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1 Universidade Federal da Bahia HIDROLOGIA Processos/variáveis do ciclo hidrológico: Escoamento Superficial Professor: Lafayette Dantas da Luz Ciclo Hidrológico 2 Vendo com maiores detalhes: Escoamentos • Superficial Livre, sob ação da gravidade. Superfície da bacia (difusos) ou na calha fluvial (permanentes, intermitentes, efêmeros). Velocidades “altas”. • Subsuperficial Ocorre temporariamente na camada não saturada. Velocidades “médias”. • Subterrâneo Pode ocorrer permanentemente na zona saturada / aquífero. Velocidades “baixas”. Escoamento de base Escoamentos superficiais e subterrâneosEscoamentos superficiais e subterrâneos 3 Zonas de inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres Zonas de inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres 4 CICLO DO ESCOAMENTO O ciclo do escoamento pode em dado instante estar ocorrendo de diversas formas: CICLO DO ESCOAMENTO O ciclo do escoamento pode em dado instante estar ocorrendo de diversas formas: 5 Processos hidrológicos Rede de drenagem / zonas de inundação Zonas de inundação: processos ambíguos VERTENTES / deposição RECARGA / erosão Representação do Escoamento Através do Hidrograma A forma do hidrograma depende de um grande número de fatores, os mais importantes são: • A forma da bacia • Cobertura da bacia • Modificações artificiais no rio • Distribuição, duração e intensidade da precipitação • Solo • Relevo 6 Gênese dos escoamentos na calha fluvial Hidrograma: Precipitação & infiltração escoamento superficial Fluxo (precipitação, infiltração, ou vazão) Volume/Tempo ou L3/T Tempo precipitação infiltração ascensão recessão escoamento subterrâneo Vazão Gênese dos escoamentos • Tempos de translação (linhas isócronas) T1 T2 Tn 7 Gênese dos escoamentos • Tempos de translação (linhas isócronas) • Armazenamento (faz isócronas não serem constantes no tempo e espaço) Vertentes / zonas distribuídas de escoamento Fisiografia – Forma influência nos hidrogramas Q Q t t 8 Fatores de destaque para a caracterização de BHs e para a geração de escoamentos Pedológico: composição e estrutura interna do solo Predominantemente Arenoso Argiloso Q Q t t Fatores de destaque para a caracterização de BHs e para a geração de escoamentos Uso do solo: Predominantemente Vegetado/natural Urbano/impermeabilizado Q Q t t 9 Fatores de destaque para a caracterização de BHs e para a geração de escoamentos Hidrometeorológico: Predominantemente Chuvas brandas Chuvas intensas Q Q t t P P Comportamentos do hidrograma 10 As Bacias HidrogrAs Bacias Hidrográáficas e suas ficas e suas transformacoestransformacoes Antropismo, ou transformações e impactos causados pelas atividades humanas Poluição pontual e difusa Urbanização / impermeabilização Desmatamentos Mineração Retificação / canalização de rios Erosão e assoreamento Represamentos Agricultura Medindo os Escoamentos superficiais (vazões) Grandezas e variáveis hidrológicas de interesse. Exemplos de coleta, organização e aplicação de dados hidrológicos. 11 Obtenção de dados MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA PRINCIPAIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO: ⇒MEDIÇÃO PELO MÉTODO CONVENCIONAL / (MOLINETES) É O MAIS UTILIZADO (INTEGRAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADE E LEVANTAMENTO DA ÁREA MOLHADA DA SEÇÃO DE MEDIÇÃO) / (Q = V x A) ⇒ MEDIÇÃO COM FLUTUADORES; ⇒ MÉTODO VOLUMÉTRICO; ⇒ MÉTODO QUÍMICO (RIOS DE MONTANHA); ⇒ USO DE DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS DE GEOMETRIA REGULAR VERTEDORES E CALHAS PARSHAL; ⇒ MÉTODO ACÚSTICO (ADCP) BASEADO NO EFEITO DOPPLER MAIS SOFISTICADO / ALTA PRECISÃO / ALTO CUSTO. Medição de vazões - Aspectos hidráulicos V2 V2 A2 dM = (ρ1A1V1 - ρ2A2V2) Se regime permanente, dM = 0 ρ1A1V1 = ρ2A2V2 = ... Se fluido com densidade constante, ρ1 = ρ2 =... A1V1 = A2V2 = ... = Q (vazão) A3 Princípio da conservação da massa 12 FLUVIOMETRIA NÃO-CONVENCIONAL http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/mma_vazao.jpg FLUVIOMETRIA NÃO-CONVENCIONAL Calha medidora (e.g. Calha Parshall) 13 FLUVIOMETRIA NÃO-CONVENCIONAL Vertedores 2/5.4,1 HQ = http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nascente_do_rio_Tiet%C3%AA_4.jpg FLUVIOMETRIA NÃO-CONVENCIONAL Vertedores Fernanda Martineli CostaI; Luis de Almeida Prado BacellarII; Eder Fonseca SilvaIII. Vertedores portáteis em microbacias de drenagem. Rev. Esc. Minas vol.60 no.2 Ouro Preto Apr./June 2007 14 ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA CONVENCIONAL ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS LINIGRÁFO DIGITAL E LINIGRÁFO DE BÓIA SENSOR DE NÍVEL DATALOGGER 15 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA MEDIÇÃO A VAU MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA PERFIS DE VELOCIDADES: 16 MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADES (ISÓTACAS): RIO IGUAÇU EM SALTO CATARATAS MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA MEDIÇÃO PELO MÉTODO CONVENCIONAL COM USO DE MOLINETES CÁLCULO DA VAZÃO TOTAL: MÉTODO DA MEIA SEÇÃO 17 Curva-chave: vazão x nível 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Vazão [m³/s] N ív el [c m ] MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA ESTAÇÃO PG-FD-05 RIO PARAGUAÇU EM IAÇU/BA 0 200 400 600 0 200 400 600 800 1000 Vazão (m³/s) C ot a (c m ) CURVA DE DESCARGA - CURVA CHAVE H = -0,0028Q2 + 2,4294Q + 222,09 18 Dados de vazões médias diárias Dados de vazões médias diárias Rio Formoso – E.F. Gatos – Bioma: Cerrado 1977-2005 19 Dados de vazões médias diárias Rio São Francisco – E.F. Barra – Montante Sobradinho 1965-1977 Dados de vazões médias diárias Rio Pajeú – E.F. Floresta – Bioma: Caatinga 1977-2005 20 A vazão de referência para outorga em rios é a Q90% , sendo outorgável, na Bahia até 80% da mesma. Alguns estados utilizam a Q7,10. A vazão considerada como outorgável em barragens é X% da vazão regularizada com 90% de garantia. O recorrência de vazões máximas para dimensionamento de vertedouros em grandes barragens é da ordem de 10 mil anos. Para pensar: significados de “chavões hidrológicos” : Ad ian te i rem os d iscu tir isso ! 50840000 (Importado, Consistido, Média Diária, 01/1955 - 12/2001) 1955 - 2001 31/12/200101/01/199802/01/199403/01/199004/01/198605/01/198206/01/197807/01/197408/01/197009/01/196610/01/196211/01/1958 V az ão (m 3/ s) 192.0 187.0 182.0 177.0 172.0 167.0 162.0 157.0 152.0 147.0 142.0 137.0 132.0 127.0 122.0 117.0 112.0 107.0 102.0 97.0 92.0 87.0 82.0 77.0 72.0 67.0 62.0 57.0 52.0 47.0 42.0 37.0 32.0 27.0 22.0 17.0 12.0 7.0 2.0 Dados de vazões médias diárias 21 Dados de vazões médias mensais Curvas de permanência Possibilitam analisar a disponibilidade hídrica com base na série de vazões e sua frequência observada (similarmente ao que foi realizado com chuvas). Relacionam as vazões com a frequência (individual ou por classes) acumulada. 51120000 (Importado, Consistido, Média Diária, 04/1940 - 12/2001) 1940 - 2001 31/12/200101/01/199802/01/199403/01/199004/01/198605/01/198206/01/197807/01/197408/01/197009/01/196610/01/196211/01/195812/01/195413/01/195014/01/194615/01/1942 V az ão (m 3/ s) 990.0 940.0 890.0 840.0 790.0 740.0 690.0 640.0 590.0 540.0 490.0 440.0 390.0 340.0 290.0 240.0 190.0 140.0 90.0 40.0 Dados diários 22 Curvas de permanência Possibilitam analisar a disponibilidade hídrica com base na série de vazões e sua frequência observada (similarmente ao que foi realizado com chuvas). Relacionam as vazões com a frequência (individual ou por classes) acumulada. Classe Máximo (m3/s) Mínimo (m3/s) Freq. Absoluta Freq. Relativa (%)Freq. Acumulada (%) 1 990 941 2 0.01 0.01 2 941 891 1 0 0.01 3 891 842 1 0 0.02 4 842 792 3 0.01 0.03 5 792 743 2 0.01 0.04 6 743 693 4 0.02 0.06 7 693 644 7 0.03 0.09 8 644 594 4 0.02 0.11 9 594 545 6 0.03 0.14 10 545 495 12 0.06 0.2 11 495 446 11 0.05 0.25 12 446 396 22 0.1 0.35 13 396 34725 0.12 0.47 14 347 297 35 0.16 0.63 15 297 248 67 0.31 0.94 16 248 198 94 0.44 1.38 17 198 149 165 0.77 2.15 18 149 99.3 408 1.91 4.06 19 99.3 49.8 1180 5.51 9.57 20 49.8 0.304 19362 90.43 100 Total - - 21411 100 - Dados diários Curvas de permanência Possibilitam analisar a disponibilidade hídrica com base na série de vazões e sua frequência observada (similarmente ao que foi realizado com chuvas). Relacionam as vazões com a frequência (individual ou por classes) acumulada. 51120000 (04/1940 - 12/2001) Permanência (%) 10095908580757065605550454035302520151050 V az ão (m 3/ s) 241.4 231.4 221.4 211.4 201.4 191.4 181.4 171.4 161.4 151.4 141.4 131.4 121.4 111.4 101.4 91.4 81.4 71.4 61.4 51.4 41.4 31.4 21.4 11.4 1.4 Dados diários 23 Curvas de permanência Possibilitam analisar a disponibilidade hídrica com base na série de vazões e sua frequência observada (similarmente ao que foi realizado com chuvas). Relacionam as vazões com a frequência (individual ou por classes) acumulada. Classe Máximo (m3/s) Mínimo (m3/s) Freq. Absoluta Freq. Relativa (%) Freq. Acumulada (%) 1 233 221 1 0.14 0.14 2 221 210 0 0 0.14 3 210 198 0 0 0.14 4 198 187 1 0.14 0.27 5 187 175 0 0 0.27 6 175 163 0 0 0.27 7 163 152 2 0.27 0.55 8 152 140 1 0.14 0.68 9 140 128 3 0.41 1.09 10 128 117 0 0 1.09 11 117 105 3 0.41 1.5 12 105 93.6 7 0.96 2.46 13 93.6 82 7 0.96 3.42 14 82 70.3 19 2.6 6.02 15 70.3 58.7 19 2.6 8.62 16 58.7 47.1 31 4.24 12.86 17 47.1 35.5 32 4.38 17.24 18 35.5 23.9 68 9.3 26.54 19 23.9 12.3 163 22.3 48.84 20 12.3 0.636 374 51.16 100 Total - - 731 100 - Dados mensais Curvas de permanência Possibilitam analisar a disponibilidade hídrica com base na série de vazões e sua frequência observada (similarmente ao que foi realizado com chuvas). Relacionam as vazões com a frequência (individual ou por classes) acumulada. Forma padrão: 51120000 (04/1940 - 12/2001) Permanência (%) 10095908580757065605550454035302520151050 V az ão (m 3/ s) 131.1 126.1 121.1 116.1 111.1 106.1 101.1 96.1 91.1 86.1 81.1 76.1 71.1 66.1 61.1 56.1 51.1 46.1 41.1 36.1 31.1 26.1 21.1 16.1 11.1 6.1 1.1 Dados mensais 24 51120000 (04/1940 - 12/2001) Permanência (%) 10095908580757065605550454035302520151050 V az ão (m 3/ s) 131.1 126.1 121.1 116.1 111.1 106.1 101.1 96.1 91.1 86.1 81.1 76.1 71.1 66.1 61.1 56.1 51.1 46.1 41.1 36.1 31.1 26.1 21.1 16.1 11.1 6.1 1.1 Curvas de permanência 50 m3/s Com qual frequência ocorre este valor de vazão ou maior que ele? Q80%, o que é? Quanto é? ~5 m3/s ~11% Cheias e enchentes O que são? Processo hidráulico resultante do aporte intenso de chuvas à bacia de drenagem, resultando em escoamentos em superfície que requerem determinadas condições para seu escoamentos Especialmente áreas (e volumes) do terreno a fim de acondicionar e escoar (drenar) as águas. 25 Cheias e enchentes Cheias naturais e “artificiais” Cheias e enchentes Cheias naturais e “artificiais” 26 Cheias e enchentes Cheias naturais e “artificiais” Cheias e enchentes Inundações temporárias e “permanentes” 27 Cheias e enchentes Inundações temporárias e “permanentes” Cheias e enchentes Mas certamente mais frequentes... Inundações temporárias e “permanentes” 28 Características das Séries Hidrológicas Para o estudo de freqüência de vazão extremas, por exemplo, podem ser usadas séries parciais ou séries anuais de vazões. As séries anuais são formadas pelos maiores valores (ou menores no caso de valores mínimos) de cada ano, formando n valores da variável em n anos; As séries parciais possuem, em média, m valores por ano e não apenas um valor, resultando em m.n valores. Análise de extremos – máximos (cheias) e mínimos (secas) Q (mm) tano1 ano 2 ano 3 ano 4 Série anual de máximos diários Série anual de mínimos diários (ou média de um certo período, p.ex. 7dias) Efetuando análises de frequência / ajustando os dados à uma distribuição probabilística de extremos, obtém-se valores de vazão associados a probabilidades e tempos de retorno de interesse 29 Vazões máximas: Distribuição Gumbel (ou de Extremos Tipo I) é frequentemente utilizada, com com ajuste. Outras: Normal, log-Normal, Gamma, Pearson Vazões mínimas: Distribuição de Gumbel adaptada (ou ainda transformando os dados por logaritmos, previamente, frequentemente auxilia no ajuste). Outras: Normal, log-Normal, Distribuição Weibull (ou de Extremos Tipo III), Análise de extremos – máximos (cheias) e mínimos (secas) ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS EXTREMOS Máximos e Mínimos (ver Tucci, pags. 149-153) 30 ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS EXTREMOS Exemplo: Distribuição de Gumbel (para máximos) Também chamada de distribuição tipo I de Fisher-Tippett Características: a) Ilimitada apenas na direção positiva b) Parte superior da distribuição é exponencial fdp: f(x) = α . e{ -α (x - µ) - e [-α (x - µ)] } fcp: P(X ≤ x) = e -e [-α (x - µ)] e P[Z ≤ z ] = e -e -y α parâmetro de escala µ parâmetro de locação Variável reduzida de Gumbel, y: y = α (x – µ) x = valor da variável hidrológica Exemplo: Distribuição de Gumbel (para máximos) E[Y] = µ + 0,577 / α Var[Y] = 1,645 / α2 Assimetria[Y] = 1,1396... (constante) α = 1,2826 / S µ = x – 0,451 . S Variável reduzida da D. de Gumbel: y = α . (x – µ) = -ln { -ln ( P[X≤x] ) } x = µ + (-1/α) . ln { -ln (P[X≤x] ) } P [X ≥ x] = 1 - P[X≤x] = 1 - exp( - exp( - α.(x – µ) ) Lembrando que: TR = 1/ ( P[X≥x] ) = 1 – { 1/ ( P[X≤x] ) } ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS EXTREMOS 31 ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS EXTREMOS Exemplo: Distribuição de Gumbel (para mínimos) Também chamada de distribuição tipo I de Fisher-Tippett Características: a) Ilimitada apenas na direção positiva b) Parte superior da distribuição é exponencial fdp: f(x) = α . e{ α (x - µ) - e [α (x - µ)] } fcp: P(X ≥ x) = e -e [ α (x - µ)] e P[Z ≥ z ] = e -e y α parâmetro de escala µ parâmetro de locação Variável reduzida de Gumbel: y = α (x – µ) x = valor da variável hidrológica Exemplo: Distribuição de Gumbel (para mínimos) E[Y] = µ - 0,577 / α Var[Y] = 1,645 / α2 Assimetria[Y] = 1,1396... (constante) α = 1,2826 / S µ = x + 0,451 . S Variável reduzida da D. de Gumbel: y = α . (x – µ) = ln { -ln ( P[X ≥ x] ) } x = µ + (1/α) . ln { -ln (P[X ≥ x] ) } OU P[X≤x] = 1 - P [X ≥ x] = 1 - exp( - exp( α.(x – µ) ) Lembrando que: TR = 1/ ( P[X≤x] ) = 1 – { 1/ ( P[X≥x] ) } ANÁLISE DE FREQUÊNCIA de EVENTOS EXTREMOS 32 • Considere a série anual de vazões mínimas diárias do Rio do Peixe (Ba) da tabela adiante. Resolução: a) Inicie calculando a média e desvio padrão da série b) Calcule os parâmetros de forma e locação da distribuição de Gumbel c) Utilize as expressões de Gumbel para responder às perguntas Exemplo – Distribuição de Gumbel Vazões diárias mínimas anuais Rio do Peixe ( Bahia) Período 1935 - 1994 t Vazão m3/s t Vazão m3/s t Vazão m3/s 1 2.33 21 1.42 41 2.42 2 2.24 22 2.35 42 1.45 3 2.52 23 2.02 43 0.62 4 3.65 24 3.13 44 1.93 5 1.86 25 3.33 45 2.43 6 0.78 26 2.35 46 2.88 7 2.52 27 2.86 47 1.96 8 0.44 28 2.12 48 1.12 9 1.44 29 3.24 49 2.25 10 1.31 30 2.30 50 2.70 11 1.51 31 1.33 51 1.02 12 2.65 32 1.24 52 2.05 13 3.02 33 0.52 53 1.07 14 4.13 34 2.35 54 1.11 15 3.95 35 2.46 55 2.35 16 2.21 36 2.80 56 0.36 17 1.86 37 1.52 57 1.16 18 2.92 38 1.74 58 1.52 19 3.07 39 2.02 59 2.54 20 4.40 40 0.30 60 2.39 33 a) Qual a Qmin com TR = 10 anos ? b) Qual a Qmin com P[Qmin ≥ qmin] = 0,1% ? c) Qual o TR de Qmin = 500 litros/segundo ? Exemplo – Distribuição de Gumbel Cheias e enchentes Zonas de inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres 34 Cheias e enchentes Zonas de inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres Cheias e enchentes Probabilidadesde inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres Mais freqüente Maior probabilidade Menor recorrência Menos freqüente Menor probabilidade Maior recorrência 35 Cheias e enchentes Cheias e enchentes Probabilidades de inundação: Calha fluvial Áreas marginais – planície de inundação Áreas terrestres Riscos altos de inundaçãp / prejuízos deveriam ser nulos Prob[inundação] = 50% Riscos intermediários / prejuízos esperados: moderados Prob[inundação] = 10% Riscos menores / prováveis grandes prejuízos Prob[inundação] = 0,1% 36 Analisando o escoamento superficial Tipo de informaTipo de informaçção necessão necessááriaria Séries completas fluviogramas Eventos isolados Q tempo Q tempo Disponibilidades hídricas Projeto de açudes Capacidade de suporte (habitats, diluição e tranformação de efluentes, etc.) Etc. Dimensionamento de bueiros, vertedores, sistemas de drenagem pluvial urbana, etc. Análise de efeitos erosivos pontuais, arraste, etc. Dados observados (registrados, medidos) ?Dados observados (registrados, medidos) ? Série completa Incompleta, com falhas Curta extensão SIM NÃO No local desejado Próximo ao local desejado, em bacia similar Hidrogramas sintéticos: “artificialmente” gerados a partir de chuvas e parâmetros/características físicas das bacias Analisando o escoamento superficial 37 Dados observados (registrados, medidos) ?Dados observados (registrados, medidos) ? Série completa Incompleta, com falhas Curta extensão SIM NÃO No local desejado Próximo ao local desejado, em bacia similar Analisando o escoamento superficial Transposição de dados de vazões Posto fluviométrico A1 A2 Q1 = A1/A2 * Q2 38 Transposição de dados de vazões Posto fluviométrico A2Q1 = A1/A2 * Q2 A1 Propagação de vazões Posto fluviométrico A2 A1 Q t Efeitos de armazenamento (Método de Muskingum) ou Métodos que consideram a hidráulica de canais 39 Dados observados (registrados, medidos) ?Dados observados (registrados, medidos) ? Série completa Incompleta, com falhas Curta extensão SIM NÃO No local desejado Próximo ao local desejado, em bacia similar Analisando o escoamento superficial Modelos chuva-vazão P (mm) t Q (mm) t Q = f (P, e outras variáveis e parâmetros) Calibragem de parâmetros do modelo Verificação do modelo Uso do modelo para simulação – Geração de vazões Base física / conceitual ou empírica Simulação de eventos isolados ou de fluviogramas (séries) 40 Wantzen 1998 Correlação entre chuvas e vazões Correlação entre chuvas e vazões 0 200 400 600 800 1000 1200 0 5 10 15 20 25 30 35 Vazão média anual, 1979-2001, Posto 51120000 () - m3/s Pr ec ip ita çã o an ua l ( m m ) Q = a + b . P estimativa 41 Correlação entre chuvas e vazões 0 200 400 600 800 1000 1200 0 5 10 15 20 25 30 35 Vazão média anual, m3/s Pr ec ip ita çã o an ua l ( m m ) ? Modelos matemáticos, considerando a bacia hidrográfica como um sistema : Entrada BH (processos) Saída Dependem de diversos fatores: clima e tempo, características da BH, ações humanas, etc... MODELO DETERMINÍSTICO 42 Modelos estocásticos Q (mm) t Q = f (P, e outras variáveis e parâmetros) Uso do modelo para geração de dados sintéticos Componente determinística + Componente aleatória Parametriza-se uma função determinística (senóide, séries de Fourier, etc.) + Geração das parcelas aleatórias Simulação de eventos isolados ou de fluviogramas (séries) Modelos matemáticos, considerando a bacia hidrográfica como um sistema : Entrada BH (processos) Distribuição probabilística MODELO ESTOCÁSTICO Dependem de diversos fatores: clima e tempo, características da BH, ações humanas, etc... E PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA 43 Modelos matemáticos, considerando a bacia hidrográfica como um sistema : BH (processos) Dependem de diversos fatores: clima e tempo, características da BH, ações humanas, etc... E PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA MODELO ESTOCÁSTICO p.exemplo: q1 c/ P[Q>q1] = 0,75 ou q2 c/ P[Q>q2] = 0,88 ou q3 c/ P[Q>q3] = 0,92 ou... p.exemplo: Prec = p1 44 Principais parâmetros hidrológicos “quantidades” (Fonte: Boyle, 1994 – Modificado) N.A. Z 1 Z 2 Acaptação Fluxo basal VDarcy = K (Z1/dx) Ambientes lênticos (lagos, lagunas, etc.) Fluxos afluentes e influentes: Ambientes lênticos (lagos, lagunas, etc.): Fluxos Profundidade e volume de água Padrões de circulação predominantes (1-D, 2-D, 3-D) Tempo de residência E isso se associa a magnitudes, durações, e frequências (ou probabilidades) Principais parâmetros hidrológicos “quantidades” 45 Ambientes lênticos (lagos, lagunas, etc.): Profundidade e volume de água Padrões de circulação predominantes (1-D, 2-D, 3-D) Tempo de residência Principais parâmetros hidrológicos “quantidades” Lagos rasos Lagos rasos e alongados Ambientes lênticos (lagos, lagunas, etc.): Profundidade e volume de água Padrões de circulação predominantes (1-D, 2-D, 3-D) Tempo de residência (tempo com que as águas se renovam) Principais parâmetros hidrológicos “quantidades” ∆volume Qentrada Qsaída T.Res = ∆volume / ∆vazão [T] = [L3] / [L3/T]
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