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Licensed to ROSICLEIDE REIS RAIOL - rosicraiol@hotmail.com - 411.265.802-87
Dados internacionais De Catalogação (CIP)
Gozzi, Rogério
Guia de Anatomia Palpatória, o seu atlas definitivo de anatomia do sistema 
musculoesquelético, 2022.
ISBN: 978-65-00-41318-2 
1. Fisiologia Humana,
Licensed to ROSICLEIDE REIS RAIOL - rosicraiol@hotmail.com - 411.265.802-87
Anatomia humana é sem dúvida a maior das ciências. A partir do conhecimento anatômico, 
criamos tudo ao nosso redor. Vamos pensar! Tudo criado pelo homem tem relação com 
anatomia. Desde uma placa de rua até um avião, ou mesmo esse teclado de computador 
que estou utilizando.
Divulgar essa ciência é extremamente nobre. Estou diante de um convite desafiador de 
enfrentar o prefácio deste magnífico e inédito livro.
Seu criador, Rogério Gozzi, pode ser considerado um dos maiores anatomistas dos tempos 
modernos. Com imenso conhecimento anatômico, grande qualidade didática, grande 
desenhista que, com sua inteligência e criatividade, apresenta um livro com conteúdo 
inédito e com uma aplicabilidade enorme. O Guia de Anatomia Palpatória traz uma nova 
visão sobre corpo humano e tem uma finalidade prática para inúmeras especialidades 
médicas e afins.
Didático, simples e objetivo, leitura obrigatória para enriquecer o conhecimento anatômico.
Dr. Gilson Barreto é Anatomista
Médico, Inventor, Escritor, membro 
da academia campinense de letras e 
principalmente um grande Professor e amigo
PREFÁCIO
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ÍNDICE
1. Dorso .8
1.1 Passo a passo da palpação do trapézio superior .11
2.1 Passo a passo da palpação da região frontal .29
3.1 Passo a passo da palpação do plano mediano do pescoço .49
4.1 Passo a passo da palpação da parede torácica .68
4.4 Passo a passo da palpação da parede ântero-lateral do abdômen .74
1.2 Passo a passo para diferenciar C7 e T1 .13
2.2 Passo a passo da palpação da região maxilar .31
3.2 Passo a passo da palpação da a. carótida .51
4.2 Passo a passo da palpação dos espaços intercostais e 
focos de ausculta cardíaca .70
4.5 Regiões abdominais .76
1.3 Passo a passo da palpação do trapézio médio e inferior
1.4 Passo a passo da palpação dos músculos iliocostais lombares
.14
.20
2.3 Passo a passo da palpação da região mandibular .33
3.3 Passo a passo da palpação do trígono posterior do pescoço .54
4.3 Passo a passo da palpação do diafragma .72
1.5 Passo a passo da palpação dos músculos longuíssimos torácicos .21
2.4 Anatomia funcional do músculo platisma .34
2.5 Pontos de palpação da articulação têmporo-mandibular (ATM) .35
1. Sessão treine seu conhecimento .25
2. Sessão treine seu conhecimento .43
3. Sessão treine seu conhecimento .62
4. Sessão treine seu conhecimento .80
2. Face .26
3. Pescoço .45
4. Tórax e parede abdominal .63
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ANATOMIA FÁCIL
.5
ÍNDICE
5. Membros superiores .81
6. Membros inferiores .116
7. Referências .163
5.1 Passo a passo da palpação do ombro .85
6.1 Passo a passo da palpação do quadril posterior (região glútea) .121
5.2 Passo a passo da palpação da axila .88
6.2 Passo a passo da palpação do quadril (ântero-lateral) .130
5.3 Passo a passo da palpação do cotovelo .98
6.3 Passo a passo da palpação do joelho anterior (patela) .134
5.4 Passo a passo da palpação do punho (parte dorsal) .101
6.4 Passo a passo da palpação do joelho anterior (interlinha articular) .137
5.5 Passo a passo da palpação do punho (tabaqueira anatômica) .103
6.5 Passo a passo da palpação do joelho posterior .140
5.5 Passo a passo da palpação do punho (parte palmar) .106
6.6 Passo a passo da palpação do tornozelo e pé .147
5. Sessão treine seu conhecimento .114
6. Sessão treine seu conhecimento .162
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Licensed to ROSICLEIDE REIS RAIOL - rosicraiol@hotmail.com - 411.265.802-87
ANATOMIA FÁCIL
.7
Como este livro foi desenvolvido para você estudar anatomia palpatória de forma 
descomplicada, e muito simples, siga sempre as cores! 
Nas páginas azuis você vai encontrar informações sobre os músculos (origem, inserção, 
inervação e ações) e/ou de estruturas importantes (ossos, cartilagens, tendões, etc). 
Nas páginas verdes você encontrará o passo a passo para identificar os músculos e 
realizar a palpação de forma objetiva. 
As páginas amarelas trazem curiosidades.
Nas páginas vermelhas você vai aprender a fazer correlações clínicas baseadas nos 
músculos estudados e nas técnicas de palpação aprendidas. 
Bons estudos!
POR ONDE EU COMEÇO?
Comece por aqui, ouça meu recado especial de boas-vindas.
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CAPÍTULO I
DORSO
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LP
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ÓR
IALicensed to ROSICLEIDE REIS RAIOL - rosicraiol@hotmail.com - 411.265.802-87
ANATOMIA FÁCIL
.9
A palpação da região dorsal do tronco, chamada, no contexto prático, de ’Dorso’, requer 
habilidade para que você consiga identificar as principais alterações dessa região e, 
principalmente, se essas alterações estão relacionadas com a musculatura superficial do 
dorso. Também por meio da palpação é possível verificar se as alterações estão ocorrendo 
em camadas musculares mais profundas. Evidentemente, para que você desenvolva essa 
habilidade é necessário muita, mas muita prática! Desse modo, é evidente que a habilidade 
manual só é conquistada no contexto prático. Por isso, não perca tempo e PRATIQUE!
Neste capítulo, você terá em mãos um passo a passo para obter sucesso na palpação e 
avaliação da região dorsal, desde a palpação dos processos espinhosos vertebrais até a 
identificação de pontos-gatilho nas diferentes camadas musculares dessa região.
Pelo fato de o dorso ser uma região muito complexa, do ponto de vista musculoesquelético, 
temos que traçar uma estratégia para compreender sua parte prática palpatória. De que 
modo é possível tornar essa região mais simples de se estudar? Como todas as outras, 
dividindo-as em grupos (por músculos), e em camadas (por profundidade). Por exemplo, 
tenho certeza de que quando uma pessoa procura você com dores na região do pescoço 
e ombro, é natural que pense no Trapézio como causador. Em seguida você começa a 
tratá-los sem resultados expressivos! Como conclusão, temos um diagnóstico errado e o 
paciente sem sucesso no tratamento, por não ter encontrado a origem real do problema. 
É a respeito disso que discutiremos neste capítulo! 
INTRODUÇÃO
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.10.10
TRAPÉZIO
O Trapézio é o músculo mais superficial da porção superior do dorso. Por se tratar de um 
músculo largo, em formato quadrangular (possui a forma geométrica de trapézio, daí o 
seu nome), é fino (portanto não é necessária muita pressão para palpá-lo) e dividido em 
3 porções:
ORIGENS INSERÇÕES INERVAÇÃO AÇÕES
• Linha nucal 
superior
• Protuberância 
occipital externa
• Ligamento nucal
• Processos 
espinhosos das 
vértebras C7 a T12
• Terço acromial da 
clavícula
• Acrômio
• Espinha da 
escápula
• Nervo Acessório 
(XI)
• Elevação, 
depressão e 
retração do ombro
• Extensão e 
inclinação lateral 
do pescoço
• Trapézio Superior: corresponde à sua porção cervical e possui fibras descendentes 
(fibras que descem da origem para a inserção)
• Trapézio Médio: corresponde à sua porção localizada na transição cervicotorácica e 
torácica alta, e possui fibras transversais (fibras que se dispõem transversalmente da 
origem para a inserção)
• Trapézio Inferior: corresponde à sua porção torácica baixa e possui fibras ascendentes 
(fibras que sobem da origem para a inserção)
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ANATOMIA FÁCIL
.11.11
O que você vai palpar nesta região:
• Trapézio superior (fibras descendentes)
• Linha nucal superior
• Ligamento nucal
• Protuberância occipital externa
• Processo espinhoso da vértebra C7
• Processo espinhoso da vértebra T1 
1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO TRAPÉZIO SUPERIOR
Palpar a linha nucal superior
Palpar o ligamento nucal, desde a protuberância occipital externa até a vértebra C7
Até aqui você já identificou 
todos os pontos de origem do 
trapézio superior
01 02
Identificar os pontos ósseos de origem 
do trapézio superior
03
04
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.12.12
Deslize seus dedos, a partir desses pontos, em direção ao ombro, onde temos a 
inserção do trapézio 
05
06 Durante essa palpação, identifique a presença de pontos-gatilho no trapézio superior, que podem estar ativos, gerando dor local, que pode causar o 
incômodo referido.
1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO TRAPÉZIO SUPERIOR
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ANATOMIA FÁCIL
.13.13
2. PASSO A PASSO PARA 
DIFERENCIAR C7 E T1
Diferenciar os processos espinhosos de C7 e T1* 
*Para diferenciar C7 de T1, peça para a pessoa fazer flexão do pescoço 
até o queixo encostar no peito. Olhe para os processos espinhosos 
proeminentes e palpe o primeiro de cima para baixo. Em seguida, 
peça para a pessoa fazer uma extensão do pescoço. Se a vértebra 
se mover e sumir do seu dedo, é a vértebra C7. Palpe o processo 
espinhoso abaixo e, se durante o movimento de flexo-extensão esse 
processo espinhoso permanecer em seu dedo, imóvel, será a vértebra 
T1. Algumas pessoas podem ter a vértebra C6 proeminente, também. 
Dessa maneira, repita essa operação até encontrar a última vértebra 
móvel de cima para baixo (C7), e a primeira vértebra imóvel (T1)
01
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.14.14
3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO TRAPÉZIO MÉDIO E INFERIOR 
01
03
02
04
A partir da identificação do processo 
espinhoso de T1, desça pela coluna 
torácica, marcando todos os 
processos espinhosos até T12, onde 
ocorre a última origem do Trapézio 
inferior 
Deslize seus dedos no sentido 
transversal até o acrômio e a espinha 
da escápula, e tente identificar pontos-
gatilho nessas fibras do Trapézio Médio 
Em média, do processo espinhoso de 
C7 até aproximadamente o processo 
espinhoso de T5, você terá as origens 
do Trapézio Médio. 
Dos processos espinhosos de T6 a 
T12, você terá a origem do Trapézio 
Inferior. 
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ANATOMIA FÁCIL
.15.15
O que você vai palpar nesta região:
• Trapézio médio
• Trapézio inferior
• Processo espinhoso da vértebra C7
• Processo espinhoso da vértebra T1
• Diferença entre C7 e T1
• Processos espinhosos das vértebras 
torácicas
Deslize seus dedos para cima, no sentido oblíquo em direção à parte medial da espinha 
da escápula, e identifique pontos-gatilho no Trapézio Inferior 
05
3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO TRAPÉZIO MÉDIO E INFERIOR 
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.16
O trapézio é uma forma geométrica de quatro lados (quadrilátero). Existem vários 
tipos de trapézios, porém, o que faz com que um quadrilátero seja chamado 
de trapézio é a presença de dois lados paralelos e dois lados não paralelos, 
chamados de lados oblíquos. 
Os ângulos formados no músculo trapézio se dão na linha nucal superior e 
protuberância occipital externa (ângulo superior); no acrômio (ombro), formando 
os ângulos laterais; e no processo espinhoso de T12, formando o ângulo inferior.
Os lados superiores do trapézio são formados pelas fibras do trapézio superior; 
os lados inferiores do trapézio são formados pelas fibras do trapézio superior. O 
trapézio médio não forma lados. 
Por que o trapézio tem esse nome?
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ANATOMIA FÁCIL
.17.17
O músculo trapézio é um músculo muito grande e largo, porém, no que diz respeito à 
profundidade, é relativamente fino. Por ter muitos pontos de origens e de inserções, participa 
de muitos movimentos na região cervical, no ombro e na coluna torácica. Em tese, quanto 
maior a quantidade de movimentos e articulações mobilizadas por um músculo, maior a 
chance desse tecido sofrer uma sobrecarga, ocasionando possíveis contraturas, seguidas 
da formação de pontos-gatilho, que podem, ou não, ser dolorosos.
Uma das condições mais frequentes atribuídas ao Trapézio é a dor de cabeça de origem 
cervical, tecnicamente chamada de Cefaléia Cervicogênica ou Cefaléia Tensional. Como 
o Trapézio Superior tem suas origens na base do crânio (praticamente toda a extensão da 
linha nucal superior), tem relação com um músculo que se projeta para o topo do crânio, 
o músculo Epicrânio (através de seu ventre occipital).
O músculo Epicrânio fica ancorado em uma membrana chamada aponeurose Epicrânia 
(antiga gálea aponeurótica), localizada no topo do crânio. Esta aponeurose se insere 
sobre o ventre Frontal do músculo Epicrânio, na testa. Portanto, quando o Trapézio está 
contraturado, traciona a aponeurose Epicrânia até a testa, e a sensação que a pessoa tem 
é de que há um peso nos ombros e pescoço, associado a uma pressão no topo da cabeça 
e ao redor dos olhos.
Preste atenção nesses sintomas sempre que for avaliar o Trapézio!
CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
REFERENTES AO MÚSCULO TRAPÉZIO
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.18.18
MÚSCULOS PARAVERTEBRAIS (GRUPO ERETOR 
DA ESPINHA OU GRUPO EXTENSOR DA COLUNA)
Os músculos paravertebrais talvez sejam os músculos do seu corpo que têm a maior 
variação em sua nomenclatura. São músculos de camadas mais profundas da coluna 
vertebral, onde há uma estreita relação anatômica, pois são os principais músculos que 
fazem a extensão da coluna vertebral, mantendo-a ereta. Sendo assim, são os músculos 
que, no imaginário popular, mantém a “espinha ereta”.
Diversos são os nomes dados a esse grupo muscular. Por isso, não confunda, pois 
todas as vezes que você ouvir os nomes abaixo, o significado será o mesmo : músculos 
Paravertebrais.
• Grupo Eretor da Espinha (GEE)
• Grupo Extensor da Coluna (GEC)* 
• Músculos próprios do dorso
• Músculos intrínsecos do dorso
• Músculos Autóctones do dorso
Muito embora a lista seja longa, todos são sinônimos de músculos Paravertebrais!
Anatomia dos músculos Paravertebrais
Os músculos Paravertebrais compreendem 3 grupos musculares principais:
1. Iliocostais (lombares, torácicos e cervicais)
2. Longuíssimos do dorso (torácicos, cervicais e da cabeça)
3. Espinais (torácicos, cervicais e da cabeça)
Pelo fato de serem músculos extensores da coluna vertebral, e em razão de ficarmos na 
posição bípede, esses músculos ficam contraídos o tempo todo enquanto estamos em pé. 
É natural que entrem em contratura e sejam uma grande fonte de dores nas costas e de 
inúmeros pontos gatilho, geralmente negligenciados pelos Fisioterapeutas, principalmente 
por não entenderem muito bem a anatomia desse grupo muscular e atribuírem a presença 
de dores originadas nesses músculos a músculos mais superficiais, como o Trapézio, por 
exemplo.
*Este é o nome que determina a função deste grupo muscular, facilitando seu aprendizado.
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ANATOMIA FÁCIL
.19.19
São músculos que se estendem da pelve até o crânio. Realmente, é um longo caminho!
Pelo fato de os paravertebrais serem 3 grupos musculares principais (iliocostais, 
longuíssimos e espinais), se distribuem em 3 colunas paralelas à coluna vertebral, da 
seguinte forma:
• Coluna lateral: Nesta coluna, temos os músculosIliocostais, se estendendo desde o 
osso ilíaco até as costelas (daí o nome iliocostais), e das costelas até a coluna cervical;
• Coluna intermediária: É nesta coluna que temos os músculos Longuíssimos, se 
estendendo do sacro e vértebras lombares até a coluna torácica (o mais longo deles, 
o longuíssimo torácico, é o maior músculo do seu corpo, junto do sartório, daí o nome 
longuíssimo), e da coluna torácica até o pescoço e cabeça;
• Coluna medial: Aqui, temos os músculos Espinais, que têm este nome por terem suas 
origens nos processos espinhosos inferiores e inserções nos processos espinhosos 
superiores, portanto, são músculos que ficam colados à coluna vertebral.
MÚSCULOS PARAVERTEBRAIS (GRUPO ERETOR 
DA ESPINHA OU GRUPO EXTENSOR DA COLUNA)
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.20.20
4. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DOS 
MÚSCULOS ILIOCOSTAIS LOMBARES:
01
03
02
04
Identificar os pontos ósseos de 
origem do Iliocostal Lombar
Deslize seus dedos a partir desses 
pontos até as costelas inferiores, 
onde teremos as inserções inferiores 
desse músculo.
Palpar a porção posterior da crista ilíaca até 
a espinha ilíaca póstero-superior (EIPS), 
que são os pontos de origem deste músculo
Os iliocostais lombares, junto dos 
longuíssimos torácicos, formam 
aquelas elevações laterais à coluna 
vertebral, facilmente palpáveis. 
Apresentam diversos pontos-gatilho que 
podem originar dores lombares, tanto 
localizadas quanto dores referidas para a 
região glútea e posterior de coxa 
O que você vai palpar nesta região:
• Crista ilíaca
• Espinha ilíaca póstero-superior
• Costelas inferiores
• Mm. iliocostais lombares
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ANATOMIA FÁCIL
.21.21
01
02
 Identificar os pontos ósseos de origem do Longuíssimo Torácico
Palpar o sacro e processos espinhosos lombares, 
que são os pontos de origem deste músculo
5. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DOS 
MÚSCULOS LONGUÍSSIMOS TORÁCICOS:
Deslize seus dedos a partir destes pontos até as primeiras costelas, medialmente 
ao músculo Iliocostal Lombar 
03
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.22.22
04
Os Longuíssimos Torácicos, junto 
dos iliocostais lombares, formam 
aquelas elevações laterais à coluna 
vertebral. São, portanto, pontos de 
interesse de palpação lombar quando 
a pessoa apresenta dor lombar local, 
podendo apresentar a dor referida na 
região glútea e posterior de coxa 
5. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DOS 
MÚSCULOS LONGUÍSSIMOS TORÁCICOS:
O que você vai palpar nesta região:
• Osso Sacro
• Processos espinhosos das 
vértebras lombares
• Costelas
• M. Longuíssimo torácico
O nome “Paravertebral” significa literalmente “paralelo à coluna vertebral”, 
pois como você viu neste capítulo, estes grupos musculares se dispõem em 
3 colunas paralelas às vertebras. Isso favorece a estabilidade e mobilidade da 
coluna, “vértebra por vértebra”, o que permite um movimento harmônico de cada 
vértebra, uma sobre a outra, assim como sua estabilidade, impedindo movimentos 
rotacionais e de extensão muito amplos, de forma a evitar lesões discais difusas. 
Músculos mais profundos e colados nas vértebras, como os Multífidus, agem 
como se fossem um barbante enrolado nas vértebras, aumentando ainda mais 
a sua estabilidade rotacional. Os Multífidus também estão paralelos à coluna 
vertebral, desde o sacro até a vértebra C2. Dessa maneira, temos ideia do longo 
comprimento desses músculos.
Por que chamamos estes músculos de Paravertebrais?
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ANATOMIA FÁCIL
.23.23
Do ponto de vista clínico, os músculos paravertebrais mais associados a dores músculo 
esqueléticas e fontes de pontos- gatilho são o iliocostal lombar e o longuíssimo torácico, 
ambos em sua porção lombar no ponto de passagem entre a pelve e as costelas. 
Como são músculos do grupo extensor, estão constantemente contraídos, principalmente 
quando estamos em pé, o que os sobrecarregam caso não sejam devidamente fortalecidos 
para suportar tanto pessoas acima do peso quanto pessoas que trabalham em pé por 
períodos prolongados. 
A maior parte das pessoas que apresentam dores lombares de origem muscular estão 
com estes dois músculos acometidos (iliocostal lombar e o longuíssimo torácico), o 
que faz gerar fortes dores lombares durante a movimentação dessa região, com sintomas 
bem característicos e específicos de problemas musculares: a fisgada e a pontada nas 
regiões laterais da coluna lombar, onde esses músculos ficam originados e ancorados. 
Esse tipo de dor localizada na coluna lombar de origem muscular é chamado ‘Lombalgia’.
Eventualmente, pode também haver a famosa dor referida (dor muscular que anda 
para outro local) para a região glútea e posterior da coxa, chamada genericamente de 
‘Lombociatalgia’. Mesmo tendo esse nome, não há necessariamente o comprometimento 
do nervo ciático.
Se for apenas fisgada, pontada e queimação, o problema é muscular. Se além desses 
sintomas, houver também formigamento e dormência em dermátomos atribuídos a 
raízes do nervo ciático (L4 a S3), pode haver alguma compressão do nervo ciático em 
seu trajeto.
Portanto, fique atento aos sintomas.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS REFERENTES 
AOS MÚSCULOS PARAVERTEBRAIS
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO I - DORSO
.24
RESUMÃO - DORSO
• Origem, inserção, ação e inervação dos principais músculos que têm correlações 
clínicas com dores nas costas, pescoço e cabeça.
• São eles: todas as porções do trapézio, o iliocostal lombar e o longuíssimo torácico.
• Temos mais de 30 músculos no dorso, porém estes são os mais frequentemente 
afetados.
O que é importante saber sobre os músculos do dorso?
• Por que o músculo trapézio tem este nome?
• Por que os músculos do grupo extensor da coluna vertebral são chamados de 
paravertebrais?
As curiosidades te ajudam na fixação dos conteúdos. Pensa 
rápido e me responde:
1. Identifique e marque as origens dos músculos a serem avaliados.
2. Identifique e marque os pontos de inserção destes músculos.
3. Trace uma linha imaginária sobre o trajeto do músculo desde a origem até a sua 
inserção.
4. Palpe este trajeto e verifique se corresponde aos locais de dor do seu paciente e 
presença de pontos gatilho.
Para facilitar a palpação, lembre-se:
#Trapézio
• Cervicalgias
• Cervicobraquialgias
• Cefaléias tensionais
#Paravertebrais
• Lombalgias
• Lombociatalgias
• Dorsalgias
Correlações clínicas:
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ANATOMIA FÁCIL
SESSÃO TREINE SEU CONHECIMENTO
A massa muscular lombar baixa, que forma uma elevação bilateral, tendo a coluna 
lombar como a parte central e mais baixa, é formada pelos músculos paravertebrais 
do grupo eretor da espinha. Geralmente, se apresentam muito tensos à palpação, não 
necessariamente dolorosos. Os músculos que formam esse volume são:
Ao palpar o segmento cérvico-torácico, é importante que você saiba diferenciar a última 
vértebra cervical e a primeira vértebra torácica através da palpação. Ao movimentar o 
pescoço em flexo-extensão, palpando os processos espinhosos desse segmento, qual 
vértebra é fixa e qual é móvel, respectivamente?
A porção palpável inferior do M. Trapézio tem origem nos processos espinhosos 
torácicos inferiores, e suas fibras são:
A.) Semi-espinais e Iliocostais lombares
B.) Espinais e Longuíssimo torácico
C.) Iliocostais lombares e Longuíssimos torácicos
D.) Iliocostais torácicos e Longuíssimos lombares
E.) Semi-espinais lombares e espinais torácicos
A.) T1 e C7
B.) C7 e T1
C.) C6 e C7
D.) C7 e T1
E.) T2 e T1
A.) Descendentes
B.) Transversais
C.) Ascendentes
D.) Longitudinais
Questão 1 - C.); Questão 2 - A.); Questão 3 - C.);
GABARITO
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AT
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ÓR
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CAPÍTULO II
FACE
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ANATOMIA FÁCIL
A face, do ponto de vista músculo-esquelético, possui características próprias em relação 
à sua musculatura e inervação. Os músculos da face, em sua maioria, são responsáveis 
pelas expressões faciais pelo fato de terem seus músculos inseridos na pele, conceito 
fundamental para o conhecimento de anatomia voltado a cirurgias, terapias estéticas e 
reabilitações de paralisias faciais e cirurgias faciais.
Neste capítulo vamos aprofundar os conceitos de palpação de estruturas ósteo-
músculo-articulares da face, para que você consiga determinar os pontos chave 
para uma boa avaliação funcional dos músculos da face e direcionar sua terapia de 
reabilitação de forma mais assertiva.
Para facilitar sua compreensão a respeito dos músculos da face é necessário dividí-los em 
3 grupos:
• Músculos da expressão facial
• Músculos da mastigação
• Músculos dos movimentos dos olhos
Quando os dividimos em grupos, conseguimos entender melhor o comportamento das 
sequelas decorrentes de lesões neurológicas que podem acometer cada um dos grupos 
musculares da face, que apresentam sintomas bem característicos e diferenciados, sendo 
muito fácil identificar e avaliar a diferença entre uma paralisia do nervo facial e uma lesão 
do nervo trigêmeo.
INTRODUÇÃO
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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Os músculos da face estão divididos em 3 grupos bem definidos, tanto do ponto de vista 
funcional quanto em relação às suas inervações:
São os músculos responsáveis pelas nossas expressões faciais (alegria, medo, tristeza, 
susto, dentre outras expressões), e o que permite essa gama de expressões é o fato de 
esses músculos terem suas origens nos ossos da face e, diferentemente da maior parte dos 
músculos esqueléticos, terem suas inserções na pele da face e até em outros músculos. 
Esses tipos de músculos são chamados de músculos cutâneos.
No total, temos 31 músculos relacionados às expressões faciais, distribuidos da seguinte 
forma:
• 2 na calvária (topo da cabeça)
• 3 no supercílio
• 2 orbiculares
• 4 nasais
• 8 nos lábios (superior e inferior)
• 1 na bochecha
• 1 no pescoço
• 10 na orelha
1. Músculos da calvária: Occipital e frontal unidos pela aponeurose epicrânea
2. Músculos do supercílio: Prócero, depressor do supercílio e corrugador
3. Músculos orbiculares: Orbicular dos olhos e orbicular da boca
4. Músculos nasais: Nasal (parte alar e parte transversa), depressor do septo nasal e 
elevador do lábio superior e da asa do nariz
5. Músculos dos lábios (superior e inferior): Elevador do lábio superior, elevador do 
ângulo da boca, zigomático menor, zigomático maior, risório, depressor do ângulo da 
boca, depressor do lábio inferior e mentual
6. Músculo da bochecha: Bucinador
7. Músculo cutâneo do pescoço: Platisma
8. Músculos da orelha: Auricular superior, auricular anterior, auricular posterior, 
temporoparietal, m. maior da hélice, m. menor da hélice, m. transverso da orelha, 
m. oblíquo da orelha, m. trágico (do trágus) e m. antitrágico (do antitrágus) 
Todos estes músculos são inervados pelo nervo Facial, e, por este motivo, quando uma 
pessoa apresenta paralisia facial, dependendo do tipo de paralisia, parte ou todos estes 
músculos não se movimentam em uma hemiface ou em um quadrante da face, como 
veremos adiante nas correlações clínicas.
Músculos da expressão ou mímica facial
• Músculos da expressão ou mímica facial
• Músculos da mastigação
• Músculos extrínsecos dos olhos
DISTRIBUIÇÃO DOS MÚSCULOS DA FACE
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ANATOMIA FÁCIL
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1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA REGIÃO FRONTAL
01
02
04
03
Identificar 3 pontos ósseos: a eminência frontal (testa), o arco supraciliar 
(supercílios) e a glabela (espaço entre os supercílios)
Ao palpar a testa e movimentar a 
pele para cima e para baixo, ocorre 
o movimento do ventre frontal do 
músculo epicrânio
Ao palpar a borda medial da 
orbita próximo ao supercílio, 
você palpará o músculo 
depressor do supercílio
Ao palpar o arco supraciliar e 
movimentar os supercílio, você está 
palpando o músculo corrugador do 
supercílio
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA REGIÃO FRONTAL
06
05
Durante essa palpação, peça para a pessoa realizar movimentos de enrugar a testa 
e aproximar os supercílios, como se estivesse fazendo cara de brava, para verificar 
se esses músculos contraem igualmente entre ambos os lados. Na paralisia de Bell, 
a pessoa não consegue fechar os olhos e movimentar esta musculatura, e você 
observará assimetria entre o lado direito e o esquerdo
Ao palpar a região da 
glabela, você movimentará 
o músculo prócero
O que você vai palpar nesta região:
• Osso frontal
• Glabela
• Ventre frontal do m. Epicrânio
• M. depressor do supercílio
• M. corrugador do supercílio
• M. prócero
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ANATOMIA FÁCIL
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA REGIÃO MAXILAR
01
03
02
Identificar os seguintes pontos ósseos: osso nasal, região maxilar e arco zigomático
Para palpar os músculos zigomáticos maior e menor, sua referência é o arco 
zigomático, onde estes músculos estão originados. A partir do arco zigomático, deslize 
seus dedos no sentido medial oblíquo até o lábio superior (zigomático menor) e a 
comissura labial (zigomático maior)
Os músculos que realizam a elevação do 
lábio superior e sorriso ficam ancorados 
no maxilar abaixo da órbita, onde você 
palpa os músculos levantador da asa 
do nariz e do lábio superior e, ao lado 
dele, o músculo levantador do lábio 
superior na região maxilar e próxima 
ao nariz, seguindo uma linha reta 
longitudinal até o lábio superior.
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA REGIÃO MAXILAR
05
04
A bochecha, propriamente dita, é um músculo, o bucinador. Utilizando uma luva de 
procedimento, peça para a pessoa abrir a boca, coloque o polegar sobre a bochecha 
e o indicador por dentro da boca, pince a bochecha. Esse é o músculo da bochecha
No meio da bochecha, temos a 
origem do m. risório, que segue em 
sentido transversal até a comissura 
labial. Faça a seguinte medida para 
encontrá-lo e palpá-lo: encontre 
o m. masseter, pedindo para a 
pessoa mastigar, e faça uma linha 
transversal até a comissura
O que você vai palpar nesta região:
• Osso maxilar
• Osso nasal
• Arco zigomático
• Cartilagem nasal
• M. levantador da asa do nariz e do 
lábio superior
• M. levantador do lábio superior
• M. zigomático menor
• M. zigomático maior
• M. risório
• M. Bucinador
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ANATOMIA FÁCIL
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3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA REGIÃO MANDIBULAR
01
03
05
02
04
Identificar o corpo da mandíbula e seu 
ponto mais anterior, o mento (queixo)
Ao palpar o mento, logo sobre ele, 
você está palpando o m. mentual
Lateralmente ao m. depressor do lábio 
inferior, você palpa o músculo depressor 
do ângulo da boca, traçando uma linha 
longitudinal da região média do corpo da 
mandíbula, subindo até a comissura labial. 
Os músculos que realizam a depressão 
do lábio inferior estão posicionados 
nesta região
No corpo da mandíbula, logo ao 
lado do m. mentual, você palpa o 
m. depressor do lábio inferior.
O que você vai palpar nesta região:
• Mandíbula: Corpo e mento (queixo)
• M. mentual
• M. depressor do lábio inferior
• M. depressor do ângulo da boca
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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03 04
Ao pinçar a pele anterior do pescoço 
com os dedos indicador e médio, 
você verifica que esta pele é bem fina 
e o platisma está preso a ela 
Peça para a pessoa forçar o lábio 
inferior para baixo e o canto da boca; 
observe que o pescoço se torna 
enrugado, formando estrias entre a 
mandíbula e a clavícula, essas estrias 
são as fibras do m. Platisma
4. ANATOMIA FUNCIONAL DO 
MÚSCULO PLATISMA
02
01
O platisma é um músculo cutâneo que se estende da pele do queixo até as regiões 
peitoral e deltóidea
Identifique a região anterior do 
pescoço e o corpo da mandíbula 
O que você vai palpar nesta região:
• Corpo da mandíbula
• Pescoço superficial
• Clavícula
• Porção clavicular do m. peitoral maior
• Porção anterior do deltóide
• M. platisma
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ANATOMIA FÁCIL
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5. PONTOS DE PALPAÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)
01
02
04
03
A melhor referência para a palpação da ATM é a orelha, pela sua relação com a 
articulação.
Identifique o meato acústico externo 
(antigo ouvido externo) 
Identifique o trágus, coloque seu dedo indicador sobre ele e peça para a pessoa 
abrir e fechar a boca e fazer lateralização da mandíbula. A estrutura que se move 
sobre seu dedo é a ATM
Logo à frente do meato acústico temos 
uma cartilagem da orelha chamada 
“trágus”
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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05 Uma segunda abordagem da ATM pode ser feita através do meato acústico externo
5. PONTOS DE PALPAÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)
06
Coloque uma luva de procedimento, introduza seu dedo mínimo na entrada do 
meato acústico externo da pessoa sem exercer pressão e peça para ela abrir e 
fechar a boca e fazer lateralização da mandíbula. A estrutura que se move sobre 
seu dedo é a ATM
O que você vai palpar nesta região:
• Meato acústico externo
• Trágus
• Articulação Têmporo-Mandibular (ATM)
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ANATOMIA FÁCIL
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DISTRIBUIÇÃO DOS MÚSCULOS DA FACE
Temos 4 músculos relacionados exclusivamente à mastigação:
1. Temporal
2. Masseter
3. Pterigóideo medial
4. Pterigóideo lateral
Diferentemente dos músculos da expressão facial, que são músculos cutâneos, os músculos 
da mastigação ficam agrupados dessa forma por estarem ancorados na mandíbula, onde 
geram alavanca para a abertura e fechamento da boca durante a mastigação. Portanto, têm 
características comuns aos demais músculos esqueléticos e movimentam a articulação 
têmporo-mandibular (ATM), única articulação móvel do crânio.
Todos esses músculos são inervados pelo nervo Trigêmeo através de seu ramo 
mandibular e por se tratar de um nervo misto. Sua porção motora é responsável pela 
inervação destes 4 músculos e sua porção sensitiva é a responsável pela inervação 
da face (pele, ossos, dentes, cavidade nasal e globo ocular). As dores neuropáticas 
decorrentes de problemas nesse nervo geram a chamada neuralgia do Trigêmio, uma forte 
dor por toda a face, que já foi classificada no passado como a mais intensa dor que o ser 
humano já sentiu.
Músculos da mastigação
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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DISTRIBUIÇÃO DOS MÚSCULOS DA FACE
O globo ocular fica no interior da cavidade orbital. Nesta região temos 7 músculos, sendo 
1 para a abertura da pálpebra superior (levantador da pálpebra superior) e 6 músculos 
ancorados ao globo ocular, gerando movimentos dos olhos em todas as direções, são eles:
1. Reto superior dos olhos
2. Reto inferior dos olhos
3. Reto medial dos olhos
4. Reto lateral dos olhos
5. Oblíquo superior dos olhos
6. Oblíquo inferior dos olhos
A inervação desses músculos é feita através de 3 nervos cranianos, da seguinte forma:
• Nervo oculomotor (III): é o principal nervo relacionado ao movimento dos olhos, 
pois inerva a maior parte dos músculos do globo ocular. Ele inerva o levantador da 
pálpebra superior, o reto superior, o reto inferior, o reto medial e o oblíquo inferior 
dos olhos.
• Nervo troclear (IV): inerva apenas o músculo oblíquo superior dos olhos e tem 
este nome porque o músculo oblíquo superior atravessa uma polia no canto súpero-
medial da cavidade orbital chamada tróclea, que serve de alavanca a este músculo e 
dá nome ao nervo IV.
• Nervo abducente (VI): inerva apenas o músculo reto lateral dos olhos, que é 
responsável pelos movimentos laterais dos olhos. A síndrome de Duane pode causar 
estrabismo, em decorrência do desenvolvimento anormal desse nervo, limitando o 
movimento lateral de um dos olhos.
Músculos extrínsecos dos olhos
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ANATOMIA FÁCIL
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS REFERENTES À FACE
O nervo Facial (VII) inerva todos os músculos da expressão facial, portanto, é o 
principal nervo relacionado à mímica ou à expressão facial, e, quando ele é acometido 
por processos patológicos, temos a chamada paralisia facial, que pode ser central ou 
periférica. Apesar de ser um nervo misto, suas sequelas são predominantemente motoras 
por inervar quase todos os músculos da cabeça, porém, do ponto de vista sensitivo, ele é 
responsável pelo paladar dos 2/3 anteriores da língua, sendo a perda de paladar também 
uma sequela de paralisia facial, todavia, menos frequente.
O nervo facial apresenta 5 ramos anteriores que emergem na face e inervam os mm. da 
expressão facial:
• Temporal
• Zigomático
• Bucal
• Marginal mandibular
• Cervical
São várias as causas de paralisias faciais, dentre elas: Idiopática; Traumática; Infecciosa; 
Neoplásica e Congênita.
De acordo com o comprometimento neurológico, a paralisia facial é dividida em 2 tipos: 
a central e a periférica.
Nervo Facial (VII)
CORRELAÇÕES CLÍNICAS REFERENTES À FACE
Na paralisia facial central, o nervo facial é compromentido em sua origem na ponte e, 
geralmente, ocorre como sequela de um acidente vascular encefálico (AVE). Ao contrário 
do que as pessoas imaginam, a sequela motora decorrente da paralisia facial central 
apresenta menor área de comprometimento motor se comparada com a paralisia 
facial periférica. Na central, a pessoa apresenta perda de movimentos no quadrante 
inferior da face contralateral à lesão, resultando em desvio da boca e dificuldade de falar 
e se alimentar. Não há comprometimento dos movimentos da testa e de fechamento dos 
olhos porque o terço superior da face recebe inervação motora de ambos os lados do 
tronco encefálico.
Se a lesão na ponte acometer também o nervo abducente (VI), o que é raro, as sequelas 
motoras dessa paralisia central podem ser confundidas com uma paralisia periférica, pois 
haverá alteração nos movimentos dos olhos, que podem confundir o examinador.
Paralisia Facial Central 
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS REFERENTES À FACE
Quando falamos sobre intensidade de dor, é muito comum o relato de que a mais forte 
dor existente comprovada por estudos clínicos é a dor derivada do comprometimento 
do nervo Trigêmio, uma forte dor na face que beira o insuportável, a qual os pacientes 
referem que preferem a morte ao conviverem com uma dor tão intensa. Evidentemente, 
nos dias atuais, temos diversos tratamentos clínicos e medicamentosos que amenizam os 
seus sintomas.
Não que a dor do n. Trigêmio seja mais intensa que outras, pois a dor é subjetiva e 
temos diversos fatores de variação entre indivíduos mais ou menos tolerantes à dor, o 
problema é a área de inervação desse nervo : toda a face óssea e cutânea, olhos, 
cavidade nasal e dentes. 
De acordo com a IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor), existem 7 tipos 
de dores:
1.Dor crônica
2. Dor do câncer
3. Dor pós-operatória
4. Dor neuropática
5. Cefaléia crônica e dor orofacial
6. Dor visceral
7. Dor músculo-esquelética
 A neuralgia do trigêmio é classificada no item 5 como dor orofacial, tamanha sua relevância 
e frequência como dor crônica a ser estudada. Porém, como se trata de uma dor de origem 
neurológia, é também uma dor neuropática.
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ANATOMIA FÁCIL
O nome Trigêmio ou Trigêmeo tem origem do latim “Tres”, três, e “Geminus”, 
gêmeo, duplo. O quinto par (V) de nervos cranianos foi descrito por Gabrielle 
Falloppio e Johann Meckel, e foi chamado nervo trifacial por François Chaussier. 
O nome atual foi dado por Jacob Winslow, por causa de suas três divisões:
• V1 - Nervo oftálmico
• V2 - Nervo maxilar
• V3 - Nervo mandibular
O bucinador é o músculo que forma a sua bochecha. Esse nome vem do latim 
“Buccinare”, que significa soar a corneta.
Nos cerimoniais imperiais romanos o “Buccinatorius” era o arauto que tocava 
a trombeta, chamada “buccina”, para chamar a atenção dos participantes da 
cerimônia. Esses arautos, quando bem treinados, assim como trompetistas e 
músicos de instrumentos de sopro, tinham as bochechas bem desenvolvidas e, 
talvez por este motivo, os anatomistas associaram as bochechas ao sopro das 
trombetas, dando esse nome ao músculo. 
Como a tradução para o português ficou sendo buzina, esse músculo é o 
“buzinador”.
Por que o nervo trigêmeo tem este nome?
O que é um músculo “bucinador”?
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
RESUMÃO - FACE
• Origem, inserção, ação e inervação dos principais músculos que têm correlações 
clínicas com paralisia facial e a dor do nervo trigêmeo.
• Também é importante conhecer os pontos de palpação da articulação têmporo-
mandibular (ATM).
O que é importante saber sobre os músculos da face?
• Por que nervo Trigêmeo tem este nome?
• O que é um músculo “bucinador”?
As curiosidades te ajudam na fixação dos conteúdos. 
Pense rápido e me responda:
1. Identifique e marque as origens dos músculos a serem avaliados.
2. identifique e marque os pontos de inserção desses músculos.
3. Trace uma linha imaginária sobre o trajeto do músculo, desde a origem até a sua 
inserção.
4. Palpe esse trajeto e verifique se corresponde aos locais de dor ou paralisia de seu 
paciente 
5. Conheça todos os ramos dos nervos facial e do trigêmeo.
Para facilitar a palpação, lembre-se:
• Paralisia facial (central e periférica)
• Sinal de Bell
• Neuralgia do Trigêmeo (V)
Correlações clínicas:
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ANATOMIA FÁCIL
SESSÃO TREINE SEU CONHECIMENTO
Ao palpar a região maxilar da face, temos a presença de músculos responsáveis pela 
expressão facial e de um coxim gorduroso subcutâneo, que favorece a estética facial e 
protege feixes neurovasculares. Quais grupos musculares da expressão facial são palpáveis 
na região maxilar e são frequentemente manipulados em terapias estéticas?
O osso frontal do crânio, apesar de ser facilmente palpável, apresenta uma fina camada 
muscular representada pelo ventre frontal do epicrânio, responsável pelo enrugamento da 
testa e elevação da sobrancelha. Ao palpar este músculo e movimentar a pele frontal no 
sentido crânio-caudal, você consegue verificar as ações desse músculo movimentando 
a sobrancelha para cima. Isso ocorre com todos os músculos da expressão facial, ao 
manipulá-los você verifica as expressões faciais derivadas desses músculos, sendo uma 
base importante na reabilitação pós paralisia facial. A observação das expressões faciais 
ao manipular esses músculos ocorre por quê?
A.) Levantador do lábio superior e do ângulo da boca, zigomáticos (maior e menor) 
e porção marginal inferior do orbicular da boca
B.) Depressor do lábio superior e do ângulo da boca, mentual e porção marginal 
superior do orbicular da boca
C.) Depressor do lábio inferior e do ângulo da boca, porção frontal do epicrânio e 
porção marginal inferior do orbicular da boca
D.) Levantador do lábio inferior e do ângulo da boca, zigomáticos (maior e menor) 
e platisma
E.) Levantador do lábio superior e do ângulo da boca, zigomáticos (maior e menor) 
e porção marginal superior do orbicular da boca
A.) Porque são músculos estriados esqueléticos com as mesmas características 
dos músculos dos membros
B.) Porque são músculos cutâneos
C.) Por estimulação indireta do nervo trigêmeo
D.) Porque são músculos estriados esqueléticos com as mesmas características 
dos músculos do esqueleto axial
E.) Porque são músculos lisos, mais sensíveis à palpação
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO II - FACE
SESSÃO TREINE SEU CONHECIMENTO
A paralisia facial periférica (paralisia de Bell) é uma das paralisias faciais mais comuns e 
apresenta variadas causas. O sinal de Bell caracteriza-se pela dificuldade de o paciente 
fechar o olho no quadrante afetado pela paralisia, porém, o globo ocular continua se 
movimentando normalmente. Quais ramos do nervo facial são afetados na paralisia de 
Bell, para que o paciente não consiga fechar os olhos?
A.) Temporal e bucal
B.) Bucal e zigomático
C.) Auricular posterior e temporal
D.) Orbicular superior e inferior
E.) Temporal e zigomático
Questão 1 - E.); Questão 2 - B.); Questão 3 - E.);
GABARITO
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CAPÍTULO III
PESCOÇO
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
O pescoço é uma das regiões mais complexas e detalhadas do corpo humano, e, para 
que esta parte seja melhor compreendida, temos que organizá-la em pequenas partes, 
pois no pescoço temos a ligação entre a cabeça e o tórax, através de ossos (vértebras 
cervicais), músculos, artérias, veias, nervos, medula espinal e linfonodos, além da glândula 
tireóide e elementos vitais, como a traquéia e o esôfago. É muita complexidade, mas ao 
organizarmos nossa palpação sobre cada grupo muscular do pescoço, o entendimento 
dessa região fica facilitado.
Neste capítulo vamos aprender como encontrar as principais estruturas palpáveis no 
pescoço, que serão importantes para o diagnóstico de cervicalgias, cervicobraquialgias e 
cefaléias, como fazer a palpação do pulso carotídeo e a palpação da glândula tireóide para 
avaliação de sua morfologia e consistência.
O pescoço, apesar de complexo, tem suas particularidades para um melhor entendimento 
da palpação de suas estruturas. Para facilitar nossa palpação, dividimos o pescoço em 
diversos triângulos (ou trígonos), pois os músculos, ossos e outras estruturas do pescoço 
em determinadas posições, quando os observamos, têm a forma geométrica de triângulos, 
e em cada um dos triângulo encontramos as estruturas a serem avaliadas por meio da 
palpação. Neste capítulo daremos ênfase a 3 trígonos:
• o trígono carotídeo
• o trígono anterior
• o trígono posterior
INTRODUÇÃO
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ANATOMIA FÁCIL
.47
ORGANIZAÇÃO DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO
O pescoço é um importante elo de ligação entre a cabeça e o tórax. Através do pescoço 
temos a passagem da coluna cervical, medula espinal, nervos, vasos sanguíneos, traquéia, 
esôfago e outras estruturas vitais para nossa sobrevivência. Para proteger essas estruturas 
e realizar movimentos no pescoço, temos diversos músculos que ficam divididos em 
6 grupos:
• Anterior
• Lateral
• Posterior 
• Supra-hióideo
• Infra-hióideo
• Pré-vertebral
A divisão em grupos dos músculos do pescoço facilita a compreensão, localização e 
palpação, tanto dos músculos isolados quanto dos grupos musculares e das estruturas 
que atravessam cada região do pescoço.Além disso, tanto os músculos quanto outras estruturas do pescoço, quando se encontram, 
tendem a ter o formato geométrico de triângulos (os trígonos cervicais), o que nos orientará 
para a palpação da artéria carótida, do plexo braquial, da glândula tireóide, dentre outras 
estruturas a serem palpadas nos vários compartimentos do pescoço. Veja nas próximas 
imagens os trígonos cervicais e as estruturas palpáveis nessas regiões.
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
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ORGANIZAÇÃO DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO
1. A região anterior do pescoço é recoberta por um músculo cutâneo já estudado na 
parte de músculos da expressão facial, o Platisma. 
2. Na região lateral do pescoço, encontramos os músculos Esternocleidomastóide, os 
Escalenos (anterior, médio e posterior) e o Levantador da escápula
3. A parte posterior do pescoço apresenta músculos superficiais, os Esplênios (da 
cabeça e do pescoço) e, mais profundamente na base do crânio, os músculos 
suboccipitais (retos e oblíquos da cabeça)
4. Os músculos supra-hióideos são músculos que ficam ancorados à porção superior 
do osso hióide e formam o assoalho da boca. São 4 os músculos supra-hióideos: o 
digástrico, o estilo-hióideo, o milo-hióideo e o genio-hióideo
5. Os músculos infra-hióideos ficam ancorados inferiormente ao osso hióide e também 
são 4: o esterno-hióideo, o esterno-tireóideo, o tireo-hióideo e omo-hióideo
6. Os músculos pré-vertebrais ficam posicionados anteriormente às vértebras cervicais, 
daí o nome pré-vertebral. Por serem muito profundos, representam um grupo de 
músculos não palpáveis. Temos 2 músculos pré-vertebrais, o longo da cabeça e o 
longo do pescoço.
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ANATOMIA FÁCIL
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1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO PLANO MEDIANO DO PESCOÇO
01
03
05
02
04
Definir o plano mediano pré-
traqueal e traçar uma linha entre 
o assoalho da boca e o manúbrio 
esternal
Descendo cerca de 2 cm, temos a 
palpação da cartilagem tireóide 
(pomo de Adão), que, em muitas 
pessoas, é bem desenvolvida e visível 
Descendo cerca de 2 cm abaixo da 
proeminência laríngea, escorregando 
seu dedo pela linha mediana, você irá 
sentir uma depressão, onde temos a 
membrana cricotireóidea 
Identificar o osso hióide como 
o ponto de partida da palpação 
dessa região
A parte anterior da cartilagem 
tireóide é pontuda e palpável. O 
nome dessa parte pontuda do pomo 
de Adão é proeminência laríngea.
06
Seguindo a palpação abaixo 
da membrana cricotireóidea, 
você sentirá uma elevação. É a 
cartilagem cricóide. 
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
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1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DO PLANO MEDIANO DO PESCOÇO
0807
09
Ao palpar essa região nas laterais da 
traquéia, abraçando a traquéia entre os 
dedos indicador e polegar, você irá sentir 
uma estrutura amolecida semelhante a 
uma gordura, são os lobos da glândula 
tireóide.
Abaixo da cartilagem cricóide já 
iniciamos a palpação da traquéia. 
Na altura do 2o ou 3o anéis traqueais, 
temos a porção central da glândula 
tireóide, chamada istmo
Abaixo da glândula tireóide palpamos os 
anéis traqueais no plano mediano até 
aproximadamente a incisura jugular do 
manúbrio esternal
O que você vai palpar nesta região:
• Osso hióide
• Cartilagem tireóide
• Cartilagem cricóide
• Glândula tireóide
• Traquéia (anéis)
• Incisura jugular do esterno
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ANATOMIA FÁCIL
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA A. CARÓTIDA
01
02 03
Identificar o trígono carotídeo entre o esternocleidomastóide (lateralmente), o 
ventre superior do omo-hióide (medialmente) e o ventre posterior do digástrico 
(superiormente).
Palpar o espaço entre esses 3 
músculos, com os dedos indicador e 
médio, por alguns segundos até sentir 
o pulso carotídeo. 
Conte quantos pulsos a a. 
Carótida faz em seus dedos 
por 1 minuto.
1a forma:
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA A. CARÓTIDA
04 Conte quantos pulsos a a. Carótida faz em seus dedos por 1 minuto
2a forma:
01
03
02
Palpar o bordo medial do m. Esternocleidomastóide logo abaixo da mandíbula 
Palpar o espaço entre o esternocleidomastóide e a cartilagem tireóide, com 
os dedos indicador e médio, por alguns segundos até sentir o pulso carotídeo. 
Identificar a cartilagem tireóide 
no plano mediano anterior
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ANATOMIA FÁCIL
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0201
03
Palpar o bordo anterior da 
porção descendente do 
trapézio, cerca de 5 cm acima de 
sua inserção na clavícula. 
Palpar o bordo posterior 
do ventre clavicular do m. 
Esternocleidomastóide cerca 
de 5 cm acima da clavícula
Palpar o espaço entre esses dois 
músculos no trígono occipital, com 
os dedos indicador e médio, por alguns 
segundos até sentir o pulso carotídeo.
Valores de referência da frequência 
cardíaca (pulso):
• Pulso normal: entre 60 e 80 bpm 
(sentado em repouso)
• Bradicardia: abaixo de 40 bpm
• Taquicardia: acima de 100 bom
2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA A. CARÓTIDA
3a forma:
04
Conte quantos pulsos a a. 
Carótida faz em seus dedos 
por 1 minuto.
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
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3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DO 
TRÍGONO POSTERIOR DO PESCOÇO
01
02
03
Pedir para a pessoa realizar 
rotação lateral da cabeça para 
o lado direito ou esquerdo 
Olhe para o pescoço da pessoa e verá a formação de um triângulo entre o m. 
esternocleidomastóide, o trapézio e a clavícula
Na parte inferior deste triângulo temos a passagem do ventre inferior do m. omo-
hióide, que o divide em trígono occipital (acima do omo-hióide) e trígono omo-
clavicular* (abaixo do omo-hióide) 
*O trígono omo-clavicular é chamado popularmente de saboneteira
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ANATOMIA FÁCIL
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3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DO 
TRÍGONO POSTERIOR DO PESCOÇO
04
06
Ao palpar o trígono 
occipital, perceba que os 
músculos ali localizados 
são mais tensos. São os 
músculos escalenos, 
levantador da escápula, 
esplênios e semi-espinais 
(nesta sequência, de 
anterior para posterior) 
No trígono omo-
clavicular* temos a 
palpação, principalmente 
dos linfonodos supra 
e infra-claviculares, 
onde geralmente é feita a 
drenagem linfática para os 
ductos torácico e linfático 
direito
05 Na porção ântero-inferior do trígono occipital próximo ao ventre inferior do m. omo-hióide, o tronco superior do plexo braquial é palpável
O que você vai palpar nesta região:
• Mm. escalenos
• M. levantador da escápula
• Mm. esplênios da cabeça e do 
pescoço
• Mm. semi-espinais do pescoço
• Tronco superior do plexo braquial
• Linfonodos infra-claviculares
• Linfonodos supra-claviculares
• Linfonodos cervicais transversos
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
Intraoperatório de cirurgia de esvaziamento cervical. Note a ausência do músculo 
esternocleidomastóide e secção do nervo acessório e artéria carótida externa, 
comprometidos pelo tumor que foi removido nesta cirurgia. Cortesia do Dr. Gilson Barreto
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ANATOMIA FÁCIL
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
REFERENTES AO PESCOÇO
As dores cervicais são multifatoriais, geralmente causadas por contraturas musculares, 
podendo, ou não, estar associadas a hérnias de disco com compressões de raízes nervosas 
cervicais ou até mesmo de compressões nos trajetos dos nervos. 
As dores cervicais localizadas nopescoço, sem dor referida ou irradiada para outras 
partes, é chamada cervicalgia (cérvix = pescoço; algia = dor). Geralmente, as cervicalgias 
são derivadas de contraturas musculares (trapézio, esternocleidomastóide, escalenos, 
esplênios ou músculos mais profundos) e seus sintomas são uma forte pontada ou fisgada 
local, com ou sem sensação de queimação ao alongar ou movimentar a região.
As dores cervicais com dor referida ou irradiada para os membros superiores 
são chamadas cervicobraquialgias (cérvix = pescoço; brachi = braço; algia = dor). As 
cervicobraquialgias podem ter origem muscular (como as cervicalgias) ou neurológica. 
Quando a origem for muscular, ela terá todos os sintomas de uma cervicalgia associada 
à dor referida para o ombro e braço, sendo esta geralmente sensação de queimação 
em várias partes do braço, e raramente ultrapassam o cotovelo. 
Quando a origem for neurológica podemos ter a compressão das raízes nervosas 
diretamente na coluna vertebral por hérnias de disco ou podemos ter a compressão do 
plexo braquial entre os músculos escalenos (desfiladeiro interescalênico), que é chamada 
síndrome do desfiladeiro torácico. Estas compressões nervosas por pinçarem os nervos 
ou em suas raízes, ou em seus troncos, geram, além da cervicalgia, uma dor irradiada 
para o membro superior ipsilateral (do mesmo lado), que pode se estender até a ponta 
dos dedos, dependendo do nervo acometido (geralmente os nervos radial e mediano, que 
são os maiores nervos do membro superior). Na mão e pontas dos dedos a sensação que 
a pessoa pode sentir, se o problema for de origem neurológica, é: choque, formigamento, 
dormência, frio ou calor, dentre outras sensações. Se for na palpma da mão, fique atento 
para não confundir este sintoma com a síndrome do túnel do carpo.
Cervicalgias/Cervicobraquialgias/Cefaléias
Cervicalgia
Cervicobraquialgias
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
REFERENTES AO PESCOÇO
Bócio é o aumento anormal no volume da glândula tireóide no pescoço. Sua causa 
é multifatorial, porém, a falta de iodo na alimentação é o que pode causar o bócio e, 
consequentemente, problemas no funcionamento da tireóide, como o hipotireoidismo. 
É uma condição visível e facilmente palpável no plano mediano pré- traqueal e áreas 
adjascentes. No passado, o bócio era uma condição muito comum. A partir de 1953, o sal 
brasileiro é enriquecido com iodo (iodado) e, em 1974, torna-se obrigatória a adição de 
iodo ao sal de cozinha para consumo humano e animal, pela lei 6.150/741. 
1 - https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6150-3-dezembro-1974-357389-norma-pl.html
O plexo braquial é o conjunto das raízes nervosas que se unem para formar os nervos 
dos membros superiores e porção proximal tóracoapendicular. As raízes nervosas que 
formam o plexo braquial se estendem de C5 a T1, se unem nos troncos, formam as 
divisões, posteriormente os fascículos e, por fim, temos os ramos terminais, que formam 
os principais nervos dos MMSS. Durante sua passagem, pelo pescoço e tórax, o plexo 
braquial pode sofrer compressões em qualquer parte de seu trajeto, porém, temos três 
mais frequentes: 
1. Entre os músculos escaleno anterior e médio (desfiladeiro ou triângulo interescalênico)
2. Entre a 1a costela e a clavícula (espaço costoclavicular) 
3. Atrás do músculo peitoral menor (espaço retropeitoral). 
Outra forma de compressão ocorre por costela cervical. Quando a pessoa apresenta 
a compressão no plexo braquial nestes pontos, vai gerar dois problemas clássicos de 
compressões nervosas: 
1. Perda de força em uma ou mais partes dos membros superiores, que são avaliadas de 
acordo com os miótomos correspondentes
2. Alteração de sensibilidade em uma ou mais partes dos membros superiores, que são 
avaliadas através dos dermátomos correspondentes 
O nome dessa compressão no plexo braquial é síndrome do desfiladeiro torácico e, além do 
plexo braquial, podemos ter também a compressão da a. e/ou da v. sublávia, levando não 
somente a uma compressão nervosa, mas também a uma coompressão neurovascular. Na 
presença de compressão vascular, além dos sintomas acima citados, a pessoa também 
apresentará diminuição ou ausência de pulso, alteração de cor da pele (cianose) e alteração 
de temperatura crônica nas porções média e distal do membro superior (membro gelado).
Bócio
Compressões do plexo braquial
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ANATOMIA FÁCIL
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
REFERENTES AO PESCOÇO
A coluna cervical está sujeita a diversos tipos de lesões, dentre elas as hérnias de disco e 
protusões discais. Algumas verdades devem ser ditas sobre problemas discais:
1. O disco intervertebral NÃO DÓI e NÃO SANGRA: o disco intervertebral possui duas 
partes, a central chamada de núcleo pulposo, composta por um gel a base de água, ácido 
hialurônico e colágeno II, sem terminações nervosas e avascular. As partes periféricas 
do disco formam os anéis fibrosos, dispostos em camadas como uma cebola, e sua 
composição é fibrocartilagem e colágeno I. Portanto, temos um gel central envolto 
por fibrocartilagem, sendo que o tecido fibroso do disco possui inervação (existem 
muitas controvérsias sobre sua inervação), porém não o suficiente para desencadear 
um processo doloroso incapacitante quando rompido. Por fim, é importante saber que 
o disco é avascular.
2. Nem todas as pessoas que apresentam hérnias e protusões discais têm dor: 
Como visto anteriormente, o disco intervertebral é pouco inervado e avascular, sendo 
assim muitos exames de ressonância magnética mostram uma, duas ou mais hérnias e 
protusões em uma mesma pessoa porém sem nenhum sintoma de dor ou compressão 
neurológica. Segundo estudos recentes boa parte da população apresenta algum grau 
de alteração nos discos intervertebrais sem dor.
3. O que dói está ao redor do disco: os discos intervertebrais cervicais e de todos os 
segmentos vertebrais ficam apoiados nos corpos vertebrais. O único segmento da coluna 
vertebral que NÃO possui disco é o segmento atlanto-axial (C1-C2). Posteriormente 
ao corpo vertebral, no canal vertebral, temos a passagem da medula espinal. Caso 
haja a presença de hérnias posteriores que avancem através da membrana tecal e 
gordura epidural, ela irá comprimir a medula espinal, podendo gerar comprometimento 
neurológico no segmento acometido bilateralmente ou em apenas um lado. Caso haja 
a presença de hérnias laterais, teremos a compressão da raiz nervosa que atravessa 
o forame correspondente, gerando comprometimento neurológico no membro do 
mesmo lado da compressão.
Vale a pena lembrar que hérnias, protusões e outras lesões discais podem gerar problemas 
compressivos sobre a medula ou raízes nervosas, e se essa compressão for diminuída ou 
completamente eliminada cirurgicamente ou através de terapias manuais, os sintomas 
tendem a regredir e as dores a diminuir gradativamente. Com o passar do tempo, os 
discos tendem a desidratar e diminuem seu volume, perdendo resistência à compressão. 
Se uma pessoa, porém, apresenta uma hérnia e este disco doente desidrata, o volume da 
hérnia também tende a diminuir.
Hérnias de disco cervicais
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
O presídio da Papuda, famoso por acomodar famosos políticos corruptos 
brasileiros presos, recebeu este nome porque quando começou a ser construído, 
em 1957, as 3 fazendas do local (Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha) foram 
desapropriadas. Uma das 3 irmãs, donas da fazenda Papuda, tinha bócio. Talvez 
daí tenha vindo o nome da fazenda, que, posteriormente, deu lugar ao presídio. 
Nesta época, não era obrigatória a adição de iodo ao sal de cozinha e o bócio 
era uma condição muito comum no planalto central e em várias partes do Brasil.
O termo cervical é derivadodo latim “Cervix”, que significa nuca, ou pescoço, 
e temos um outro derivado também do latim, que é “Coellum” ou “Collum”, 
responsável pela formação do português “Colo”, que também significa pescoço. 
É um termo utilizado para designar alguma região do corpo onde temos a 
ligação entre duas partes:
Coluna Cervical: é o pescoço propriamente dito, ligação entre a cabeça e o tórax
Colo do Fêmur: é o pescoço do fêmur, ligação entre a cabeça e os trocânteres. 
No inglês é utilizado o termo “neck”, que é pescoço.
Colo do útero: é o local de ligação entre a vagina e a parte interna do útero, 
apresenta um orifício chamado canal cervical, pois o colo do útero é chamado 
também de cérvix
Presídio da “Papuda“
O que significa cervical
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ANATOMIA FÁCIL
RESUMÃO - PESCOÇO
• Principais estruturas e músculos que têm correlações clínicas com Cervicalgias, 
Cervicobraquialgias, Cefaléias, Bócio, Compressões do plexo braquial e Hérnias de disco 
cervicais.
• No Plano mediano: osso hióide, Cartilagem tireóide, Cartilagem cricóide, Glândula tireóide 
e Traquéia (anéis).
• No Trígono posterior: músculos escalenos, levantador da escápula, esplênios da cabeça 
e do pescoço e semi-espinais do pescoço; tronco superior do plexo braquial; Linfonodos 
infra-claviculares, supra-claviculares e cervicais transversos.
• Locais de palpaçao do pulso carotideo.
O que é importante saber sobre o pescoço?
• Qual a relação do bócio com o Presídio da ‘Papuda’?
• O que significa o termo cervical?
As curiosidades te ajudam na fixação dos conteúdos. 
Pense rápido e me responda:
1. Identifique e marque as estruturas, bem como as origens dos músculos a serem 
avaliados.
2. Identifique e marque os pontos de inserção destes músculos.
3. Trace uma linha imaginária sobre o trajeto do músculo, desde a origem até a sua 
inserção, e/ou sobre a região que está sendo apalpada.
4. Palpe este trajeto e verifique se corresponde aos locais de dor do seu paciente e 
presença de pontos gatilho.
5. Identifique e palpe a glândula tireoide no plano mediano.
6. Identificando as estruturas que atravessam o pescoço, você é capaz de encontrar o 
ponto de palpação do pulso carotideo.
Para facilitar a palpação, lembre-se:
#Trígono posterior do pescoço
• Cervicalgias
• Cervicobraquialgias
• Cefaléias
• Compressões do plexo braquial
• Hérnias de disco cervicais
#Plano mediano do pescoço
• Bócio
Correlações clínicas:
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO III - PESCOÇO
SESSÃO TREINE SEU CONHECIMENTO
Ao realizar a palpação do pescoço, que é uma região muito complexa, devemos nos 
orientar através dos planos musculares cervicais, que apresentam a forma geométrica 
triangular. Como referência de palpação das estruturas da região anterior do pescoço, 
temos um grande triângulo (ou trígono) denominado trígono anterior do pescoço, facilmente 
palpável. Durante a palpação, quais são os limites lateral, medial e superior desse trígono, 
respectivamente?
Ao se deparar com uma vítima de parada cardiorrespiratória, o profissional de saúde deve 
proceder a aferição dos sinais vitais. A palpação do pulso é mais precisa sempre que é 
feita mais próxima ao coração, de preferência em grande artérias, como a carótida comum. 
Ao se deparar com essa vítima, em qual local você encontra essa artéria para mensurar 
o pulso?
 Para melhor entender a anatomia muscular do pescoço, dividimos essa região em 6 grupos: 
anterior, lateral, posterior (suboccipital), supra-hióideo, infra-hióideo e pré-vertebral. Qual 
destes NÃO é palpável pela sua profundidade?
A.) Trapézio, linha mediana e mandíbula
B.) Esternocleidomastóide, mandíbula e linha mediana
C.) Escaleno anterior, esternocleidomastóide e hióide
D.) Esternocleidomastóide, linha mediana e mandíbula
E.) Trapézio, esternocleidomastóide e mandíbula
A.) Entre o esternocleidomastóide e a mandíbula
B.) Entre o esternocleidomastóide e a traquéia
C.) Entre o esternocleidomastóide e o trapézio
D.) Entre o trapézio e o escaleno médio
E.) B e C representam locais palpáveis do pulso carotídeo
A.) Anterior
B.) Lateral
C.) Supra-Hióideo
D.) Infra-Hióideo
E.) Pré vertebral
Questão 1 - D.); Questão 2 - E.); Questão 3 - E.)
GABARITO
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LA
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CAPÍTULO IV
TÓRAX E 
PAREDE 
ABDOMINAL
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO IV - TÓRAX E PAREDE ABDOMINAL
A parede tóraco-abdominal representa a parte anterior do tronco, onde sua porção 
superior é a parede torácica e sua porção inferior é a parede abdominal. Ambas as paredes 
são revestidas por músculos geralmente de ventres largos, que realizam movimentos em 
diversas partes, como os ombros, a caixa torácica (movimentos respiratórios) e região 
tóraco-lombar. 
Neste capítulo, abordaremos a palpação de ambas as regiões, seus respectivos músculos, 
assim como as técnicas para encontrar os espaços intercostais, que são focos de ausculta 
cardíaca e pulmonar.
A melhor forma de abordagem da parede anterior do tronco é através do conhecimento 
da musculatura presente, tanto no tórax quanto no abdômen e suas respectivas 
profundidades, para que possamos, através da palpação, localizar e diferenciar pontos de 
dores musculares específicas da parede tóraco-abdominal de pontos de dores abdominais 
viscerais profundas da cavidade abdominal. Para isso, dividimos a parede anterior (em 
tórácica e abdominal) e a cavidade abdominal em 9 regiões.
INTRODUÇÃO
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ANATOMIA FÁCIL
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ORGANIZAÇÃO DOS MÚSCULOS DA PAREDE 
TÓRACO-ABDOMINAL
A região anterior do tronco forma a parede tóraco-abdomino-pélvica e apresenta 3 
cavidades (torácica, abdominal e pélvica) que abrigam os órgãos presentes em cada uma 
dessas regiões. 
O limite entre a cavidade torácica e a cavidade abdominal é feito pelo músculo Diafragma. 
Externamente às cavidades, temos paredes ósseas e/ou musculares protegendo seus 
órgãos e permitindo movimentos. Sendo assim, por razões didáticas e para facilitar a 
palpação destas regiões, dividiremos a parede tóraco-abdominal e 3 partes: 
1. Parede anterior do tórax
2. Caixa torácica
3. Parede ântero-lateral do abdômen
A chamada parede anterior do tórax representa a porção mais externa da caixa torácica; 
os músculos presentes nesta região movimentam a articulação do ombro e auxiliam 
a respiração. Temos 3 músculos na parede anterior do tórax: o peitoral maior 
superficialmente, o peitoral menor profundamente ao peitoral maior e o serrátil anterior 
posicionado mais lateralmente na caixa torácica.
Parede anterior do tórax
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO IV - TÓRAX E PAREDE ABDOMINAL
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ORGANIZAÇÃO DOS MÚSCULOS DA PAREDE 
TÓRACO-ABDOMINAL
A caixa torácica, chamada também de gradil costal, é um elemento ósteo-cartilaginoso 
limitado anteriormente pelo osso esterno, posteriormente pela coluna torácica e 
lateralmente as costelas e cartilagens costais (ligando o Esterno à coluna vertebral). 
Os músculos que ficam ancorados à caixa torácica são músculos respiratórios. Temos 
uma organização interessante destes músculos caso você tenha dúvidas ao classificar 
músculos desta região como inspiratórios ou expiratórios. 
Os músculos inspiratórios ficam posicionados mais superficialmente na caixa torácica 
e suas fibras se projetam de cima para baixo (da origem para a inserção). Exemplos: 
intercostais externos e serrátil posterior superior. Esta regra não se aplica ao diafragma! 
O diafragma, além de ser o principal músculo inspiratório, é uma parede muscular que 
separa a cavidade torácica e a cavidade abdominal.
Os músculos expiratórios ficam posicionadosmais profundamente na caixa torácica e 
suas fibras se projetam de baixo para cima (da origem para a inserção). Exemplos: 
intercostais internos e serrátil posterior inferior.
Caixa torácica
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ANATOMIA FÁCIL
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Os músculos abdominais propriamente ditos fazem parte da chamada parede ântero-
lateral do abdômen. Esses músculos são importantes nos movimentos de expiração 
forçada, flexão, rotação lateral e inclinação lateral do tronco. 
Além de realizarem todos esses movimentos, são músculos responsáveis também pela 
contenção e proteção das vísceras abdominais e pela estabilização lombar, por aumentarem 
a pressão intra-abdominal durante sua contração. 
São 4 os músculos da parede ântero-lateral do abdômen: 
1. Reto abdominal
2. Oblíquo externo do abdômen
3. Oblíquo interno do abdômen
4. Transverso abdominal.
A parede posterior do abdômen é formada pelos músculos psoas maior, psoas menor 
e quadrado lombar.
Parede ântero-lateral do abdômen
ORGANIZAÇÃO DOS MÚSCULOS DA PAREDE 
TÓRACO-ABDOMINAL
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ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA CAPÍTULO IV - TÓRAX E PAREDE ABDOMINAL
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1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA PAREDE TORÁCICA
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Com a pessoa deitada e relaxada, peça para que ela inspire e expire normalmente. 
Identifique o osso esterno, a clavícula e os rebordos costais.
Peça para a pessoa fazer uma abdução, então ficará com o braço de fora da maca 
e você identificará superficialmente o m. peitoral maior e o palpará, desde as 
cartilagens costais, onde se funde ao músculo reto abdominal.Essa é a porção 
abdominal do peitoral maior.
O osso esterno é facilmente palpável na linha mediana, desde a incisura jugular até 
o processo xifóide. Em toda região lateral do corpo do esterno sobre as cartilagens 
costais você palpará a porção esternal (ou esternocostal) do m. peitoral maior, 
sua maior porção
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ANATOMIA FÁCIL
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No 1/3 esternal da clavícula, 
temos o local da palpação da 
porção clavicular do m. peitoral 
maior. 
Ainda com a pessoa com o 
membro em abdução para 
fora da maca, peça para ela 
fazer força em abdução acima 
de 120o e ofereça resistência 
a esse movimento. Observe a 
região lateral da 1o a 9o costelas 
e verá um músculo com 
formato denteado, o m. serrátil 
anterior. 
Suas fibras convergem até a região do ombro, onde temos a palpação 
da inserção do peitoral maior na axila, área em que temos a parte anterior 
da axila, sendo delimitada pela inserção do m. peitoral maior.
1. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO 
DA PAREDE TORÁCICA
O que você vai palpar nesta região:
• Osso esterno
• Incisura jugular
• Corpo do esterno
• Processo xifóide
• Cartilagens costais
• Clavícula
3 porções do m. peitoral maior:
• Porção abdominal
• Porção esternal
• Porção clavicular
• Bordo anterior da axila
• M. Serrátil anterior
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DOS ESPAÇOS 
INTERCOSTAIS E FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA
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Para facilitar a palpação dos 
espaços intercostais (EIC) 
peça para a pessoa fazer uma 
inspiração profunda com a 
boca, isso aumenta esses 
espaços. 
Foco aórtico: 2o EIC direito 
Identifique os espaços 
intercostais (espaços entre as 
costelas) entre a costela acima 
e abaixo da seguinte forma: 
1o espaço intercostal - entre 
a 1o e a 2o costela; 2o espaço 
intercostal - entre a 2o e a 3o 
costela. São 11 EICs desde a 1o 
até a 12o costela
Foco pulmonar: 2o EIC esquerdo 
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ANATOMIA FÁCIL
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2. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DOS ESPAÇOS 
INTERCOSTAIS E FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA
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Foco tricúspide: 
à esquerda do 
processo xifóide
Foco mitral: 5o 
EIC esquerdo 
O que você vai palpar nesta região:
• Costelas
• Osso esterno
• Espaços intercostais
• Foco de ausculta aórtico
• Foco de ausculta pulmonar
• Foco de ausculta tricúspide
• Foco de ausculta mitral
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3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DO DIAFRAGMA
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Com a pessoa deitada e relaxada, peça para que ela inspire e expire normalmente. 
Peça uma inspiração profunda e identifique os rebordos costais e o processo 
xifóide 
Nos hipocôndrios 
direito e esquerdo, você 
realiza a palpação das 
cartilagens costais.
No epigástrio, é 
possível palpar o 
processo xifóide e as 
cartilagens costais da 
7a costela
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Na parte superior dos flancos 
direito e esquerdo, palpamos 
a cartilagem das costelas 
falsas, é uma região onde o 
tórax é mais mole durante a 
palpação.
Peça para a pessoa inspirar 
profundamente. Durante a expiração, 
coloque seus dedos sobre a porção 
mais interna dos rebordos costais. 
Este é o local da palpação das porções 
costais ântero-laterais do diafragma, 
e a pessoa pode-se queixar de uma 
sensação de pontada durante a 
palpação, portanto não faça manobras 
bruscas ou palpação profunda caso a 
pessoa apresente dor ou falta de ar, e, 
se isso ocorrer, pare imediatamente e 
trabalhe apenas a respiração.
O que você vai palpar nesta região:
• Hipocôndrio direito e esquerdo
• Epigástrio
• Processo xifóide
• Rebordos costais
• Cartilagens costais
• M. Diafragma
3. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DO DIAFRAGMA
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4. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DA 
PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO ABDÔMEN
01 Com a pessoa deitada e 
relaxada, peça para que ela 
inspire e expire normalmente. 
Identifique o processo xifóide 
na região epigástrica superior e 
o púbis na região hipogástrica 
inferior. 
03 Lateralmente à linha alba, com cerca de 3 dedos de largura de cada lado, 
temos a palpação dos mm. retos 
abdominais direito e esquerdo, 
que se estendem dos rebordos 
das cartilagens costais até o púbis, 
onde suas fibras se tornam mais 
triangulares para se inserir no púbis
02
Entre o processo xifóide e o 
púbis, temos a palpação de toda 
a extensão da linha alba, com 
uma interrupção no umbigo
04
Nas laterais do músculo reto 
abdominal, com as fibras oblíquas 
se estendendo das costelas até a 
crista ilíaca, o que chamamos de 
fibras mão no bolso, temos o músculo 
mais superficial da parede lateral do 
abdômen, o m. oblíquo externo do 
abdômen. 
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ANATOMIA FÁCIL
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4. PASSO A PASSO DA PALPAÇÃO DA 
PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO ABDÔMEN
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Profundamente ao m. oblíquo externo 
do abdômen e com as suas fibras 
oblíquas se estendendo da crista ilíaca 
até as costelas no sentido mão nos 
peitos, temos o m. oblíquo interno do 
abdômen
Os músculos palpáveis 
diretamente na parede ântero-
lateral do abdômen são o m. 
reto abdominal e o oblíquo 
externo do abdômen, desde a 
linha alba até a região posterior 
das costelas e crista ilíaca
Os músculos oblíquo interno 
e transverso abdominal são 
palpáveis indiretamente e 
é recomendado palpá-los 
seguindo a direção de suas 
fibras, para uma palpação mais 
eficaz e precisa
O m. mais profundo da parede lateral do 
abdômen tem as fibras transversais, é o 
m. transverso abdominal 
O que você vai palpar nesta região:
• Processo xifóide
• Crista púbica
• Linha alba
• M. reto abdominal
• Costelas inferiores
• Crista ilíaca
• M. oblíquo externo do abdômen
• M. oblíquo interno do abdômen
• M. transverso abdominal
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