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AULA 6 Assistencia de Enfermagem em Pacientes com disturbios gastrointestinais

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Assistência de Enfermagem em 
Pacientes com distúrbios 
gastrointestinais
Profª Tamires Soares
Enfª Intensivista e Cardiológica 
ANATOMIA - REVISÃO
Componentes principais
• Boca 
• Esôfago 
• Estômago 
• Intestino (delgado e grosso) 
• Ânus 
Principais distúrbios gastrintestinais
• Esofagite
• Megaesôfago 
• Gastrite 
• Úlcera péptica 
• Colecistite 
• Pancreatite 
• Colites 
• Apendicite 
• Neoplasias
SONDAGEM GASTROINTESTINAL
Indicação:
• Descomprimir o estômago e remover gás e líquidos
• Lavar o estômago e remover substâncias tóxicas ingeridas
• Diagnosticar a motilidade gastrointestinal e outras 
disfunções
• Administrar medicamentos e alimentos
• Tratar obstruções
• Comprimir o local de sangramento
• Aspirar o conteúdo gástrico para análise
Contra-indicação
• Nasal e oral: clientes com varizes, lesões ou 
estenose esofagiana e com disfunções gástricas
• Nasal: clientes com fratura de base de crânio
• Oral: clientes conscientes, grandes lesões de 
cavidade oral, fraturas de mandíbula e de 
maxilar e fixações cirúrgicas de mandíbula
SONDAGEM GASTROINTESTINAL
TIPOS DE SONDAS NASOGÁSTRICAS
Sonda de Levin (Plastica ou 
Borracha)
• Comprimento: 125 cm
• Tamanho: 14 a 18 Fr
• Indicações:
▫ Aspiração de conteúdo gástrico;
▫ Lavagem gástrico;
▫ Diagnóstico de sangramento do tubo 
digestivo alto
Sonda de Salem
• Comprimento: 120 cm
• Tamanho: 12 a 18 Fr
• Indicações:
▫ Descomprimir o estômago e 
mantê-lo vazio
TIPOS DE SONDAS NASOGÁSTRICAS
Sonda de Sengstaken-
Blakemore ou balão 
esôfagico
• Comprimento: 95 cm
• Tamanho: 14 a 20 Fr
• Luz: tripla (drenar, 
inflar os balões 
gástricos e esofágico)
TIPOS DE SONDAS NASOGÁSTRICAS
TÉCNICA DE SONDAGEM 
Material: 
• Sonda gastrica;
• Seringa de 20 ml;
• Copo com água;
• Gaze;
• Toalha de rosto;
• Xylocaína gel;
• Fita adesiva;
• Estetoscópio;
• Biombo;
• Luvas de procedimento
• Introduzir a sonda até 
a marca; 
• Fixar a sonda, após a 
confirmação do seu 
correto 
posicionamento. 
Procedimento: 
• Elevar a cabeceira da cama 
(posição Fowler – 45º) com a 
cabeceira inclinada para frente;
• Proteger o tórax com a toalha e 
limpar as narinas com gaze;
• Verificar o uso de prótese dentária 
e solicitar sua retirada;
• Limpar o nariz e a testa com gaze 
(benzina ou álcool) para retirar a 
oleosidade da pele;
• Medir o comprimento da sonda: da
ponta do nariz até o lóbulo da
orelha e descendo até o final do
esterno (apêndice xifóide). Marcar
esta distância com uma tira de
adesivo hipoalergênico;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Lubrificar 10 cm iniciais da sonda
com água, SF ou gel anestésico
(xylocaína);
• Introduzir a SNG na narina 
dirigindo-a para a 
nasofaringe posterior e para 
baixo (em direção à orelha).
• Solicitar para o paciente que 
faça movimentos de 
deglutição durante a 
passagem da sonda pelo 
esôfago; observar se a mesma 
não está na cavidade bucal; 
MENSURAÇÃO DA SNG 
Ponta do nariz → lóbulo da 
orelha →base do apêndice 
xifóide
COMPROVAÇÃO DE CORRETO 
POSICIONAMENTO DA SNG 
Colocar a ponta da sonda no copo com água - se 
tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser 
retirada;
TESTE DE AUDIÇÃO
Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com 
estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir 
ruídos hidroaéreos;
ASPIRAÇÃO DE CONTEÚDO
•Retire o ar instilado e aspire uma 
quantidade pequena de conteúdo 
gástrico. 
•Mensure o pH do conteúdo aspirado 
com a fita indicadora de pH. 
▫pH < 5 :estômago ou será > 7 : 
intestino
•Visualize o conteúdo aspirado, 
observando a cor e a consistência
*Secreção 
traqueobrônquica 
em geral é de cor 
branca com 
presença de muco 
Lavagem gástrica 
Conceito:
• É um procedimento terapêutico, ao longo do qual se 
introduz uma sonda no interior do estômago, para se 
irrigar e aspirar o seu conteúdo. 
• É utilizado como preparação para:
▫ Cirurgia gástrica
▫ Exames auxiliares de diagnóstico
▫ Tratamento de intoxicações por via digestiva.
• Material:
▫ Sonda nasogástrica Levine de grosso calibre,
▫ Gel hidrossolúvel ou Xilocaína
▫ Luvas de procedimento,
▫ Seringa de 20 ml com bico,
▫ Estetoscópio,
▫ Micropore.
Objetivos:
• A retirada urgente de substância ingerida a fim de 
reduzir a absorção sistêmica;
• Administrar medicamentos, como carvão ativado, 
em alguns casos de intoxicação exógena, e a solução 
salina gelada, como método de resfriamento em 
situações de hipertermia maligna
• Tratar uma obstrução ou um local de sangramento;
• Obter conteúdos gástricos para análise laboratorial.
•Indicação:
▫Tratamento das intoxicações exógenas;
▫Esvaziar o estômago em preparação para um exame 
endoscópico;
•Contra- Indicação:
▫Depois de ingestão de substância corrosiva.
•Complicações:
▫Pneumonia aspirativa;
▫Laringoespasmo e lesões traumáticas da orofaringe, esôfago 
e/ou estômago;
▫Desequilíbrio hídrico (intoxicação hídrica e hiponatremia)
▫Desequilíbrio eletrolítico
SONDAS NASOENTÉRICAS
• Sondas longas introduzidas pelo 
nariz até o jejuno
• É usada para aspirar conteúdo 
intestinal de forma que o gás e os 
líquidos não distendam o intestino
• Aplicada antes de cirurgias
▫ evacuar líquidos e flatos, prevenir 
vômitos, reduzir a tensão ao longo da 
linha de incisão e evitar a obstrução.
SONDAS NASOENTÉRICAS
SONDAS DE MILLER-ABBOTT
• Comprimento: 250 cm
• Tamanho: 12 a 18
• Luz: duplo (drenar e inflar)
• Indicações
▫ Drenagem de secreção
▫ Eliminação de gases e irrigação do intestino
▫ Diagnóstico e tratamento de obstrução 
intestinal
▫ Pós-operatório intestinal
SONDAS CANTOR
• Comprimento: 300 cm
• Tamanho: 12 a 20 Fr
• Luz: simples (saco de mercúrio de peso)
• Bolsa na extremidade final contendo 475 ml 
mercúrio 
• Indicações
 Alívio de obstrução e aspiração de conteúdos 
intestinais 
SONDAS NASOENTÉRICAS
SONDAS NASOENTÉRICAS
Sonda utilizada com 
frequência para 
alimentação enteral, tem 
como característica uma 
ponta pesada e flexível
MENSURAÇÃO DA SNE 
Ponta do nariz → lóbulo da 
orelha → base do apêndice 
xifoide (acrescenta 20cm)
Realizar Rx depois de 2 a 3 
horas para confirmar o 
posicionamento.
• Procedimento similar ao da SNG –
particularidades:
▫ Mensuração da sonda nasoentérica
▫ Colocar o paciente em decúbito lateral direito 
▫ Realizar Rx depois de 2 a 3 horas
▫ Retirar o fio-guia após a passagem correta
▫ Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse
▫ Guardar o fio guia em uma embalagem limpa e 
mantê-la junto aos pertences do paciente, caso a 
sonda atual precise ser repassada. 
CUIDADOS
•Toda vez que a sonda for 
aberta, para algum 
procedimento, dobrá-la para 
evitar a entrada de ar;
•Fechá-la ou conectá-la ao 
coletor;
•Fixar a sonda não tracionando 
a narina;
Riscos: Prevenção de agravo: 
▫ Obstrução da sonda 
▫ Remoção acidental da 
sonda 
▫ Úlceração nasal
▫Seguir procedimento 
técnico 
▫Fixar a sonda 
adequadamente 
▫Inspecionar narinas para 
avaliar a necessidade de 
aliviar pressões da sonda 
▫Tratar agitação 
psicomotora
CUIDADOS
REMOÇÃO DA SONDA
CUIDADOS GERAIS Enteral
• Antes de remover lavar com 
10 ml de SF
• Retirar 15 a 20 cm da sonda 
até que a ponta alcance o 
esôfago
• Retirar o restante 
rapidamente
• A medida que for 
retirada deve ser 
recoberta por uma toalha
• Providenciar higiene oral 
GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA (GEP)
•É a colocação de uma sonda no
estômago por meio da técnica
endoscópica, criando um trato fistuloso
cirúrgico entre parede gástrica e a parede
abdominal, permitindo a introdução de
alimentos.
•Procedimento Médico (cirúrgico)
•A sonda de gastrostomia poderá ter
balonete ou um anteparo interno tipo
“cogumelo”.
INDICAÇÕES
• Quadros de estenoses e obstruções do trato digestório 
alto
• Dificuldade de deglutição (disfagia neurogênica)
• Uso prolongado de sondas nasoenterais (SNE)
• Pacientes idosos com sequelas de acidentes vasculares 
encefálicos (AVE), diagnosticados com mal de Alzheimer 
e outros quadros demenciais
• Pacientes oncológicos, principalmente com tumoresde 
cabeça e pescoço ou esôfago
• Crianças e adultos jovens com doenças neurológicas.
COMPLICAÇÕES PARA GEP
COMPLICAÇÕES 
MENORES
COMPLICAÇÕES 
MAIORES
• Dor local
• Infecção periestomal
• Obstrução da sonda
• Degradação da sonda
• Extravasamento e 
dermatite química
• Alargamento do estoma
• Saída acidental tardia
• Hematoma de parede
• Peritonite
• Saída acidental precoce
• Perfuração de víscera
• Sepultamento de retentor 
interno
• Fístula gastrocolocutânea
• Necrose
• Implante tumoral no 
estoma
COMPLICAÇÕES PARA GEP
INFECÇÃO PERIESTOMAL
•Presença de processo inflamatório local, com edema, 
enduração, eritema, dor, saída de secreção purulenta e 
odor fétido.
DERMATITE QUÍMICA
•Causada pelo extravasamento de dieta e secreção ácida ao 
redor do estoma.
•Ocorre em paciente em uso prolongado da GEP.
•O vazamento inevitável ocorre no aumento da pressão intra-
abdominal devido a tosse, vômitos e esforço
POSIÇÃO CORRETA PARA ALIMENTAR O PACIENTE
• Eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus, durante a 
administração da dieta;
• Mantenha o paciente nesta posição de 20 a 30 minutos após a 
infusão da dieta;
• Nenhum medicamento deve ser 
misturado diretamente à dieta enteral;
• Nestes casos, a infusão da dieta deve 
ser interrompida por cerca de 1 hora 
antes e 2 horas após a administração 
do medicamento.
Administração de Medicamentos por GEP
•Medicamentos líquidos: com uma seringa, retirar do frasco o volume prescrito 
do medicamento e injetar pela sonda.
▫Caso o medicamento seja muito viscoso, acrescentar 10 a 30 mL de água filtrada, 
para facilitar a administração e diminuir os riscos de diarreia, náuseas, distensão 
e/ou cólicas abdominais causadas pelos líquidos viscosos;
•Comprimidos: amassar (triturar) até formar um pó fino e dissolver em água 
filtrada, misturando bem. Aspirar com uma seringa e injetar pela sonda;
•Cápsulas: somente em alguns casos as cápsulas podem ser abertas e seu conteúdo 
dissolvido em água. As cápsulas que contêm grânulos (ex.: omeprazol) não podem 
ser abertas e amassadas, uma vez que levaria à inativação do medicamento;
•Drágeas, comprimidos revestidos, comprimidos de liberação 
controlada e cápsulas gelatinosas não devem ser amassadas (maceradas).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O 
GEP
• LAVAGEM DAS MÃOS ANTES E APÓS QUALQUER 
MANIPULAÇÃO 
• Limpeza do local da gastrostomia/ jejunostomia com soro 
fisiológico 0,9%, secar bem após lavagem. Na residência, 
poderá ser limpo o sítio da sonda com água morna e sabão 
neutro, secando bem após com gaze 
• Não manter gaze na pele 
• Limpeza sempre que houver secreção 
• Manter sonda fixa na pele, com esparadrapo anti-alérgico 
• Não tracionar
•Manter sonda sempre fechada enquanto não estiver em uso 
•Atentar para sinais de vermelhidão, secreção purulenta e dor 
local – contatar o médico responsável 
•Oferecer a dieta com seringa ou equipo
•Lavar a sonda com 20 a 50 ml de água filtrada após dietas 
e/ou medicações 
• Após a dieta, manter paciente sentado ou com a cabeceira 
elevada por pelo menos 60 minutos ou a critério médico 
•Diluir bem as medicações antes de administrar. 
•lavar a sonda após as medicações. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O GEP
PROBLEMAS COMUNS NA ELIMINAÇÃO INTESTINAL
CONSTIPAÇÃO: é um sintoma 
definido pela ocorrência de:
• Frequência das evacuações 
inferior a 3 por semana 
• Eliminação de fezes duras
• Esforço excessivo
• Sensação de evacuação 
incompleta
• Dificuldade ou dor para evacuar
FATORES QUE INFLUENCIAM A ELIMINAÇÃO 
INTESTINAL
Idade Dieta
Ingestão 
de líquido
Atividade 
física
Uso excessivo 
de laxativos ou 
enemas
Medicamentos
Posições 
durante a 
defecação
Patologias Gravidez
CONSTIPAÇÃO
Consequências
• Distensão e/ou dor abdominal
• Fissura anal, hemorróidas
• Anorexia, irritabilidade
• Queixas urinárias, infecção
• Escape fecal, fecaloma, obstrução
• Comportamento anti-social, alteração do humor
Intervenções de Enfermagem na
constipação intestinal
• DIETA
Manobra de esvaziamento intestinal
•Treino de vaso: associado à Manobra de Valsalva
•Massagem abdominal/intestinal
•Prensa abdominal
•Extração manual de fezes
•Desimpactação fecal: supositórios de glicerina, mini-enemas
(minilax - sorbitol), enema de fosfato (fleet-enema), clister
glicerinado a 12%, lavagem intestinal.
Intervenções de Enfermagem na constipação 
intestinal
Massagem abdominal/intestinal
Massagem sistemática:
•diária com duração de 5-10
minutos
•30 a 45 minutos após
refeição, movimento circular
no sentido horário, utilizar
óleos lubrificantes.
•Associar ao treino de vaso.
Prensa abdominal
• Pressionar os MMII fletidos sobre o 
abdome, alternando com a massagem 
intestinal. Utilizada quando o paciente 
está acamado e impossibilitado de 
realizar o treino de vaso.
Treino de vaso
• Incentivar a sentar-se 
diariamente no vaso, por cerca 
de 10 minutos, após o desjejum 
(aproveitando o reflexo 
gastrocólico), associando à 
Manobra de Valsalva (observar 
condições clínicas do paciente), 
visando a eliminação fecal e o 
condicionamento do hábito 
intestinal
Toque-dígito anal e extração manual 
de fezes
▫É de competência exclusiva do enfermeiro conforme
parecer do Coren nº 032/2010
Extração manual de fezes
Desimpactação fecal
supositórios de glicerina, 
mini- enemas (minilax -
sorbitol), 
enema de fosfato (fleet-
enema), 
clister glicerinado a 12%, 
lavagem intestinal.
• Elevar a cama. Aquecer a comadre e manter atitude positiva 
frente à necessidade de eliminação do paciente;
Desimpactação fecal
Enemas
• Introdução de uma solução no 
interior do reto ou cólon sigmóide. 
• Administrados mais frequentemente 
para esvaziamento intestinal, também 
podem ser empregado para a remoção 
de flatos (gases) ou para instilar um 
determinado medicamento.
Enemas
• Pede-se para o paciente reter a solução pelo
tempo indicado na prescrição (por 10 a 15
minutos ou até que os tenesmos se tornem
mais intensos);
• Oferecer a comadre para eliminação ou levar
ao sanitário
• Realizar higiene anal
Enteróclisma
• é a injeção de líquido no reto ou no intestino, com a
finalidade de limpeza, medicamentosa ou alimentar.
• Proporciona o amolecimento das fezes e estimula a
peristalse por distensão e irritação do reto e cólon.
• Objetivos:
▫ aliviar a constipação;
▫ promover melhor visualização durante exames
radiológicos do cólon e reto;
▫ impedir a contaminação durante o parto ou cirurgias.
Enteróclisma 
• Soluções: água morna, solução salina, soluções
hipertônicas (enemas de limpeza de volume
reduzido ex. 120 ml de fosfato de sódio) ou
medicamentos.
• Volume: 500 ml a 1000 ml (adultos) e 250 a 350
ml (crianças pré-escolar).
• Temperatura: 40° C.
• Posicionamento: Sims.
Lavagem intestinal (enteroclisma)
• Aliviar distensão, flatulência e 
constipação
• Preparar o paciente para exames 
radiológicos, endoscópicos e cirurgias
• Antes de iniciar o procedimento, se 
possível, oferecer ao paciente a 
oportunidade de evacuar 
voluntariamente.
Lavagem intestinal (enteroclisma)
• Materiais:
▫ Sonda retal de tamanho apropriado ao cliente
(geralmente de 22 a 30)
▫ Lubrificante hidrossolúvel
▫ 1 par de luvas de procedimento não estéril
▫ 1 pacote de gazes
▫ Papel higiênico
▫ Frasco (irrigador) com a solução prescrita aquecida a 
40 a 43°C
Materiais:
▫ Extensão de látex
▫ Pinça Pean
▫ Forro impermeável
▫ Lençol móvel
▫ Comadre
▫ Bacia com água morna
▫ Toalha ou compressa de banho
▫ Suporte para soro
▫ Biombo
•Procedimentos:
▫Higienizar as mãos;
▫Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente;
▫Reunir todo o material e colocar próximo à 
cama do cliente; 
▫Proteger a unidade do cliente com biombos;
▫Colocar o forro impermeável e lençol móvel;
▫Posicionar o cliente em decúbito lateral 
esquerdo modificado (posição de Sims);
▫Cobrir o cliente com lençol, expondo apenas a 
região do ânus;
▫Colocar a solução no suporte de soro, 45 cm acima do 
nível do ânus;
▫Conectar a sondaretal à extensão de látex do frasco 
irrigador e preenche-las com o líquido; clampar em 
seguida com a pinça Pean, mantendo a sonda 
protegida;
▫Calçar as luvas de procedimento não estéreis;
▫Lubrificar de 5 a 7 cm da extremidade da sonda 
retal, utilizando gaze; Separar as nádegas do 
cliente e localizar o ânus;
•Utilizar gaze para pegar a sonda retal e inseri-la de 7 a 
10 cm, direcionando-a em um ângulo que aponte ao 
umbigo e fazer movimentos rotatórios, pedindo ao 
cliente que respire profundamente para manter-se 
relaxado;
▫Firmar a sonda retal, abrir a pinça e deixar a solução 
fluir lentamente;
▫Segurar a sonda enquanto a solução estiver sendo 
instilada;
▫Caso o cliente não suporte toda a solução de uma 
única vez, introduzir de forma intermitente;
▫Ao término da solução, pinçar a extensão;
▫Retirar a sonda, envolvendo-a em papel higiênico, e 
instruir o cliente a reter o líquido por 5 a 10 min;
▫Oferecer a comadre ou levá-lo até o sanitário;
▫Ajudar o cliente, conforme necessário, a lavar a 
região anal com água morna e sabão, secando após 
com a toalha ou compressa de banho;
▫ Reunir e retirar todo o material da unidade do 
cliente; 
▫ Retirar as luvas;
▫ Higienizar as mãos;
▫ Anotar o procedimento realizado, incluindo o 
resultado final com a quantidade e característica 
das fezes.
REFERÊNCIAS
•POTTER, PA; PERRY, AG. Fundamentos de Enfermagem. 
Rio de Janeiro, Editora MOSBY, 2009.
•MARTINEZ & AZEVEDO. Tradução, adaptação cultural e
validação da Bristol Stool Form Scale para a população
brasileira. Rev.Latino-Am. Enfermagem, 20(3): maio-
jun.2012.
•FALEIROS-CASTRO, S. F.; PAULA, E.D. Paralisia cerebral
tetraplégica e constipação intestinal: avaliação da
reeducação intestinal com uso de massagens e dieta
laxante. Rev Esc Enferm USP. 2013; 47(4):836-42

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