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SOI I: TIC MED 2023 Itájuba, 2023 • O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com enfisema A prova broncodilatadora consiste em um teste integrante da espirometria, com o objetivo de diagnosticar e tratar doenças pulmonares. Podendo ser rotineiro. A resposta ao broncodilatador, normalmente, é determinada a partir da variação do, avaliando-se a reversibilidade dos fluxos e volumes pulmonares. Em indivíduos normais, a resposta à prova broncodilatadora tem relação de 80 a 120% entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo: e a capacidade vital forçada. Desse modo, quando realizamos uma espirometria, geralmente são feitas duas curvas: uma antes e outra após o uso de broncodilatador. Comparando as curvas quando o valor da segunda não apresenta uma diferença em volume de ar expirado muito maior que a feita antes do broncodilatador, dá-se o nome de prova broncodilatadora negativa. Isso pode significar, dependendo da circunstância, que a capacidade de expirar o ar dos pulmões esteja normal, ou seja, que seus brônquios estejam abertos, contudo é necessário analisar todo o contexto da sua doença. Já quando a prova broncodilatadora é considerada positiva, demonstra uma variação > 200 mL e > 7% do previsto, em pacientes com obstrução. Sob esse viés, um paciente asmático, caracteriza-se a reversibilidade da obstrução após o uso de broncodilatadores. A resposta à PBD costuma ser mais intensa, sendo considerada típica de asma quando for observado um aumento ≥ a 15 pontos percentuais na avaliação do VEF1. Entretanto, mesmo uma resposta negativa à prova, não exclui um possível diagnóstico de asma, pois pode ocorrer asma intermitente no período de intercrise. Já em relação a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que envolve o enfisema, o grau de reversibilidade, medido pela variação de VEF1 pré e pós broncodilatador, não colabora para o diagnóstico dessa doença. Portanto, deve- se fazer a espirometria para confirmação diagnóstica; de modo que a DPOC apresenta obstrução persistente, a partir do valor pós broncodilatação da relação entre o VEF1 e CVF abaixo de 70. Também pode ser feita a relação entre VEF1 e capacidade vital lenta (CVL). Assim, indivíduos com enfisema podem apresentar resposta acentuada ao broncodilatador, devido uma amplificação deste mecanismo
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