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SISTEMA DE ENSINO
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Mudanças Institucionais
Livro Eletrônico
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Mudanças Institucionais
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Vinicius Ribeiro
Sumário
Mudanças Insitucionais ................................................................................................................. 3
1. Mudanças Institucionais ............................................................................................................ 3
1.1. Introdução .................................................................................................................................. 3
1.2. Agências Executivas e Reguladoras .................................................................................... 4
1.3. OS e OSCIP .................................................................................................................................. 7
1.4. Consórcios ................................................................................................................................15
Resumo ............................................................................................................................................20
Questões Comentadas em Aula ................................................................................................. 22
Questões de Concurso ................................................................................................................. 25
Gabarito ........................................................................................................................................... 36
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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MUDANÇAS INSITUCIONAIS
1. Mudanças InstItucIonaIs
Olá, tudo bem com você? Vamos lá? Para o cargo de técnico, alguns conceitos que serão 
tratados aqui já foram vistos na Aula 1 de Administração.
Ah, não se esqueça de avaliar esta aula. O seu feedback é muito importante para o aprimo-
ramento constante deste trabalho.
1.1. Introdução
Vamos falar sobre mudanças institucionais. Antes, vamos discorrer a respeito da estrutura 
padrão da Administração Pública no país.
Vejamos a ilustração para entendermos como é a estrutura tradicional da Administração 
Pública no país:
Administração Pública
Descentralização 
por outorga Desconcentração
D
E
S
C
O
N
C
E
N
T
R
A
Ç
Ã
O
Desconcentração
Desconcentração
Desconcentração
Direta
Ministérios
Autarquias
Fundações
Empresa Pública
Sociedade de 
economia mista
Repartições
Indireta
A organização do Estado Brasileiro se traduz na estruturação da Administração Pública, 
que abrange órgãos e entidades dos três Poderes (legislativo, executivo e judiciário) de todos 
os entes (a União, os Estados, o DF e os Municípios).
Como podemos ver na ilustração, a Administração Pública é integrada exclusivamente pelos 
órgãos da Administração Direta (órgãos que integram as pessoas políticas: União, Estados, DF 
e Municípios) e pelas entidades da Administração Indireta assim definidas pelo Decreto-Lei n. 
200/1967 (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).
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É importante ressaltar que, quando falamos na Direta, falamos, principalmente, dos órgãos, 
que não possuem personalidade jurídica. Por outro lado, quando falamos na Indireta, falamos 
em entidades, que possuem personalidade jurídica.
Sobre as autarquias, QUE NÃO SE SUBORDINAM aos Ministérios (apenas se vinculam), 
são espécies:
• Autarquias corporativas ou profissionais, que são os conselhos de classe, como o CRA 
(Conselho Regional de Administração), o CRM (Conselho Regional de Medicina), etc.
• Autarquias de controle, como as agências reguladoras.
• Autarquias administrativas, como o Banco Central, o IBAMA, o INMETRO
• Autarquias associativas, como os consórcios.
Podemos ainda citar as autarquias geográficas ou territoriais, que são os Territórios Fe-
derais. Atualmente, não temos territórios no Brasil. Mas já tivemos. Hoje Estados, Amapá e 
Roraima era territórios federais.
Pronto! Essa era somente uma introdução para nos situarmos. O que vamos tratar aqui é 
de especificidades (agências, consórcios) e outros formatos (OSCIPs e OSs).
1.2. agêncIas ExEcutIvas E rEguladoras
As agências executivas são autarquias (ou fundações públicas de direito público ou privado) que 
recebem essa qualificação. Para alcançarem esse status, as autarquias celebram um contrato de 
gestão com o ministério supervisor. Esse contrato de gestão estabelece, lógico, obrigações e direitos.
Obrigações das agências executivas: cumprir metas e objetivos, possuir plano estratégico 
de reestruturação para melhoria na qualidade de gestão, diminuir custos.
Direitos das agências executivas: maior autonomia de gestão, disponibilidade de recursos 
orçamentários para o cumprimento dos objetivos, maior limite de valor de contratações por 
dispensa (20%, no lugar de 10% para as demais entidades).
As agências executivas são fruto de uma tentativa de modernizar o serviço público. Que eu 
tenha conhecimento, só o INMETRO atingiu esse status.
As agências executivas são abordadas no art. 37 da Constituição Federal, mais precisa-
mente no § 8º, que foi incluído pela Emenda Constitucional n. 19/1998, a mesma que implan-
tou a eficiência como princípio. Vejamos:
“§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração 
direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e 
o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, 
cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade 
dos dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.”
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De acordo com a Constituição, os órgãos também poderão receber a qualificação como 
agências executivas. No entanto, vale dizer que a Lei n. 9.649/1998 não cita órgão, trazendo 
o seguinte:
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que 
tenha cumprido os seguintes requisitos
Juntamente com o trecho constitucional, temos o Decreto n. 2.487/1998, que dispõe sobre 
a qualificação de autarquias e fundações como Agências Executivas, estabelece critérios e 
procedimentos para a elaboração, acompanhamento e avaliação dos contratos de gestão e 
dos planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional das entidades 
qualificadas. Vejamos alguns trechos importantes:
“§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida me-
diante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal 
e Reforma do Estado, queverificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos 
seguintes requisitos:
a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;
b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melho-
ria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.
§ 2º O ato de qualificação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto.”
“§ 4º O contrato de gestão terá a duração mínima de um ano, admitida a revisão de suas disposições 
em caráter excepcional e devidamente justificada, bem como a sua renovação, desde que submeti-
das à análise e à aprovação referidas no § 1º deste artigo, observado o disposto no § 7º do art. 4º 
deste Decreto.”
O Ministério citado já não existe mais. Depois passou a ser o Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão – MPOG. Hoje é Ministério da Economia.
As agências reguladoras são autarquias instituídas sob regime especial (apenas autar-
quias, se falarmos na esfera federal), criadas para regular o serviço público, fruto da privati-
zação de alguns serviços. Com essas privatizações, criou-se a necessidade de regular o mer-
cado, para não deixar simplesmente nas mãos da iniciativa privada. Daí, surgiram a ANATEL, 
ANAC, ANTAQ, ANA, ANTT, etc.
Essas agências estão no plano federal. Mas nada impede que sejam criadas agências regu-
ladoras no plano estadual ou no plano municipal. Aqui no Distrito Federal, por exemplo, temos 
a ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal. 
Outro exemplo: ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte 
do Estado de São Paulo. Em Santa Catarina, temos a ARESC – Agência de Regulação de Servi-
ços Públicos de Santa Catarina.
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No plano municipal, temos como exemplo: ARSBAN – Agência Reguladora de Serviços de 
Saneamento Básico do Município de Natal; ARSETE – Agência Municipal de Regulação de ser-
viços Públicos de Teresina/PI.
As agências reguladoras também recebem alguns privilégios e prerrogativas. Seus dirigentes são 
nomeados por um mandato fixo, possuem estabilidade, somente perdendo o mandato em casos de 
renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar. Os diri-
gentes sujeitam-se a “quarentena” quando deixam os cargos. É vedada a exoneração ad nutum (de-
cisão tomada por autoridade competente de forma arbitrária), ou seja, é vedada a livre exoneração.
Os dirigentes sujeitam-se a “quarentena” quando deixam os cargos. Quarentena é o perío-
do em que os dirigentes não podem assumir determinados trabalhos (relacionados ao setor) 
após saírem da agência.
Ah, importante dizer que os dirigentes são indicados pelo Presidente da República e por 
ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, por voto secreto, após arguição pública.
As agências reguladoras são detentoras de poder normativo, possuindo, no âmbito de seus 
setores, independência normativa para poderem regular de forma efetiva o ramo em voga. Signi-
fica dizer que, respeitado o caráter técnico, suas normas podem inclusive criar obrigação nova.
Há independência normativa e administrativa, mas não há independência em relação aos 
poderes executivo, judiciário e legislativo, ok?
Por fim, cabe dizer que as agências reguladoras podem aplicar sanções aos particulares.
001. (CESPE/ANAC/2012) A ANAC, uma agência reguladora, recebe essa qualificação por 
força de contrato de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para 
melhoria da eficiência e redução de custos.
A ANAC é agência reguladora sim. Mas o conceito trazido na questão é de agência executiva.
Errado.
002. (CESPE/MEC/2014) O presidente da República pode impor a destituição de dirigente de agên-
cia reguladora, a qualquer tempo, desde que a nomeação tenha ocorrido em seu próprio mandato.
Não é isso!! Esse dirigente tem mandato fixo, deixando-o antes do prazo apenas a pedido ou 
em caso de sentença judicial transitado em julgado e processo administrativo que seja asse-
gurada a ampla defesa.
Errado.
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003. (CESPE/MEC/2014) As agências reguladoras — entidades da administração indireta 
submetidas ao regime autárquico especial, vinculadas à administração direta — podem ser 
instituídas por estados e municípios, desde que esses sejam titulares do serviço ou da ativida-
de pública a ser regulada.
Isso mesmo!! Temos vários exemplos: ADASA, ARTESP, AGETOP.
Certo.
1.3. os E oscIP
Entidades paraestatais são aquelas que não fazem parte da estrutura da Administração 
Pública. Não são nem Administração Direta e nem Administração Indireta. O termo “paraesta-
tal” significa “ao lado” do estado.
Características: pessoas privadas, não possuindo fins lucrativos, exercendo atividades de 
interesse público, de cunho social. Essas atividades não são exclusivas do Estado, mas são 
incentivadas por ele, por meio de parcerias.
Chamamos essas entidades de terceiro setor, já que o primeiro é o Estado e o segundo é 
o mercado.
Podemos classificar três entidades diferentes:
• Organizações Sociais (OS);
• Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP); e
• Serviços Sociais Autônomos.
004. (CESPE/TJDFT/2013) Entidades paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado que 
integram a administração indireta, não podem exercer atividade de natureza lucrativa.
Elas não integram a administração indireta.
Entidades paraestatais são aquelas que não fazem parte da estrutura da Administração Pú-
blica. Não são nem Administração Direta e nem Administração Indireta. O termo “paraestatal” 
significa “ao lado” do estado.
Características: pessoas privadas, não possuindo fins lucrativos, exercendo atividades de inte-
resse público, de cunho social. Essas atividades não são exclusivas do Estado, mas são incen-
tivadas por ele, por meio de parcerias.
Errado.
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005. (CESPE/PC-BA/2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que cola-
boram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a estru-
tura da administração pública.
Exatamente.
Entidades paraestatais são aquelas que não fazem parte da estrutura da Administração Pú-
blica. Não são nem Administração Direta e nem Administração Indireta. O termo “paraestatal” 
significa “ao lado” do estado.
Características: pessoas privadas, não possuindo fins lucrativos, exercendo atividades de inte-
resse público, de cunho social. Essas atividades não são exclusivas do Estado, mas são incen-
tivadas por ele, por meio de parcerias.
Certo.
006. (CESPE/TRE-GO/2015) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, julgue o 
item seguinte.
Entidades para estatais são pessoas jurídicas de direito público ou privado queatuam ao lado 
do Estado, executando atividades de interesse público, porém não privativos do ente estatal.
Entidades paraestatais são de direito privado somente!!!
Errado.
Sabe qual é o nome do instrumento celebrado com as OSs? Contratos de gestão sempre 
imbuídos de alcance de resultados. Ih professor! Contrato de gestão? O mesmo nome daque-
les celebrados com as agências executivas? É, infelizmente tem o mesmo nome, mas a histó-
ria aqui é um pouco diferente.
E as OSCIPs? A Lei n. 13.019/2014 (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade 
Civil – MROSC), que fez alterações na Lei n. 9.790/1999, dá a letra:
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organiza-
ções da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente esta-
belecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou 
em acordos de cooperação. (Grifei)
Definições por favor, professor:
III – parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídi-
ca estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em 
regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, 
mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em termos de colaboração, em termos 
de fomento ou em acordos de cooperação.
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VII – termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabe-
lecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de fi-
nalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a 
transferência de recursos financeiros.
VIII – termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas 
pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades 
de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a 
transferência de recursos financeiros.
VIII – A – acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabe-
lecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalida-
des de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros. (Grifei)
E a lei de licitações, se aplica?
Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei n. 8.666, de 21 de junho 
de 1993.
Houve uma importante mudança nessa lei em 2015, que revogou trecho sobre contra-
tações. Veja:
Art. 43. As contratações de bens e serviços pelas organizações da sociedade civil, feitas com o 
uso de recursos transferidos pela administração pública, deverão observar os princípios da legali-
dade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, 
da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente de 
qualidade e durabilidade, de acordo com o regulamento de compras e contratações aprovado para 
a consecução do objeto da parceria. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 1º O processamento das compras e contratações poderá ser efetuado por meio de sistema ele-
trônico disponibilizado pela administração pública às organizações da sociedade civil, aberto ao 
público via internet, que permita aos interessados formular propostas. (Revogado pela Lei n. 13.204, 
de 2015)
§ 2º O sistema eletrônico de que trata o § 1º conterá ferramenta de notificação dos fornecedores do 
ramo da contratação que constem do cadastro de que trata o art. 34 da Lei n. 8.666, de 21 de junho 
de 1993.
(Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
Art. 44. O gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos é de responsabilidade 
exclusiva da organização da sociedade civil, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, 
investimento e pessoal. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 1º (VETADO). (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 2º Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da 
instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento são de responsabilidade 
exclusiva das organizações da sociedade civil, não se caracterizando responsabilidade solidária ou 
subsidiária da administração pública pelos respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto 
da parceria ou restrição à sua execução. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art34
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art34
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art9
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E o que uma OSCIP precisa observar? Seus objetivos sociais tenham pelo menos uma das 
seguintes finalidades, conforme artigo 3º da lei::
• Assistência social;
• Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
• Educação;
• Saúde;
• Segurança alimentar e nutricional;
• Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento 
sustentável;
• Voluntariado;
• Desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
• Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alter-
nativos de produção, comércio, emprego e crédito;
• Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica 
gratuita de interesse suplementar;
• Ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores 
universais;
• Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divul-
gação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às 
atividades citadas acima.
• Estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de 
tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.
Uma observação:
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se 
mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação 
de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de 
apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas 
afins.
Pera aí que tem mais coisa:
Art. 4º Atendido o disposto no art. 3º, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por esta-
tutos cujas normas expressamente disponham sobre:
I– a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economi-
cidade e da eficiência;
II – a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de 
forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação 
no respectivo processo decisório;
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III – a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar so-
bre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, 
emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;
IV – a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será 
transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o 
mesmo objeto social da extinta;
V – a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta Lei, o 
respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que 
perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta 
Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;
VI – a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamen-
te na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos 
os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação;
VII – as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no 
mínimo:
a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;
b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório 
de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de 
débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplica-
ção dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;
d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organiza-
ções da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do 
art. 70 da Constituição Federal.
Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou 
diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
E quem não é passível de se qualificar como OSCIP? O art. 2º da Lei n. 9.790/1999 
nos informa
I – as sociedades comerciais;
II – os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
III – as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões 
devocionais e confessionais;
IV – as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V – as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo res-
trito de associados ou sócios;
VI – as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII – as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
VIII – as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
IX – as organizações sociais;
X – as cooperativas;
XI – as fundações públicas;
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XII – as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou 
por fundações públicas;
XIII – as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financei-
ro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
Sobre organizações religiosas, é importante diferenciar instituições exclusivamente dedi-
cadas ou não:
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:
I – organização da sociedade civil:
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de 
cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;
O MROSC determina também o seguinte:
Art. 10. A administração pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das par-
cerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo 
encerramento.
O Portal de Convênios (Siconv – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse) 
pode ser utilizado no âmbito do MROSC. Veja:
Art. 81. Mediante autorização da União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão 
aderir ao Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV para utilizar suas fun-
cionalidades no cumprimento desta Lei.
Com relação ao contrato de gestão, esse outro tipo é celebrado com Organizações So-
ciais – OS, que são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos cujas atividades 
sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e 
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, conforme a Lei n. 9.637/1998. Esse rol de 
atividades é taxativo, ou seja, não podem existir outras atividades.
As Organizações Sociais gozam de privilégio na lei de licitações (n. 8.666/1993). Um dos 
vários casos de licitação dispensável é o seguinte:
XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualifica-
das no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.
Enquanto nas OSs o poder público tem a faculdade de celebrar o contrato de gestão (ato discri-
cionário), nas OSCIPs, a sua qualificação é ato vinculado, desde as pessoas jurídicas de direito 
privado sem fins lucrativos pleiteadoras tenham sido constituídas e se encontrem em funcio-
namento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, e desde que os respectivos objetivos sociais e 
normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos na Lei.
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007. (CESPE/DPE-DF/2019) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres 
da administração pública, julgue o item seguinte.
Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades 
ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante 
termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.
Reprodução do art. 1º da Lei n. 13.019/2014.
Certo.
008. (CESPE/TJ-DFT/2019) Determinado município pretende formalizar parceria com uma or-
ganização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco 
que não envolvama transferência de recurso financeiro.
Nessa situação, o instrumento a ser firmado entre as partes deverá ser o
a) contrato de gestão.
b) termo de parceria.
c) termo de colaboração.
d) acordo de cooperação.
e) chamamento público.
Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabe-
lecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos 
financeiros.
Letra d.
009. (CESPE/TJ-AM/2019) A administração pública pretende celebrar parceria, sem repasse 
de recursos financeiros, com determinada organização da sociedade civil, para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco no âmbito da educação pública.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item, de acordo com a Lei n. 
13.019/2014.
O instrumento adequado para a referida parceria é o acordo de cooperação.
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É isso! Uma situação de acordo de cooperação:
VIII – A – acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias es-
tabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de 
finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos finan-
ceiros. (Grifei)
Certo.
Serviços Sociais Autônomos
Essas são pessoas jurídicas privadas com criação prevista em lei, com objetivo de cunho 
social, não lucrativo. Normalmente direcionado para o aprendizado profissionalizante, para ser-
viços assistenciais ou de utilidade pública. Exemplos dessas entidades: SESI, SENAI, SESC, etc.
Essas entidades prestam serviço de interesse público, o que não quer dizer que elas exe-
cutem serviços públicos.
A manutenção dessas entidades se dá por dotações orçamentárias e contribuições para-
fiscais. Em virtude disso, são submetidos a supervisão ministerial.
010. (CESPE/CGE-CE/2019) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a 
opção correta.
a) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto.
b) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que firmem termo de par-
ceria com a União devem contratar mediante processo licitatório.
c) A outorga de qualificação como organização social é vinculada, desde que sejam atendidos 
os requisitos legais.
d) Os serviços sociais autônomos executam essencialmente serviços públicos.
e) Os serviços sociais autônomos são custeados pelas contribuições de seus associados, in-
cidindo impostos sobre esses serviços.
Aos erros.
a) Errada. São criados por lei.
c) Errada. É vinculada a outorga de qualificação das OSCIPs.
d) Errada. Executam serviços de interesse público.
e) Errada. São custeados por contribuições parafiscais e dotações do orçamento.
Letra b.
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011. (CESPE/TCE-ES/2012) Os serviços sociais autônomos, entes paraestatais, sem fim lu-
crativo, que prestam atividade privada de interesse público, compõem a administração indireta.
Não compõem a administração indireta.
Essas são pessoas jurídicas privadas com criação prevista em lei, com objetivo de cunho so-
cial, não lucrativo. Normalmente direcionado para o aprendizado profissionalizante, para servi-
ços assistenciais ou de utilidade pública. Exemplos dessas entidades: SESI, SENAI, SESC, etc.
Errado.
012. (CESPE/FUB/2015) No que diz respeito à administração pública federal, sua estrutura, 
características e descrição, julgue os próximos itens.
Órgãos como o SESC, o SENAI e o SESI são autarquias que colaboram com o Estado no de-
sempenho de atividades de interesse público.
De forma alguma!! SESC, SENAI e SESI (Sistema S) não são autarquias. Essas entidades são 
paraestatais, ou seja, estão ao lado do Estado, não fazendo parte da estrutura da administra-
ção pública.
Errado.
1.4. consórcIos
Essa é outra pessoa jurídica reconhecida no nosso ordenamento jurídico. Eles podem ser 
de direito privado (associação) ou público. Sendo público, eles também vão integrar a admi-
nistração pública indireta, sendo denominados associação pública.
A própria Constituição dispôs sobre o tema. Vejamos:
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os 
consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão 
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, 
pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
Vejam então que o consórcio é uma gestão associada de serviços públicos. Apesar do dis-
posto na CF (cada ente tem competência para disciplinar os consórcios), em 2005, veio uma 
lei editada pela União que trata de normas gerais acerca dos consórcios.
Na verdade, a base para essa Lei não veio do art. 241, e sim do seguinte artigo:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações 
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obede-
cido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos 
termos do art. 173, § 1º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
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Nos termos da Lei de normas gerais de consórcios (Lei n. 11.107/2005), o “consórcio pú-
blico constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.”
Esse consórcio pode ser feito entre entes federados da mesma espécie (município com 
município) ou de diferente espécie (Estado com município). No entanto, há exceções quando 
se trata de espécie distinta:
Não se celebra consórcio exclusivamente entre a União e municípios. Assim, é necessária 
a participação dos estados onde se encontram esses municípios.
Art. 1º
§ 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os 
Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
Não se celebra consórcio entre um Estado e um município pertencente a outro Estado.
Vale ressaltar que é possível a celebração de consórcio entre o Distrito Federal e municípios.
Antes da celebração de um contrato, que é o instrumento que constitui um consórcio, é 
necessário que seja subscrito um protocolo de intenções. O contrato é uma ratificação desse 
protocolo. Cabe ao ente disciplinar por lei a participação antes de subscrever o protocolo.
No consórcio, a entrega de recursos dos entes ao consórcio é feita por meio de contrato 
de rateio.
Outro aspecto trazido pela Lei é a possibilidade de realizar atividades de arrecadação. Veja:
Art. 2º
§ 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades dear-
recadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga 
de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da 
Federação consorciado.
Essa Lei foi regulamentada pelo Decreto 6.017/2007, que bem define consórcio. Vejamos:
Art. 2º:
I – consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da 
Lei n. 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de 
objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de 
direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.
Esse Decreto traz outras importantes definições:
IX – gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação 
ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação 
entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferên-
cia total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços 
transferidos.
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XVI – contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obriga-
ções que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da 
Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio 
de cooperação federativa;
XVII – termo de parceria: instrumento passível de ser firmado entre consórcio público e entidades 
qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, destinado à formação de 
vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução de atividades de interesse pú-
blico previstas no art. 3º da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999; e
XVIII – contrato de gestão: instrumento firmado entre a administração pública e autarquia ou fun-
dação qualificada como Agência Executiva, na forma do art. 51 da Lei no 9.649, de 27 de maio de 
1998, por meio do qual se estabelecem objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho 
da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do 
seu cumprimento.
A lei citada no inciso XVII é a Lei das OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interes-
se Público).
Vejamos as possibilidades para os consórcios:
Art. 2º
§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e sub-
venções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;
II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir ser-
vidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada 
pelo Poder Público; e
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, 
dispensada a licitação.
Com relação à personalidade jurídica do um consórcio, veja como a lei trata o tema:
Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo 
de intenções.
§ 1º O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 
(uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.
§ 2º A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, impli-
cará consorciamento parcial ou condicional.
§ 3º A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá 
de homologação da assembléia geral do consórcio público.
§ 4º É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de 
subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público.
Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de rati-
ficação do protocolo de intenções;
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II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indi-
reta de todos os entes da Federação consorciados.
§ 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as 
normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à 
prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Traba-
lho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.
Vejamos algumas disposições da Lei n. 11.107/2005:
Art. 10. (VETADO)
Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoal-
mente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados 
em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.
Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu repre-
sentante na assembléia geral, na forma previamente disciplinada por lei.
§ 1º Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão rever-
tidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instru-
mento de transferência ou de alienação.
§ 2º A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já constituídas, 
inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações 
eventualmente devidas.
Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento apro-
vado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.
§ 1º Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos 
custeados por tarifas ou outra espécie de preço público serão atribuídos aos titulares dos respecti-
vos serviços.
§ 2º Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados 
responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em 
face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.
013. (CESPE/AGU/2009) Relativamente aos consórcios públicos, julgue o item seguinte.
No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica 
de direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções. Nesse 
caso, a associação pública integrará a administração indireta de todos os entes da Federação 
consorciados. A União somente participará de consórcios públicos de que também façam par-
te todos os estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.
Corretinho! Artigos 1º, 5º e 6º trazem o conteúdo dessa questão.
Certo.
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014. (CESPE/MEC/2014) O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica 
e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) assegura recursos constitucional-
mente vinculados para todas as etapas e modalidades da educação básica. Pela primeira vez 
no país, ficam subvinculados recursos da União, dos estados, do DF e dos municípios para o 
atendimento em creches e pré-escolas.
A educação infantil no Brasil figurou uma trajetória histórica em que o Estado formulou e es-
timulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins 
lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais, principalmente no que diz respeito ao 
atendimento de crianças de zero a três anos, como forma de não ficar totalmente ausente 
desse atendimento.
Mesmo estando claro que a obrigação do Estado com a educação infantil deve ser efetivada 
pela expansão da rede pública, o convênio entre o poder público e instituições educacionais 
sem fins lucrativos foi, e é, uma realidade que assegura, na maioria dos municípios, o atendi-
mento a um número significativo de crianças, em geral, da população pobre e vulnerabilizada.
Orientações sobre convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comu-
nitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. 
Brasília: MEC, SEB, 2009 (com adaptações).
No que se refere ao assunto tratado no fragmento de texto acima, julgue os itens subsequentes.
Ao consórcio público — é vedado firmar convênios, contratos e acordos de qualquer natureza, 
receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e 
órgãos do governo.
Não é bem assim. Veja:
Art. 2º
§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e sub-
venções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;
II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir ser-
vidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada 
pelo Poder Público; e
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, 
dispensada a licitação.
Errado.
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RESUMO
• Agências executivas:
− Autarquias
− Contrato de gestão com obrigações e direitos
− Metas, objetivos, planejamento estratégico de reestruturação
− Maior autonomia de gestão, maior limite de valor de contratações por dispensa
• Agências reguladoras:
− Autarquias sob regime especial
− Regulam serviço público
− Dirigentes com mandato fixo, sendo vedada a livre exoneração
− Poder normativo
− Aplicar sanções
• OSCIPs:
− Termos de colaboração
− Termos de fomento
− Acordos de cooperação
− Qualificação é ato vinculado
• OSs:
− Contrato de gestão
− Ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do 
meio ambiente, cultura e saúde
− Poder público tem a faculdade de celebrar o contrato de gestão (ato discricionário)
• Consórcios:
− Direito Privado
− Direito Público: associações públicas
 ◦ Integram a administração pública indireta
 ◦ Pode ser feito entre entes federados da mesma espécie (município com município) 
ou de diferente espécie (Estado com município)
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. (CESPE/ANAC/2012) A ANAC, uma agência reguladora, recebe essa qualificação por 
força de contrato de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para 
melhoria da eficiência e redução de custos.
002. (CESPE/MEC/2014) O presidente da República pode impor a destituição de dirigente de agên-
cia reguladora, a qualquer tempo, desde que a nomeação tenha ocorrido em seu próprio mandato.
003. (CESPE/MEC/2014) As agências reguladoras — entidades da administração indireta 
submetidas ao regime autárquico especial, vinculadas à administração direta — podem ser 
instituídas por estados e municípios, desde que esses sejam titulares do serviço ou da ativida-
de pública a ser regulada.
004. (CESPE/TJDFT/2013) Entidades paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado que 
integram a administração indireta, não podem exercer atividade de natureza lucrativa.
005. (CESPE/PC-BA/2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que cola-
boram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a estru-
tura da administração pública.
006. (CESPE/TRE-GO/2015) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, julgue o 
item seguinte.
Entidades para estatais são pessoas jurídicas de direito público ou privado que atuam ao lado 
do Estado, executando atividades de interesse público, porém não privativos do ente estatal.
007. (CESPE/DPE-DF/2019) A respeito da organização administrativa e de poderes e deveres 
da administração pública, julgue o item seguinte.
Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades 
ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante 
termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.
008. (CESPE/TJ-DFT/2019) Determinado município pretende formalizar parceria com uma or-
ganização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco 
que não envolvam a transferência de recurso financeiro.
Nessa situação, o instrumento a ser firmado entre as partes deverá ser o
a) contrato de gestão.
b) termo de parceria.
c) termo de colaboração.
d) acordo de cooperação.
e) chamamento público.
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009. (CESPE/TJ-AM/2019) A administração pública pretende celebrar parceria, sem repasse 
de recursos financeiros, com determinada organização da sociedade civil, para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco no âmbito da educação pública.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item, de acordo com a Lei n. 
13.019/2014.
O instrumento adequado para a referida parceria é o acordo de cooperação.010. (CESPE/CGE-CE/2019) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a 
opção correta.
a) Os serviços sociais autônomos são criados por meio de decreto.
b) As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que firmem termo de par-
ceria com a União devem contratar mediante processo licitatório.
c) A outorga de qualificação como organização social é vinculada, desde que sejam atendidos 
os requisitos legais.
d) Os serviços sociais autônomos executam essencialmente serviços públicos.
e) Os serviços sociais autônomos são custeados pelas contribuições de seus associados, in-
cidindo impostos sobre esses serviços.
011. (CESPE/TCE-ES/2012) Os serviços sociais autônomos, entes paraestatais, sem fim lu-
crativo, que prestam atividade privada de interesse público, compõem a administração indireta.
012. (CESPE/FUB/2015) No que diz respeito à administração pública federal, sua estrutura, 
características e descrição, julgue os próximos itens.
Órgãos como o SESC, o SENAI e o SESI são autarquias que colaboram com o Estado no de-
sempenho de atividades de interesse público.
013. (CESPE/AGU/2009) Relativamente aos consórcios públicos, julgue o item seguinte.
No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica 
de direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções. Nesse 
caso, a associação pública integrará a administração indireta de todos os entes da Federação 
consorciados. A União somente participará de consórcios públicos de que também façam par-
te todos os estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.
014. (CESPE/MEC/2014) O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica 
e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) assegura recursos constitucional-
mente vinculados para todas as etapas e modalidades da educação básica. Pela primeira vez 
no país, ficam subvinculados recursos da União, dos estados, do DF e dos municípios para o 
atendimento em creches e pré-escolas.
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A educação infantil no Brasil figurou uma trajetória histórica em que o Estado formulou e es-
timulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins 
lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais, principalmente no que diz respeito ao 
atendimento de crianças de zero a três anos, como forma de não ficar totalmente ausente 
desse atendimento.
Mesmo estando claro que a obrigação do Estado com a educação infantil deve ser efetivada 
pela expansão da rede pública, o convênio entre o poder público e instituições educacionais 
sem fins lucrativos foi, e é, uma realidade que assegura, na maioria dos municípios, o atendi-
mento a um número significativo de crianças, em geral, da população pobre e vulnerabilizada.
Orientações sobre convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comu-
nitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. 
Brasília: MEC, SEB, 2009 (com adaptações).
No que se refere ao assunto tratado no fragmento de texto acima, julgue os itens subsequentes.
Ao consórcio público — é vedado firmar convênios, contratos e acordos de qualquer natureza, 
receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e 
órgãos do governo.
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QUESTÕES DE CONCURSO
015. (CESPE/TCE-PA/2016) Agências reguladoras federais, como a Agência Nacional de 
Energia Elétrica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Agência Nacional de Petróleo, 
Gás Natural e Biocombustíveis, embora possuam características especiais conferidas pelas 
leis que as criaram, são consideradas autarquias.
Perfeito!!! As agências reguladoras, que podem ser estaduais também, são consideradas au-
tarquias em regime especial.
Certo.
016. (CESPE/ANATEL/2012) Todas as agências reguladoras federais são autarquias e cada 
uma está vinculada a um ministério específico, de acordo com a sua área de atuação.
Exatamente. Como entidades da administração indireta (autarquias), há somente a vinculação.
As agências reguladoras são autarquias instituídas sob regime especial (apenas autarquias, 
se falarmos na esfera federal), criadas para regular o serviço público, fruto da privatização de 
alguns serviços. Com essas privatizações, criou-se a necessidade de regular o mercado, para 
não deixar simplesmente nas mãos da iniciativa privada. Daí, surgiram a ANATEL, ANAC, AN-
TAQ, ANA, ANTT, etc.
As agências reguladoras também recebem alguns privilégios e prerrogativas. Seus dirigentes 
são nomeados por um mandato fixo, somente perdendo o mandato em casos de renúncia, con-
denação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar. Os dirigentes 
sujeitam-se a “quarentena” quando deixam os cargos.
Certo.
017. (CESPE/ANATEL/2012) Além das agências reguladoras federais, podem existir, no Bra-
sil, agências reguladoras estaduais e municipais.
Como falamos, temos vários exemplos de agências reguladores nos estados e nos municípios.
Aqui no Distrito Federal, por exemplo, temos a ADASA – Agência Reguladora de Águas, Ener-
gia e Saneamento Básico do Distrito Federal. Outro exemplo: ARTESP – Agência Reguladora 
de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo. No plano municipal, 
temos como exemplo: ARSBAN – Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico 
do Município de Natal; ARSETE – Agência Municipal de Regulação de serviços Públicos de 
Teresina/PI.
Certo.
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018. (CESPE/AGU/2010) Os contratos de gestão das agências executivas são celebrados 
com o respectivo ministério supervisor pelo período mínimo de um ano, estabelecendo os ob-
jetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários 
e os critérios e instrumentos para avaliação do seu cumprimento.
Corretinho.
O período mínimo desses contratos de gestão é de fato 1 ano. Além disso, há sempre a figura 
do ministério supervisor. Importante essa palavra “supervisor”. É que não existe hierarquia 
entre uma autarquia como o IBAMA, por exemplo, e o Ministério do Meio Ambiente. Existe vin-
culação, sendo o Ministério um supervisor da autarquia.
Essa supervisão (também chamada de tutela, nunca autotutela), embora o nome, não repre-
senta hierarquia/subordinação.
Certo.
019. (CESPE/FUB/2015) As agências reguladoras, por estarem subordinadas aos ministérios, 
pertencem à administração direta.
De jeito nenhum!! As agências são autarquias. Essas entidades pertencentes à administração 
indireta não possuem relação de subordinação com ministérios. Elas são apenas vinculadas 
aos ministérios.
Errado.
020. (CESPE/MPU/2015) Julgue o item a seguir, relativo à evolução daadministração pública.
Agências reguladoras são autarquias especiais cuja principal função é controlar empresas pú-
blicas, uma vez que regulam e fiscalizam a prestação de serviços por parte do governo.
O controle é sobre empresas privadas. Essa é a ideia dessas agências, regular e controlar um 
mercado específico (telecomunicações, transportes, aviação, etc.).
Errado.
021. (CESPE/MPE-PI/2018) O estado do Piauí concedeu incentivo fiscal a determinada orga-
nização social (OS), visando fomentar a execução de projeto social voltado à preservação do 
meio ambiente. Assim, foi firmado contrato de gestão para o fomento e a execução de ativida-
des, ficando consignado no ajuste que o ente federado repassaria verba pública à OS. No início 
da execução da parceria, a OS contratou, sem concurso público, um profissional para trabalhar 
na área de atuação da OS. No exercício de suas funções, esse profissional, com o auxílio de um 
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servidor público estadual, permitiu que sua esposa utilizasse, para fins particulares, parte da 
verba pública transferida pela administração pública à entidade. O Ministério Público, ao tomar 
ciência do fato, requereu ao juízo competente medida cautelar de indisponibilidade de bens do 
trabalhador contratado e do servidor público que o havia auxiliado.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Uma entidade que desenvolve atividade voltada à preservação do meio ambiente pode ser 
constituída como uma OS.
Organizações Sociais – OS, que são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos 
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnoló-
gico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde
Certo.
022. (CESPE/MPE-PI/2018) O contrato de trabalho firmado entre a referida OS e o profissional 
é nulo, uma vez que a contratação de pessoal por OS deve ser processada por meio de concur-
so público.
Concurso público é realizado no âmbito do setor público, nas entidades de direito público.
Errado.
023. (CESPE/MPE-PI/2018) Uma OS, como é o caso da mencionada nessa situação hipoté-
tica, é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos que integra a administração 
pública indireta.
Não integra a adm. pública.
Errado.
024. (CESPE/PGM-RR/2010) Julgue o item que se segue, relativo aos contratos admi-
nistrativos.
O consórcio administrativo se constitui como uma pessoa jurídica formada por dois ou mais 
partícipes da esfera pública da mesma natureza e do mesmo nível de governo, para a conse-
cução de objetivos comuns.
Não precisa ser do mesmo nível de governo.
Errado.
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025. (CESPE/STJ/2018) Acerca das organizações da sociedade civil de interesse público (OS-
CIP) e dos atos administrativos, julgue o item seguinte.
Situação hipotética: Após celebrar termo de parceria com a União e receber recursos públicos, 
determinada OSCIP anunciou a contratação de terceiros para o fornecimento de material ne-
cessário à consecução dos objetivos do ajuste. Assertiva: Nessa situação, para efetivar a con-
tratação de terceiros, a OSCIP deverá realizar licitação pública na modalidade concorrência.
Não necessariamente é uma concorrência nos moldes da lei de licitações. As OSCIPs preci-
sam realizar processo licitatório nas contratações que envolvam recursos ou bens repassados 
pela União. Não precisa ser exatamente nos moldes da Lei n. 8.666/1993, mas precisa realizar 
procedimento específico.
Errado.
026. (CESPE/STJ/2018) Acerca das organizações da sociedade civil de interesse público (OS-
CIP) e dos atos administrativos, julgue o item seguinte.
A concessão, pelo poder público, da qualificação como OSCIP de entidade privada sem fins 
lucrativos é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para tal.
Enquanto nas OSs o poder público tem a faculdade de celebrar o contrato de gestão (ato dis-
cricionário), nas OSCIPs, a sua qualificação é ato vinculado.
Certo.
027. (CESPE/TJ-RR/2012) Com relação às pessoas jurídicas, julgue o próximo item.
Consórcio formado por municípios para preservar rio que abastece a população da região 
constitui exemplo de associação pública.
É isso! Esse é consórcio público.
Certo.
028. (CESPE/EMAP/2018) Julgue o seguinte item, relativo à organização administrati-
va da União.
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autono-
mia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário.
É isso! As agências reguladoras são autarquias em regime especial. Se tivesse independência, 
seria outro poder, o que não é verdade.
Certo.
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029. (CESPE/INCA/2010) A respeito das modalidades de acordos administrativos, julgue o 
item subsequente.
É legal a constituição de um consórcio público cujos consorciados sejam, exclusivamente, a 
União e dois municípios distintos, por exemplo.
O Estado onde estão os municípios precisa participar.
Errado.
030. (CESPE/TJDFT/2013) Julgue o item seguinte, relativo a consórcios públicos e conces-
são de serviço público.
Os consórcios públicos são ajustes firmados por pessoas federativas, com personalidade de 
direito público ou de direito privado, mediante autorização legislativa, com vistas à realização 
de atividades e metas de interesse comum dos consorciados.
Perfeito! Temos consórcios de direito público e de direito privado.
Certo.
031. (CESPE/TCE-PE/2017) A respeito dos processos eletrônicos do TCE/PE e das organiza-
ções da sociedade civil de interesse público (OSCIP), julgue o item subsequente.
Os requisitos para que uma organização seja qualificada como OSCIP incluem a exigên-
cia de que o seu estatuto contenha normas expressas sobre a observância dos princípios 
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade e da 
eficiência.
É isso!! Conforme artigo 4º da Lei n. 9.790/1999.
Certo.
032. (CESPE/TC-DF/2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo de 
parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da administração 
pública para comprar com esses recursos.
Licitar sim. Lei de Licitações não.
Errado.
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033. (CESPE/PGM-AM/2018) Acerca dos instrumentos jurídicos que podem ser celebradospela administração pública para a realização de serviços públicos, julgue o item a seguir.
A União poderá celebrar convênio com consórcio público constituído por municípios para via-
bilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas na área 
da educação fundamental.
Um consórcio poderá firmar convênios.
Certo.
034. (CESPE/PGM-AM/2018) Acerca dos instrumentos jurídicos que podem ser celebrados 
pela administração pública para a realização de serviços públicos, julgue o item a seguir.
O termo de fomento é o instrumento jurídico adequado para concretizar parceria pro-
posta pela administração pública com organização da sociedade civil para o alcance de 
finalidades de interesse público e recíproco que envolvam a transferência de recursos 
financeiros.
Quem propõe não é a administração pública. É a organização da sociedade civil.
Errado.
035. (CESPE/MTE/2014) Com base nas disposições da Lei n. 11.107/2005, que disciplina o 
consórcio público, julgue o próximo item.
Caso um estado-membro da Federação pretenda participar de consórcio público, ele deverá 
subscrever um protocolo de intenções, o qual deverá ser ratificado por lei, salvo se o ente fede-
rativo, no momento do protocolo, já tiver editado lei disciplinadora sobre sua participação no 
consórcio.
É isso!
§ 4º É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de 
subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público.
Certo.
036. (CESPE/IBRAM-DF/2009) As inúmeras tarefas atribuídas à administração pública, des-
de o estabelecimento do paradigma do Estado Social, provocaram a crise do modelo buro-
crático weberiano de administração. Como nova proposta de modelo administrativo, surgiu 
o Estado gerencial ou de governança, que tem preocupação maior com os resultados efeti-
vamente obtidos.
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Considerando algumas das medidas implementadas após a reforma administrativa no ordena-
mento jurídico brasileiro, julgue o item.
Para a realização de objetivos de interesse comum, a União, o Distrito Federal (DF), os estados 
e os municípios podem contratar consórcio público.
Perfeito!! Essa contratação forma uma associação pública.
Certo.
037. (CESPE/MTE/2014) As OSCIPs podem cooperar com o poder público prestando servi-
ços intermediários de apoio a organizações sem fins lucrativos e a órgãos da administração 
pública que atuem em áreas similares àquelas em que desenvolvem suas atividades, sendo-
-lhes vedado executar diretamente projetos, programas e planos de ação.
A execução direta não é vedada. Vejamos o parágrafo único do art. 3º da Lei n. 9.790/1999:
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se 
mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação 
de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de 
apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas 
afins.
Errado.
038. (CESPE/TCE-SC/2016) Caso o governador do estado de Santa Catarina pretenda qualifi-
car uma fundação pública da área de saúde como agência executiva, essa qualificação poderá 
ocorrer mesmo sem a celebração de contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde.
Não é isso!!! Contrato de gestão é condição necessária.
Errado.
039. (CESPE/FUNPRESP-EXE/2016) A FUNPRESP–EXE abriu um procedimento licitatório na 
modalidade de concorrência para a contratação de uma empresa de consultoria especializada 
em políticas de assistência social, para prestar assessoramento técnico especializado na área 
de previdência complementar.
O edital de licitação foi inicialmente assinado pelo diretor de seguridade da fundação. Após 
a publicação do edital, descobriu-se que o instrumento de delegação de competências ao di-
retor de seguridade não deixava claro que ele poderia assinar editais de licitação, ainda que o 
regimento permitisse a delegação de tal competência, que, regimentalmente, é do diretor-pre-
sidente da fundação.
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Para evitar qualquer questionamento nesse sentido, foi feita uma segunda publicação do edi-
tal, assinada pelo diretor-presidente da FUNPRESP–EXE, simplesmente convalidando o edital 
anterior. Após a publicação do ato de convalidação, o edital foi impugnado por um dos licitan-
tes, a cooperativa OMEGACOOP.
Em sua impugnação, a OMEGACOOP informa que presta serviços de assistência social sem 
fins lucrativos, razão pela qual alega ter o direito de ser tratada como uma OSCIP. Alega, ainda, 
ter experiência no mercado, pois já havia firmado termos de parceria com entes municipais 
para a prestação de serviço de assessoramento em políticas de assistência.
A OMEGACOOP sustenta que o edital não possui regras que garantam o tratamento diferen-
ciado que favoreça ONGs e OSCIPs, o que contrariaria a Lei n. 8.666/1993. Defende, ainda, 
que por ser uma cooperativa, deveria ter um tratamento diferenciado também em relação ao 
fornecimento de certidões e documentação.
Por fim, alega a OMEGACOOP que o primeiro edital havia sido assinado por uma autoridade 
incompetente e que, nesse caso, se trata incompetência absoluta, razão por que o edital deve-
ria ter sido anulado de ofício pelo diretor-presidente, com a reabertura de todo o processo de 
licitação. Defende que, no caso em exame, não seria admissível a convalidação, por tratar-se 
de vício insanável.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
De acordo com a Lei n. 9.790/1999, a OMEGACOOP não pode ser qualificada como uma OSCIP.
Perfeito!! Cooperativas não são passíveis de serem qualificadas como OSCIPs.
Certo.
040. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A ANTT está subordinada diretamente ao 
Ministério dos Transportes, de modo que os seus diretores, em caso de má gestão, podem ser 
exonerados exclusivamente por ato administrativo do ministro dos Transportes.
A relação com o ministério não é de subordinação. Além disso, os diretores não são de livre 
exoneração.
Errado.
041. (CESPE/TCE-RN/2015) A cerca dos consórcios públicos e da administração pública em 
sentido subjetivo, julgue o item a seguir.
Existe a possibilidade de o consórcio público ser instituído com personalidade jurídica de direi-
to privado, hipótese em que possuirá natureza jurídica de associação.
É isso! Associação quando for privado, associação pública quando for de direito público.
Certo.
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042. (CESPE/TCE-SC/2016) Em relação aos consórcios públicos, aos princípios do direito ad-
ministrativo e à organização da administração pública, julgue o item a seguir.
Os consorciados de consórcio público respondem solidariamente

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