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Sociedade e Consumo: Indicadores de Sustentabilidade Ambiental

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DISCIPLINA
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
AULA 05
SOCIEDADE E CONSUMO
AUTOR
ELISÂNGELO FERNANDES DA SILVA
TECNÓLOGO 
EM GESTÃO 
AMBIENTAL
DISCIPLINA
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
AULA 05
SOCIEDADE E CONSUMO
AUTOR
ELISÂNGELO FERNANDES DA SILVA
TECNÓLOGO 
EM GESTÃO 
AMBIENTAL 
GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
DILMA VANA ROUSSEFF
Ministro da Educação
JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES
Diretor de Educação a Distância da CAPES
JOÃO CARLOS TEATINI
Reitor do IFRN
BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação 
JOSÉ YVAN PEREIRA LEITE
Coordenador da Editora do IFRN
PAULO PEREIRA DA SILVA
Diretor do Campus EaD/IFRN
ERIVALDO CABRAL
Diretora Acadêmica do Campus EaD/IFRN
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE
Coordenadora Geral da UAB /IFRN
ILANE FERREIRA CAVALCANTE
Coordenadora Adjunta da UAB/IFRN
MARLI TACCONI 
Coordenadora do Curso 
de Tecnologia em Gestão Ambiental
MARIA DO SOCORRO DIÓGENES PAIVA
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 
AULA 05- Sociedade e consumo
Professor Pesquisador/Conteudista
ELISÂNGELO FERNANDES DA SILVA
Direcão da Produção de Material Didático
ROSEMARY PESSOA BORGES
Coordenacão da Produção de 
Material Didático
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Revisão Linguística
ELIZETH HERLEIN
Projeto Gráfico
BRENO XAVIER
Diagramação 
LUANNA CANUTO DA ROCHA 
Ficha Catalográfica
S586t Silva, Elisângelo Fernandes da.
Tecnólogo em Gestão Ambiental: Módulo V - Disciplina: Indicadores 
de Sustentabilidade Ambiental - Aula 05: Sociedade e consumo / Elisângelo 
Fernandes da Silva. – Natal : IFRN Editora, 2014.
15 f. : il. color.
1. Indicadores de Sustentabilidade Ambiental - EaD. 2. Sociedade - 
Recursos naturais. 3. Consumo – Recursos naturais. I. Título. 
RN/IFRN/EaD CDU 502.17
Ficha elaborada pela bibliotecária Edineide da Silva Marques, CRB 15/488
5
SOCIEDADE E CONSUMO
APRESENTANDO A AULA
Caro (a) aluno (a),
Nesta quinta aula, você terá a oportunidade de estudar 
um pouco mais sobre a sociedade e o consumo estabelecendo 
uma relação entre esses termos. Além disso, conhecerá as 
características das sociedades que predominaram ao longo da 
História e perceberá a evolução do consumo. 
Esta aula tem como principal objetivo analisar o modo de 
vida das sociedades e a forma de exploração e de consumo dos 
recursos naturais que tem provocado grandes mudanças na 
relação homem/natureza. 
Bons estudos!
DEFININDO OBJETIVOS
 Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
•	 analisar o modo de vida das sociedades ao longo do 
tempo e sua forma de exploração dos recursos naturais, 
bem como as mudanças na paisagem e na relação 
homem/natureza;
•	 analisar o consumo atual e sua repercussão para o 
aumento na exploração dos recursos naturais.
6
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
DESENVOLVENDO O CONTEÚDO
CONHECENDO O CONCEITO DE SOCIEDADE
Para entendermos o conceito de sociedade, é 
necessário atentarmos para o fato de que existem 
várias correntes teórico-metodológicas que tratam 
desse conceito. Cada uma delas define sociedade com 
características peculiares e diferenciadas, o que implica 
na necessidade de ampliarmos nossos conhecimentos 
sobre estas correntes do pensamento científico para que 
possamos entender melhor como foi elaborado esse 
conceito.
Vamos considerar três pensadores clássicos 
que tratam dessa temática: Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Você já ouviu falar 
nesses pensadores? Agora, vamos estudar o conceito de sociedade de acordo com 
a visão desses autores.Durkheim foi influenciado pelas ideias de Augusto Comte 
que considerava que a sociedade pode ser entendida 
como um organismo vivo. Para Durkheim, a sociedade 
é formada por padrões e regras que estão imbuídas na 
existência social e que influenciam no nosso dia a dia. 
Nessa perspectiva, a “[...] sociedade é, antes de tudo, um 
conjunto de ideias, de crenças, de sentimentos de toda a 
espécie, num amálgama realizado pelo próprio indivíduo” 
(DURKHEIM, 1994, p. 90). Vale destacar que essas regras já 
fazem parte do cotidiano antes de nascermos e a partir do 
momento em que nascemos somos moldados por essas 
normas ao longo de nossa vida.
Já, Max Weber defende que as regras e a forma de interagir e viver na sociedade 
ocorrem nas relações estabelecidas pelos indivíduos. Para esse autor
Fig. 01- Durkheim
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51
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Fig. 02 - Max Weber
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0
7
SOCIEDADE E CONSUMO
as ideias coletivas, como o Estado, o mercado econômico, as religiões, só 
existem porque muitos indivíduos orientam reciprocamente suas ações 
num determinado sentido. Estabelecem, dessa forma, relações sociais que 
têm de ser mantidas continuamente pelas ações individuais (WEBER apud 
TOMAZI, 2000, p. 20).
Por outro lado, Karl Marx defende que as particularidades de uma sociedade 
estão ligadas com a forma como ela produz, através do modo 
de produção capitalista. E, nessa relação, ocorrem conflitos 
de interesses, cujos detentores do poder assumem um 
papel de supremacia, cabendo ao trabalhador reagir às 
imposições e às condições impostas pelos detentores dos 
meios de produção.
Considerando as visões dos três pensadores 
apresentados, pudemos observar que cada um deles 
define a sociedade de uma forma diferenciada. Agora, 
você vai exercitar seus conhecimentos sobre esse assunto 
e poderá opinar sobre o conceito de sociedade. Vamos à atividade!
A relação sociedade-natureza: nas entrelinhas, a exploração dos 
ATIVIDADE 01
1. Defina com suas palavras a palavra sociedade. 
2. Você estudou um pouco sobre as visões de Durkheim, 
Max Weber e Karl Marx a respeito da sociedade. Com 
qual dessas visões você mais se identifica? Justifique sua 
resposta.
Fig. 03 - Karl Marx
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8
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
recursos naturais
A relação sociedade-natureza tem mudado ao longo do tempo em virtude 
das técnicas empregadas por cada uma das sociedades. Considerando essa 
realidade, é possível afirmar que nessa relação entre homem/natureza os fatores 
desenvolvimento tecnológico e tradições são preponderantes para compreender a 
forma de modificação do espaço geográfico pelo ser humano. 
Vale destacar que, ao longo do tempo, o ser humano modificou sua forma de 
transformar a natureza porque passou de uma fase em que predominavam a coleta, 
a caça e a pesca para uma fase de exploração, cuja obtenção de lucro é o fator que 
garante o desenvolvimento da sociedade. No decorrer da história da humanidade, 
a natureza foi considerada uma fonte inesgotável de recursos vistos, muitas vezes, 
como ilimitados. 
Muito bem, agora vamos conhecer um pouco mais sobre a repercussão da ação 
humana sobre os recursos naturais ao longo do tempo. 
Nas sociedades primitivas, o ser humano era nômade e, para garantir sua 
sobrevivência, caçava, pescava e coletava frutos. Quando o alimento e a água se 
tornavam escassos, ele migrava para outros lugares. As técnicas empregadas naquele 
período eram bem rudimentares e usadas apenas para suprir as necessidades de 
sobrevivência dos grupos humanos. Com o desenvolvimento da agricultura, o ser 
humano passou a modificar a natureza com mais intensidade, tornando-se sedentário. 
Como diz Santos (2008, p. 132), “o meio natural era aquela fase da história na qual 
o homem escolhia da natureza que era fundamental ao exercício da vida e valorizava, 
diferentemente, essas condições naturais, as quais, sem grande modificação, 
constituíam a base material da existência do grupo”. Dentro dessa perspectiva, o 
homem modificava a natureza apenas para garantir a sobrevivência do grupo, sem 
agredir exaustivamente os recursos naturais.
Com o passar do tempo, o ser humano foi aperfeiçoando seus instrumentos de 
trabalho e seus meios de sobrevivência, ou seja, foi desenvolvendo novas técnicas 
e sua ação sobre a natureza começou a ocorrerde uma forma mais intensa. Esse 
aprimoramento das técnicas ocorreu graças ao contato com o meio, a observação 
9
SOCIEDADE E CONSUMO
realizada pelo ser humano, como também a sua capacidade de criar novos objetos. 
Com o advento da industrialização, aconteceram muitas mudanças na 
paisagem, tendo em vista que o homem passou a requerer uma elevada quantidade 
de matéria-prima para atender a demanda cada vez maior de consumidores ávidos 
por produtos novos e mais sofisticados. Para Santos (2008, p. 132), “o fim do século 
XVIII e, sobretudo, o século XIX veem a mecanização do território: o território se 
mecaniza”. Com isso, as alterações provocadas no espaço geográfico tornam-se mais 
significativas, provocando sérios problemas de poluição e degradação ambiental 
que acabaram repercutindo sobre a qualidade de vida da população, pois em muitas 
cidades do mundo o ar tornou-se irrespirável e os corpos de água receberam grandes 
quantidades de poluentes que comprometeram a potabilidade desse líquido. Essa 
situação ressalta uma problemática muito grave, tendo em vista que o homem 
teve de encontrar estratégias e implementar medidas para recuperar a degradação 
provocada pela sua ação.
No entanto, é com a consolidação do sistema capitalista que as transformações 
espaciais intensificam-se graças à busca desenfreada pelo lucro. Vale ainda lembrar 
que essas mudanças na paisagem provocadas pelos seres humanos foram radicais: 
florestas deram lugar a grandes centros urbanos, rios foram desviados, lagos foram 
soterrados para dar espaço ao crescimento das cidades e, com isso, as problemáticas 
ambientais se intensificaram.
As mudanças continuam acontecendo no mundo da produção e do consumo, 
tendo em vista que as pessoas são constantemente incentivadas a consumir cada vez 
mais. Em virtude dessa realidade, a tecnologia continua evoluindo e os consumidores 
permanecem alienados na busca constante por produtos novos e mais sofisticados 
tecnologicamente. Estamos vivendo num período histórico que o geógrafo Milton 
Santos (2006) denominou de técnico-científico-informacional, dominado pela 
ciência, pelo avanço tecnológico e pela informação depois que graças ao processo 
de globalização, tem influenciado na tomada de decisões e no desenvolvimento das 
nações. Vale lembrar que a 
[...] união entre técnica e ciência vai dar-se sob a égide do mercado. E o 
mercado, graças exatamente à ciência e a técnica, torna-se um mercado 
10
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
global. A ideia de ciência, a ideia de tecnologia e a ideia de mercado global 
devem ser encaradas conjuntamente e desse modo podem oferecer uma 
nova interpretação à questão ecológica, já que as mudanças que ocorrem 
na natureza também se subordinam a essa lógica (SANTOS, 2006, p. 159).
Assim, a pressão antrópica exercida sobre os recursos naturais está diretamente 
relacionada com o nível tecnológico dominante em cada uma das sociedades.
ATIVIDADE 02
1. Quais as consequências para o espaço geográfico do 
avanço das técnicas nos últimos anos? 
2. No município onde você mora, quais as principais 
consequências provocadas pela ação do homem na 
paisagem?
3. Leia o trecho abaixo que foi retirado do livro Natureza do Espaço de 
Milton Santos e responda às questões subsequentes:
Antes, eram apenas as grandes cidades que se apresentavam como o 
império da técnica, objeto de modificações, supressões, acréscimos, cada 
vez mais sofisticados e mais carregados de artifício. Esse mundo artificial 
inclui, hoje, o mundo rural. Segundo G. Dorfles (1976, p. 39), este é marcado 
pela presença de “materiais plásticos, fertilizantes, colorantes, inexistentes 
na natureza, e a respeito dos quais, de um ponto de vista organolético, 
táctil, cromático, temos a nítida sensação de que não pertencem ao mundo 
natural”. 
11
SOCIEDADE E CONSUMO
Num verbete da Encyclopédie Universalia 1981, dedicado aos camponeses 
franceses, Bernard Kayser mostra como os seus investimentos em bens 
de produção - terra, edifícios, máquinas, fertilizantes, pesticidas etc. - 
passaram, recentemente, de 20 para 50 por cento.
Fonte: Santos (2006, p. 159).
a. Conforme apresentado na leitura do quadro anterior, as cidades não 
são os únicos espaços que se apresentam como o lócus da técnica, pois o 
campo também apresenta uma elevada concentração de objetos técnicos 
típicos do período histórico em que estamos inseridos. Analisando a 
realidade brasileira, é possível afirmar que existem espaços rurais no Brasil 
com características do período técnico-científico-informacional? Em caso 
positivo, dê exemplos e escreva as principais características desses lugares.
b. E no município onde você mora, como é o espaço rural? Há predomínio 
de objetos técnicos característicos do período histórico atual? Justifique 
sua resposta.
A sociedade de consumo e suas características
Na aula 2, você conheceu algumas características referentes à sociedade de 
consumo. Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto. 
A sociedade de consumo caracteriza-se pela insaciabilidade e pela busca 
incessante de satisfazer a necessidade de consumir produtos, muitas vezes supérfluos. 
Vale destacar que a lógica divulgada e impregnada na sociedade é que precisamos 
comprar cada vez mais e esses produtos precisam ser constantemente renovados 
para mantermos um padrão de consumo adequado às necessidades da sociedade 
12
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
moderna. Barbosa (2004, p. 8) afirma que 
[...] para alguns autores, a sociedade de consumo é aquela que pode ser 
definida por um tipo específico de consumo, o consumo de signo ou com-
modith sign, como é o caso de Jean Baudrillard em seu livro A sociedade 
de consumo. Para outros a sociedade de consumo englobaria característi-
cas sociológicas para além do commodity sign, como consumo de massas 
e para as massas, alta taxa de consumo e de descarte de mercadorias per 
capita, presença da moda, sociedade de mercado, sentimento permanente 
de insaciabilidade e o consumidor como um de seus principais persona-
gens sociais.
Assim, essas duas visões mostram que é difícil definir um conceito para sociedade 
de consumo, pois, para isso, precisamos levar em consideração os fatores culturais e 
sociais. Mesmo assim,
Campell afirma que o que caracteriza a sociedade de consumo moderna é 
a insaciabilidade dos consumidores. Assim que um desejo ou ‘necessidade’ 
é satisfeito, outro já se acha à espera. Esse processo é incessante e inin-
terrupto. Essa sucessão interminável de ‘necessidades vitais’, que surgem 
umas de dentro das outras, é qualificada. Não é a simples permanência de 
um sentimento de insatisfação, de um eterno ‘querer mais’, mais a existên-
cia de uma insaciabilidade para com novos produtos (BARBOSA, 2004, p. 
50).
Independentemente das características da sociedade de consumo, temos 
de considerar que grandes quantidades de resíduos sólidos são produzidos 
mensalmente, devido à substituição quase que imediata de produtos que foram 
produzidos e comprados há pouco tempo. Além disso, vale destacar que, para a 
produção desses artigos, é necessária uma grande quantidade de recursos naturais, 
muitas vezes, não renováveis, o que compromete as reservas desses materiais e o 
equilíbrio natural. 
Em virtude da elevada produção e do consumo em crescimento, temos o 
aumento dos problemas ambientais, uma diminuição na vida útil dos aterros 
sanitários, como também uma ampliação no consumo de recursos naturais. É 
preciso repensar esse sistema econômico implantado atualmente, principalmente, 
nas nações desenvolvidas e em desenvolvimento que supervalorizam a compra 
constante de produtos novos.
13
SOCIEDADE E CONSUMO
ATIVIDADE 03
1. Como você definiria o termo sociedade de consumo? 
Escreva nas linhas abaixo sua definição.
2. Destaque os principais problemas ambientais 
provocados pelo elevado consumo de produtos no seu 
país.
RESUMINDO
Nesta aula,foi apresentada uma análise sobre 
sociedade, período técnico-científico-informacional e 
sociedade de consumo. Ao longo do texto, o (a) aluno (a) 
pôde compreender como se deu a apropriação do espaço 
pelo ser humano, através das técnicas e as influências do 
elevado consumo para a degradação do meio ambiente. 
Essas expressões são fundamentais para que os gestores 
ambientais possam compreender como se dá relação entre 
homem/natureza na atualidade. 
LEITURAS COMPLEMENTARES
Recomenda-se como leitura complementar 
fundamental para o aprofundamento dos conteúdos 
analisados na aula:
BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar Ed., 2004.
14
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Este livro apresenta uma análise sobre as origens 
históricas da sociedade de consumo e uma reflexão sobre 
as peculiaridades dessa expressão. Além disso, há uma 
análise sobre as características sociológicas da sociedade 
de consumo. 
AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS
1. Escreva um pequeno texto sobre as principais 
características do período técnico-científico-informacional. 
Para isso, reflita sobre o conteúdo apresentado na aula. 
2. Discorra sobre a sociedade de consumo em que estamos 
inseridos identificando suas principais características.
3. Estabeleça uma crítica ao consumo exacerbado em 
alguns países do mundo, sobretudo nos mais ricos.
15
SOCIEDADE E CONSUMO
CONHECENDO AS REFERÊNCIAS
BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004. 
DURKHEIM, Émile. Sociologia e filosofia. São Paulo: Ícone, 1994.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Ed. 
USP, 2006.
______. Técnica, espaço, tempo: Globalização e meio técnico-científico-informacional. 3. 
ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
LISTA DE FIGURAS
Fig. 01- http://goo.gl/oM51Ix
Fig. 02 - http://goo.gl/R9OHD0
Fig. 03 - http://goo.gl/hcXIBz

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