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Ta1 - Homem, Cultura e Sociedade

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Homem, Cultura e 
Sociedade
Formação da Sociedade Capitalista e o 
desenvolvimento da teoria social
Prof(a) Maria Gisele de Alencar
Unidade de Ensino: Formação da Sociedade Capitalista e o
desenvolvimento da teoria social.
Competência da Unidade de Ensino: Compreender o processo de
formação da sociedade moderna, no bojo do desenvolvimento do sistema
capitalista e da teoria social.
Resumo: Analisar o processo de ascensão e decadência do feudalismo;
compreender os processos revolucionários burgueses e a consolidação do
modo de produção capitalista; estudar o desenvolvimento da teoria social
como instrumento para entender a nova ordem social.
Palavras-chave: Feudalismo, Renascimento, Iluminismo, Sociedade
Moderna, Sistema Capitalista, Teoria Social, Sociologia Clássica.
Título da teleaula: Formação da Sociedade Capitalista e o
desenvolvimento da teoria social.
Teleaula nº: 01
Contextualizando 
Contextualizando a aula
A consolidação da sociedade capitalista e os processos
revolucionários burgueses.
As ciências sociais como instrumento de compreensão
sobre os impactos revolucionários e a formação de um
novo modo de produção.
Diferentes interpretações da teoria social clássica
Sociedade em trânsito 
e os antecedentes
1 2
3 4
5 6
Idade Média – ornamentos fundamentais
 Queda do Império Romano no Ocidente no séc. V.
 Tomada de Constantinopla pelo Império Turco
Otomano – séc. XV.
Alta Idade Média: Formação da Europa Medieval e seu
apogeu (séc: V ao X).
Ruralização – formação dos feudos
Fortalecimento poder da Igreja – séc. VII
Descentralização do poder – Senhores feudais
Sociedade estamental: clero, nobreza e servos.
Relações de Trabalho: servidão (dependência e lealdade)
Agricultura principal atividade econômica.
O conhecimento – restrito ao clero.
Baixa Idade Média – Início do fim (séc.X ao XV)
Aumento demográfico.
As Cruzadas
Êxodo Rural – as cidades (formação dos Burgos), o
comércio se fortalecendo.
O conhecimento – universidades se formam a partir XVIII
promovendo o enfraquecimento da tutela religiosa.
Volta das atividades comerciais e a circulação de moedas
– investimentos em produções artísticas e intelectuais.
Crise do século XIV – fome, peste negra, guerras.
Centralização do poder – enfraquecimento dos senhores
feudais.
Formação dos Estados Nacionais – Alianças entre o Rei e
a Burguesia.
Tomada de Constantinopla 1453 – fim da Idade Média
Renascer e nascer: 
expansão das 
consciências 
Movimenta, mas não rompe(séc. XIV ao sec. XVI)
Sua extensão - cultural, artístico, científico, político.
Crença na ciência e a valorização da racionalidade
humana acima dos dogmas religiosos.
Necessidade de explicações racionais e filosóficas.
Retomada os saberes greco-romanos da antiguidade.
Racionalidade
Humanismo
Antropocentrismo
Conhecimentos 
Arte - Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo 
1475-1564) e Rafael Sanzio (1483 – 1520).
Ciência - Nicolau Copérnico (1473-1543), Galileu Galilei 
(1564-1642) e Giordano Bruno (1548-1600).
Literatura - Dante Alighieri (1265-1321), William 
Shakespeare (1564-1616) e Miguel de Cervantes (1547-
1616).
7 8
9 10
11 12
A Reforma
Reforma Religiosa – Movimento religioso contra a liturgia
católica (usura, indulgência, doutrina predestinação).
(sec. XVI).
Alemanha – Martin Lutero: venda de indulgências e
simonia.
“Serviu” aos interesses dos Estados Nacionais;
“Serviu” aos interesses econômicos – ideia de
prosperidade, acúmulo de bens e propriedade;
Luzes e o 
conhecimento
Fio que conduz
• Valorização da ciência e da racionalidade -
conhecimento racional para desconstruir preconceitos 
e ideologias religiosas;
• Combate ao Estado Absolutista e aos privilégios dados 
à nobreza e ao clero - Montesquieu (1689-1755) –
Divisão dos Poderes em Legislativo, Judiciário e 
Executivo. 
• Do ponto de vista econômico defendiam as liberdades 
individuais assim como, a liberdade do mercado –
Estado não deveria intervir.
Os desdobramentos
Montesquieu (1689-1755) – Divisão dos Poderes em 
Legislativo, Judiciário e Executivo. 
Voltaire (1694-1778) – defensor das liberdades de 
expressão e tolerância.
Denis Diderot (1773-1784) – política como instrumento 
para eliminar as diferenças sociais.
Rousseau (1712-1778) – em defesa da igualdade, bem 
comum, democracia, contra a propriedade privada.
Jonh Locke (1632-1704) – defensor da divisão dos
poderes; direitos naturais inalienáveis; bases do
liberalismo político.
Adam Smith (1723-1790) – liberalismo econômico, a
liberdade contratual (entre patrões e empregados), a
propriedade privada e que o Estado não interferisse na
economia.
Cientificismo e a Burguesia
A ciência instrumentalizou os processos revolucionários
protagonizados pela burguesia que, a partir deste
momento histórico, adquire poderes econômicos que
subsidiarão a Revolução Industrial (séc. XVII) e do ponto
de vista político, Revolução Francesa (séc. XVIII).
Burguesia como classe dominante e surgimento do
proletariado – experiência na Inglaterra.
13 14
15 16
17 18
Ciências e verdades 
absolutas?
O conhecimento é sempre aproximado, falível e, por isso mesmo,
suscetível de contínuas correções. Uma justificação pode parecer
boa, num certo momento, até aparecer um conhecimento melhor. O
que define a ciência não será então a ilusória obtenção de verdades
definitivas. Ela será antes definível pela prevalência da utilização, por
parte dos seus praticantes, de instrumentalidades que o campo
científico forjou e tornou disponíveis. [..] cada progressão no
conhecimento que mostre o caráter errôneo ou insuficiente de
conhecimentos anteriores [...] remete para o estágio de
conhecimentos científicos historicamente ultrapassados. ALMEIDA,
J. F. Velhos e novos aspectos da epistemologia das ciências sociais.
Sociologia: problemas e práticas, n. 55, 2007 (adaptado).
O texto desmistifica uma visão do senso comum segundo a
qual a ciência consiste no(a)
A) conjunto de teorias imutáveis.
B) consenso de áreas diferentes.
C) coexistência de teses antagônicas.
D) avanço das pesquisas interdisciplinares.
E) preeminência dos saberes empírica
Olhares da arte
Revoluções Burguesas: 
econômica e política 
19 20
21 22
23 24
Revolução Econômica
Primeira Revolução Industrial – 1750 à 1850
Segunda Revolução Industrial – 1850 à 1950
Terceira Revolução Industrial – 1950 
(https://www.todoestudo.com.br/historia/fases-da-
revolucao-industrial Acesso em 1 março 2023)
Primeira Fase: Inglaterra
Mecanização – manufatura para a maquinofatura.
Máquina a vapor.
Desenvolvimento do mercado internacional.
Consolidação das forças produtivas.
Burguesia – Operários.
Segunda Fase: Consolidação do progresso científico;
criação da lâmpada incandescente; meios de
comunicação – telegrafo, telefone, televisão, radio,
cinema; Avanços na medicina e química: antibióticos,
vacinas.
Fordismo e Taylorismo.
Revolução Política
A Revolução Francesa – 1789 à 1799
Inspiração Iluminista.
Insatisfação popular somando-se aos interesse da
burguesia foram as forças que motivaram a Revolução
contra os privilégios da aristocracia francesa.
Terceiro Estado contra o Primeiro e o Segundo Estados.
• Monarquia constitucional (1789-1792)
• Convenção Nacional (1792-1795)
• Diretório (1794-1799)
(https://pt.w
ikipedia.org/w
iki/Revolu%
C3%
A
7%
C3%
A3o_Francesa Acesso em
 01 m
ar 
2023)
Ciência do social?
Situação e análise
• A ciência social - convicção de que o homem é capaz
de produzir suas próprias leis e criar suas próprias
orientações.
• Compreensão e explicação dos aspectos da vida social:
sejam individuais ou coletivos.
• Capacidade de análise sobre a vida cotidiana e
estabelecer relações entre elas.
• Desnaturalizar e estranhar
• Amplia o alcance e a prática da liberdade e
emancipação do pensamento.
Saint-Simon (1760-1825)
• A inutilidade da aristocracia na nova sociedade e o
Industrialismo como domínio da natureza.
• FISIOLOGIA SOCIAL - sociedade é muito mais que um
aglomerado de indivíduos, mas um ser animado em
que cada parte possui umadeterminada função.
• Crítica aos patrões que parasitam o operário.
• Ciência social positiva que revelasse as leis do
desenvolvimento da história.
https://www.expansion.com/directivos/202
1/07/12/60ebe2cce5fdea92128b4605.html 
Acesso 01 de março 2023
25 26
27 28
29 30
August Comte (1758-1857)
• A reconstrução da sociedade por meio da ordem.
• Ciência – crescimento intelectual e moral - “Ciência 
donde previsão, previsão donde ação”
• Positivismo: ação racional, baseado no estudo objetivo 
da sociedade.
• Física Social: observação das leis que governam a 
estabilidade e a mudança social. 
• Sociologia. 
• Classificação do progresso da humanidade – Teológico. 
Metafísico. Científico.
https://i.pinim
g.com
/originals/a7/59/
03/a7590357b191120d0263648cd33
6e872.jpg
Acesso em
 03 m
ar 2023) O método em 
construção: ciência do 
social
Marx e as contradições (1818 – 1883)
Materialismo Histórico-dialético
Desigualdade e a exploração
As condições econômicas e a luta de classes são agentes
transformadores da sociedade.
Infraestrutura: centralidade na esfera produtiva - a
divisão do trabalho, a produção e suas relações, a
compra, o comércio etc.
Superestrutura: instituições e normas que mantém a
ideologia social e a lógica de exploração funcionando.
http://m
ultirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/repo
rtagens-artigos/reportagens/13827-
bicenten%
C3%
A1rio-de-nascim
ento-de-karl-
m
arx
Acesso 1 m
ar 2023)
Durkheim e o Método (1858 – 1917)
As Regras do Método Sociológico.
A Sociedade é um complexo ordenado por fatos e regido por
funções:
Sociologia funcionalista: o conhecimento das funções e dos
valores relacionados às organizações sociais e aos sistemas de
pensamento (representações e consciência coletiva)
Fatos como coisa: externos ao indivíduo, coercitivos e
generalizantes.
Coesão Social: Solidariedade Mecânica e Solidariedade
Orgânica - Direito; Justiça; Divisão Social do Trabalho
http://www.sociologia.com.br/emile-durkheim/
Acesso 01 mar 2022
Weber e o indivíduo (1864 – 1920)
Compreender o sentido das chamadas ações sociais e
explicar suas lógicas causais;
Aspectos culturais e materiais no surgimento das
instituições modernas;
Identifica o processo de racionalização das estruturas
sociais – desencantamento do mundo;
Tipos ideais – como modelos interpretativos.
Dominação.
Ação Social.
http://m
anguevirtual.blogspot.com
/2010
/09/m
ax-w
eber-1864-1920.htm
l
Acesso 
01 m
arço 2023
Indivíduo e sociedade
31 32
33 34
35 36
Baseado no conceito de imaginação sociológica do
sociólogo estadunidense Wright Mills, Anthony Giddens
(2008) apresenta a seguinte reflexão sobre a disciplina:
Estudar sociologia não pode ser apenas um processo
rotineiro de adquirir conhecimento. A que se dedicar e
ser capaz de se libertar da imediatidade das
circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num
contexto mais amplo.
Corresponde à concepção defendida por Giddens:
Qualquer aspecto da vida social, mesmo os mais rotineiros e
familiares, pode ser pensado a partir de um ponto de vista
sociológico, pois está relacionado a diferentes aspectos da vida social
(políticos, econômicos, ideológicos etc.). O sociólogo deve se
preocupar com o processo de desnaturalização ou estranhamento da
realidade.
Desnaturalizar: o “sempre foi assim” é um fenômeno social – mas
interessa a quem? No caminhar das reflexões é importante dizer que
o ponto fundamental neste tocante consiste em problematizar de
quais maneiras as estruturas sociais materiais e simbólicas (de
ontem e de hoje) reforçam o estado das coisas. Exemplos
• Desigualdade
• Pobreza
• Discriminação
Desigualdade
Orientação
Tomando como referência os olhares dos autores Marx,
Durkheim e Weber sobre a formação da sociedade
moderna, iremos analisar o fenômeno da desigualdade.
Quais as causas e possíveis consequências da
Desigualdade nas Sociedades Modernas?
Durkheim: A desigualdade social e todas as formas de
anomias, referem-se a desestabilização e o
funcionamento da sociedade e de suas instituições que
são decorrentes das tensões e derivam da transição da
divisão do trabalho social.
Marx: A origem - relação desigual de forças - na luta de
classes – entre a burguesia e o proletariado. A
propriedade privada dos meios de produção; A
dominação da classe dominante no processo de
expropriação do trabalho. As contradições econômicas da
divisão da sociedade em proprietários e não proprietários
dos meios de produção.
Weber: Ultrapassa o aspecto material. Compreender as
variáveis que afetam a construção do sujeito social: como
o status social, definido na relação de diferenças entre
grupos sociais e de acordo com o prestígio social
conferido pelos demais. Essa relação de status:
ultrapassa as separações econômicas, sendo determinado
com base no conhecimento direto de uma pessoa diante
de interações em diferentes contextos.
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41 42
Recapitulando 
Desenvolvemos um olhar minucioso sobre a formação da
sociedade europeia moderna cujos eventos históricos –
de continuidades e rupturas favorecem a compreensão
sobre o modo como o sistema capitalista se consolidou,
assim como, a ciência pode ser entendida como um
instrumento para analisar criticamente este processo.
Recortes importantes:
Sociedade Medieval – ascensão e declínio.
Transformações no pensar a partir das continuidades e
descontinuidades do Renascimento
O Iluminismo como inspiração para um novo estar no
mundo – Razão, Liberdades Individuais, Democracia,
Direitos.
Revoluções Burguesas no campo econômico e político –
fomentando a consolidação do sistema capitalista liberal
e a organização do Estado a partir da ruptura com o
Estado Absolutista.
As contribuições das Ciências Sociais (Sociologia) para
compreender esse mundo novo que se formou,
consolidou e os impactos gerados.
Acesso à textos complementares 
https://padlet.com/giselealencar1/67re3fvm6ila4chs
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