 19 
8.1 Características Gerais Dos Fungos 21 
9 LEVEDURAS 22 
9.1 Características Das Leveduras 23 
10 VÍRUS 24 
10.1 Estrutura Vírica 25 
10.2 Características Dos Vírus 25 
10.3 Classificação Morfológica 26 
10.4 Replicação Vírica 26 
10.5 Vírus De DNA 27 
10.6 Vírus De RNA 27 
11 ALGAS 28 
12 PROTOZOÁRIOS 31 
 
13 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELACIONADA A BACTÉRIAS 34 
13.1 Tuberculose 34 
13.2 Transmissão 35 
13.3 Manifestações Clinicas 36 
13.4 Tratamento 37 
14 HANSENÍASE 37 
14.1 Transmissão 38 
14.2 Manifestações Clinicas 39 
14.3 Tratamento 40 
15 LEPTOSPIROSE 40 
15.1 Transmisão 41 
15.2 Manifestações Clinicas 41 
15.3 Tratamento 42 
16 PATOLOGIA RELACIONADA AOS FUNGOS 42 
16.1 Candidíase 42 
16.2 Transmissão 43 
16.3 Manifestação Clinica 43 
16.4 Tratamento 44 
17 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELAIONADA A ALGAS 45 
17.1 Dinoflagelados 45 
17.2 Causas da maré vermelha 45 
17.3 Maré vermelha e o homem 46 
18 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELACIONADA A PROTOZOARIOS 47 
18.1 Toxoplasmose 47 
18.2 Transmissão 47 
18.3 Manifestações Clinicas 48 
18.4 Tratamento 48 
 
19 BIBLIOGRAFIA 50 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 MICROBIOLOGIA 
2.1 Introdução à microbiologia 
A ciência da Microbiologia [do grego: mikros (“pequeno”), bios (“vida”) e logos 
(“ciência”) é o estudo dos organismos microscópicos e de suas atividades. Preocupa-
se com a forma, a estrutura, a reprodução, a fisiologia, o metabolismo e a identificação 
dos seres microscópicos. Inclui o estudo da sua distribuição natural, suas relações 
recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os 
homens e as alterações físicas e químicas que provocam em seu meio ambiente.re 
. 
 
Fonte: biomedicinanet. 
 
Em sua maior parte, a Microbiologia trata com organismos microscópicos 
unicelulares. Nas assim chamadas formas superiores de vida, os organismos são 
compostos de muitas células, que constituem tecidos altamente especializados e 
órgãos destinados a exercer funções específicas. Nos indivíduos unicelulares, todos 
os processos vitais são realizados numa única célula. Independentemente da 
complexidade de um organismo, a célula é, na realidade, a unidade básica da vida. 
Todas as células vivas são basicamente semelhantes. Conforme já foi visto, 
elas compõem-se de protoplasma (do grego: a primeira substância formada), um 
complexo orgânico coloidal constituído principalmente de proteínas, lipídeos e ácidos 
nucleicos; o conjunto é circundado por membranas limitantes ou parede celular, e 
todos contêm um núcleo ou uma substância nuclear equivalente. 
 
 
 
Fonte: www.megacurioso.com.br 
 
Todos os sistemas biológicos têm as seguintes características comuns: 1) 
habilidade de reprodução; 
 2) capacidade de ingestão ou assimilação de substâncias alimentares, 
metabolizando-as para suas necessidades de energia e de crescimento; 
3) habilidade de excreção de produtos de escória; 
4) capacidade de reagir a alterações do meio ambiente (algumas vezes 
chamada de "irritabilidade"), 
 5) suscetibilidade à mutação. 
Os princípios da Biologia podem ser demonstrados através do estudo da 
Microbiologia, pois os microrganismos têm muitas características que os tornam 
instrumentos ideais para a pesquisa dos fenômenos biológicos. Os microrganismos 
fornecem sistemas específicos para a investigação das reações fisiológicas, genéticas 
e bioquímicas, que são a base da vida. 
Eles podem crescer, de maneira conveniente, em tubos de ensaio ou frascos, 
exigindo, assim, menos espaço e cuidados de manutenção do que as plantas 
superiores e os animais. Além disso, crescem rapidamente e se reproduzem num 
ritmo muito alto; algumas espécies bacterianas demonstram quase 100 gerações num 
período de 24 horas. Os processos metabólicos dos microrganismos seguem os 
padrões que ocorrem nos vegetais superiores e nos animais. As leveduras, por 
exemplo, utilizam a glicose, basicamente do mesmo modo que as células dos tecidos 
 
de mamíferos, revelando que o mesmo sistema enzimático está presente nestes 
organismos tão diversos. 
 
 
Fonte: todamateria.com.br/leveduras 
 
Em Microbiologia pode-se estudar os organismos em grande detalhe e 
observar seus processos vitais durante o crescimento, a reprodução, o 
envelhecimento e a morte. Modificando-se a composição do meio ambiente, é 
possível alterar as atividades metabólicas, regular o crescimento e, até alterar alguns 
detalhes do padrão genético, tudo sem causar a destruição do microrganismo. 
O estudo dos microrganismos reveste-se de aspetos de crucial importância 
uma vez que interferem na nossa vida como seres humanos, e também, de uma forma 
mais global, no funcionamento de toda a vida no planeta. Neste sentido, evidenciar o 
papel dos microrganismos é essencial para que as crianças, logo nos primeiros anos 
de escolaridade, compreendam a sua importância, tanto nos sistemas biológicos 
como o seu uso crescente nas novas tecnologias, mais especificamente na 
biotecnologia. Nesta perspectiva, o uso dos microrganismos, ou seus produtos, na 
medicina (ex.: fármacos), na produção de alimentos, na proteção ambiental e em 
tantos outros processos e aplicações de biotecnologia reforçam a necessidade das 
crianças estarem bem informadas acerca destes seres vivos (Byrne e Sharp, 2006). 
Os principais grupos de microrganismos são os protozoários, fungos, algas e 
bactérias. Os vírus, apesar de não serem considerados vivos, têm algumas 
características de células vivas e por isso são estudados como microrganismos. Este 
texto irá abordar temas sobre bactérias, fungos e vírus. 
 
2.2 Áreas de aplicação da Microbiologia 
Existem numerosos aspectos no estudo da Microbiologia, que são divididos em 
duas áreas principais: a microbiologia básica e a microbiologia aplicada. 
A microbiologia básica estuda a natureza fundamental e as propriedades dos 
microrganismos. Preocupa-se com assuntos relacionados aos seguintes temas: 
Características morfológicas (forma e tamanho das células, composição 
química, etc.);Características fisiológicas (necessidades nutricionais específicas e condições 
necessárias ao crescimento e reprodução); 
Atividades bioquímicas (modo de obtenção de energia pelos microrganismos); 
Características genéticas (hereditariedade e variabilidade das características); 
Características ecológicas (ocorrência natural dos microrganismos no ambiente 
e sua relação com outros organismos); 
Potencial de patogenicidade dos microrganismos e 
Classificação (relação taxonômica entre os grupos do mundo microbiano). 
 
Fonte: sarasilvaeqf.blogspot.com.br 
Na microbiologia aplicada estuda-se como os microrganismos podem ser 
usados ou controlados para várias finalidades práticas. Os principais campos de 
aplicação da microbiologia incluem: medicina, alimentos e laticínios, agricultura, 
indústria e ambiente. 
Na área industrial, por exemplo, os microrganismos são utilizados na síntese 
de uma variedade de substâncias químicas, desde o ácido cítrico até antibióticos mais 
complexos e enzimas. Certos microrganismos são capazes de fermentar material 
orgânico animal e humano, lançando gás metano que pode ser coletado e usado como 
combustível. A bi metalurgia explora as atividades químicas de bactérias para extrair 
 
minerais, como cobre e ferro de minérios de baixa qualidade. A indústria do petróleo 
tem utilizado bactérias e seus produtos, como os exopolissacarídeos presentes 
externamente à célula bacteriana, para aumentar a extração do petróleo de rochas 
reservatório. 
Na área ambiental, estuda-se a utilização de microrganismos que podem 
degradar poluentes específicos, como herbicidas e inseticidas. 
A microbiologia médica trata dos microrganismos causadores de doenças 
humanas (patogênicos, além de estar relacionada com a prevenção e o controle das 
doenças. Ao lado com a engenharia genética, têm pesquisado a produção de enzimas 
bacterianas que dissolvam coágulos sanguíneos, vacinas humanas utilizando vírus de 
insetos e testes laboratoriais rápidos para diagnóstico de infecção viral, entre tantas 
outras aplicações possíveis nesta área. A microbiologia dos alimentos está 
relacionada com as doenças que podem ser transmitidas pelos alimentos, como por 
exemplo, infecções causadas por salmonelas, intoxicações causadas por 
estafilococos e clostrídios. Relaciona-se também com aspectos positivos, com a 
utilização de microrganismos na produção de alimentos/bebidas (queijos, pães, 
cervejas, etc.). 
3 A CÉLULA: UNIDADE FUNDAMENTAL DA VIDA QUE SE LIGAM AO DNA 
A célula é a unidade estrutural e funcional dos organismos vivos, ou seja, todos 
os seres vivos são formados por células. Os menores são constituídos por uma única 
célula, os maiores por bilhões. A percepção de que todos os organismos são 
compostos por células foi um dos mais importantes avanços científicos. A palavra 
célula no sentido biológico foi usada, pela primeira vez, pelo cientista inglês Robert 
Hooke no século XVII. 
As células surgem de outras células preexistentes. As formas mais simples de 
vida são células solitárias (organismos unicelulares), enquanto as formas superiores 
contêm associações de células, constituindo colônias de organismos unicelulares ou 
constituindo organismos pluricelulares mais complexos. As células podem apresentar 
estrutura e forma variadas. 
Todas as células compartilham dois aspectos essenciais. O primeiro é uma 
membrana externa, a membrana plasmática. O outro é o material genético 
 
(informação hereditária) que regula a atividade da célula, possibilitando a sua 
reprodução e a passagem das suas características para a sua descendência. 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
 A organização do material genético é uma das características que separa as 
células procariontes das células eucariontes. Nas células procariontes, o material 
genético (DNA) está na forma de uma grande molécula circular, conhecida como 
cromossomo. Em células eucariontes, o DNA é linear e fortemente ligado a proteínas 
especiais, conhecidas como histonas, formando certo número de cromossomos 
complexos. As células dos microrganismos podem ser divididas em duas categorias: 
Células Eucarióticas apresentam um núcleo separado do citoplasma por uma 
membrana nuclear (carioteca); Células Procarióticas apresentam material nuclear 
sem membrana. 
Os procariontes consistem de duas linhagens distintas: Bactéria (ou eubactéria) 
e Archea. São os menores organismos e os mais simples estruturalmente. Em termos 
evolutivos, eles são também os mais antigos organismos da Terra (foram encontrados 
fósseis de cerca de 3,5 bilhões de anos). 
 
 
 
Fonte: grupoescolar.com 
4 CITOPLASMA 
 O citoplasma é o espaço intracelular (dentro da célula) preenchido por uma 
matriz semifluida que tem a consistência de gel, denominada hialoplasma, na qual 
está “mergulhado” tudo o que se encontra dentro da célula, tal como moléculas e 
organelas. 
O citoplasma é constituído principalmente de água (80%), mas também contém 
íons, sais minerais e moléculas, tais como proteínas, carboidratos e o RNA, que 
correspondem aos 20% restantes 
 
Fonte:www.grupoescolar.com 
 
 
 
 
 
Fonte: grupoescolar.com/pesquisa 
 
5 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS 
Organelas citoplasmáticas como vimos os organismos procariontes não 
possuem núcleo organizado e geralmente são pequenos. Caracterizam-se por não 
possuírem organelas envoltas por membranas, tais como o retículo endoplasmático, 
o complexo de Golgi, as mitocôndrias e os plastos. 
As células eucariontes são mais complicadas e são típicas de protozoários, 
fungos, animais e vegetais. Uma organela citoplasmática pode ser definida como uma 
alguma parte do citoplasma responsável por uma ou mais funções especiais. As 
organelas mais importantes estão citadas abaixo: 
 
 
 Fonte: escolakids.uol.com.br 
• Ribossomos: Sua função principal é realizar a fabricação das proteínas. 
 
 • Mitocôndrias: Essa organela está relacionada com um processo 
extremamente importante: a respiração celular. Nesse processo, a célula obtém 
energia para a realização de suas atividades; 
 • Complexo de Golgi: Essa organela participa de um processo chamado de 
secreção celular, que nada mais é do que a eliminação de substâncias para fora da 
célula. Ele também modifica, armazena e endereça algumas substâncias 
 • Centríolo: organela citoplasmática de forma cilíndrica, composta de proteínas 
e presente em células animais; centrossomo. Está aparentemente relacionada à 
movimentação dos cromossomos durante a divisão celular. 
 • Lisossomos: Relacionados principalmente com a digestão de partículas no 
interior da célula (digestão intracelular). 
 •Retículo: endoplasmático liso: Uma de suas funções é a síntese 
de lipídios e carboidratos. 
•Retículo: endoplasmático rugoso: Sua função principal é produzir algumas 
proteínas, principalmente aquelas que serão jogadas para fora da célula. 
• Cloroplastos: é uma organela presente nas células das plantas e outros 
organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofila, 
pigmento responsável pela sua cor verde. 
• Flagelos: São estruturas citoplasmáticas anexas à membrana plasmática das 
células, tendo origem a partir do prolongamento dos centríolos, constituídos de 
proteínas motoras (dineínas) formando um conjunto de microtúbulos. 
6 BACTÉRIAS 
6.1 Morfologia e estruturas 
São organismos unicelulares. Podem ser encontrados de forma isolada ou em 
colônias; são constituídos por uma célula (unicelulares), não possuem núcleo celular 
definido (procariontes) e não possuem organelas membranosas. 
http://escolakids.uol.com.br/lipidios.htm
http://escolakids.uol.com.br/o-que-sao-os-carboidratos.htm
 
6.2 Morfologia 
Tamanho bacteriano: A unidade de medida das bactérias é o mm (micrômetro) 
que equivale a 103 mm. Muitas bactérias medem de 2 a 6 mm de comprimento e 1 a 
2 mm de largura.Tamanho variável: 0,1 – 0,2 m → 5,0 mm. 
Formas e arranjos bacterianos: Embora existam milhares de espécies 
bacterianas, elas podem ser agrupadas em três tipos morfológicos gerais: 
Formas de cocos (esféricas) – é o grupo de bactérias mais homogêneo em 
relação ao tamanho. Os cocos tomam denominações diferentes de acordo com o seu 
arranjo. 
• Micrococos – cocos. 
• Diplococos – cocos agrupados aos pares. 
• Tétrades – agrupamentos de quatro cocos. 
• Sarcina – agrupamentos de oito cocos em forma cúbica. 
 • Estreptococos – cocos agrupados em cadeias. 
 • Estafilococos – cocos agrupados em grupos irregulares, lembrando cachos 
de uva. 
 
 
Fonte: coladaweb.com 
 
Forma de bastonete – são células cilíndricas em forma de bastonete; 
apresentam grande variação na forma e no tamanho entre gêneros e espécies. 
Formas espiraladas – caracterizadas por células em espiral; dividem-se em: 
 
 
 Fonte: mdsaude.com 
 • Espirilos – possuem corpo rígido e movem-se à custa de flagelos externos. 
Ex.: Gênero Aquaspirillium 
 • Espiroquetas – são flexíveis e locomovem-se geralmente por contrações do 
citoplasma, podendo dar várias voltas completas em torno do próprio eixo. Ex.: 
Gênero Treponema. 
 
 
Fonte: www.cenapro.com.br 
 
6.3 Parede celular 
A parede celular é uma composição rígida que está presente em quase todas 
as bactérias e localiza-se acima da membrana citoplasmática. Ela contém polímeros 
complexos conhecidos como peptidioglicanos, que são responsáveis pela sua 
rigidez. A parede celular impede que a célula estoure em decorrência do grande 
turgor, atua como uma barreira de proteção contra determinados agentes químicos 
e físicos externos e funciona como suporte de antígenos somáticos bacterianos. As 
bactérias podem ser divididas em dois amplos grupos, com base na capacidade de 
 
suas paredes celulares fixarem o corante violeta cristal: as Gram-positivas (que coram 
em roxo) e as Gram-negativas (que coram em vermelho). 
 
 
 
Fonte: slideshare.net/JovemCientista/reino-monera 
 
 A parede celular de bactérias Gram-positivas é composta basicamente por 
peptideoglicano, que constitui uma espessa camada ao redor da célula. Outros 
polímeros, tais como ácidos lipoteicóicos e polissacarídeos, também podem estar 
presentes nessa camada Nas bactérias Gram-negativas o peptideoglicano constitui 
uma camada basal delgada, sobre a qual se encontra outra camada, denominada 
membrana externa que é composta por lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas e 
lipopolissacarídeos. 
O processo de coloração de Gram consiste basicamente em tratar bactérias 
sucessivamente com cristal violeta, lugol, álcool e fucsina. O cristal violeta e o lugol 
penetram tanto nas bactérias Gram-positivas quanto nas Gram-negativas, formando 
um complexo de cor roxa. 
 O tratamento com álcool é a etapa diferencial; nas Gram-positivas, o álcool 
não retira o complexo cristal violeta+lugol, pois a sua ação desidratante faz com que 
a espessa camada de peptideoglicano torne-se menos permeável, retendo o corante. 
Nas Gram-negativas, devido à pequena espessura da camada de 
peptideoglicano, o complexo corado é extraído pelo álcool, deixando as células 
descoradas. O tratamento com fucsina não altera a cor roxa das Gram-positivas, ao 
 
passo que as Gram-negativas descoradas pelo álcool tornam-se avermelhadas. A 
coloração de Gram é amplamente utilizada para identificar e classificar bactérias. 
O exame da célula bacteriana revela certas estruturas definidas por dentro e 
por fora da parede celular. Seguem-se breves descrições das estruturas bacterianas 
de fácil identificação: 
Flagelos: apêndices muito finos, semelhantes a cabelos, que se exteriorizam 
através da parede celular e se originam de uma estrutura granular (corpo basal) 
imediatamente abaixo da membrana citoplasmática, no citoplasma. 
O flagelo apresenta três partes: uma estrutura basal, uma estrutura semelhante 
a um gancho e um longo filamento externo à parede celular. O seu comprimento é, 
usualmente, várias vezes o da célula, mas seu diâmetro é uma pequena fração do 
diâmetro celular (p.e., 10 a 20 mm). Algumas bactérias se movimentam por outros 
meios, diversos da atividade flagelar, como o deslizamento provocado pelo fluxo 
protoplasmático ou pela resposta táxica (p.e., fototaxia, quimiotaxia). 
 
 
 
Fonte: estudosaudavel.com.br 
 
 Pêlos (fímbrias): apêndices filamentosos menores, mais curtos e mais 
numerosos que os flagelos e que não formam ondas regulares. Estão presentes em 
muitas bactérias gram-negativas. São encontrados tanto nas espécies móveis como 
nos imóveis e portanto, não desempenham papel relativo à mobilidade. Podem 
funcionar como sítios de adsorção de vírus bacterianos, como mecanismo de 
aderência a superfícies e como porta de entrada de material genético durante a 
conjugação bacteriana (pêlo sexual). 
 
 
 
 
Fonte: ospequenosgrandesinvasores 
 
Glicocálice: formado de uma substância viscosa, que forma uma camada de 
cobertura ou envelope ao redor da célula. Se o glicocálice estiver organizado de 
maneira definida e estiver acoplado firmemente à parede celular, recebe o nome de 
cápsula; se estiver desorganizado e sem qualquer forma e anda estiver frouxamente 
acoplado à parede celular, recebe o nome de camada limosa. O glicocálice pode ter 
natureza polissacarídica (um ou vários tipos de açúcares como p.e., galactose, 
ramnose, glicana, etc.) ou polipeptídica (p.e., ácido glutâmico). A principal função do 
glicocálice é a aderência sobre superfícies; ele pode evitar o dessecamento das 
bactérias, fornece um envoltório protetor e pode servir, também, como reservatório de 
alimentos, além de evitar a adsorção e análise das células por bacteriófagos. 
7 FUNGOS 
Os fungos são conhecidos popularmente como mofos e bolores. No entanto, 
na maior parte das vezes, são lembrados somente pelos danos que algumas espécies 
causam, seja parasitando plantas ou causando problemas de saúde como alergias e 
micoses em animais. Podem promover a deterioração de combustível e grande 
variedade de materiais, como equipamentos ópticos e outros materiais de grande 
valor como obras de arte e arquitetônicas. 
 
 
 
Fonte: atlasmicologia 
 
No entanto, os benefícios proporcionados pelos fungos não são tão divulgados 
quanto os prejuízos. Todos os dias as pessoas são beneficiadas por produtos 
originados direta ou indiretamente de fungos. Pode-se citar como exemplo a ação 
fermentativa de fungos na síntese de álcool etílico e dióxido de carbono, os quais são 
imprescindíveis na produção de bebidas como vinho e cerveja, alimentos como pães 
e massas em geral. 
 Outras espécies podem ainda proporcionar sabor e aroma distintos em 
diferentes tipos de queijos. O consumo de cogumelos comestíveis é prática comum 
entre populações de outros países, principalmente os orientais, e em nosso país, sua 
utilização vem crescendo a cada dia. 
Na medicina, os fungos receberam especial atenção a partir do 
desenvolvimento de alguns antibióticos, destacando-se a penicilina sintetizada a partir 
de metabólitos do fungo Penicillium chrysogenum. Esteroides e hormônios para 
crescimento vegetal são oriundos também de metabólitos desses organismos. 
Um dos exemplos notáveis da utilização dos metabólitos fúngicos na medicina 
é a administração de ciclosporina em pessoas submetidas a transplantes. Essa 
substância foi isolada a partir de fungos de solo (Tolypocladium inflatum e 
Cylindrocarpon lucidum) na década de 70. Muitas enzimas fúngicas vêm sendo 
exploradas na indústria alimentícia e em outros processos biotecnológicos envolvidos 
na fabricação de sucos de frutas e também na indústria papeleira. 
 
 
 
Fonte: biogilde.wordpress.com 
 
Também a partir de certas espécies de fungos é possível sintetizar substâncias 
inseticidasque auxiliam no controle de pragas. Nas últimas décadas os fungos vêm 
sendo estudados quanto sua aplicação para recuperação de ambientes degradados 
por poluentes químicos. 
7.1 Características Gerais Dos Fungos 
 Muitas vezes os fungos foram comparados a vegetais, no entanto, são 
organismos que não possuem clorofila em suas células e, portanto, não realizam 
fotossíntese. Todos os fungos são eucariotos e podem ser unicelulares (leveduras, 
quitrídias), ou multicelulares. Normalmente possuem dois núcleos em suas células os 
quais podem ser visualizados pelo microscópio óptico empregando-se técnicas de 
coloração apropriadas. 
As células fúngicas agrupam-se em filamentos, podendo ou não apresentar 
septos entre elas, porém, mesmo quando presentes as funções metabólicas ocorrem 
sem impedimentos entre as células. 
O crescimento das hifas é apical, porém, existem algumas regiões com extrema 
capacidade de crescimento, principalmente aquelas relacionadas às funções 
reprodutivas. Um diminuto fragmento de hifa pode originar um novo indivíduo. As hifas 
interagem entre si mesmo quando originadas de micélios ou esporos diferentes e com 
 
isso, aumentam a superfície e relações que estabelecem com o ambiente. As células 
dos fungos não possuem plastídios e nem centríolo. 
As mitocôndrias são constituídas por cristas planas. Também estão presentes 
a estrutura de Golgi e os peroxissomos. Possuem parede celular constituída 
principalmente por quitina e β-glucanos. A membrana celular é constituída 
porergosterol, um esterol característico de fungos, também presente em algumas 
microalgas. Flagelos podem estar presentes somente nas estruturas de reprodução 
em alguns grupos. São organismos heterotróficos que obtêm nutrientes por absorção, 
ou seja, lançam enzimas aos substratos onde colonizam e absorvem os nutrientes 
através da parede e membrana celular. 
Nas células dos fungos existe um fluxo citoplasmático o qual permite a difusão 
de nutrientes solúveis favorecendo o metabolismo entre as células. Exibem 
reprodução sexuada e/ou assexuada de diversas formas, bem como fenômeno de 
parassexualidade, que consiste na recombinação genética na mitose. As estruturas 
de reprodução são diferentes daquelas somáticas, exibindo uma variedade de formas, 
as quais são utilizadas na classificação dos fungos. 
8 LEVEDURAS 
As leveduras são microrganismos unicelulares na qual são fontes de proteínas 
consumidas pelo homem através de produtos naturais, bebidas e alimentos 
elaborados por processo de fermentação. 
Para Belem e Lee (1998) recentemente, tem havido forte tendência de explorar 
comercialmente leveduras, através do isolamento de alguns de seus principais 
constituintes como enzimas (invertase, lactase), nucleotídeos, proteínas 
(nanoproteínas), polissacarídeos (glicanas, mananas), além de lipídios, como 
fosfolipídios e ergosterol. 
Segundo Dawson (2002) os nutricionistas têm buscado fontes protéicas 
altamente biodisponíveis como alternativas às proteínas de origem animal em dietas 
de aves. O extrato de leveduras é originado da autólise da parede celular da levedura 
através de enzimas presentes na célula ou ácidos liberando assim o conteúdo ou 
extrato celular. Portanto, o extrato celular é uma fonte protéica derivada de leveduras 
vivas, tendo como aminoácido predominante o ácido glutâmico, usado como agente 
 
flavorizante, o qual é tradicionalmente utilizado na alimentação humana e o inositol, 
um importante promotor de crescimento que estimula a síntese da biotina, vitamina 
essa que participa de uma série de reações de carboxilação. 
 
 
 
Fonte: www.potencialpetroleo.com.br 
 
A morfologia das leveduras, ao contrário do que ocorre com os bolores, não 
apresenta muita diversidade e, portanto, nem sempre é um parâmetro suficiente para 
sua identificação. Em determinadas situações, no entanto, a identificação rápida, 
simples e presuntiva pode ser feita, contribuindo para o diagnóstico do quadro 
infeccioso. 
Desse modo, se a levedura oferece hifas hialinas e ramificadas, é sugestivo do 
gênero Candida sps e se, além disso, desenvolver clamidósporos -células de reserva- 
ou tubos germinativos, em algumas condições “in vitro”, é identificada como Candida 
albicans. Outros gêneros, tais como, Cryptococcus, Rhodotorula, Geotrichum e 
Trichosporon, também podem, na grande maioria das vezes, ser identificados apenas, 
por sua morfologia característica. O restante dos gêneros e espécies, porém, 
necessita de provas bioquímicas para sua identificação. No entanto, do ponto de vista 
clínico, nem sempre é importante a identificação acurada da levedura. Por outro lado, 
a identificação, pode ter interesse epidemiológico. 
8.1 Características Das Leveduras 
As leveduras são fungos, mas deles se distinguem por serem unicelulares. 
 
Sua reprodução se faz, geralmente por divisão binária. Como células 
desenvolvem e se reproduzem mais rapidamente que os bolores. 
São desprovidas de clorofilas. 
Medem de 10 a 15 micras, com formato esférico, oval ou em forma de bastão. 
São similares as bactérias na morfologia, formação de colônias, métodos de 
cultivos e atividades bioquímicas. 
Crescem dentro da faixa de temperatura de 25 a 40ºC. 
Desenvolve-se em meios contendo uma quantidade relativa de umidade. 
Crescem na presença e também na ausência de oxigênio. 
São ativos agentes oxidativos e fermentadores dos ácidos orgânicos e 
carboidratos 
São proteolíticos embora algumas espécies decompõem a gordura 
São usadas na fabricação de vinhos, cervejas, aguardente, pão. 
9 VÍRUS 
Um vírus (do latim vírus, significando toxina ou veneno) é um agente infeccioso 
submicroscópico incapaz de crescer ou reproduzir-se fora de uma célula hospedeira. 
As suas dimensões variam de 25 a 300 mm, estando constituídos por proteínas – 
cápside – envolvendo uma molécula de ácido nucleico; podem possuir um invólucro 
lipídico com glicoproteínas. Os vírus são agentes filtráveis, isto é, não são retidos por 
filtros que retêm bactérias. Como já dito de maneira implícita, são parasitas celulares 
obrigatórios, pois dependem de uma célula hospedeira que seja responsável pelas 
suas atividades metabólicas (energia e constituintes moleculares). O seu genoma 
pode ser de RNA ou DNA, mas não de ambos. Não replicam por divisão. 
 
 
Fonte: hciemsc.com.br 
 
9.1 Estrutura Vírica 
 Um virião, ou partícula vírica completa, é constituído por material genético 
(DNA ou RNA), enzimas e proteínas não estruturais envolvidas por proteínas 
estruturais (cápside); ao conjunto anterior dá-se o nome de nucleocápside (vírus sem 
invólucro). Se a nucleocápside é envolvida por glicoproteínas e uma membrana 
lipídica, estamos então na presença de um vírus com invólucro. Na superfície da 
cápside os vírus apresentam proteínas antigénicas específicas (peplómeros ou 
espículas) que se ligam a receptores da célula hospedeira e que são essenciais para 
a infecciosidade e especificidade do vírus. 
 
 
 
Fonte: www.infoenem.com.br 
9.2 Características Dos Vírus 
• possuem um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA. 
• possuem uma cobertura proteica, envolvendo o ácido nucleico. 
• Multiplicam-se dentro de células vivas, usando a maquinaria de síntese das 
células. 
• induzem a síntese de estruturas especializadas, capazes de transferir o ácido 
nucleico viral para outras células. 
• Parasitas obrigatórios apresentando incapacidade de crescer e se dividir 
autonomamente. 
• Replicação somente a partir de seu próprio material genético. 
 
9.3 Classificação Morfológica 
Podem ser classificados com base na arquitetura do capsídeo. 
• Vírus helicoidais – O genoma viral está no interior de um capsídeo 
Cilíndrico oco com estrutura helicoidal. 
• Vírus poliédricos – O capsídeo da maioria deles tem a forma de um 
Icosaedro. São exemplos o adenovírus e o poliovirus. 
• Vírus envelopados – o capsídeo e coberto por um envelope. 
9.4 ReplicaçãoVírica 
 
 Fonte: www.coladaweb.com 
 
Inicialmente, o vírus efetua o reconhecimento e a ligação à célula alvo, por meio 
das proteínas víricas de ligação (ex: gp120 do HIV) que se ligam a receptores 
específicos nas células alvo. Dá-se a penetração do vírus, seguido da sua 
descapsidação: o conteúdo genómico fica então livre na célula hospedeira. Nos vírus 
de DNA o genoma viral é ligado ao cromossoma da célula hospedeira por meio de 
enzimas e de proteínas de ligação provenientes do vírus. Exceptuando os Poxvirus, a 
replicação do vírus dá-se concomitantemente com a replicação do genoma 
hospedeiro (utilizam o equipamento enzimático da célula hospedeira). A propagação 
do vírus dá-se com a síntese do genoma viral e das proteínas estruturais que, após a 
sua modificação, irão levar à montagem da partícula vírica. Os vírus de RNA replicam-
se no citoplasma. Para isso, eles têm de codificar as enzimas necessárias para a sua 
replicação pois as células não têm meios de replicar RNA. Se o RNA for de polaridade 
 
positiva, este comparta-se como um mRNA, podendo ser imediatamente transcrito; se 
o RNA for de polaridade negativa, este tem primeiramente de ser convertido numa 
cadeia complementar para ser transcrito. Nos vírus com invólucros, a sua gemulação 
leva à libertação de vírus que poderão infectar outras células. 
9.5 Vírus De DNA 
Alguns vírus possuem um genoma amplo, como os herpesvírus, os quais 
produzem alguns genes favoráveis e se tornam um pouco mais independentes do 
metabolismo celular. As moléculas de DNA são encontradas em dois formatos: linear 
e circular. Os vírus da família polyomaviridae têm genoma pequeno e DNA circular, 
enquanto os herpesvírus têm genoma dsDNA linear. Vírus que possuem genomas fita 
simples não permitem o reparo do DNA. 
 
 
 Fonte: www.wallpapersafari.com 
9.6 Vírus De RNA 
Uma vez que o genoma celular metaboliza DNA, os vírus de RNA devem 
possuir ou sintetizar enzimas competentes para serem processadas, sendo que as 
que têm o melhor exemplo são a transcriptase reversa do HIV e as replicases. Os 
retrovírus são vírus contendo RNA e ao entrarem na célula são processados para DNA 
pela transcriptase reversa. 
 
 
 
Fonte: www.ageracaociencia.com 
10 ALGAS 
O termo algas, lato sensu, abrange um agrupamento artificial de organismos 
que têm muito pouca coisa corriqueira a não ser o fato de serem predominantemente 
aquáticos e desprovidos de um tecido constituído de células estéreis envolvendo os 
órgãos de reprodução e um de um sistema distinto para condução de água. Por esta 
razão são grupos polifiléticos e não formam uma categoria taxonômica definida, mas 
sim um amontoado de categorias díspares, tão diversas que chegam a ser 
classificadas em 2 ou 3 reinos distintos, tradicionalmente conhecidos como Monera, 
Protista e Plantae, ou ainda com diferentes denominações em outros sistemas 
apoiados em dados de biologia molecular (Sogin et al., 1989; Bhattacharya & Medlin, 
1998). 
 A primeira lista de algas marinhas coletadas na costa brasileira é encontrada 
em um trabalho de Raddi (1823), logo seguida pela publicação de Martius (1828-33). 
A partir de então foram feitas várias publicações por autores estrangeiros, restritas a 
lista de espécies, sem maiores detalhes sobre os táxons e sua ocorrência. Esta 
situação continuou até meados do século vinte quando a ficologia nacional iniciou uma 
nova fase liderada por A. B. Joly, na Universidade de São Paulo. Joly formou os 
primeiros ficólogos brasileiros, os quais multiplicaram seu esforço. Disto resultou um 
grande número de taxonomistas espalhados por vários pontos do país. Em 
consequência da atividade deste grupo o conhecimento da flora ficológica brasileira 
 
avançou muito. Maiores detalhes sobre o histórico da ficologia marinha no Brasil 
podem ser vistos em Oliveira Filho (1967 e 1977) entre outros. 
 
 
Fonte:/www.infoescola.com 
 
As algas proporcionam morfologia simples, com nível de caracterização baixo, 
quando comparadas a outros grupos de organismos fotossintetizantes, variando de 
formas unicelulares isoladas, agregados de células, colônias, filamentos simples ou 
ramificados, pseudoparênquimas, cenócitos (estruturas multinucleadas) até 
parênquimas. 
Algumas formas unicelulares e coloniais podem ser móveis pela presença de 
flagelos, e nesse caso, frequentemente são confundidas com protozoários. 
Representantes multicelulares das feofíceas (algas pardas), os “kelps”, exibem nível 
de organização mais elaborado com formação de tecidos (incluindo vasos condutores) 
e elaborada divisão de trabalho, podendo atingir até 60 m de comprimento (South & 
Whittick 1987, Lee 2008). 
Neste aspecto podemos citar alguns tipos de Algas entre elas estão: 
Euglenófitas: Ou algas flageladas verdes são também unicelulares e, como o 
nome indica, movimentam-se por meio de flagelos. Na maior parte organismos de 
água doce, têm como representante mais conhecida a euglena (Euglena viridis), que 
possui a aptidão de detectar a presença de radiações luminosas, graças a uma 
mancha ocular com um pigmento fotossensível. 
 
 
 
 Fonte: www.meioambiente.culturamix.com 
 
Pirrófitas: São algas unicelulares, providas de clorofila, caroteno e xantofila 
como pigmentos, motivo pela qual adotam repetidamente uma coloração 
avermelhada. São Pirrófitas as responsáveis pelas marés vermelhas que por vezes 
afligem algumas costas, e que chegaram mesmo a ser responsáveis pelo baptismo 
do Mar Vermelho. As substâncias de reserva são o óleo e o amido. 
Crisófitas: Crisófitas são unicelulares e de vida livre ou colonial. Sua parede 
celular é impregnada de sílica, constituindo uma camada em forma de concha bivalve. 
Vivem tanto na água doce como na salgada, e são conhecidas pelo nome de 
diatomáceas. 
Clorófitas (algas verdes): Podem possuir estrutura unicelular como 
multicelular. Os talos das clorófitas multicelulares proporcionam uma organização 
relativamente complexa. Possuem os pigmentos clorofila a e b, carotenos e xantofilas, 
a parede celular é formada por celulose e o amido e sua substância de reserva. 
 
Fonte: www.lookfordiagnosis.com 
 
 
Feófitas (algas pardas): São caracterizadas pela estrutura unicamente 
multicelular. As dimensões de seus talos podem variar de poucos centímetros até 
dezenas de metros. Assim como as clorófitas, algumas feófitas também podem 
apresentar um talo de organização mais complexa que as outras. Possuem os 
pigmentos clorofila a e c, carotenos e fucoxantina. A parede celular apresenta celulose 
e algina, e os óleos e a laminarina são as duas substâncias de reserva. 
Rodófitas (algas vermelhas): Estas algas são predominantemente 
multicelulares e também podem atingir tamanhos consideráveis. É comum o seu talo 
apresentar diversas ramificações, sendo que a sua base é diferenciada e presa a 
algum substrato por estruturas de fixação. Possuem os pigmentos clorofila a e d, 
ficocianina e ficoeritrina, celulose e hidrocolóides na composição da parede celular, e 
amidodas florídeas, como substância reserva. 
11 PROTOZOÁRIOS 
Uma palavra de origem grega que significa "animal primitivo". Os protozoários 
ganharam esse nome pois, no passado, alguns deles, foram confundidos com 
animais. São seres heterótrofos. Podem viver isolados ou formar colônias, ter vida 
livre ou associar-se a outros organismos, e habitam os mais variados tipos de 
ambiente. Algumas espécies são parasitas de seres diversos, até mesmo do ser 
humano. 
Segundo Finlay & Esteban (1998), os protozoários de vida livre são 
caracterizados pela fagotrofia, embora alguns possam se nutrir por algum tipo de 
habilidade fotossintética. Eles são fartos em todos os tipos de ambientes aquáticos 
(plâncton, bentos, subterrâneos e em extremos de salinidade, temperatura, pH e 
pressão hidrostática) e solos. 
Embora consideradosde vida livre, frequentemente são encontrados na 
superfície ou aderidos as rochas, rizosfera de plantas, algas, flocos de cianobactérias, 
plantas aquáticas, organismos zooplanctônicos, detritos e biofilmes, locais onde o 
alimento é mais abundante. 
A maior parte dos protozoários apresenta reprodução assexuada. Algumas 
espécies podem se reproduzir sexuadamente. Primeiramente, o núcleo duplica-se. A 
 
seguir, a célula estreita-se na parte central e, enfim, divide-se em duas, dando origem 
a duas novas amebas. 
 
Fonte:www.infoescola.com 
 
Dessa forma classificamos segundo o tipo e a presença ou de elementos 
especiais de locomoção. Assim, dividindo-se em flagelados, rizópodes, ciliados e 
esporozoários. 
Os Flagelos são extensos filamentos que este tipo de protozoário utiliza para 
se locomover, vibrando-os num líquido. Muitos flagelados têm vida livre, outros são 
parasitas e ocasionam doenças no homem. O tripanossomo, a Leishmania e a giárdia 
são exemplos de flagelados parasitas. Protozoários flagelados do 
gênero Trichonympha vivem no intestino de cupins, participando da digestão da 
celulose da madeira. Se o cupim não contasse com a "ajuda" do protozoário, ele não 
conseguiria aproveitar a celulose como alimento e morreria. Já o protozoário encontra 
alimento farto e fácil no intestino do cupim. 
Essa relação entre duas espécies diferentes, em que há benefício para ambas 
as partes é chamada mutualismo. 
 
Fonte:www.grupoescolar.com 
 
Os rizópodes se locomovem e obtêm alimentos através de alongamentos do 
citoplasma chamados pseudópodes (falsos pés). As amebas são os principais 
representantes dos rizópodes.Algumas são parasitas e outras tem vida livre. Um 
grupo especial de rizópodes são os foraminíferos. 
 
 
Fonte:www.grupoescolar.com 
 
 Esses protozoários vivem na água salgada e são protegidos por carapaças 
muito bonitas, ricas em cálcio e silício. Há milhões de anos existia grande quantidade 
desses seres no fundo dos mares. Seus restos foram sofrendo transformações 
durante milhões de anos e contribuíram para a formação de petróleo. 
Atualmente, a descoberta de suas carapaças é muito importante, pois indica 
que pode haver petróleo no local. Há técnicos em geologia - pessoas que estudam a 
origem e as transformações do globo terrestre -, que procuram descobrir, na terra ou 
no mar, os locais onde se encontram carapaças fósseis desses protozoários. 
 
 Os ciliados apresentam pequenos filamentos em torno do corpo chamados 
cílios, com os quais se movem e capturam alimentos. Um exemplo desse grupo é o 
balantídeo, um parasita que vive habitualmente no organismo do porco. Outro 
exemplo de ciliado é o paramécio, que existe na água doce. 
 
Fonte: intercambiodegases 
Os esporozoários são parasitas e não se locomovem. Um dos mais conhecidos 
é o plasmódio, protozoário que provoca nos seres humanos a doença conhecida como 
malária ou maleita. 
12 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELACIONADA A BACTÉRIAS 
12.1 Tuberculose 
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta 
prioritariamente os pulmões. Anualmente, são notificados cerca de 10 milhões de 
novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O 
surgimento da Aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos 
medicamentos agravam ainda mais esse cenário.No Brasil, a tuberculose é um sério 
problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados 
aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da 
doença. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito e disponibilizado pelo 
Sistema Único de Saúde. (MDS 2010). 
 
 
 
Fonte: tudo-sobre-tuberculose 
12.2 Transmissão 
Ocorre através do ar quando a pessoa respira o ar contaminado com o 
bacilo de Koch, causador da tuberculose. Este contágio pode ocorrer quando se está 
perto de um tuberculoso, mas também pode ocorrer em locais públicos cheios de 
gente como os shoppings e cinemas pois o bacilo de Koch pode permanecer no ar 
durante muitas horas e se um tuberculoso tossir num ponto de ônibus, por exemplo, 
outra pessoa pode respirar o ar contaminado e desenvolver a doença. Mas é 
importante ressaltar que a transmissão da tuberculose só se dá quando se trata da 
tuberculose pulmonar, todos os outros tipos de tuberculose extrapulmonar como a 
tuberculose miliar, óssea e ganglionar, não são transmissíveis de uma pessoa para 
outra. Outro fator importante é que o indivíduo diagnosticado com tuberculose 
pulmonar deixa de transmitir a doença após 15 dias do início do tratamento da doença, 
mas isto só acontece se o tratamento for seguido rigorosamente, caso contrário ele 
poderá contaminar outros em qualquer fase da doença. 
 
 
 
 
Fonte:www.jdv.com.br 
12.3 Manifestações Clinicas 
 O sintoma mais comum de tuberculose é a tosse, vale ressaltar que a 
tosse persistente que tende a durar muitos dias, sendo acompanhada por catarro e 
sangue. Outros sintomas recorrentes são febre, cansaço, suores noturnos, inchaços 
no pescoço e perda de apetite. 
 Em termos gerais uma pessoa que esteja tossindo há mais de 3 semanas deve 
ser encaminhada a um médico ou profissional de saúde para que o mesmo possa 
realizar os testes necessários para comprovar a presença da doença ou não. É 
importante ainda notar que alguns grupos de pessoas, como os fumantes e/ou idosos, 
tendem a ignorar a tosse como sintoma acreditando ser apenas uma tosse normal, 
decorrente do fumo ou mesmo da idade. Este são grupos de risco que devem estar 
atentos aos primeiros sinais e procurar um médico o mais rápido possível. 
 
 
 
Fonte: www.mundodastribos.com 
12.4 Tratamento 
Segundo o Ministério da saúde (2010) o tratamento da tuberculose dura no 
mínimo seis meses e, nesse período o estabelecimento de vínculo entre profissional 
de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e 
assim reduzir as chances de abandono para se alcançar a cura. É importante lembrar 
que tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de 
cepas resistentes aos fármacos. No Brasil, os medicamentos usados nos esquemas 
padronizados para a tuberculose são a isoniazida (H), a rifampicina (R), a 
pirazinamida (Z) e o etambutol (E). A maior parte das pessoas serão tratadas pelos 
esquemas padronizados e receberá o tratamento e acompanhamento na atenção 
básica. 
13 HANSENÍASE 
Uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, que se manifesta 
principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e 
nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés. O comprometimento 
dos nervos periféricos é a característica principal da doença, dando-lhe um grande 
potencial para provocar incapacidades físicas que podem, inclusive, evoluir para 
deformidades. 
 
 
 
 
Fonte: www.vale.com.br 
 
 Estas incapacidades e deformidades podem acarretar alguns problemas, tais 
como diminuição da capacidade de trabalho, limitação da vida social e problemas 
psicológicos. São responsáveis, também, pelo estigma e preconceito contra a doença. 
Por isso mesmo ratifica-se que a hanseníase é doença curável, e quanto mais 
precocemente diagnostica e tratada mais rapidamente se cura o paciente. 
13.1 Transmissão 
 Pode ser transmitida por contato físico, mas é normalmente colonizada 
pelas vias aéreas, após contato frequente com a pessoa doente. Ou seja, não basta 
uma conversa ou um encontro eventual para pegar a doença. 
 
 
 
 Fonte: hanseniaselepra 
 
É mesmo necessário convívio íntimo e prolongado com os doentes. Uma 
pessoa é considerada suspeita de possuir Hanseníase após um contato mínimo de 5 
anos com o indivíduo doente. Isso geralmente acontece quando o doente faz parte da 
família e mora na mesma casa. Isso mostra que nem todas as pessoas que entram 
em contato com o Bacilo de Hansen contraema doença. A bactéria penetra com 
frequência no organismo humano, mas é eliminada, já que a maioria dos indivíduos 
tem algum grau de resistência. Com o contato permanente, a bactéria vence o 
organismo “pelo cansaço”. Assim, após ser inalado, alcança a mucosa respiratória das 
vias aéreas superiores. Conseguindo penetrar na corrente sanguínea e disseminando-
se na pele e nervos. 
13.2 Manifestações Clinicas 
Os sintomas incluem: Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas 
extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da 
sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm 
alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local 
do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos). 
 
 
 Fonte: www.slideshare.net 
 
13.3 Tratamento 
De fácil tratamento, costuma durar de seis a doze meses, dependendo do caso. 
É importante procurar um médico ao sentirem os sintomas porque, caso contrário, o 
doente poderá ficar passando a doença sem saber. Após o diagnóstico, é necessário 
realizar o tratamento, oferecido gratuitamente pelo Sistema de Saúde Pública (SUS). 
A associação de medicamentos a poliquimioterapia (PQT/OMS), sendo 
Paucibacilares: rifampicina, dapsona; Multibacilares: rifampicina, dapsona e 
clofazimina. 
14 LEPTOSPIROSE 
É uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira, transmitida 
pela urina de animais infectados principalmente os roedores sinantrópicos (doméstico) 
– Rattus norvegicus ou ratazana de esgoto, Rattus ou rato de telhado e o Mus 
musculus ou camundongo. Estes animais se infectam e não desenvolvem a doença, 
tornando-se portadores da Leptospira e eliminando-a no meio ambiente, 
contaminando a água, o solo e alimentos. O Rattus norvegicus é o principal portador. 
Os ovinos, caprinos, caninos, suínos, bovinos e eqüinos também podem transmitir a 
doença. 
 
Fonte: www.onortao.com.br 
 
14.1 Transmisão 
A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais 
infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de 
lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através 
de mucosas. O contato com água e lama contaminadas demonstra a importância do 
elo hídrico na transmissão da doença ao homem. Outras modalidades de transmissão 
possíveis, porém, com rara frequência, são: contato com sangue, tecidos e órgãos de 
animais infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou 
alimentos contaminados. A transmissão entre humanos é muito rara e de pouca 
relevância epidemiológica, podendo ocorrer pelo contato com urina, sangue, 
secreções e tecidos de pessoas infectadas. 
 
 
Fonte: www.vetmangualde 
 
14.2 Manifestações Clinicas 
Os sintomas iniciais, um tanto inespecíficos, são febre alta, sensação de mal-
estar, dor de cabeça, dores musculares, cansaço e calafrios. Podem ocorrer também 
dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, olhos avermelhados, tosse e faringite. Em 
alguns casos podem surgir exantemas (manchas avermelhadas no corpo), meningite 
e aumento dos linfonodos, baço e fígado. A maioria das pessoas melhora em quatro 
a sete dias. Em alguns poucos pacientes (geralmente adultos jovens do sexo 
masculino) pode ocorrer icterícia (olhos amarelados), o que sinaliza maior gravidade. 
 
Podem aparecer manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos nasais, 
gengivas e pulmões) e insuficiência renal. O doente pode tornar-se torporoso e 
mesmo entrar em coma. 
14.3 Tratamento 
 A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas 
sua eficácia parece ser maior na 1ª semana do início dos sintomas. 
Fase Precoce 
Doxiciclina: 100mg, VO, 12 em 12 horas, por 5 a 7 dias. 
Amoxacilina 
› Adultos: 500mg, VO, 8 em 8 horas, por 5 a 7 dias; 
› Crianças: 50mg/kg/dia, VO, a cada 6 a 8 horas, por 5 a 7 dias. 
Fase Tardia 
Adultos 
› Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6 em 6 horas; ou 
› Ampicilina: 1g, IV, 6/6h; OU 
› Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h; ou Cefotaxima 1g, IV, de 6 em 6 horas. 
• Adultos› Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6 em 6 horas; ou› 
Ampicilina: 1g, IV, 6/6h; OU› Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h; ou Cefotaxima 1g, IV, de 
6 em 6 horas. 
 Crianças 
› Penicilina cristalina: 50 a 100.000U/kg/dia, IV, em 4 ou 6 doses; ou 
› Ampicilina: 50 a 100mg/kg/dia, IV, dividido em 4 doses; ou 
› Ceftriaxona: 80 a 100mg/kg/dia, em 1 ou 2 doses; ou Cefotaxima: 50 a 
100mg/kg/dia, em 2 a 4 doses. 
15 PATOLOGIA RELACIONADA AOS FUNGOS 
15.1 Candidíase 
É uma infecção vaginal comum causada por fungos do gênero Candida. A 
candidíase pode ocorrer quando o sistema imunológico está debilitado, ou quando as 
 
bactérias benéficas na vagina não conseguem manter o fungo (Candida albicans) sob 
controle. 
Essas condições podem criar um ambiente adequado para a proliferação da 
Candida geralmente a Candida albicans. Este tipo de fungo vive no organismo 
humano, mas o sistema imune é capaz de evitar a sua proliferação exagerada. 
Entretanto, quando o corpo está mais fraco ou sofre alguma alteração hormonal, como 
após uma gripe ou durante a gravidez, estes fungos podem se reproduzir de forma 
exagerada causando a candidíase. 
15.2 Transmissão 
 
 
Fonte: www.tuasaude.com 
 
A transmissão é feita pelo contato com secreção da boca, pele, vagina e dejetos 
de doentes. Pode ocorrer também a transmissão vertical, que pode ocorrer durante o 
parto. Ela é primaria na mulher, ou seja, desenvolve-se em razão de fatores locais ou 
gerais que diminuem sua resistência imunológica. 
15.3 Manifestação Clinica 
Candidíase vaginal: coceira vaginal, corrimento branco em grumos, como nata 
de leite e mal cheiro no local, além de poder haver ardor e dor durante as relações 
íntimas. 
 
Candidíase no homem: normalmente assintomáticos e quando eles surgem 
caracteriza-se por coceira, manchas vermelhas no pênis, leve inchaço, ardor ao 
urinar, feridas esbranquiçadas na glande, dor durante o contato íntimo. 
Candidíase oral: também chamada de sapinho, esse tipo da doença costuma 
afetar bebês e adultos com o sistema imune enfraquecido e é caracterizada por placas 
esbranquiçadas na boca, na língua, céu da boca e na garganta, ardência na boca e 
dor ao engolir. 
Candidíase na pele: coceira e vermelhidão que surgem especialmente nas 
'dobrinhas' da pele de pessoas com o sistema imune enfraquecido. 
Candidíase intestinal: Nota-se a presença de pequenos resíduos 
esbranquiçados nas fezes que estavam na parede do intestino. 
 
 
Fonte: www.saudedicas.com.br 
15.4 Tratamento 
O tratamento para candidíase pode ser domiciliar, não dói e, normalmente, é 
feito com o uso de remédios antifúngicos em comprimidos ou pomada, prescritos pelo 
médico, dependendo do tipo de infecção por Cândida. Entre eles estão: 
Fluconazol; 
Clotrimazol; 
Nistatina; 
Cetoconazol 
 
16 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELAIONADA A ALGAS 
A maré vermelha é um fenômeno de ordem natural ou antrópica, que causa um 
desequilíbrio ecológico. Esse processo é o resultado de uma proliferação rápida e em 
excesso de algumas microalgas dinoflageladas (também são conhecidas como 
pirrófitas). A maré vermelha não necessariamente é vermelha, o fenômeno pode variar 
sua coloração entre tons que vão do vermelho para o marrom. A intensidade do evento 
e as características da água irão definir as cores do fenômeno. O principal ambiente 
afetado pelo fenômeno são os estuários (regiões onde os rios encontram os mares). 
Conforme a proliferação dessas micro-algas aumenta, diminui a quantidade de luz 
necessária para os processos fotossintéticos continuarem sendo feitos. A água sem 
ou com pouco oxigênio dificulta toda a vida aquática presente no ambiente. Além da 
diminuição do oxigênio na água, essas micro-algas irão liberar grande quantidade detoxinas. A maré vermelha ainda pode alterar a temperatura e a salinidade do ambiente 
aquático, portanto durante o processo é possível que toda a vida afetada seja morta 
em um período curto de tempo. Junto da expansão de micro-algas dinoflageladas, 
vem a expansão de diatomáceas e cianobactérias, esses que contribuem para o 
consumo rápido do oxigênio. 
16.1 Dinoflagelados 
Dinoflagelados são organismos unicelulares que possuem dois flagelos, são 
mais conhecidos como “micro-algas” e também como causadores da maré vermelha. 
Essas micro-algas possuem cor em um tom avermelhado, por isso também chamadas 
de pirrófitas (em grego significa planta cor de fogo). Os dinoflagelados são em sua 
maioria fotossintetizantes, mas existem espécies heterótrofas e parasitas. Além da 
alta quantidade de matéria orgânica circulando nos ambientes aquáticos, outro fator 
que colabora para fenômeno da maré vermelha é o fato dos dinoflagelados se 
reproduzirem de forma assexuada. 
16.2 Causas da maré vermelha 
Sabe-se que a maré vermelha é um fenômeno natural negativo, porém existem 
estudos atuais que indicam o aumento da poluição originária das ações humanas 
http://www.infoescola.com/reino-protista/dinoflagelados/
http://www.infoescola.com/biomas/estuario/
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/oxigenio/
http://www.infoescola.com/biologia/divisao-bacillariophyta-diatomaceas/
http://www.infoescola.com/biologia/cianobacterias/
http://www.infoescola.com/biologia/reproducao-assexuada/
 
como colaboradoras e também causadoras do problema. As ações humanas deixam 
os ambientes marinhos eutrofizados (com excesso de nutrientes). Entre os fatores 
que contribuem para o fenômeno da maré vermelha estão a alta quantidade de 
matéria orgânica despejada nos meios aquáticos. Muito dessa matéria orgânica é 
proveniente de esgotos sem tratamento, e assim favorecem o crescimento dessas 
micro-algas dinoflageladas. 
Acontecimentos importantes: 
Um dos maiores desastres causados pelo fenômeno da maré vermelha 
aconteceu na África do Sul, em 1962. Durante o fenômeno uma floração rápida de 
dinoflagelados provocou a morte de no mínimo 100 toneladas de peixes. 
No Brasil, em 2007 uma grande floração de micro-algas dinoflageladas 
aconteceu no estado da Bahia, provocando a morte de diversas espécies marinhas, 
totalizando em números 50 toneladas de animais mortos. 
Em ambos os casos o principal fator destacado para a morte desses animais 
marinhos foi a asfixia. 
16.3 Maré vermelha e o homem 
Além de afetar os organismos aquáticos de forma direta, a maré vermelha 
também pode afetar de forma indireta. Por exemplo, alguns animais filtradores de 
água podem sobreviver ao evento da maré vermelha, porém, futuramente eles estarão 
transportando as toxinas para outros organismos, sejam eles outros animais em 
outros ambientes e até mesmo para os homens. A seguir mais exemplos: Os efeitos 
do consumo de ostras contaminadas por essas toxinas podem paralisar um homem 
por até 30 minutos. Pessoas que moram próximas de regiões onde acontece a maré 
vermelha podem adquirir problemas respiratórios graves. 
 
Fonte: fatosdesconhecidos.com.br 
http://www.infoescola.com/ecologia/eutrofizacao/
 
17 EXEMPLO DE PATOLOGIA RELACIONADA A PROTOZOARIOS 
17.1 Toxoplasmose 
Segundo Dubey e Beattie 2009, é um protozoário da família dos coccídios, 
parasita intracelular obrigatório, com ciclo biológico complexo e que acomete 
praticamente todas as espécies animais de sangue quente. 
A toxoplasmose é uma antropozooonose de distribuição universal que acomete 
milhões de pessoas no mundo. O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular, 
que pode parasitar os mais diversos tecidos de vários mamíferos e aves (DUBEY, 
2010). 
17.2 Transmissão 
A principal forma de ocorrência e disseminação dos agentes para a população 
humana é ainda via oral. Para Neves 2003, A infecção é usualmente assintomática, 
entretanto sérios sintomas ou até mesmo a morte podem ocorrer na forma congênita 
da doença ou em indivíduos imunossuprimidos, como aidéticos ou indivíduos tratados 
com corticoides. 
 
 
Fonte: www.ong-bacfunvipro 
 
17.3 Manifestações Clinicas 
Alguns sintomas são febre, calafrios e suores, podem estar presentes. Dores 
de cabeça, dor muscular, faringite também são comuns. Muitas vezes o quadro clínico 
é bem parecido com o de uma gripe mais arrastada e o diagnóstico correto passa 
despercebido. Manchas avermelhadas pelo corpo ou hepatoesplenomegalia 
(aumento do baço) também podem ocorrer, tornando o quadro semelhante ao de uma 
mononucleose. A toxoplasmose também pode levar a infecções do pulmão, cursando 
com tosse e dificuldade respiratória. O toxoplasma também causa miocardite, 
inflamação do coração, provocando sintomas semelhantes aos da insuficiência 
cardíaca. 
17.4 Tratamento 
Quanto ao tratamento, os fármacos mais utilizados atualmente para o combate 
à toxoplasmose são a pirimetamina (análogo da pirimidina), a sulfadiazina, o 
trimetoprima-sulfametoxazol e a clindamicina. A pirimimetamina e a trimetoprima 
agem inibindo a ação da enzima di-hidrofolato redutase (DHFR), importante para 
biossíntese de DNA e RNA. As sulfonamidas inibem a enzima dihidropteroato sintase 
(DHPS), ou seja, são análogos estruturais e antagonistas competitivos do ácido p-
aminobenzóico (PABA), que é utilizado pelos parasitas para a biossíntese do ácido 
fólico. Enquanto a clindamicina inibe a biossíntese proteica, ligando-se a subunidade 
50S do ribossomo (MANCINI, 2012). 
 
 
 Fonte: consultaremedios.com.br 
 
 
O tratamento das gestantes deve ser feito de uma forma mais cuidadosa e 
imediata. A pirimetamina é um inibidor da síntese de ácido fólico e, portanto, é um 
medicamento tóxico para a medula; desse modo, a paciente deverá receber ácido 
folínico (nunca ácido fólico, que anula a ação terapêutica da pirimetamina) para 
prevenir alterações como neutropenia, trombocitopenia e anemia. Nos casos em que 
a infecção fetal não for confirmada, o tratamento com espiramicina poderá ser 
continuado durante toda a gestação. 
 
 
Fonte: www.radioculturafoz.com.br 
 Embora o benefício do tratamento na gestação ainda seja controverso, tem 
sido demonstrado efeitos na redução da transmissão transplacentária do 
parasito e também na diminuição da gravidade das manifestações clínicas 
nos neonatos (AMENDOEIRA & CAMILLO-COURA, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 BIBLIOGRAFIA 
AGROANALYSIS – Revista de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Vol. 
24, n° 5, maio 2004, pag. 32 – 35. 
ALEXOPOULOS, C.J.; MIMS, C.W.; BLACKWELL, M, 1996. Introductory Mycology. 
John Wiley & Sons, INC, New York. 4th ed, 869p. 
ALMEIDA, J.R. Curso sobre fermentação alcóolica. Piracicaba: ESALQ, Instituto. 
CARVALHO, A. L. A. FR. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco em 
2008. 
BONONI, V.L.R. (org), 1998. Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos: noções 
básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas. São Paulo: Instituto de Botânica, 
Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 184p. 
BYRNE, J. E J. SHARP.. Children’s ideas about microorganisms. School Science 
Review 88:71-79, 2006 
LACAZ C.S., PORTO, E., MARTINS, J.E.C., Heins-Vaccari, E.M. and Melo, N.T. 
Tratado de Micologia Médica, 9a ed., Sarvier, São Paulo, 2002. 
OLIVEIRA FILHO, E.C. 1981. A Exploração de algas marinhas no Brasil: situação 
atual e perspectivas futuras. Phycol. lat.-amer. 1: 5-18. 
PAULINO, W.R.. Biologia, Citologia e Histologia. Brasília, DF.Editora ática, 2009. 1ª 
edição. 
ZOOTÉCNICO, 1960, V.2, P254-260.

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