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FÍSICA I PRÉ-VESTIBULAR 293SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO COLISÕES: REVISÃO24 Durante uma colisão adotamos que o sistema é isolado, ou seja, livre de forças externas. Com isso usaremos a conservação da quantidade de movimento como base no estudo das colisões. COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO Razão entre a velocidade relativa de afastamento entre os corpos pela velocidade relativa de aproximação entre eles. velocidade relativa depois e velocidade relativa antes = COLISÃO PERFEITAMENTE ELÁSTICA (e = 1) • Velocidade relativa de aproximação igual à velocidade relativa de afastamento. • Há conservação da quantidade de movimento do sistema. antes depois( Q = Q ) • Há conservação da Energia Cinética do sistema. ( EC antes = EC depois ). COLISÃO PERFEITAMENTE INELÁSTICA (e = 0) A velocidade relativa de afastamento entre os corpos é nula, ou seja, os corpos permanecem grudados após o choque. • Há conservação da quantidade de movimento do sistema. antes depois( Q = Q ) • Não há conservação da Energia Cinética, parte da energia mecânica se dissipa em outras formas de energia, como exemplo a energia térmica. COLISÃO PARCIALMENTE ELÁSTICA (0 < e < 1) • Há conservação da quantidade de movimento do sistema. antes depois( Q = Q ) • Não há conservação da Energia Cinética, parte da energia mecânica se dissipa em outras formas de energia, como exemplo a energia térmica. Como transformação de energia pode cair no Enem? As transformações de energia são processos que estão presentes em diversos processos físicos. Devemos sempre analisar essas situações, pensando em cada etapa do processo para identifi car a forma de energia existente etapa por etapa. PROEXPLICA (ENEM) A fi gura ao lado ilustra uma gangorra de brinquedo feita com uma vela. A vela é acesa nas duas extremidades e, inicialmente, deixa-se uma das extremidades mais baixa que a outra. A combustão da parafi na da extremidade mais baixa provoca a fusão. A parafi na da extremidade mais baixa da vela pinga mais rapidamente que na outra extremidade. O pingar da parafi na fundida resulta na diminuição da massa da vela na extremidade mais baixa, o que ocasiona a inversão das posições. Assim, enquanto a vela queima, oscilam as duas extremidades. Nesse brinquedo, observa-se a seguinte sequência de transformações de energia: a) Energia resultante de processo químico → energia potencial gravitacional → energia cinética. b) Energia potencial gravitacional → energia elástica → energia cinética. c) Energia cinética → energia resultante de processo químico → energia potencial gravitacional. d) Energia mecânica → energia luminosa → energia potencial gravitacional. e) Energia resultante do processo químico → energia luminosa → energia cinética. Gabarito: A PROTREINO EXERCÍCIOS 01. Um projétil de massa m = 12 gramas é atirado horizontalmente com velocidade 200 m/s contra um pêndulo vertical cuja massa pendular é M = 1988 gramas. O projétil aloja-se no pêndulo e, devido a colisão, o conjunto sobe até uma altura h. Considere g = 10 m/s² e desconsidere a resistência do ar. Determine a altura h máxima atingida pelo conjunto. PRÉ-VESTIBULAR294 FÍSICA I 24 COLISÕES: REVISÃO SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 02. Um corpo A colide com um corpo B que se encontra inicialmente em repouso. Os dois corpos estão sobre uma superfície horizontal sem atrito, conforme ilustra a fi gura a seguir: Após a colisão, os corpos permanecem unidos, com uma velocidade igual a 40% daquela inicial do corpo A. Determine a razão entre a massa do corpo A e a massa do corpo B, ou seja, A B m m . 03. Uma esfera A de 300 gramas é abandonada e desliza em uma pista sem atrito até se chocar em uma colisão perfeitamente elástica com uma esfera B de 500 gramas. Calcule a altura máxima alcançada pela esfera B após a colisão. Considere o sistema mecanicamente isolado e g = 10 m/s². 04. Duas esferas A e B, idênticas, são usadas em um experimento. A esfera A é presa em um pêndulo simples e abandonada a uma altura de 20 cm do ponto mais baixo da trajetória. A esfera B é colocada na trajetória da esfera A, e uma colisão frontal perfeitamente elástica ocorre, conforme esquema, fora de escala, acima. A esfera B desliza sem atrito em uma superfície plana e horizontal até cair de uma altura de 3,2 metros. Desconsidere a resistência do ar e adote g = 10 m/s². Calcule: a) a velocidade de B logo após a colisão; b) o alcance da esfera B. 05. Um mini canhão lança obliquamente uma esfera M de 4 Kg que leva 0,4 segundos para atingir no ponto mais alta de sua trajetória outra esfera P de 8 Kg, em repouso no topo de um suporte a 2,4 m de distância horizontal do ponto de lançamento, conforme esquema, fora de escala, abaixo: A colisão entre as esferas é perfeitamente elástica, a resistência do ar é desprezível e g = 10 m/s². Determine a altura Hmáx e a distância X que deve ser colocada uma caixa para que a esfera P caia exatamente dentro dela. PROPOSTOS EXERCÍCIOS 01. (UERJ) A lei de conservação do momento linear está associada às relações de simetrias espaciais. Nesse contexto, considere uma colisão inelástica entre uma partícula de massa M e velocidade V e um corpo, inicialmente em repouso, de massa igual a 10 M. Logo após a colisão, a velocidade do sistema composto pela partícula e pelo corpo equivale a: a) V 10 b) 10 V c) v 11 d) 11 V 02. (UDESC) Na fi gura abaixo, as esferas m2 e m3 estão inicialmente em repouso, enquanto a esfera m1 aproxima-se, pela esquerda, com velocidade constante v1. Após sofrer uma colisão perfeitamente elástica com m2; m1 fi ca em repouso e m2 segue em movimento em direção a m3. A colisão entre m2 e m3 é perfeitamente inelástica. Assinale a alternativa que representa a razão entre a velocidade de m3, após esta colisão, e a velocidade inicial de m1. a) + 1 2 3 m m m b) 2 1 3 m m m+ c) 3 1 2 m m m+ d) 1 2 2 3 m m m m + + e) 2 3 1 3 m m m m + + 03. (PUC-RJ) Sobre uma superfície horizontal sem atrito, duas partículas de massas m e 4m se movem, respectivamente, com velocidades 2v e v (em módulo) na mesma direção e em sentidos opostos. Após colidirem, as partículas fi cam grudadas. Calcule a energia cinética do conjunto após a colisão, em função de m e v. a) 0 b) 0,2 mv² c) 0,4 mv² d) 2,5 mv² e) 3,0 mv² PRÉ-VESTIBULAR 24 COLISÕES: REVISÃO 295 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 04. (IMED) Dois carros de mesma massa sofrem uma colisão frontal. Imediatamente, antes da colisão, o primeiro carro viajava a 72 km/h no sentido norte de uma estrada retilínea, enquanto o segundo carro viajava na contramão da mesma estrada com velocidade igual a 36 km/h, no sentido sul. Considere que a colisão foi perfeitamente inelástica. Qual é a velocidade final dos carros imediatamente após essa colisão? a) 5 m/s para o norte. b) 5 m/s para o sul. c) 10 m/s para o norte. d) 10 m/s para o sul. e) 30 m/s para o norte. 05. (UFPE) Uma bala de massa m = 20 g e velocidade v = 500 m/s atinge um bloco de de massa M = 480 g e velocidade V = 10 m/s, que se move em sentido contrário sobre uma superfície horizontal sem atrito. A bala fica alojada no bloco. Calcule o módulo da velocidade do conjunto (bloco + bala), em m/s, após colisão. a) 10,4 b) 14,1 c) 18,3 d) 22,0 e) 26,5 06. (EPCAR (AFA)) De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos ou resistência do ar até sofrer uma colisão, perfeitamente elástica, com a partícula B que possui o dobro da massa de A e que se encontra inicialmente em repouso. Após essa colisão, B entra em movimento e A retorna, subindo a rampa e atingindo uma altura igual a a) H b) H 2 c) H 3 d) H 9 07. (IBMECRJ) Dois blocos maciços estão separados um do outro por uma mola comprimida e mantidos presos comprimindo essa mola. Em certo instante, os dois blocos são soltos da mola e passam a se movimentar em direções opostas. Sabendo-se que a massa do bloco 1 é o triplo da massa do bloco2, isto é m1 = 3m2, qual a relação entre as velocidades v1 e v2 dos blocos 1 e 2, respectivamente, logo após perderem contato com a mola? a) v1 = - v2/4 b) v1 = -v2/3 c) v1 = v2 d) v1 = 3v2 e) v1 = 4v2 08. (UFRGS) A questão a seguir refere-se ao enunciado abaixo. Na figura abaixo, estão representados dois pêndulos simples, X e Y, de massas iguais a 100 g. Os pêndulos, cujas hastes têm massas desprezíveis, encontram-se no campo gravitacional terrestre. O pêndulo Y encontra-se em repouso quando o pêndulo X é liberado de uma altura h = 0,2 m em relação a ele. Considere o módulo da aceleração da gravidade g = 10 m/s². Após a colisão, X e Y passam a moverem-se juntos, formando um único pêndulo de massa 200 g. Se v é a velocidade do pêndulo X no instante da colisão, o módulo da velocidade do pêndulo de massa 200 g imediatamente após a colisão, é a) 2v. b) 2v. c) v. d) v / 2. e) v / 2. 09. (PUC-RJ) Um objeto de massa M1 = 4,0 kg desliza, sobre um plano horizontal sem atrito, com velocidade V = 5,0 m/s, até atingir um segundo corpo de massa M2 = 5,0 kg, que está em repouso. Após a colisão, os corpos ficam grudados. Calcule a velocidade final Vf dos dois corpos grudados. a) Vf = 22 m/s b) Vf = 11 m/s c) Vf = 5,0 m/s d) Vf = 4,5 m/s e) Vf = 2,2 m/s 10. (CEFET MG) O pêndulo balístico abaixo consiste em um corpo de massa M suspenso por uma corda. Um projétil de massa m o atinge e, após a colisão, formam um objeto único e seguem unidos até pararem a uma altura h. Desprezando-se a deformação produzida no corpo suspenso, a velocidade inicial do projétil é dada por a) m M2gh . m + b) m2gh . m M + c) m M 2gh. m + d) m 2gh. m M + e) m 2gh. m M + PRÉ-VESTIBULAR296 FÍSICA I 24 COLISÕES: REVISÃO SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 11. (PUCPR) Uma bola feita com massa de modelar, realizando movimento retilíneo uniforme, colide frontalmente com outra bola de mesmo material que estava em repouso. Após a colisão, as duas bolas permanecem unidas enquanto se movem. Considere que as bolas formam um sistema de corpos isolados e o movimento ocorre todo em uma única direção. As alternativas a seguir mostram o comportamento da energia cinética (Ec) do sistema de corpos antes e depois da colisão. Assinale a alternativa que corresponde à colisão descrita. a) b) c) d) e) 12. (UECE) Um projétil disparado horizontalmente de uma arma de fogo atinge um pedaço de madeira e fica encravado nele de modo que após o choque os dois se deslocam com mesma velocidade. Suponha que essa madeira tenha a mesma massa do projétil e esteja inicialmente em repouso sobre uma mesa sem atrito. A soma do momento linear do projétil e da madeira imediatamente antes da colisão é igual à soma imediatamente depois do choque. Qual a velocidade do projétil encravado imediatamente após a colisão em relação à sua velocidade inicial? a) O dobro. b) A metade. c) A mesma. d) O triplo. 13. (FUVEST) Um núcleo de polônio-204 (204Po), em repouso, transmuta-se em um núcleo de chumbo-200 (200Pb), emitindo uma partícula alfa (α) com energia cinética Eα. Nesta reação, a energia cinética do núcleo de chumbo é igual a Note e adote: Núcleo Massa (u) 204Po 204 200Pb 200 α 4 1 u = 1 unidade de massa atômica. a) Eα b) Eα/4 c) Eα/50 d) Eα/200 e) Eα/204 14. (ESPCEX (AMAN)) Um bloco de massa M = 180 g está sobre urna superfície horizontal sem atrito, e prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante elástica igual a 2⋅10³ N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme mostra o desenho. Inicialmente o bloco se encontra em repouso e a mola no seu comprimento natural, Isto é, sem deformação. Um projétil de massa m = 20 g é disparado horizontalmente contra o bloco, que é de fácil penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua face, com velocidade de v = 200 m/s. Devido ao choque, o projétil aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a compressão máxima da mola é de: a) 10,0 cm b) 12,0 cm c) 15,0 cm d) 20,0 cm e) 30,0 cm 15. (UNESP) Em um jogo de sinuca, a bola A é lançada com velocidade V de módulo constante e igual a 2 m/s em uma direção paralela às tabelas (laterais) maiores da mesa, conforme representado na figura 1. Ela choca-se de forma perfeitamente elástica com a bola B, inicialmente em repouso, e, após a colisão, elas se movem em direções distintas, conforme a figura 2. Sabe-se que as duas bolas são de mesmo material e idênticas em massa e volume. A bola A tem, imediatamente depois da colisão, velocidade V' de módulo igual a 1 m/s. Desprezando os atritos e sendo E’B a energia cinética da bola B imediatamente depois da colisão e EA a energia cinética da bola A antes da colisão, a razão B A E' E é igual a a) 2 3 b) 1 2 c) 4 5 d) 1 5 e) 3 4 PRÉ-VESTIBULAR 24 COLISÕES: REVISÃO 297 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 16. (PUCRJ) Uma massinha de 0,3 kg é lançada horizontalmente com velocidade de 5,0 m/s contra um bloco de 2,7 kg que se encontra em repouso sobre uma superfície sem atrito. Após a colisão, a massinha se adere ao bloco. Determine a velocidade final do conjunto massinha-bloco em m/s imediatamente após a colisão. a) 2,8 b) 2,5 c) 0,6 d) 0,5 e) 0,2 17. (PUCSP) Nas grandes cidades é muito comum a colisão entre veículos nos cruzamentos de ruas e avenidas. Considere uma colisão inelástica entre dois veículos, ocorrida num cruzamento de duas avenidas largas e perpendiculares. Calcule a velocidade dos veículos, em m/s, após a colisão. Considere os seguintes dados dos veículos antes da colisão: Veículo 1: m1 = 800kg v1 = 90km/h Veículo 2: m2 =450kg v2 = 120km/h a) 30 b) 20 c) 28 d) 25 e) 15 18. (UNESP) Um madeireiro tem a infeliz ideia de praticar tiro ao alvo disparando seu revólver contra um tronco de árvore caído no solo. Os projéteis alojam-se no tronco, que logo fica novamente imóvel sobre o solo. Nessa situação, considerando um dos disparos, pode-se afirmar que a quantidade de movimento do sistema projétil-tronco a) não se conserva, porque a energia cinética do projétil se transforma em calor. b) se conserva e a velocidade final do tronco é nula, pois a sua massa é muito maior do que a massa do projétil. c) não se conserva, porque a energia não se conserva, já que o choque é inelástico. d) se conserva, pois a massa total do sistema projétil-tronco não foi alterada. e) não se conserva, porque o sistema projétil-tronco não é isolado. 19. (FUVEST) Um caminhão, parado em um semáforo, teve sua traseira atingida por um carro. Logo após o choque, ambos foram lançados juntos para frente (colisão inelástica), com uma velocidade estimada em 5 m/s (18 km/h), na mesma direção em que o carro vinha. Sabendo-se que a massa do caminhão era cerca de três vezes a massa do carro, foi possível concluir que o carro, no momento da colisão, trafegava a uma velocidade aproximada de a) 72 km/h b) 60 km/h c) 54 km/h d) 36 km/h e) 18 km/h 20. (PUCRJ) Um patinador de massa m2 = 80 kg, em repouso, atira uma bola de massa m1 = 2,0 kg para frente com energia cinética de 100 J. Imediatamente após o lançamento, qual a velocidade do patinador em m/s? (Despreze o atrito entre as rodas do patins e o solo) a) 0,25 b) 0,50 c) 0,75 d) 1,00 e) 1,25 APROFUNDAMENTO EXERCÍCIOS DE 01. (UFJF-PISM) Após uma exaustiva tarde caçando pokémons, você decidiu jogar sinuca para testar seus conhecimentos sobre alguns conceitos da mecânica newtoniana. Com o taco, você imprimiu uma velocidade inicial de 50 cm/s à bola branca, cuja massa é de 300 gramas. Ela se chocou com a bola 8 de massa 200 gramas e, após a colisão, sua velocidade era de 10 cm/s, mantendo a mesma direção e sentido do movimento inicial. a) Qual o ganho de energia cinética da bola branca devido à tacada? b) Calcule a velocidade que a bola 8 ganhou após a colisão com a bola branca. c) A colisão é elástica ou inelástica?Justifique com cálculos a sua resposta. 02. (FMJ) Uma bola de massa 1 kg é chutada a 12 m/s, a partir do solo, formando um ângulo de 45º com a horizontal. Ao atingir o ponto mais alto de sua trajetória, a bola colide e adere a um balde de massa 2 kg, que se encontra em repouso na extremidade de uma plataforma plana e horizontal, conforme mostra a figura. Considerando a aceleração da gravidade 10 m/s², ≅2 1,4 e a resistência do ar desprezível, determine: a) a altura máxima, em metros, atingida pela bola. b) a velocidade da bola, em m/s, imediatamente antes e depois da colisão totalmente inelástica com o balde. PRÉ-VESTIBULAR298 FÍSICA I 24 COLISÕES: REVISÃO SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 03. (UNESP) Duas esferas, A e B, de mesma massa e de dimensões desprezíveis, estão inicialmente em repouso nas posições indicadas na figura. Após ser abandonada de uma altura h, a esfera A, presa por um fio ideal a um ponto fixo O, desce em movimento circular acelerado e colide frontalmente com a esfera B, que está apoiada sobre um suporte fixo no ponto mais baixo da trajetória da esfera A. Após a colisão, as esferas permanecem unidas e, juntas, se aproximam de um sensor S, situado à altura 0,2 m que, se for tocado, fará disparar um alarme sonoro e luminoso ligado a ele. Compare as situações imediatamente antes e imediatamente depois da colisão entre as duas esferas, indicando se a energia mecânica e a quantidade de movimento do sistema formado pelas duas esferas se conservam ou não nessa colisão. Justifique sua resposta. Desprezando os atritos e a resistência do ar, calcule o menor valor da altura h, em metros, capaz de fazer o conjunto formado por ambas as esferas tocar o sensor S. 04. (UNESP) A figura apresenta um esquema do aparato experimental proposto para demonstrar a conservação da quantidade de movimento linear em processo de colisão. Uma pequena bola 1, rígida, é suspensa por um fio, de massa desprezível e inextensível, formando um pêndulo de 20 cm de comprimento. Ele pode oscilar, sem atrito, no plano vertical, em torno da extremidade fixa do fio. A bola 1 é solta de um ângulo de 60º (cosθ = 0,50 e senθ ≅ 0,87) com a vertical e colide frontalmente com a bola 2, idêntica à bola 1, lançando-a horizontalmente. Figura fora de escala (C. Chesman, et al. Colisão elástica: um exemplo didático e lúdico. Física na Escola, 2005, Adaptado.) Considerando o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², que a bola 2 se encontrava em repouso à altura H = 40 cm da base do aparato e que a colisão entre as duas bolas é totalmente elástica, calcule a velocidade de lançamento da bola 2 e seu alcance horizontal D. 05. (UFES) Um corpo de massa m está em contato com uma mola de constante elástica k que sofre uma deformação x. O sistema é liberado e o corpo é lançado, indo se chocar frontalmente com outro corpo de massa M em repouso, preso a uma haste rígida de comprimento L e massa desprezível. A haste está presa por um pino na outra extremidade de forma a poder girar sem atrito. Após o choque, os corpos permanecem unidos, e a haste e os corpos giram com velocidade angular constante. Os movimentos ocorrem sobre uma mesa plana, e não há atrito entre os corpos e a mesa. Determine: a) a velocidade com que o corpo de massa m é lançado pela mola; b) a velocidade dos corpos logo após a colisão; c) a tração na haste enquanto os corpos giram. GABARITO EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01. C 02. A 03. C 04. A 05. A 06. D 07. B 08. E 09. E 10. C 11. A 12. B 13. C 14. D 15. E 16. D 17. B 18. E 19. A 20. A EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 01. a) Ec = 3,75⋅10 -2 J b) vp = 60 cm/s c) O choque foi elástico, pois como dá para notar pelo cálculo feito no item anterior, as velocidades finais das bolas são diferentes, excluindo a possibilidade de choque inelástico. 02. a) hmáx = 3,538 m b) vantes = 8,4 m/s e vf = 2,8 m/s 03. h = 0,8 m. 04. ∆S = 0,4 m e v2 = 2v. m/s 05. a) = ⇒ = 2 2 0 0 mv k x k v x . 2 2 m b) ( ) ( ) = ⇒ = + ⇒ = ⇒ = ⇒ + + = ⇒ = + + antes 0 1 1 0 1depois 2 1 1 m mx kQ Q mv M m v v v v m m M m m x mkx m kv v . M m m M m c) ( ) = ⇒ = ⇒ = ⇒ = + + + 2 22 2 1 2 x mkmv m m x mk k mxT T T T . L L M m L L M mM m ANOTAÇÕES