Importância do Saneamento Básico, Planos de Gestão de Resíduos e Responsabilidades Ambientais

Prévia do material em texto

Disciplina: Legislação Ambiental e Sanitária
ATIVIDADE 2
Orientações para elaboração da atividade:
- A cópia de outros textos ou do próprio, quando não referenciadas, farão com que a atividade seja zerada. Evite plágios, pois, além de ser uma prática antiética, impedem seu crescimento intelectual;
Bom trabalho!
Depois de realizar a leitura das aulas 5, 6, 7 e 8, respondam as perguntas abaixo com suas palavras.
QUESTÃO REFERENTE A AULA 5
Explique de acordo com a lei em que consiste o Serviço de Saneamento Básico no Brasil e qual a sua importância para a sociedade. (mínimo 5 linhas).
O Serviço de Saneamento Básico no Brasil é regulamentado pela Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. O serviço engloba as atividades de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
A importância do serviço de saneamento básico para a sociedade é fundamental, uma vez que o acesso à água potável e o tratamento adequado dos esgotos são fundamentais para a promoção da saúde pública e a prevenção de doenças. Além disso, o manejo adequado dos resíduos sólidos e a limpeza urbana são essenciais para a preservação do meio ambiente e a manutenção da qualidade de vida da população. A drenagem e o manejo das águas pluviais também são importantes para prevenir enchentes e inundações, o que pode causar prejuízos econômicos e danos materiais às comunidades afetadas.
É importante destacar que a Lei Federal nº 11.445/2007 estabelece que o serviço de saneamento básico deve ser prestado de forma adequada e eficiente, com a garantia da sustentabilidade econômica, social e ambiental. Isso significa que o serviço deve ser acessível e de qualidade para toda a população, independente da sua condição financeira ou localização geográfica.
Além disso, a lei prevê a participação da sociedade na gestão dos serviços de saneamento básico, por meio de conselhos de saneamento, audiências públicas e outras formas de participação popular. Dessa forma, a sociedade pode acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços, garantindo a transparência e eficiência na gestão.
Em resumo, o serviço de saneamento básico é essencial para a promoção da saúde pública, preservação do meio ambiente, desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida da população. Por isso, é fundamental que seja garantido e promovido pelo poder público, com a participação ativa da sociedade na sua gestão e fiscalização.
QUESTÃO REFERENTE A AULA 6
Com suas palavras e com base na lei explique qual a importância dos Planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos.
Os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos são instrumentos de planejamento que têm como objetivo orientar a gestão dos resíduos sólidos nos municípios, de acordo com as diretrizes estabelecidas na Lei Federal nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A importância está na sua capacidade de estabelecer metas, objetivos e estratégias para a gestão dos resíduos sólidos, considerando as particularidades e desafios de cada município. Esses planos são elaborados de forma participativa, com a participação da sociedade civil e dos diferentes setores envolvidos na gestão dos resíduos, e devem contemplar ações para a redução na geração de resíduos, a coleta seletiva, o tratamento e destinação final adequados, bem como a recuperação de áreas degradadas e a promoção da educação ambiental.
Além disso, a Lei Federal nº 12.305/2010 estabelece que a elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é obrigatória para todos os municípios, e que a sua não elaboração pode acarretar em penalidades, como a impossibilidade de receber recursos da União para ações na área de resíduos sólidos.
Dessa forma, são importantes para garantir uma gestão eficiente, sustentável e participativa dos resíduos sólidos nos municípios, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a promoção da saúde pública.
QUESTÃO REFERENTE A AULA 7
Explique diferenciando as responsabilidades administrativas, cíveis e criminais ambientais:
a) Administrativa: a responsabilidade administrativa ambiental é aquela aplicada pelo poder público, por meio dos órgãos ambientais competentes, em decorrência de infrações ou descumprimentos de normas e regulamentos ambientais. Nesse caso, as penalidades podem ser multas, embargos, suspensão de atividades ou outras sanções previstas em lei. A responsabilidade administrativa é uma forma de garantir o cumprimento das normas ambientais, proteger o meio ambiente e preservar a saúde pública.
b) Cível: Já a responsabilidade cível ambiental é aquela que se refere às indenizações por danos causados ao meio ambiente, seja por ação ou omissão, com o objetivo de reparar ou compensar os prejuízos causados. Nesse caso, a ação pode ser movida por particulares ou pelo poder público e as sanções podem incluir indenizações, compensações ambientais e medidas de recuperação dos danos causados.
c) Criminal: a responsabilidade criminal ambiental é aquela que se refere às infrações de natureza penal previstas na legislação ambiental. Ela é aplicada em casos de crimes ambientais, como desmatamentos, poluição, tráfico de animais, entre outros. As penalidades podem ser prisão, pagamento de multas e outras sanções previstas em lei. A responsabilidade criminal tem como objetivo punir os responsáveis pelos danos causados ao meio ambiente e promover a proteção ambiental.
QUESTÃO REFERENTE A AULA 8
O que é Perícia ambiental judicial e qual seu amparo legal?
A perícia ambiental judicial é um tipo de perícia técnica realizada por um perito nomeado pelo juiz, para analisar e avaliar questões ambientais em processos judiciais. Essa avaliação técnica pode ser requerida em ações judiciais que envolvam danos ao meio ambiente, poluição, contaminação, entre outras questões ambientais.
A perícia ambiental judicial é realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder Judiciário, e é considerada um meio de prova para subsidiar a decisão do julgador, além de ser importante para avaliar as consequências ambientais de ações humanas e apurar responsabilidades em casos de danos ao meio ambiente. Com base nos resultados da perícia, o juiz pode tomar decisões embasadas em fatos técnicos e científicos, o que contribui para uma resolução justa e adequada do processo judicial.
 O objetivo principal é trazer a verdade real dos fatos relacionados a questões ambientais, utilizando conhecimentos técnicos e científicos para avaliar e analisar as evidências disponíveis. Assim, o perito nomeado pelo juiz deve ter capacitação e experiência para realizar uma análise técnica e científica a fim de fornecer informações que possam ajudar o juiz a tomar uma decisão embasada em fatos concretos.
O amparo legal para a realização da perícia ambiental judicial está previsto no Código de Processo Civil Brasileiro (Lei nº 13.105/15), que estabelece que o juiz pode nomear um perito para auxiliar na instrução processual, quando a matéria em questão exigir conhecimento técnico especializado.
Além disso, também é regulamentada pela Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 396/08, que dispõe sobre os procedimentos para realização de perícia ambiental em casos de danos ao meio ambiente.
Em resumo, a perícia ambiental judicial é um importante instrumento para a produção de provas técnicas e científicas em processos judiciais envolvendo questões ambientais, com o objetivo de trazer a verdade real dos fatos e ajudar o julgador a tomar uma decisão justa e adequada.