AP1 PCA Acadêmico 2023_1 Trabalho

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Modelo de Trabalhos Científicos 
 UNIGRANRIO
UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
Leonardo Henrique Medeiros Gonçalves
Matrícula: 0057262
AS PERSPECTIVAS DA GESTÃO NO SÉCULO XXI 
Rio De Janeiro 2023
Sumário
Introdução	2
Introdução 	3
Desenvolvimento	4
2.1 - O mundo VUCA 	4
2.2 – O mundo BANI 	5
2.3 – ESG – Novas Tendências	6
2.3 – ESG – Novas Tendências	7
Conclusão	8
Referências Bibliográficas 	9
1 – Introdução
 
Administrar é um conceito que significa planejar, controlar e direcionar recursos. Esses recursos podem ser materiais, produtos, financeiros ou até mesmo recursos humanos. 
A Administração tem 5 funções básicas: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Hoje, elas foram substituídas pela sigla PODC, que significa: planejar, organizar, dirigir e controlar. Já a gestão é parte da administração. A sua função é colocar em prática os processos planejados pelo administrador, garantindo que tudo seja executado de acordo com o previsto, evitando erros e antecipando dificuldades, auxiliando o administrador a atingir os objetivos da empresa.
Gestão vem do termo em latim gestione, e configura o ato de administrar ou de gerir recursos, pessoas ou qualquer objeto que possa ser administrado com alguma finalidade: seja em benefício próprio ou de uma entidade. O termo é amplamente utilizado no campo empresarial, e nesse sentido, a gestão define o ato de administrar recursos de modo eficaz para que determinadas metas possam ser alcançadas.
O conceito de gestão estratégica de empresas vem sendo cada vez mais difundido pelo mundo dos negócios. Os processos de gestão que abraçam essas práticas vêm, notoriamente, atingido níveis de otimização e evolução constante. 
Os processos de gestão empresarial que abraçam esses recursos vêm conquistando níveis de otimização e evolução constante, a ponto de atingir as metas e objetivos das ações estratégicas que fazem parte das áreas da estrutura organizacional.
Ao planejar, implementar e mensurar ações de acordo com a observação da relação entre a companhia e o ambiente no qual ela se insere, as transformações começam a ser vistas, além de adversidades e mudanças ou novas tendências.
Tudo começa com o Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias com foco no longo prazo da empresa.
Mas antes de falar de forças e fraquezas e começar a analisar o mercado ou cenário econômico, sua empresa precisa ter muito bem definido quem ela é, aonde quer chegar e o que considera mais importante no caminho. A isto damos o nome de Missão, Visão e Valores, um dos instrumentos de gestão mais importantes e ao mesmo tempo mal utilizados pelas empresas. E então, a partir deste mapeamento inicial, você precisa definir as Metas e Objetivos a serem alcançados pela empresa dentro do horizonte que está sendo projetado 
O próximo passo é a criação do Planejamento Tático. Estes são planos com foco no médio prazo e com um pouco mais detalhes que o Planejamento Estratégico, mais ainda se mantendo enxutos e com certa visão holística. No Planejamento tático as projeções também são feitas para um período um pouco menor e nesta etapa que vamos ter os planos de marketing, os planos de produção, planejamento de pessoal e tudo isto, com a visão geral de entradas e saídas da companhia para o período que está sendo planejado.
Por fim, temos o Planejamento Operacional com planos bem mais focados no curto prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos. Estes são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores, especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades, atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos financeiros necessários para colocar os planos em prática. 
2 – Desenvolvimento
2.1 - O mundo VUCA
A sigla VUCA é utilizada para identificar os termos em inglês volatility, uncertainty, complexity e ambiguity que, em português, significam Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. 
O termo mundo VUCA foi criado pelo Exército dos Estados Unidos, logo após o fim da Guerra Fria, com o propósito de descrever as transformações mundiais ocorridas, quais seriam as possíveis novas dinâmicas e como deveria ser o modo de agir dos militares caso outros conflitos viessem a acontecer.
A primeira letra do acrônimo VUCA se refere à velocidade com as quais as mudanças acontecem, seja em um mercado em especial, na indústria, ou ainda no mundo de forma geral.
Já a incerteza diz respeito à incapacidade de fazer previsões quanto ao que está por vir. Por conta disso, se torna bastante difícil, ou quase impossível, encontrar e definir padrões a serem seguidos.
A complexidade mostra que existem vários lados que precisam ser ponderados e analisados antes que uma decisão seja tomada. A relação, ou não, entre elas, a quantidade de fatores que as afetam, entre outros pontos similares, precisam ser considerados para tomada de decisões eficientes.
Situações ambíguas ocorrem, por exemplo, quando há muitas informações, agravando quando elas são contraditórias, incompletas e/ou imprecisas, o que dificulta tomar decisões acertadas, tornando as escolhas mais arriscadas.
 
2.2 – O mundo BANI
Muitos acham que o mundo BANI foi definido por conta da pandemia do novo coronavírus, porém, na verdade, ele foi determinado um pouco antes dessa fase, em 2018, pelo antropólogo e futurologista Jamais Cascio, durante um evento organizado pelo Institute For The Future (IFTF). 
BANI é uma forma de melhor enquadrar e responder ao estado atual do mundo. Algumas das mudanças que vemos acontecendo em nossa política, nosso meio ambiente, nossa sociedade e nossas tecnologias são familiares — estressantes à sua maneira, talvez, mas de um tipo que já vimos e lidamos antes. Mas muitas das convulsões, agora em curso, não são familiares, são surpreendentes e completamente desorientadoras. Elas se manifestam de maneiras que não apenas aumentam o estresse que experimentamos, mas também o multiplicam” 
A sigla BANI se refere às principais características desse atual conceito de como o mundo está se apresentando que são:
B (brittle) = Frágil - vivemos em um mundo frágil e incerto, ou seja, tudo pode mudar a qualquer momento;
A (anxious) = Ansioso - A consequência de sistemas frágeis é a sensação de ansiedade que eles geram. Essa palavra, inclusive, foi uma das mais comentadas e discutidas por conta da pandemia.
N (nonlinear) = Não-linear - Não linear é um termo utilizado para definir algo que não apresenta um sentido único, ou que não segue uma mesma regra no seu início, meio e fim.
I (incomprehensible) = Incompreensível - De modo geral, quando os cenários mudam, as respostas que as pessoas buscam tendem a não fazer muito sentido, isso costuma acontecer por duas razões em especial:
· Ou ainda não há definições para o novo cenário, o que impede a entrega de respostas precisas;
· Ou o que é orientado não convence o interlocutor, por parecer ilógico e, principalmente, fora do padrão conhecido até então.
2.3 – ESG – Novas Tendências
Inicialmente é uma sigla, em inglês, que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. As ideias que sustentam os investimentos ESG são antigas. Os principais pensadores e economistas alertaram sobre os perigos dos danos ambientais ou os males sociais causados ​​por certos produtos ou práticas de negócios por muitos séculos. 
O ESG é uma jornada de transformação dos negócios e envolve a construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável, que garanta a qualidade de vida para todos. A consultoria destaca que essa meta depende da habilidade das empresas em desenvolver e implementar práticas de negócios que alinhem lucro, propósito e transparência.
Além dos motivos óbvios, o ESG também tem um impacto para as companhias e investidores. O conceito nãoé apenas uma estrutura que as instituições financeiras e investidores devem relatar. Ele está no radar de funcionários, reguladores e todos os envolvidos no ecossistema. Por quê? Simplesmente porque fenômenos como o surto de coronavírus e as mudanças climáticas nos fazem perceber que não somos os donos do nosso planeta, mas sim os administradores da natureza. O ESG está assumindo uma importância ainda maior à luz dos eventos recentes: as empresas têm a responsabilidade e os recursos para realizar ações climáticas positivas, construindo um futuro mais sustentável e resiliente e “colocando dinheiro onde ele precisa estar”.
A relação entre o ESG e o meio ambiente é umbilical, como pontuou o site Um Só Planeta recentemente. Ao acompanhar uma tendência que se desenvolveu ao longo de décadas, o fortalecimento da sigla no mundo dos negócios mostra como o valor de uma empresa está atrelado não somente a resultados financeiros, mas também a conquistas não materiais que refletem a missão e os propósitos de uma marca e a contribuição dela para a sociedade.
1. Environmental (Ambiental) - Pensar em produzir de uma forma harmoniosa com o meio ambiente e nosso planeta. Ter a preocupação de consumir recursos naturais de forma sustentável, diminuir emissões de carbono e outros gases que possam prejudicar o planeta, eficiência energética, gestão de resíduos, entre muitas outras ações, buscando que as empresas ofereçam produtos e serviços sempre preocupando-se com o equilíbrio entre a natureza e a sociedade.
2. Social - Temas como inclusão social e diversidade, assim como relações dos trabalhadores e colaboradores com seus clientes e fornecedores, respeito com os direitos humanos em uma convivência harmônica. Estudos já mostram que empresas que se preocupam com o ambiente físico e mental de seus trabalhadores ou colaboradores são muito mais produtivas. Esse pilar leva em conta os fatores sociais de forma geral.
3. Governance – (Governança) - Esse pilar trata dos princípios da gestão da empresa ou da organização. Tendo foco na responsabilidade de diretores e acionistas com práticas anticorrupção, respeito à legislação e acima de tudo à Ética. Outro ponto importante é a questão da proteção dos dados, privacidade e integridade das informações dos colaboradores e da empresa. Esses princípios garantem as melhores práticas para que ninguém seja prejudicado, como colaboradores, acionistas ou clientes da empresa. Em resumo, uma gestão transparente.
3. Conclusão
Podemos concluir que as organizações do século XXI também precisam ter práticas de gestão que as ajudem a aprender e a reaprender continuamente. O conhecimento está dentro e fora das empresas e é essencial entender qual conhecimento é crítico para o negócio, se a organização tem ou não disponível, onde pode ser obtido, o que deve proteger, compartilhar, armazenar... A gestão deve estar alinhada à estratégia do negócio e as práticas e os processos definidos devem apoiar o alcance dessa estratégia. 
Podemos ressalta que no Mundo VUCA e BANI se mostraram mais atualizadas com a realidade da nossa sociedade, principalmente após o início da pandemia, que influenciou uma série de comportamentos, é preciso criar um planejamento para ser a solução ideal e para ajudar a traçar melhores estratégias para a organização. Também tem a importância do ESG que tem como objetivo equilibrar as organizações e o meio ambiente, onde podemos ter empresas mais sustentáveis que possa oferecer produtos e serviços sem prejudicar o meio ambiente.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Por Douglas da Silva, Web Content & SEO Associate, LATAM.
https://www.zendesk.com.br/blog/mundo-vuca-mundo-bani/ Acesso em 27.04.2023.
https://www.habitability.com.br/ Acesso em 01.05.2023
Silvia Celani, 31 de mai. de 2022
https://www.cofeci.gov.br/ Acesso em 02.05.2023
https://www.mjvinnovation.com/ Acesso em 04.05.2023
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