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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA A POLITÉCNICA INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO E UNIVERSITÁRIO DE NACALA (ISPUNA) Curso: Licenciatura em Engenharia Mecânica - 4º Ano Disciplina: Acionamento de Fluidos Mecânicos Tema: Transformadores de Energia Fluida Nacala-Porto, Maio de 2023 UNIVERSIDADE POLITÉCNICA A POLITÉCNICA INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO E UNIVERSITÁRIO DE NACALA (ISPUNA) Curso: Licenciatura em Engenharia Mecânica- 4º Ano Disciplina: Acionamento de Fluidos Mecânicos Tema: Transformadores de Energia Fluida Discentes: Brás Bento; Nacala-Porto, Maio de 2023 Trabalho de investigação científica da cadeira de Acionamento de Fluidos Mecânicos, a ser abordando o tema de Transformadores de Energia Fluida, e entregue para fins avaliativos por: Docente: Eng. Zacarias António Matique. Índice 1. Introdução ..................................................................................................................... 3 2. Objetivos: ...................................................................................................................... 4 2.1. Objetivos gerais ....................................................................................................... 4 2.2. Objetivos específicos ............................................................................................... 4 3. Metodologias usadas .................................................................................................... 4 4. TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA ................................................................... 5 5. Conversão hidromecânica ............................................................................................. 6 6. Conversão Hidroelétrica ................................................................................................ 8 6.2. Energia hidrelétrica ..................................................................................................... 10 7. Conversores Hidrotérmicos ......................................................................................... 12 7.2. Tipos de Caldeiras (Conversores Hidrotérmicos) .................................................... 13 7.2.1. Caldeiras Flamotubulares .................................................................................... 13 7.2.2. Caldeira Aquatubulares ....................................................................................... 14 7.2.3. Caldeira Mista...................................................................................................... 15 8. CILINDROS PNEUMATICOS (ATUADORES) / CONVERSORES DE ENERGIA PNEUMATICA 16 8.2. Tipos de cilindro pneumáticos ................................................................................ 17 8.2.1. Cilindro pneumático de dupla ação ................................................................. 17 8.2.4. Cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola .......................... 18 8.2.5. Cilindro pneumático sem haste ....................................................................... 18 8.2.6. Cilindro pneumático rotativo........................................................................... 19 8.2.8. Molas pneumáticas .......................................................................................... 20 9. Conclusão .................................................................................................................... 21 10. Bibliografia .................................................................................................................. 22 Lista de Figuras: Fig. 1-Turbina conversora de energia Hídrica em Mecânica .................................................... 6 Fig. 2 - Representação de conversão da energia fluida em Mecânica em sistemas de freio. . 8 Fig. 3 - A energia hidrelétrica é gerada pela força das águas. Na imagem, a barragem da maior hidrelétrica do mundo, a Três Gargantas, localizada na China. ....................................... 10 Fig. 4 - Transformador de energia Hidráulica em energia elétrica ........................................ 11 Fig. 5 - Barragem duma Hidrelétrica. ..................................................................................... 12 Fig. 6 - Transformador Hidrotérmico (Caldeira) ................................................................. 13 Fig. 7 - Caldeiras flamotubulares ............................................................................................ 14 Fig. 8 - Caldeira Aquatubulares .............................................................................................. 14 Fig. 9 - 7.2.3. Caldeira Mista .............................................................................................. 15 Fig. 10 - cilindro pneumático ................................................................................................. 16 Fig. 11 - cilindro pneumático .................................................................................................. 16 Fig. 12 - Cilindro pneumático de dupla ação .......................................................................... 17 Fig. 13 - Cilindros pneumáticos de dupla ação com amortecimento ajustável ..................... 17 Fig. 14 - Cilindro pneumático com pistão (ou embolo) magnético ........................................ 18 Fig. 15 - Cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola ................................. 18 Fig. 16 - Cilindro pneumático sem haste ................................................................................ 18 Fig. 17 - Cilindro pneumático sem haste ................................................................................ 19 Fig. 18 - Cilindro pneumático sem haste ................................................................................ 19 Fig. 19 - Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira ........................................... 19 Fig. 20 - Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira .......................................... 20 Fig. 21 - Molas pneumáticas.................................................................................................. 20 3 1. Introdução O presente trabalho da cadeira de acionamento de fluidos mecânicos, vai abordar sobre os transformadores/ conversores de energia fluida mais especificamente sobre a maneira como estes fluidos se comportam dentro dos compondes a ponto de converter-se esta energia do fluido em qualquer outro tipo dependendo da intenção do projetista. Tendo em conta que Transformador ou Conversor qualquer dispositivo capaz de alterar ou modificar a forma de qualquer tipo de energia noutro. Nos focalizaremos nos diversos tipos de máquinas transformadoras de energia fluida. 4 2. Objetivos: 2.1. Objetivos gerais Mencionar, exemplificar, e demostrar os principais tipos de maquinas transformadoras/ conversoras de energia fluida mais abundantes nas industrias. 2.2. Objetivos específicos Dar um conhecimento abrangente aos técnicos de manutenção sobre a existência e modos de manter os diferentes conversores de energia fluida. Fornecer um conhecimento amplo e direto aos engenheiros projetistas um todo sobre os sistemas de transformação da energia fluida. Dar a conhecer os clientes/ utilizadores um conteúdos mais claro sobre as formas que os dispositivos conversores realizam as suas reais atividades. 3. Metodologias usadas A metodologia usada na elaboração deste trabalho científico, baseou-se na pequiás, leitura e interpretação de varias obras relacionadas segundo as referências bibliográficas, assim como nos conhecimentos adquiridos durante a formação técnico- profissional. 5 4. TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA 4.2. Definições: Transformar: ato de, desfigurar, deteriorar ou disturbar qualquer matéria existente na naturezatornando-a outra. Converter:comutar, permutar, mudar, alterar, diversificar ou imutar, inverter, modificar a matéria em qualquer outra desejável. Transformador ou Conversor qualquer dispositivo capaz de alterar ou modificar a forma de qualquer tipo de energia noutro. Energia fluida, qualquer forma de energia cujo meio de transmissão da mesma usa-se um líquido ou um gás. 4.3. Breve historial A utilização da energia cinética e potencial das águas é feita pela humanidade ha tempos imemoriais, já que desde sempre se instalaram variados dispositivos nas margens e nos leitos dos rios. Foi, porém, no século XIX que o aproveitamento dessa forma de energia se tornou mais atraente do ponto de vista econômico pois, com a invenção dos grupos turbinas- geradores de energia elétrica e a possibilidade do transporte de eletricidade a grandes distâncias, se conseguiu obter um elevado rendimento econômico desse aproveitamento. Sendo a água, uma fonte tradicional de energia. A roda d’água horizontal com uma potência de cerca de 0,3kW – surgiu, aproximadamente, no século I. Por volta do século IV, a roda d´água vertical conseguiu aumentar a potência até cerca de 2kW. As rodas d´água eram usadas, principalmente, para moer cereais. Por volta do século XVI, a roda d´água era a máquina mais importante e desempenhou um papel fundamental na industrialização da Europa. No século XVII, a potência das rodas d´água já atingira níveis bastante elevados. A partir das rodas d´água, essencialmente máquinas de conversão da energia hidráulica em energia mecânica, foram desenvolvidas posteriormente as usinas hidroelétricas. Um https://www.dicionarioinformal.com.br/alterar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/alterar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/deteriorar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/deteriorar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/comutar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/comutar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/mudar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/alterar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/diversificar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/imutar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/imutar/ https://www.dicionarioinformal.com.br/modificar/ 6 terço da energia elétrica do mundo é produzido por meios hidroelétricos. A seguir, serão descritas essas duas formas de conversão da energia proveniente do uso direto da água. 5. Conversão hidromecânica Fig. 1-Turbina conversora de energia Hídrica em Mecânica Podemos converter energia hidráulica em energia mecânica através da roda d´água. Existem rodas horizontais e verticais. A água, ao incidir sobre as pás de uma roda, exerce uma força que a move. O eixo da roda é ligado a um conjunto de engrenagens que move algum tipo de mecanismo como a moenda de cereais, de tecelagem, de serragem, de carga etc. O sistema de engrenagens serve para modificar a potência transmitida ou a velocidade do mecanismo final. Devido a um desnível h, a água que desce por um duto tem sua energia potencial, convertida em energia cinética, que, por sua vez, é convertida em energia rotacional da roda. Assim, efetivamente, ocorre a conversão da energia potencial da água em energia cinética rotacional da roda. Existem situações em que não há um desnível, mas a água possui energia cinética suficiente para girar rodas, resultando também em conversão hidromecânica. Devido a dissipações resultantes do atrito entre as componentes do sistema, a energia rotacional não é exatamente igual mas menor. 7 As atuais turbinas são rodas modificadas de modo a aumentar a eficiência da máquina. Hoje em dia, as turbinas hidráulicas chegam a ter uma eficiência de 95%, isto é, 95% da energia hidráulica é convertida em energia mecânica. 5.2. Princípios de Freios Hidráulicos Para falarmos de freio hidráulico é preciso conhecer alguns princípios básicos da Física. Esse sistema tem o fluido de freio como mecanismo principal e é baseado no enunciado de hidrostática do físico Blaise Pascal: “O acréscimo de pressão exercido num ponto de um líquido em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido”. Em outras palavras, quando pisamos no pedal do freio, estamos aplicando uma pressão no fluido de freio através do êmbolo do cilindro mestre onde o fluido está depositado. Essa pressão será transmitida com a mesma intensidade para todo o sistema de freio através de tubulações e mangueiras de borracha reforçada, conhecidas como flexíveis. Os flexíveis são utilizados em pontos onde se requer flexibilidade, como nas rodas dianteiras em função do estiramento. A quantidade de pressão hidráulica no sistema é determinada pela quantidade de força aplicada sobre o pedal do freio. O diâmetro do cilindro-mestre, do servofreio e o tamanho da pinça também influem na pressão. A pressão aplicada ao fluido chegará aos cilindros de roda e pinças, onde as lonas e pastilhas serão empurradas contra os tambores e discos respectivamente. O atrito – resistência ao movimento entre dois corpos – é o princípio de funcionamento de qualquer tipo de freio. É o atrito que diminui a velocidade da roda até imobilizar o veículo. O atrito, porém, provoca calor, e o uso prolongado e ininterrupto dos freios aumenta muito a temperatura dos componentes, podendo causar a perda repentina dos freios. Nessa situação, conhecida pelo termo de origem inglesa fading, o motorista sente o endurecimento do pedal, que, apesar de pressionado com muita força, não consegue parar o veículo. 8 Fig. 2 - Representação de conversão da energia fluida em Mecânica em sistemas de freio. 6. Conversão Hidroelétrica A conversão da energia hidráulica em elétrica é feita em duas etapas: na primeira, a energia hidráulica é transformada em energia mecânica rotacional da turbina, e na Segunda, ocorre a conversão mecanoelétrica, isto é, essa energia mecânica é convertida em energia elétrica. A corrente e a voltagem geradas por uma usina são transmitidas e distribuídas por sistemas constituídos por grandes extensões de cabos, suportados por altas torres, pois, em geral, as usinas estão situadas em regiões relativamente afastadas dos centros consumidores. A transformação da energia mecânica em energia elétrica se baseia no fenômeno de indução eletromagnética, descoberto por Michael Faraday em 1.831. Uma espira condutora colocada no campo magnético à B de um ímã permanente gira em torno de 9 um eixo perpendicular a à B. Esse movimento provoca uma variação senoidal do fluxo de à B com o tempo através da espira, e consequentemente, uma corrente alternada AC é induzida nela. Se forem ligados dois fios aos extremos da espira, aparecerá uma tensão alternada entre eles. Pode-se também induzir corrente se, ao invés da espira, o ímã for girado em torno dela. Os geradores elétricos utilizados em usinas de energia elétrica possuem, em geral, um eletroímã no lugar do ímã permanente, e um conjunto de bobinas que forma a armadura no lugar da espira. O eixo da turbina pode estar ligado ao eletroímã ou à armadura. Assim, quando a turbina gira, devido ao impacto da água, ela produz um movimento rotacional relativo entre o eletroímã ou da armadura determina a frequência da corrente alternada produzida. Desse modo, a frequência de 60Hz significa que o fluxo magnético através da armadura se alterna entre os valores positivos e negativos 60 vezes por segundo, e consequentemente, o mesmo ocorre com a corrente e a tensão. No Brasil, a frequência da rede elétrica é 60Hz enquanto que as do Paraguai e da Inglaterra são 50Hz. Em geral, a tensão alternada produzida pelos geradores é relativamente baixa. Assim, para que se possa abastecer diferentes centros utilizando linhas de transmissão, essa tensão é aumentada até centenas ou milhares de kV por meio de transformadores. Ao atingir os centros de consumo, a tensão é reduzida, por exemplo, a algumas dezenas de kV,pelos transformadores das subestações e distribuída para o público. Apesar da corrente produzida pelo método descrito ser alternada, ela pode ser retificada e transmitida como corrente contínua – DC. Uma inconveniência da adoção de DC é a necessidade de se usar retificadores na saída de usinas e alternadores antes das subestações, uma vez que os transformadores e motores em geral utilizam corrente alternada. Isso aumenta muito o custo de sua instalação. Entretanto, como a tensão é estável, as perdas nas linhas de transmissão são essencialmente por calor (por efeito Joule ou ôhmicas), enquanto que nas linhas AC existem grandes perdas por irradiação eletromagnética, além das ôhmicas. A transmissão de corrente alternada utiliza três cabos enquanto que a de corrente contínua necessita apenas de dois. Esse é um aspecto que favorece a escolha de linhas DC. Para uma mesma tensão efetiva, a tensão pico AC é maior (da ordem de 30-40%) 10 que a tensão DC, que é constante. Dessa maneira, tanto as torres de transmissão como os isoladores para linhas DC podem ser menores que para linhas AC. Entretanto, essas vantagens só se tornam economicamente compensadoras para transmissões a longas distâncias, maiores que 600km, já que o custo das instalações de retificação é bastante elevado. A energia elétrica a ser produzida pelo complexo de Itaipu será transmitida por linhas DC. 6.2. Energia hidrelétrica Energia hidrelétrica, gerada do movimento da água, é predominante na matriz elétrica do Brasil. Isso se deve à densa rede de drenagem e presença de rios planálticos. Fig. 3 - A energia hidrelétrica é gerada pela força das águas. Na imagem, a barragem da maior hidrelétrica do mundo, a Três Gargantas, localizada na China. Energia hidrelétrica é o nome que se dá à eletricidade obtida por meio da força da água. As usinas geradoras desse tipo de energia são chamadas de hidrelétricas. Atualmente a energia hidrelétrica representa 16% da energia gerada em todo o planeta, conforme indicam os dados da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), representando a terceira fonte mais utilizada para a produção energética no mundo. Ela fica atrás somente do carvão e do gás natural. Já no Brasil a hidrelétrica consiste na principal forma de energia que abastece as residências, indústrias e estabelecimentos, e responde por 67% da eletricidade gerada no país. Os dados atualizados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)." 11 Fig. 4 - Transformador de energia Hidráulica em energia elétrica "A energia hidrelétrica é o produto final da transformação da energia da água em movimento (energia cinética). Todo esse processo acontece normalmente por meio de um conjunto de estruturas que integram as usinas hidrelétricas, mais precisamente os equipamentos que ficam na casa de força: as turbinas e o gerador." "Os reservatórios das usinas são responsáveis pelo armazenamento de uma vasta quantidade de água, a qual detém o que se chama de energia potencial gravitacional. A partir do momento em que essa água deixa o reservatório, ela entra em alta velocidade na casa de força e realiza a movimentação das pás que formam as turbinas, convertendo assim a energia potencial em energia cinética. O movimento das turbinas aciona os geradores, responsáveis pela transformação da energia cinética em energia elétrica. A água que passou por todos esses processos é redirecionada para o rio através do escoadouro, enquanto a hidroeletricidade é conduzida para a rede de distribuição, responsável pela transmissão ao consumidor final (casas, estabelecimentos comerciais, indústrias etc.)." 12 Fig. 5 - Barragem duma Hidrelétrica. 7. Conversores Hidrotérmicos A caldeira é um equipamento de larga utilização na indústria, onde sua principal função é gerar vapor para diversos fins. Estes equipamentos térmicos tão importantes, transformam água em vapor, utilizando para isso a queima dos mais diversos tipos de combustíveis. Uma caldeira incorpora uma fornalha ou fornalha para queimar o combustível e gerar calor. O calor gerado é transferido para a água para fazer vapor, o processo de ebulição. Isso produz vapor saturado a uma taxa que pode variar de acordo com a pressão acima da água fervente. 13 Fig. 6 - Transformador Hidrotérmico (Caldeira) 7.2.Tipos de Caldeiras (Conversores Hidrotérmicos) 7.2.1. Caldeiras Flamotubulares As caldeiras Flamotubulares são aquelas com tubos de fogo circundados por água. Nelas, os gases resultantes da combustão atravessam esses tubos, que cedem calor ao líquido durante a passagem. Sua construção é mais simples e apesar de possuir um rendimento térmico relativamente mais baixo, ela é capaz de atender perfeitamente locais que demandam uma baixa quantidade de energia. As caldeiras flamotubulares podem ser horizontais ou verticais. Esse tipo de caldeira, que tem seu limite de capacidade próximo a cinquenta toneladas de vapor por hora, produz pequenas quantidades de vapor à baixas pressões, sendo utilizada em variados tipos de indústrias. Descubra todas as vantagens da caldeira flamotubulares e suas aplicações. 14 Fig. 7 - Caldeiras flamotubulares 7.2.2. Caldeira Aquatubulares Nesse tipo de caldeira, a água que será transformada em vapor, passa dentro das tubulações e a combustão dos gases ocorre em torno dos tubos. As caldeiras aquatubulares, suportam altas pressões e temperaturas e produzem grande quantidade de vapor, oferecendo maior eficiência na produção. Devido a essas características, esse tipo de caldeira é utilizada principalmente na geração de energia. Mas oferece a possibilidade de desenvolver projetos menores para utilização em processos industriais. Ainda, vale ressaltar que ela suporta qualquer tipo de combustível, inclusive biomassa. Fig. 8 - Caldeira Aquatubulares 15 7.2.3. Caldeira Mista As caldeiras mistas, são uma junção das aquatubulares e das flamotubulares. Elas misturam o processo de combustão das caldeiras flamotubulares com as paredes de tubos de água, característica das caldeiras aquatubulares. A geração de vapor com esse tipo de caldeira é realizada através do uso de combustíveis sólidos. Outra característica que vale se atentar ao escolher esse tipo de caldeira, é que a mesma suporta baixas pressões e temperaturas. Fig. 9 - 7.2.3. Caldeira Mista 16 8. CILINDROS PNEUMATICOS (ATUADORES) / CONVERSORES DE ENERGIA PNEUMATICA Um cilindro pneumático é um dispositivo usado para converter ar comprimido em um movimento e/ou força. Eles promovem movimento a sistemas de automação em máquinas e processos. O cilindro pneumático é uma opção relativamente mais simples e barata se comparada com os atuadores elétricos ou mesmo cilindros hidráulicos. Fig. 10 - cilindro pneumático O cilindro pneumático é limpo e fácil de ser instalado e por isso ainda muito utilizado em uma grande variedade de aplicações em todo tipo de indústria. Existe uma variedade muito grande de cilindros pneumáticos, nesse artigo vamos dar uma visão geral nas opções de cilindros pneumáticos. Começamos por descrever as partes de um cilindro pneumático comum: Fig. 11 - cilindro pneumático 17 8.2. Tipos de cilindro pneumáticos 8.2.1. Cilindro pneumático de dupla ação O cilindro pneumático de dupla ação é o mais comum no mercado. Ele utiliza ar comprimido para mover o cilindro nas duas direções, extensão e retração. Como vemos na imagem animada abaixo. Fig. 12 - Cilindro pneumático de dupla ação Porém, o cilindro mostrado acima não tem nenhum amortecimento no fim de cada curso. É muito comum fabricarmos cilindros com amortecimento de fim de curso como vamos ver agora. 8.2.2. Cilindros pneumáticos de dupla ação com amortecimento ajustável Tínhamos falado que o cilindro de dupla ação é o cilindro mais comum mas, na verdade, é o cilindro dedupla ação com amortecimento ajustável que é o mais comum. A grande maioria dos fabricantes já coloca os parafusos para ajuste do amortecimento. Fig. 13 - Cilindros pneumáticos de dupla ação com amortecimento ajustável Basicamente a haste do cilindro tem um diâmetro maior quando chega perto do fim do seu curso, restringe o escape do ar e com isso amortece o cilindro. A restrição da passagem do ar pode ser ajustada com parafusos de ajuste em cada lado do cilindro pneumático. 8.2.3. Cilindro pneumático com pistão (ou embolo) magnético Também é muito comum o uso de cilindro de dupla ação, com amortecimento ajustável e pistão magnético. O pistão magnético é interessante para você saber a posição exata 18 do cilindro pneumático e, por exemplo, mandar um sinal para um CLP avisando que o cilindro chegou no fim de curso. Fig. 14 - Cilindro pneumático com pistão (ou embolo) magnético 8.2.4. Cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola Os cilindros de simples ação com retorno por mola têm a força de um lado do cilindro exercida pelo ar comprimido e do outro lado do cilindro por uma mola. O funcionamento desse cilindro é demonstrado na animação abaixo. Fig. 15 - Cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola 8.2.5. Cilindro pneumático sem haste O cilindro sem haste, como o nome diz, não tem haste. Fig. 16 - Cilindro pneumático sem haste Ele foi desenvolvido por uma necessidade de economizar o espaço. O tamanho do cilindro não muda e uma guia se movo linearmente sobre a extensão do cilindro. Ou https://www.mtibrasil.com.br/cilindro-pneumatico-sem-haste.php 19 seja, o movimento do cilindro é produzido sem aumentar o tamanho ocupado pelo cilindro. Fig. 17 - Cilindro pneumático sem haste 8.2.6. Cilindro pneumático rotativo Os cilindros pneumáticos rotativos realizam um movimento rotatório em vez de um movimento linear como a maioria dos cilindros. Existem basicamente dois tipos de cilindros rotativos, os de aleta e os de pinhão e cremalheira. Esse tipo de cilindro pneumático exerce um movimento rotatório até 270 graus, podendo ser ajustado a grau de abertura com pinos de ajuste. Fig. 18 - Cilindro pneumático sem haste 8.2.7. Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira Esse tipo de cilindro na verdade transforma o movimento linear do pistão do cilindro em movimento giratório com o uso de engrenagens assim como demonstrado na animação abaixo. Fig. 19 - Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira 20 Esse tipo de cilindro pneumático é muito comumente usado para atuar uma válvula de processo maior. Ele é diretamente montado acima de uma válvula de processo para exercer a força giratória para abrir uma válvula de processo. Fig. 20 - Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira 8.2.8. Molas pneumáticas As molas pneumáticas também são um tipo de cilindro pneumático sem haste, de simples ação. Eles se estendem quando inflados e retraem quando a pressão é removida. O curso (extensão) do movimento é relativamente curto, porém muito poderoso. Fig. 21 - Molas pneumáticas 21 9. Conclusão A utilização da energia é importante: na iluminação das casas, das cidades, nos serviços domésticos, nas indústrias e em quase todas as atividades do dia a dia do ser humano. A utilização de várias formas de energia, além de trazer benefícios à Humanidade, causa também algumas alterações ambientais. Entre as alterações provocadas pela construção de uma usina de grande porte estão os impactos geromórficos (erosão, assoreamento), climatológicos, hídricos, geopolíticos; os efeitos no ambiente biológico como as modificações nas macro e microfloras terrestre e aquática, na fauna terrestre e ictiológica fluvial e na ecologia do sistema biótico; e possíveis efeitos socioeconómicos- culturais. 22 10. Bibliografia https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm www.nakata.com.br ou ligue para 0800 707 8022. STEWART, Harry L. Pneumatica hidraulica. Editora Hemus. São Paulo, 1999. THIBAUT, R. Automatismos pneumáticos hidráulicos. LTC, 1979. VIVACQUA FILHO, Antônio. Babaçu, aspectos sócios econômicos e tecnológicos. Brasília, 1968. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm
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