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Anatomia do Bulbo (1)

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Kéven Andrade Leal – Gama II 
Anatomia do Bulbo 
 Faz parte do tronco encefálico 
 O pedúnculo cerebelar inferior liga o bulbo ao 
cerebelo 
 Não se limita nitidamente o bulbo da medula e da 
ponte – limite inferior (aproximadamente a partir da 
parte cranial do 1º nervo cervical, decussação das 
pirâmides ou forame magno) – limite superior, que 
separa o bulbo da ponte (sulco bulbo-pontino), na 
Vista anterior. 
 Fissura mediana anterior (parte medial), sendo que 
em suas extremidades, observam-se as Pirâmides 
bulbares. (que possuem fibras nervosas 
descendentes/motoras) – Trato Corticospinal. 
 Decussação das pirâmides 
 Lateralmente à pirâmide, temos o sulco lateral 
anterior ou sulco pré-olivar, além do sulco lateral 
posterior ou sulco pós-olivar (a junção desses sulcos 
forma a Oliva – similar a uma azeitona). 
 A Oliva é uma grande massa de substância 
cinzenta, que está entre o sulco anterolateral e 
posterolateral. Ela forma o Núcleo olivar inferior, no qual 
recebe fibras olivocerebelares onde se conectam ao 
cerebelo. 
 A Oliva é responsável pela aprendizagem motora 
 A partir do Sulco lateral anterior (pré-olivar), saem 
as radículas do Nervo Hipoglosso (12 º nc) 
 Partindo do Sulco Lateral posterior (pós-olivar), 
saem três nervos cranianos. O Glossofaríngeo (9 º nc), O 
Vago (10° nc), e o Acessório (11º nc) – raiz bulbar e 
medular. 
 
 
Vista Posterior 
 A parte posterior do bulbo é a continuação do 
funículo posterior da medula espinal (fascículo grácil e 
cuneiforme) – ascendente 
 Tubérculo grácil e cuneiforme 
 O Sulco mediano posterior termina no Obex, que 
se abre (Abertura mediana do 4º ventrículo) além de 
delimitar lateralmente o 4º Ventrículo. 
 O pedúnculo cerebelar médio liga a ponte ao 
cerebelo 
 O pedúnculo cerebelar superior liga o mesencéfalo 
ao cerebelo (acima dele, temos o véu medular superior) 
 O 4° ventrículo está situado em duas estruturas 
(ponte e bulbo) 
 No assoalho do 4º ventrículo temos a presença do 
Trígono do nervo Hipoglosso (mais superior) e Trígono 
do nervo Vago (mais posterior). 
 Acima do Trígono do nervo Hipoglosso, temos 
Estrias medulares e a Área Vestibular, que é relacionada 
aos núcleos do nervo Vestibulococlear (equilíbrio e 
audição), além do Colículo do Nervo facial. (Presença do 
núcleo do nervo abducente) 
 Entre o Sulco mediano e o Sulco limitante, temos a 
Eminência medial. 
 A Fóvea inferior e a superior estão localizadas 
lateralmente à Eminência medial 
 O Plexo Coroide, localizado no Véu medular inferior 
do 4º ventrículo, é responsável pela produção do Líquor, 
que circulam pelos ventrículos. 
 Na vista anterior NÃO é Sulco mediano, mas sim, 
Fissura mediana anterior. 
 
Kéven Andrade Leal – Gama II 
 
 Imagem do plexo coroide 
 
 
Nervos Cranianos do Bulbo 
 Glossofaríngeo (IX): Sai do forame jugular, sendo ele 
misto (aferente e eferente). Sua parte aferente é 
responsável pela região visceral geral (sensibilidade 
geral de 1/3 posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, 
tuba auditiva, seio carotídeo e corpo carotídeo, bem 
como a deglutição, salivação e sensação visceral). Já a 
parte eferente, inerva a glândula parótida. 
 Vago (X): Também saindo do forame jugular, sendo 
um nervo misto (aferente e eferente). Ele faz a 
inervação da cabeça, bem como a inervação motora 
e sensitiva da faringe, além de participar da fonação, 
deglutição, paladar, salivação e controle de secreção 
glandular. 
 Acessório (XI): Também saindo do forame jugular, 
sendo um nervo exclusivamente motor (fibras 
aferentes). É responsável por inervar o 
Esternocleidomastóideo e o músculo trapézio, além de 
participar da fonação e movimentação da cabeça. 
 Hipoglosso (XII): Partindo do Sulco lateral anterior, no 
canal do hipoglosso, sendo um nervo exclusivamente 
motor (fibras aferentes). Ele é responsável por inervar 
os músculos intrínsecos e extrínsecos da Língua, bem 
como, participam da fala, deglutição e movimento. 
Núcleos do Bulbo 
 Núcleo Ambíguo – Deglutição 
 Núcleo Hipoglosso – Motricidade da língua 
 Núcleo Dorsal do Vago – Autonômica Parassimpática 
 Núcleo Vestibulares – Sensação, equilíbrio e postura 
 
 
 Núcleo Trato Solitário – Gustação (sabor dos 
alimentos) e inervação da parótida. 
 Núcleo Espinal do Trigêmeo – Sensibilidade geral da 
cabeça 
 Núcleo Salivatório Inferior – Glândulas salivares 
 Núcleos Grácil e Cuneiforme (Vias de Colunas Dorsais) 
– Esterognosia, tato epicrítico, propriocepção 
consciente e sensibilidade vibratória. 
 Núcleos Olivares – Aprendizagem motora 
 Núcleos da Rafe – Fonte de serotonina 
Ataxia sensorial – perda da sensibilidade profunda (de olhos 
fechados), derivada de uma lesão nos núcleos grácil e 
cuneiforme. 
Substância cinzenta do Bulbo 
 Presença de núcleos de nervos cranianos: sensitivos ou 
aferentes (Núcleo Trato Solitário, Núcleo Espinal do Trigêmeo, 
Núcleo Vestibulares medial e inferior) e motores ou eferentes 
(Núcleo Ambíguo, Núcleo Hipoglosso, Núcleo Dorsal do Vago, 
Núcleo Salivatório Inferior) 
 Presença de substância cinzenta própria do bulbo: 
Núcleo Grácil, Núcleo Cuneiforme e Núcleo Cuneiforme 
acessório, bem como os núcleos olivar inferior, olivar 
acessório medial e olivar acessório dorsal (a junção 
desses três últimos origina o complexo olivar inferior) 
*Do núcleo ambíguo saem fibras para os nervos glossofaríngeo, vago e 
acessório* 
*O Solitário recebe fibras dos nervos facial, glossofaríngeo, vago* 
*O Núcleo Espinal do Trigêmeo recebe fibras dos nervos trigêmeo, facial, 
glossofaríngeo, vago* 
*Os Núcleos vestibulares recebem fibras do nervo vestibulococlear* 
 
Kéven Andrade Leal – Gama II 
Analogia da sorveteria 
1) Ficar de pé (Núcleos vestibulares) 
2) Língua para fora (Núcleo Hipoglosso) 
3) O sorvete está frio? (Núcleo Espinal do Trigêmeo) 
4) Qual o sabor? (Núcleo do Trato solitário) 
5) Deu água na boca e salivou (Núcleos salivatórios) 
6) Engoliu o sorvete (Núcleo Ambíguo) 
7) Sorvete chega no estômago e sofre a ação do suco gástrico 
(Núcleo dorsal do Vago) 
Ainda sobre a substância cinzenta 
 Núcleo Grácil –MMII e tronco inferior 
 Núcleo Cuneiforme – MMSS e Tronco superior 
- Depois que há as sinapses nesse núcleo, se 
originam as fibras arqueadas internas. Essas fibras 
quando cruzam o plano formam o Lemnisco medial. 
 Além dos núcleos olivares 
Substância Branca 
 Há a presença de fibras longitudinais ascendentes 
(fascículo grácil, fascículo cuneiforme, lemnisco medial, trato 
espinotalâmico lateral, trato espinotalâmico anterior, trato 
espinocerebelar anterior, trato espinocerebelar posterior e 
pedúnculo cerebelar inferior), bem como fibras 
longitudinais descendentes (trato rubroespinhal, trato 
corticoespinhal, trato corticonuclear, trato tetoespinhal, trato 
vestibuloespinhal bulbar, tratos reticuloespinhais, trato espinhal 
do trigêmeo, trato solitário). Além dessas, existem fibras 
longitudinais de associação (fascículo longitudinal medial). 
 Também há a presença de fibras transversais (fibras 
arqueadas internas e externas) 
 
*As fibras arqueadas internas, partindo dos núcleos grácil e 
cuneiforme, cruzam o plano formam o Lemnisco medial. 
*Já as fibras arqueadas externas se originam do núcleo 
cuneiforme acessório e penetram no pedúnculo cerebelar inferior, 
levando sinais de propriocepção consciente para o cerebelo* 
*As vias ascendentes são constituídas pelos tratos e fascículos 
advindos da medula + lemnisco medial*

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