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APG 27 - DOENCAS BENIGNAS E CA DE MAMA (1)

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APG 27
DOENÇAS B. E CA DE MAMA
FELIPE RIBEIRO - MEDICINA
SOI IV
 
I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ 
 
DOENÇAS BENIGNAS E C.A DE MAMA 
FEL IPE R IBE IRO – MEDICINA
 
A maioria das lesões que aparecem nas mamas 
são benignas. Dentre as principa is, podemos 
citar: 
 Nódulo 
 Dor mamaria 
 Descarga papilar 
 Processos inflamatórios 
 Lesões prolifera tiva s 
 Lesões d iversas 
N ÓD ULO 
 F ibroadenoma : mais comum em pacient es 
jovens, 15 – 35 anos 
 Cistos: 35 – 55 anos 
 Câncer: 40 - .... 
Com isso, se nota a importância de se perguntar 
a idade da paciente quando se rela ta de um 
nódulo mamário. 
A propedêutica do nódulo mamário é baseada em 
três p ilares: 
1. Exame físico 
2 . Exame de imagem 
3. Exame anatomopatológ ico 
 
 
F I B ROADENOMA 
Tumor mais comum na mama, sendo encontra d o 
em 50% de todas as b iopsias de mama. 
Incidência : 15 – 35 Anos 
Surgem pelo estimulo estrogênico . Ou seja , o 
estrogênio irá ag ir sobre as células da mama e 
formaram os tumores benignos chamados de 
fibroadenoma. Va le sa lientar que o estrogên i o 
que rea liza essa ação é o estrogênio endógen o , 
logo o estrogênio do anticoncepciona l não afeta 
ou p iora esse fibroadenoma 
 Nódulo não doloroso 
 L imites preciosos 
 Consistênc ia f ibroelástico 
 Móvel a pa lpação 
 Gera lmente até 3cm 
D IA GNÓSTI CO 
 Apenas com biópsia 
 Exame imagem: ecografia 
 Biopsia excisiona l “retirada” – se 
incomodar 
 Controle clin ico – se não incomodar 
A paciente escolhe* 
 
I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ 
 
C I STOS 
Incidência : 35 – 55 Anos 
A mama em tese possui a função de produz ir 
leite, com o passar da idade o corpo identif i ca 
que aquela produção não é mais necessár i a , 
transformando a g lândula mamaria “lóbulo” em 
gordura . Entretanto, podemos também possuir a 
evolução que na verdade é uma INVOLUÇÃ O 
LOBULAR , que ao invés de se transformar em 
gordura o lóbulo irá se transformar em uma área 
capsulada cheia de liquido “Debris celulares”. Ou 
seja , o cisto na verdade é uma involução do 
lóbulo que ao invés de se transformar em 
gordura se transformou em áreas liquida s 
encapsuladas. 
 Nódulo doloroso 
 Cresciment o ráp ido 
 Consistênc ia firme 
Solicita USG 
 Microcisto < 1 cm 
o Terap ia conservadora 
 Macrocisto ≥ 1 cm 
o Assintomática : conservadora 
o Sintomática : PAAF - Punção 
aspira tiva por agulha fina 
 
 
 
CL A SSI F ICAÇÃO 
Dentre as classif ica ções dos cistos, destacam-
se: 
 Cisto simples 
 Cisto complicado 
 Cisto complexo 
C I STO S IM PLES 
É um acúmulo de líquido circunscrit o, sem 
nenhum componente sólido no seu interior. São 
os cistos mais frequentes. No exame 
ultrassonográfi co são anecoicos (pretos) e 
apresentam reforço acústico posterior (área 
branca abaixo do cisto) . Os cistos simples são 
absolutamente benignos, sendo considera d os 
categoria B I-RADS 2 . A conduta em gera l é 
somente o seguimento 
 Gera lmente conteúdo liquido que deve ser 
esvaz iado apenas se for de grande porte . 
 
 
 
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C I STO COMPL I CADO 
Apresenta a lguma imagem interna , que pode ser 
um septo ou uma trave, ca lcif icações ou 
coágulos. Também não tem componente sóli d o 
no seu interior. Como são benignos, a conduta , 
em gera l, também é seu seguimento. 
 
 Gera lmente conteúdo espesso (denso, ou 
ca lcif icações, ou septos) 
C I STO COMPLEXO 
Apresenta um componente sólido no seu interi o r , 
que se mostra hipoecogênico (cinza) dentro do 
cisto anecoico (preto) . Tra ta -se de uma lesã o 
suspeita de malignidade, sendo considera d a 
categoria B IRADS 4. É ind icada b iópsia ou exér ese 
desses cistos. 
 Gera lmente conteúdo sólido e são 
suspeitos de malignidade 
 
 
TUMOR P H YLLODES 
Incidência : 35 – 45 anos 
 Nódulo indolor 
 Consistênc ia fibroelástica 
 Grandes d imensões > 3 cm 
 Cresciment o ráp ido que podem causar 
deformidades na mama e úlcer a s 
isquêmicas, pela compressão dos vasos 
da pele. 
 
 
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P R OCESSOS I N FLAMATÓRIOS 
Dentre os principa is processos inflamatór i os , 
destaca-se: 
 Mastite 
o Mastite lactaciona l 
o Mastite crônica 
o Mastite periareolar 
o Mastite granulomatosa 
MA ST I TE 
Invasão dos ductos mamários por germes 
cutâneos. Ou seja , gera lmente se acontece devid o 
a uma lesão “fissura , muita das vezes devido a 
uma pega incorreta do RN” fazendo com que essa 
lesão seja uma porta de entrada para germes , 
principa lmente, staphylococcu s aureus. Essa 
invasão dos ductos irá gerar uma mama 
dolorosa , inchada e vermelha . 
 
Antib iótico de escolha : Cefa lexina 
Dentre as principa is classif ica ções de mastite, 
destaca-se: 
 Mastite aguda ( lactaciona l) 
 Mastite crônica (não lactaciona l) 
M A ST I TE A GUDA - L A CTACI ONAL 
Decorrente da infecção da mama durante a 
amamentação e costuma durar menos do que 30 
d ias. 
 Mais frequente de todas 
Tudo se inicia com o acumulo de leite devido ao 
esvaz iamento incorreto (pega e posiçã o 
incorreta) pelo RN. Ocorre a compressão de um 
ou mais ductos de leite, ocorrendo a prolifera çã o 
bacteriana e infecção, caracterizada por: 
 Dor 
 Vermelhidão 
 Febre 
 Mal-estar 
 
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A GE NTES E T I OLÓG ICOS 
Dentre os principa is causadores de mastit e 
lactaciona l, destaca-se 
 Staphylococcu s aureus + FREQUENTE 
 Streptococu s pyogenes 
 Escherichia Coli 
 Bacterioides 
D I A GNÓSTI CO 
O d iagnóstico de mastite lactaciona l é 
fundamenta lmente clín ico e a cultura do leite é 
feita somente para orientar a escolha do 
antib iótico de melhor escolha . O USG é o melhor 
exame para detectar abcessos mamários. 
TR A TAMENTO 
 AINES e compressas frias para reduz ir a 
dor e o inchaço 
 Esvaz iamento completo da mama, se 
necessário faz o uso da bombinha 
 Antib ioticote rap ia – CEFALEXINA 1ª escolha 
MA ST I TE CR ÔNICA – N Ã O L A CTAC IONAL 
Apresenta de evolução maior que 30 d ias ou em 
episód ios recorrentes , podendo ser infecci os os 
ou não infecciosos 
MA ST I TE P ER I AREOLAR 
Também chamado de ABCESSO SUBAREOLAR 
CRÔNICO RECID IVANTE é caracterizada pela 
inflamação dos ductos subareolares e sua causa 
a inda é desconhecida . Entretanto, se sabe que a 
maioria das pacientes com mastite periareo l a r 
são FUMANTES. 
O fumo causa necrose tecidua l e, posteriormen t e , 
infecção 
 Doença de zuskas 
 Associado a eritema, ca lor, rubor e 
flutuação 
 Origem: Tabagismo 
A GE NTES E T I OLÓG ICOS 
Dentre os principa is causadores de mastit e 
lactaciona l, destaca-se 
 Estafilococos 
 Enterococos 
 Streptococos anaerób icos 
 Bacteroides 
 Proteus 
D I A GNÓSTI CO 
Inspeção e exame físico sendo visível uma 
inflamação periareolar 
 
 
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TR A TAMENTO 
 Antib ioticote rap ia - cefa lexina + AINE 
 Drenagem 
 Cessar tabagismo 
 Excisão de ductos principa is 
MA ST I TE GR ANULOMATOSA I D I OPÁT ICA 
Doença inflamatória benigna crônica e rara da 
mama, de etiolog ia desconhecida . Gera lmente é 
unila tera l, mas em casos raros, pode ser 
b ila tera l. 
D I A GNÓSTI CO 
 Apresenta-se com massas inflamatór i a s 
na mama com abcessos e ulcerações na 
pele 
 Retração mamilar (para dentro) 
 Adenopatia axilar ( linfonod os 
protuberantes na reg ião axilar) 
D E RRAMES P A PILARES 
Sa ída de secreção pelo mamilo, essa secreção 
deve ser analisada de duas formas: 
 Secreção ejetada de forma ESPONTÂNEA 
 Secreção ejetada de forma PROVOCADA 
Só se investiga se a secreção ejetadafor de 
forma ESPONTÂNEA . 
SE CR EÇÃO P ROVOCADA 
Sanguinolento ou água de rocha – gera lmen t e 
unila tera l e a causa principa l é a PAPILOMA 
INTRADUCTAL , dentre as principa is característi ca s , 
destaca-se 
 Serosa ou límpida 
 Unila tera l 
 Uniducta l 
 Espontânea ou provocada 
Esverdeado/ amarelado/ azulado – gera lmen t e 
b ila tera l e a causa principa l é a ECTASIA DUCTAL 
Em todas as definições acima se deve rea liza r 
mamografia /US para excluir câncer e tra tar com 
exérese ( ressecção) ductos principa is 
E CZ EMA A R EOLAR 
Doença de pele que acomete a aréola e o mamilo . 
Caracterizada principa lmente por: 
 Dermatite descamativa “coceira” 
 Prurido 
 Bordos indefinidos 
 Gera lmente b ila tera l 
 Resposta ao tra tamento com 
corticost er oid es 
 
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o Se o corticoid e melhorar rea lmen t e 
era eczema – não tem destrui çã o 
do mamilo. 
 
 Diagnóstico d iferencia l com carcinoma de 
PAGET 
o Se o corticoide não melhora r , 
devemos pensar em PAGET – 
possui destruição do mamilo 
o Gera lmente unila tera l “o que d ifer e 
do eczema que é b ila tera l” 
o Bordas definidas “ o que d ifere do 
eczema que não é definido” 
 
MA STALGI A 
Dor nas mamas “só de ca ir água no chuveiro nas 
mamas já é motivo de queixa de dor”. 
 Em gera l, câncer não dói 
Dentre as principa is classif icações de masta lg ia , 
podemos citar: 
 Masta lg ia cíclica 
 Masta lg ia acíclica 
MA STALGI A C Í CL I CA 
Dor que se relaciona com o ciclo menstrua l que 
melhoram ou desaparecem após a menstruação 
 Queixa + comum durante o período pré-
menstrua l que é normal 
 Conduta - tranquilizar 
 Evitar estimulantes, xantinas e fumo 
 Gera lmente dor b ila tera l 
 Sutiã apertado a juda a conter a dor, 
d iferente do que se pensam, nessa 
situação o sutiã apertado irá a judar a 
d iminuir a sensação dolorosa 
MA STALGI A A C Í CL I CA 
Dor que não possui relação com o cic l o 
menstrua l , se deve ressaltar que gera lmente a 
dor é unila tera l. Além d isso, pode ser unila ter a l 
ou b ila tera l. 
 Esteatonecrose 
o Paciente que sofreu um trauma 
“bolada em algum jogo” ou a lgo 
que fez uma necrose de gordura , 
 
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esforço muscular e lesão na 
parede torácica . 
 Ectasia ducta l 
 Macrocistos mamários 
o Cistos mamários 
 Dor extramamária 
o Principa lmente musculoesquel ét i ca 
A V AL I AÇÃO D I AGNÓST ICA 
 Exame físico 
 Exames subsid iários 
E X AME F Í SI CO 
Inspeção... 
No caso de verif icação de descarga papilar ou 
sa ída de secreção, devemos loca lizar o ducto 
comprometido pa lpando em formato de horas de 
um relóg io até que se encontre o ponto que 
quando pressionado, provoque a sa ída da 
secreção. 
E X AMES SU B SID I ÁR IOS 
Dosagem de níveis de prolactina em mulher es 
com galctorreia 
OU TR AS L E SÕES P ROL I FERAT IVAS D A MAMA 
 Lesões prolifera tiva s sem atip ia 
 Lesões prolifera tiva s com atip ia 
L E SÕES P R OL IFERATI VAS SE M A T I P IA 
 Hiperp lasia ducta l 
 Papilomas intraducta is 
 Adenose esclerosant e 
 Cicatrizes rad ia is 
 F ibroadenomas 
H I P ERPLAS IA D U CTAL SE M A T I P I A 
A hiperp lasia ducta l sem atip ia é uma lesã o 
assintomática que é caracterizada pelo aumento 
do número de células no espaço ducta l. As 
células podem variar em tamanho e forma, mas 
mantêm as característi ca s citológ icas das 
células benignas. É gera lmente um achado 
incidenta l na b iópsia de a lguma alteraçã o 
mamográfica ou ultrassonográfi ca . Nenhum 
tra tamento ad iciona l é necessário para 
hiperp lasia ducta l. O risco de câncer de mama 
nas mulheres com hiperp lasia ducta l usual é 
MUITO PEQUENO. 
A D ENOSE E SCLEROSANTE 
A adenose é uma alteração histológ ica benigna 
que pode mimetizar o carcinoma. Ocor r e 
gera lmente em pacientes com mais de 40 anos 
de idade e, em sua maioria , são lesões não 
pa lpáveis encontradas em exames de imagem. 
Pode apresentar-se como um achado suspei t o 
na mamografia . Não é necessário tra tament o 
para adenose esclerosant e . O risco de câncer de 
mama nas mulheres com adenose esclerosa n t e 
é MUITO PEQUENO, não sendo ind icada nenhuma 
quimioprevenção para esses casos. 
 
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C I CA TR IZ R ADI AL 
As cicatrizes rad ia is são lesões que se parecem 
muito com o câncer nas mamografias. Por isso 
sempre acabam sendo excisadas. O d iagnósti co 
das cicatrizes rad ia is, também chamadas de 
lesões esclerosant es complexas, é feito após a 
retirada da lesão, a través do estud o 
anatomopatológ ico . Nenhum tra tamento ad iciona l , 
a lém da exérese, é necessário para cicatri z es 
rad ia is. O risco de câncer de mama após a 
exérese é MUITO PEQUENO e a quimiopreven çã o 
não é ind icada para esses casos. 
L E SÕES P R OL IFERATI VAS COM A T I P I A 
As lesões prolifera tivas com a tip ia estã o 
associadas com a transformação para o câncer . 
São lesões precursoras do câncer de mama ou 
marcadoras de a lto risco. As principa is são: 
 Hiperp lasia ducta l a típ ica (HDA) 
 Neoplasia lobular (NL ) . 
A neoplasia lobular eng loba a hiperp lasia lobula r 
atíp ica (HLA) e o carcinoma lobular in situ (CL IS) . 
 
 
As lesões prolifera tivas com atip ia apresentam 
um alto risco rela tivo (RR) para o 
desenvolvimen to do câncer de mama. Por 
convenção, classif icamo - las como sendo de a lto 
risco quando o RR é superior a qu atro vezes o 
risco da população gera l. 
H I P ERPLAS IA D U CTAL 
Proliferação de células ep itelia is que preench em 
uma parte do ducto envolvido . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perceba que a hiperp lasia ducta l a típ ica está a 
um passo do carcinoma ducta l de mama “câncer ” 
 
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H I P ERPLAS IA L OBULAR A T Í P ICA 
Proliferação de células ep itelia is que preench em 
uma parte do lóbulo envolvido, mas não todo. 
 
 
 
 
 
 
 
CA R C INOMA L OBULAR I N S I TU 
Proliferação de células ep itelia is sólid a s 
preenchendo todos os lóbulos e ductos. ISSO NÃO 
É CÂNCER , mas sim um marcador de a lto risco 
para câncer, estando a um passo de virar um 
carcinoma lobular invasivo (que é um câncer) 
 
CÂ N CER D E MAMA 
Segundo o INCA – Instituto naciona l do câncer, o 
câncer de mama é o principa l causador 
patológ ico, correspondent e a 30% ( tirando o 
câncer de pele que é o mais comum em ambos 
os sexos) . 
 Câncer mama – 66 .280 casos – 30% 
 Câncer colo e reto – 20.470 casos – 9% 
 Câncer útero – 16 .7 10 casos – 7 ,5% 
O câncer de mama é o que mais mata mulher es 
em todo o mundo 
F A TORES D E R I SCO 
Os principa is fa tores de risco para o 
desenvolvimen to de CA de mama são: 
 Idade 
o Risco > 50 anos 
 Sexo 
o 100x mais frequente em mulheres 
 História familiar 
Parentes de primeiro grau. Va le ressa ltar que o 
câncer envolvendo familiares são mais comun s 
< 50 anos, após essa idade, se começa a ter 
uma maior chance do desenvolviment o de câncer 
de forma esporád ica . 
Dentre os principa is genes causador es , 
destacam-se: 
 BRCA -1 e 2 
 Tp53 
 PTEN 
B R CA- 1 E 2 
(*50% dos cânceres são causados pela mutação 
desses dois genes*) – são genes SUPRESSOR E S 
 
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de tumores. Logo, quando “mutados” o risco de 
desenvolvimen to tumora l se eleva . 
 BRCA-1 – Braço longo do cromossomo 17 
 BRCA-2 – Braço longo do cromossomo 13 
TP 5 3 
p53 – reparador genômica 
Causará a síndrome de L I-FRAUMENI, podendo 
desenvolver 
 Câncer de mama 
 Osteossarcoma 
 Sarcoma de partes moles 
 Leucemias 
 Tumores adrenaisP TE N 
Causará a síndrome de cowden 
 Câncer de mama e tireoide 
Entretanto, devemos lembrar que por mais que o 
fator genético ( 10-15%) seja importante ele não é 
o causador da maioria dos cânceres de mama. 
A grande maioria está envolvida com fator es 
esporád icos durante a vida da pessoa , podendo 
desencadear mutações. 
Dentre os principa is fa tores de risco esporád i cos , 
destacam-se: 
 Menarca precoce 
 Menopausa tard ia 
Devemos lembrar que o câncer de mama é uma 
neoplasia hormônio dependente – estrogên i o 
dependente. Logo, se ela menstruar muito cedo 
e parar muito tarde iremos ter uma janela 
hormonal estrogênica muito grande, acarretand o 
principa lmente em um maior desenvolvimen t o 
cancerígeno. 
Além dos listados acima, podemos citar também: 
 Nuligestação – nunca engravidou, pois, o 
ciclo gravíd ico é um fator de proteção. 
 Primeira gestação tard ia 
 Irrad iação no tórax antes dos 30 anos 
o Muitas RX devido a a lgum 
prob lema patológ ico. 
 Terap ia hormonal 
 Anticoncepci ona l 
 Obesidade 
o Gordura aumenta níveis de 
estrogênio periférico. 
 Aumento de densidade mamaria no pós - 
menopausa 
o Normal e que mulheres em períod o 
pós-menopausa tenham uma 
diminuição de densidade de ductos 
e lóbulos. 
 Álcool 
 
 
 
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F A TORES D E P ROTEÇÃO 
 Amamentação 
o Devido a d iferenciação celul a r 
durante o período de 
amamentação 
 Atividade física 
o Resulta na redução dos níveis de 
estrogênio e insulina . 
R A STREAMENTO 
 Autoexame 
 Exame clin ico 
 Mamografia 
A U TOEXAME 
Ministério da saúde não recomenda, sim é isso 
mesmo, pasmem. Atua lmente não se recomen d a 
o autoexame das mamas como técnica ensinada 
as mulheres. Grandes estudos sobre o tema 
demonstram baixa efetividade e possíveis danos 
associados a prática . 
E X AME CL ÍNI CO 
Para o ministério da saúde faz quem quer... não 
tem comprovação.. . 
M AMOGRAFI A 
IMPRESCIND ÍVEL , deve ser feito a cada 2 anos 
entre os 50 – 69 anos. 
P A C I ENTES D E A L TO R I SCO 
Não se faz mamografia jovens com um a lto risco 
( familiar de 1ª grau com câncer muito cedo) de 
desenvolvimen to cancerígeno. 
Em pacientes jovens que possuem uma 
pred isposição a lta para o desenvolviment o se 
usa RESSONÂNCIA MAGNÉTICA a partir dos 25 anos, 
a cada ano. 
Com 30 anos associa a MAMOGRAF IA (6 meses 
após a ressonância) . 
Lembrar que em situações que se é necessá r i o 
a mastectomia – retirada das mamas, isso não 
exclui o fa to de se ter câncer, a mastectomia é 
um processo de redutor de risco e não 
profilá t ica , ou seja , o risco permanece em menor 
grau. 
*A paciente nunca DEVE fazer mastectomia , ela 
PODE , ou seja , que decide se faz ou não é a 
paciente e não o médico. 
CL Í N ICA 
 Nódulo 
o Endurecidos 
 Achado mamográfico 
 Derrame papilar – secreção 
o Água de rocha 
D I A GNÓSTI CO 
 Biopsia por agulha grossa 
Dentre os d iagnósticos d iferencia is “suspeita ou 
simulam” , destacam-se: 
 
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 F ibroadenomas 
 Trauma, podendo gerar necrose da 
gordura – esteatonecr ose. 
 Processos inflamatórios ou infecciosos 
 Tumor phyloides 
T I P OS H I STOLÓGI COS 
 Ducta l – 75 a 80% 
 Lobular – 2º mais comum 
 Outros tipos 
D U CTAL 
 Carcinoma ducta l in situ – não gera 
metástase 
 Carcinoma ducta l infiltrante – gera 
metástase 
CA R C INOMA D U CTAL I N S I TU 
 
Assim como d ito acima, a maioria dos cancer es 
são ducta is. Perceba que na imagem acima 
temos uma proliferação de células acontecen d o 
nos ductos – indo ao centro. Perceba a inda que 
essas células que estão crescendo não 
ultrapassaram ou invad iram a membrana basal. 
Logo, esse câncer é definido como CARCINOMA 
DUCTAL IN SITU – NÃO GERA METASTASE 
CA R C INOMA D U CTAL I N F ILTRANTE 
 
Perceba agora que o carcinoma está invad indo 
ou infiltrando a membrana basal. Logo, esse 
câncer é definido como CARCINOMA DUCTAL 
INF ILTRANTE – GERA METASTASE 
 
 
FALTA ALGUMAS COISAS – VOLTO DEPOIS

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