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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2021 Segundo 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Musealização do Patrimônio Arqueológico 10790089 1.2 Unidade: Instituto de Ciências Humanas 02 1.3 Responsável: Departamento de Museologia, Conservação e Restauro 5400 1.4 Curso(s) atendido(s)/semestre do curso: Museologia 1.5 Professores regentes: Diego Lemos Ribeiro, Pedro Luís Machado Sanches e Jaime Mujica Sallés 1.6 Carga horária total: 68h 1.8 Caráter: ( X ) obrigatória ( ) optativa ( ) outro (especificar): 1.9 Currículo: ( X ) semestral ( ) anual Teórica: 68h Exercícios: Prática: EAD: 1.7 Créditos: 4 1.10 Local/horário: disciplina oferecida em regime remoto por meio do sistema E- aulas da UFPel. Todas as atividades, conteúdos e materiais permanecerão disponíveis online no decorrer do semestre. 1.11 Pré-requisito(s): Não há. http://www.ufpel.edu.br/ 2. Docência P ro fe s s o r( e s ) 2.1 Encargo didático semanal Teórica Prática Total 1. Diego Lemos Ribeiro 1.5 2. Pedro Luís Machado Sanches 1 3. Jaime Mujica Sallés 1.5 2.2.Observações: 3. Ementa Estudo dos processos de curadoria, gestão e políticas de representação de coleções arqueológicas em museus. Desdobramentos históricos dos museus de história natural e das coleções arqueológicas musealizadas. Discussão dos princípios e potencialidades dos processos de musealização aplicados às coleções arqueológicas. Princípios e parâmetros de representação pública da arqueologia, e seus limites e reciprocidades com a Arqueologia Pública. 4. Objetivos Gerais: 4.1 Apresentar e discutir os princípios e as potencialidades dos processos de musealização do patrimônio arqueológico em museus e instituições congêneres, e suas interseções com a Arqueologia Pós-Colonial, Educação Patrimonial e Sociomuseologia. 4.2 Específicos: • Discutir os princípios e as potencialidades dos processos de musealização que envolvem o patrimônio arqueológico. • Discutir as problemáticas inerentes à exposição de materiais arqueológicos no que se refere à degradação dos mesmos por agentes ambientais e pela ação humana. • Questionar os procedimentos museológicos de salvaguarda e comunicação das coleções arqueológicas em museus e instituições congêneres. 5. Metodologia de ensino: As aulas serão planejadas de forma que concilie atividades síncronas, na forma de exposição oral, utilizando-se da ferramenta Webconf vinculada ao E-aula, e a proposição de atividades assíncronas, em forma de leitura crítica de textos, webconferências, videoaulas, fóruns e chat para debates. Os discentes serão avaliados de maneira continuada, sendo considerado o engajamento nas atividades síncronas e assíncronas, cujas tarefas estarão dispostas no ambiente virtual E-aula. A proposta de ensino fundamenta-se na construção coletiva do conhecimento, de forma mediada, no qual o docente assume o papel de orientador no transcorrer do processo de ensino-aprendizagem. Tendo isto no horizonte, é de suma importância o engajamento do discente tanto nos encontros síncronos (às quartas-feiras, das 09h às 10h40), quanto nas atividades assíncronas, em que os docentes disponibilizarão atividades. Os encontros síncronos serão gravados por intermédio da Webconf da disciplina e disponibilizados para o posterior acesso assíncrono pelos discentes. Grifa-se que o controle de frequência dos discentes será realizado tendo como base a participação nas atividades síncronas (presença em aula) e assíncronas (engajamento em atividades/leituras propostas em cada tópico). 6. Descrição do conteúdo/unidades (programa) 6.1. Panorama geral da museologia, arqueologia e conservação. 6.2. Conceitos fundamentais, desdobramentos sociais e histórico da pesquisa arqueológica. 6.3. Transformações e desafios na cadeia operatória da musealização da arqueologia. 6.4. História dos Museus de Arqueologia. 6.5. Tendências contemporâneas do patrimônio arqueológico musealizado. 6.6. Musealização in situ e extroversão. 6.7. Panorama atual da gestão das coleções na arqueologia empresarial. 6.8. Práxis compartilhada entre Arqueologia, Museologia e Conservação laboratorial. As problemáticas da gestão das coleções nos laboratórios institucionais. 7. Cronograma de execução Semana Data Tópico abordado Prática/teórica 1ª 09/03 Apresentação da disciplina – Diego, Pedro e Jaime Síncrona Teórica 2ª 16/03 Panorama geral da musealização da arqueologia – Diego. BRUNO, Maria Cristina Oliveira. “Arqueologia e Antropofagia: A musealização de sítios arqueológicos”. Revista do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, n.31. p. 234-247. 2005. WICHERS, Camila A. de Moraes. Dois enquadramentos, um mesmo problema. Revista de Arqueologia, [S.l.], p. 16-39, jul. 2014. Síncrona Teórica 3ª 23/03 Panorama geral da arqueologia – Pedro. GAMBLE, Clive. ¿Qué es la Arqueología? In: Arqueologia Básica. Barcelona: Ariel, 2008. p. 13- 31. BEARD, Mary; HENDERSON, John. Capítulos 1 a 5 de Antiguidade Clássica – uma brevíssima introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1998: p. 15-75. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1DdXcT8XLuVRP7u U_8Spme8PsqvXKGt_F/view?usp=sharing Síncrona Teórica 4ª 30/03 Panorama geral da conservação dos acervos arqueológicos – Jaime. Tocchetto, F. B., Sallés, J. M., S. M., Alves, C. da S., Dode, S. dos S., Souza, T. S., Silva, F. B. da, Dutra, M. R. R., Medeiros, E. J. B., & Domingues, B. S. (2017). Protocolo de ingresso de acervos arqueológicos em instituições de guarda e pesquisa: uma proposta do LÂMINA/UFPel e do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, RS. Revista Arqueologia Pública, 11(2[19]), 6-24. Síncrona. Teórica 5ª 06/04 Conceitos fundamentais, desdobramentos sociais e histórico da pesquisa arqueológica. – Pedro. Teórica https://drive.google.com/file/d/1DdXcT8XLuVRP7uU_8Spme8PsqvXKGt_F/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1DdXcT8XLuVRP7uU_8Spme8PsqvXKGt_F/view?usp=sharing CHILDE, Vere G. Cap. 1 – Do que trata a arqueologia? In: Para uma recuperação do passado – a interpretação dos dados arqueológicos. Tradução de M. Luisa Penafiel. São Paulo: Difel, 1969, p. 29-42. Leitura complementar: NASTRI, Javier. Vere Gordon Childe y el determinismo tecnológico. In: Boletín de Antropología Americana, No. 34 (julio 1999), pp. 161-173. Síncrona. 6ª 13/04 Musealização in situ e extroversão. – Pedro. CERAVOLO, Suely; DEMARTINI, Célia Maria C. & SCATAMACCHIA, Maria Cristina M. A “Caverna do Ódio”: um exemplo de utilização social do sítio arqueológico. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 2, São Paulo: MAE-USP, 1992: p. 121. 121. Entrevista com Célia Marica Cristina Demartini. Audiovisual. 34 mm. 2016. Assíncrona. AVALIAÇÃO Teórica 7ª 20/04 História dos museus de arqueologia e antropologia e o processo de formação das coleções - Diego e Pedro. Textos: BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Museus de arqueologia: uma história de conquistadores, de abandono, de mudança. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, n. 6, p. 293- 313, 1996. FERREIRA, L. M. ; RIBEIRO, D. L. . Camadas reviradas: as práticas de musealização da arqueologia no Brasil. In: Aline Vieira de Carvalho; Camilo de Mello Vasconcellos; Pedro Paulo Funari. (Org.). Museus e Identidades na América Latina. 1ed.São Paulo: Annablume, 2015, v. 1, p. Teórica 159-176. Síncrona. 8ª 27/04 A extroversão na Arqueologia de Campo de Batalha. – Jaime APARICIO, María García, 2017. El desarrollo práctico de la arqueología social. estudio de un caso: el León Romano. Síncrona Teórica 9ª 04/05 Potencialidades comunicativas: musealização in situ,exposições e representação pública da arqueologia – Diego. BRUNO, Maria Cristina Oliveira. As futuras gerações têm direito à herança arqueológica?: premissas e desafios dos processos de musealização. In: Educação patrimonial e Arqueologia pública[S.l: s.n.], 2013. ARCURI, M.; RODRIGUES COSTA, J. Repensando as velhas práticas: transversalidade e os papéis da Arqueologia e Museologia na preservação do patrimônio do Parque Municipal Arqueológico Morro da Queimada – Ouro Preto, MG. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 33, n. 3, p. 124–145, 2020. DOI: 10.24885/sab.v33i3.871. Disponível em: https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab/articl e/view/871. Acesso em: 12 mar. 2021. Síncrona. Teórica 10ª 11/05 Tendências contemporâneas do patrimônio arqueológico musealizado - Diego e Jaime. BEZERRA, M. Teto e Afeto: sobre as pessoas, as coisas e a arqueologia na Amazônia. Belém: GK Noronha, 2017. (Apenas o capítulo “Sobre o Corisco e Outras Coisas na Amazônia: os objetos do passado como memorabilia das pessoas no presente”. BRUNO, M. C. O. Acervos arqueológicos: relevâncias, problemas e desafios desde sempre e para sempre. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 33, n. 3, p. 08–18, 2020. DOI: 10.24885/sab.v33i3.845. Teórica https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab/article/view/871 https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab/article/view/871 Disponível em: https://revista.sabnet.org/index.php/sab/article/vie w/845. Síncrona. 11ª 18/05 Conceitos fundamentais, desdobramentos sociais e histórico da pesquisa arqueológica. – Pedro. LUMBRERAS, Luís G. Uso y manejo del concepto “Cultura”; Pre-historia, história y leyes históricas. In: L. G. Lumbreras. La Arqueología como Ciencia Social. Lima: Peisa, 1981, p. 28- 39. Leitura complementar: ORTIZ, Fernando. 1983. Do fenômeno social da transculturação e sua importancia em Cuba. Trad.: Lívia Reis. A partir de Ortiz, Fernando. El contrapuento cubano del azúcar y del tabaco. Cuba: Editorial de Ciencias Sociales. La Habana. [Disponível em: http://www.ufrgs.br/cdrom/ortiz/ortiz.pdf] Síncrona. Teórica 12 ª 25/05 Arqueologia empresarial, legislação ambiental e o problema do endosso - Diego. COSTA, Carlos Alberto Santos; COMERLATO, Fabiana. Você me daria um "cheque em branco"?.Revista de Arqueologia, [S.l.], p. 115-131, jul. 2014. BRUNO, C. e ZANETTINI, P. 2007 O futuro dos acervos. In: Anais do I Congresso Internacional de Arqueologia da SAB e XIV Congresso Nacional da SAB. Florianópolis. Erechim: Habilis, 2007. Assíncrona. Teórica 13ª 01/06 A Conservação preventiva durante a exposição das coleções arqueológicas - Jaime e Diego. Jean TÉTREAULT, J. Materiales para exposición: el bueno, el malo y el feo. Scottish Society for Conservation and Restoration (SSCR). "Exhibition and Conservation" Preprint, Edinburgo, ISBN 0950- 8068-70, pp. 79-87. Disponível em: http://iaq.dk/papers/bueno-malo-feo.htm Teórica http://www.ufrgs.br/cdrom/ortiz/ortiz.pdf http://iaq.dk/papers/bueno-malo-feo.htm#jean http://iaq.dk/papers/bueno-malo-feo.htm 9. Critérios de avaliação 8. Atividades discentes As atividades serão desenvolvidas no ambiente virtual E-aula da UFPel, de modo síncrono e assíncrono, por intermédio do sistema Webconf e da proposição de atividades em ambiente virtual, respectivamente. Para as aulas assíncronas os discentes serão orientados a se engajar em atividades como vídeo-aulas, vídeos, chats e outros. As aulas síncronas deverão contar com a presença remota do discente, assim como será observado o engajamento nas atividades propostas para cada tópico, de modo a gerar controle de frequência. Os discentes terão duas avaliações no semestre, que serão disponibilizadas antecipadamente no ambiente E-Aula da disciplina. As avaliações serão feitas pelos discentes nos dias 13/04 e 08/06, de forma assíncrona. Cada avaliação valerá até 10 pontos cada e a nota final será a média aritmética das duas avaliações. 10. Bibliografia Síncrona 14ª 08/06 Musealização do Patrimônio Arqueológico Subaquático - Jaime UNESCO. 2013. Manual para actividades dirigidas al Patrimonio Cultural Subacuático: directrices para el Anexo de la Convención de la UNESCO de 2001. Assíncrona. AVALIAÇÃO Teórica 15ª 15/06 Síncrona (Fechamento da disciplina – todos) Teórica 10.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, Rossano Lopes; SOUZA, Marise Campos de; GALLO, Haroldo (Org.). Normas e gerenciamento do patrimônio arqueológico. São Paulo: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 9ª Superintendência Regional, 2005. 201 p. ISBN 859954201X . CURY, Marília Xavier ; VASCONCELLOS, Camilo de Mello ; ORTIZ, Joana Montero (Coord.). Questões indígenas e museus: debates e possibilidades. Brodowski: ACAM Portinari, São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, 2010, 2012. (Coleção museu aberto) ISBN 9788563566119 FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. 125 p. ISBN 85-724-4251-0 . FUNARI, Pedro Paulo Abreu; CAMPOS, Juliano Bitencourt; RODRIGUES, Marian Helen da Silva Gomes (Org.). Arqueologia pública e patrimônio: questões atuais. Criciúma: Unesc, 2015. 525 p. ISBN 9788584100361 Complementar: FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves; VIDAL, Diana Gonçalves (Org.). Museus: dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2005. 239 p. ISBN 8598885053 . CHAGAS, Mário de Souza; PIRES, Vladimir Sibylla (Org.). Território, museus e sociedade: práticas, poéticas e políticas na contemporaneidade. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2018. 306 p. (Coleção Museu, Memória e Cidadania ; 12). ISBN 9788561066727. ANAIS DO MUSEU PAULISTA: história e cultura material. São Paulo: USP,1922-. Semestral. ISSN 0101-4714 . KUBRUSLY, Clarisse Quintanilha. A experiência etnográfica de katarina Real (1927- 2006): colecionando maracatus em Recife. Brasília: MinC, 2011. 142 p. (Coleção Museu, Memória e Cidadania). ISBN 9788563078179 . MENDONÇA, Elizabete de Castro; SILVA, Junia Gomes da Costa Guimarães e (Org.). Bens culturais musealizados: políticas públicas, preservação e gestão. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2014. 195 p. ISBN 9788560672035 . REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Distrito Federal: IPHAN / Superintendência do Iphan do Distrito Federal.,1946-. Semestral. ISSN 0102- 2571 . 11. Aprovações Os casos omissos neste Plano de Ensino serão previamente resolvidos entre os discentes e o Professor Regente, ou sob sua supervisão, e, posteriormente, pelo corpo docente da instância responsável pela disciplina. ASSINATURAS: Professor responsável Professor regente Instância responsável* * Departamento ou colegiado ou câmara de ensino ou outra modalidade, de acordo com a estrutura administrativa de cada unidade acadêmica.
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