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Resumo de Estratigrafia para Arqueologia

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~ Resumo de Estratigrafia – Vitória Azevedo ~
· Estratigrafia espaço de acomodamento sendo um espaço deposicional gerado para deposição de sedimento, que pode ser gerado pela tectônica, sobe o nível do mar e gera espaço para a deposição de sedimento.
– Hierarquização das rochas, a posição ao longo do tempo. 
– Ciência que cuida da descrição dos estratos. Termo exclusivo para rochas sedimentares.
– Estudo da sequência vertical de camadas de rocha e a variação lateral de camadas individuais numa bacia sedimentar.
· Definição de estratigrafia (Internacional Stratigraphic Guide, 1976) ciência que cuida não só da sucessão original e da idade das rochas estratigráficas como também sua forma, distribuição, composição litológica, conteúdo paleontológico, propriedades geofísicas e geoquímicas, ou seja, de todos os caracteres, propriedades e atributos das rochas sedimentares, ígnea e metamórficas. 
– Ciência que estuda a hierarquização das rochas, bem como seu conteúdo e distribuição especial.
· Importância econômica da estratigrafia como, a localização de jazidas de petróleo e gás, minas de carvão, fosfato, calcário, minerais nucleares, etc. Também inclui a identificação de lençóis aquíferos. 
· Objetivo da estratigrafia é identificar a camada, observar os estratos, depois correlaciona os pontos e interpreta.
– Identificar estratos (camadas);
– Descrever seu conteúdo interno e estabelecer seus limites; 
– Elaborar a coluna estratigráfica local (superposição dos estratos, camadas);
– Correlacionar, interpretar.
· Princípios da estratigrafia
– Princípio do Atualismo o presente é a chave do passado. Os processos que aconteceram no passado ocorrem atualmente. A relação das rochas com o tempo é nenhum, pois os processos se repetem.
– Correlação de Fácies característica de uma rocha sedimentar.
– Princípio da Interseção
– Princípio da Correlação Estratigráfica
– Princípio da Sucessão Faunística faz uma datação relativa dos estratos. Uma vez a espécie extinta ela não volta a existir mais
– Lei de Relacionamento entre Cruzamentos ou Cortes algo que corte qualquer outra rocha é mais novo.
– Princípio da Sucessão Fóssil os organismos fosseis se sucedem um do outro em uma ordem definida e determinante. Então, qualquer período pode ser reconhecido por seu conteúdo fossilífero. 
– Princípio das Superposição dos Estratos/Camadas quando há deposição dos estratos por ordem cronológica. A sucessão de estratos cuja ordem não foi alterada, o estrato de baixo é mais antigo que o de cima. A idade das rochas diminui da base para o topo (de cima para baixo). Onde as rochas do topo são as mais novas (a menos que algo muito usual tenha acontecido com a sequência das rochas).
– Horizonte Original camadas são depositadas em horizonte sob a influência da gravidade. Rochas sedimentares estão horizontais porque os sedimentos se acumulam com acamamento horizontal.
– Continuidade lateral original (correlação) as camadas sedimentares são contínuas de mesma litologia, se estendendo até as margens da bacia de deposição ou afinando lateralmente.
Sequências idênticas expostas em lados opostos de um vale devem ser interpretadas como restos de camadas que já foram contínuas na área na qual o vale foi aberto.
· História da Estratigrafia 
– Steno (1638-1686) – Superposição dos Estratos
– Hutton (1726-1797) – Uniformitarismo e Plutonismo
– Werner (1750-1817) – Netunismo 
– Cuvier (1769-1832) – Catastrofismo
– William Smith (1769-1839) – Princípio da Correlação Estratigráfica
– Charles Lywell (1797-1875) – Uniformitarismo e Atualismo
– Sloss (1913-1996) – Sequência do Cratón Americano
– Vail (1930- ) – Sismoestratigrafia e Estratigrafia de Sequências
· É importante a previsão das camadas para questão econômica da bacia sedimentar.
· Plutonismo defendido por Hutton, os processos formadores de rochas são lentos, graduais e constantes ao longo do tempo geológico. 
– No entanto, as teorias da tectônica de placas foram mudando ao longo do tempo. 
– As rochas na superfície são geradas pelo calor que vem do interior da Terra, como os granitos que são as rochas plutônicas formados por processos intrusivos e por processos de erosão e sedimentação para rochas sedimentares. 
– Mostra a natureza fluida, quente das rochas ígneas. 
· Teoria Netunista/Netunismo defendido pelo Werner, todas as rochas eram provenientes dos oceanos, acreditavam que os oceanos cobriam a Terra e conforme o nível do mar foi diminuindo começava a aparecer sendo assim feita a exposição das rochas que estavam submersas para a superfície. 
– Os granitos e basaltos (soterramento de camadas de carvão) eram dessa origem, diferentes rochas seriam geradas em diferentes condições águas calmas e profundas x águas rasas e agitadas. Os vulcões seriam resultado da combustão espontânea de camadas de carvão. 
– A Terra em tempos remotos esteve coberta por um oceano e que sedimentos depositados pela água haviam provocado o aparecimento de continentes e formado os estratos rochosos, tornando assim a teoria da origem das rochas. 
– Separação da Terra em Eras: primário, secundário, terciário e quaternário.
· Teoria Catastrófica/Catastrofismo por Georges Cuvier, o registro fóssil é o resultado de sucessivas extinções cataclísmicas globais, seguidas de recriações. 
– De magnitude alta, frequência rara e grande depósito de sedimentos. 
– Provou que os fósseis eram restos de organismos extintos (século XX), correlação fossilífera. 
– Pai da anatomia comparada e paleontologia. 
– A Terra passava por catástrofes de tempos em tempos, seguida de recriações.
· Princípio da Correlação Estratigráfica defendido por William Smith, em que a relação entre fósseis e camadas de rochas. 
– Correlação entre estratos de rocha. 
– Revisão das litologias nas escavações de engenharia. 
– Determina que os estratos ou conjuntos de estratos caracterizados pelas mesmas associações de fósseis são da mesma idade. 
– Foi utilizado fósseis encontrados nas camadas de rocha como um “marcador natural” para diferenciar uma camada da outra. 
– Utiliza o conteúdo fossilífero, litológico e do solo para identificar diferentes tipos de estratos.
· Uniformitarismo onde “O presente é a chave do passado”, esta frase resume o conceito do Uniformitarismo, em que as leis da natureza não mudam através dos tempos, pois os fenômenos que aconteceram no passado ainda acontecem atualmente. 
– A história da Terra poderia ser então interpretada sem a necessidade de predições catastróficas, intervenção divina ou processos que não seriam observados ou testados. 
– Acreditava que os processos de erosão, deposição e soerguimentos estavam conectados e operavam juntos continuamente, dirigidos pelo calor da Terra e numa escala de tempo pouco compreendida. 
– Os processos geológicos operam de forma lenta e gradual (não admite mudanças bruscas), sendo até mesmo previsíveis. 
– Acumulação em camadas. 
Estratigrafia clássica – Princípio do Uniformitarismo
1. Uniformidade da Lei onde “As leis da natureza são invariáveis no espaço e no tempo”.
2. Uniformidade do processo (Atualismo) “O passado é produto de causas que ainda operam na face da Terra”. O que acontece no passado, acontece atualmente. “O presente é a chave do passado”.
3. Uniformidade de variação as mudanças na Terra seriam lentas e graduais.
4. Uniformidade de condições o que domina são as condições normais, os eventos anormais não tinham relevância.
· Gradualismo mudanças lentas e graduais.
· Sismoestratigrafia (Vail et al, 1977) consiste no uso de métodos geofísicos para determinar o que se encontra abaixo do solo. 
– Exploração em subsuperfície. 
– Através da sismoestratigrafia foi possível entender as bacias.
– Conceito de sismoestratigrafia surgiu do advento de sismo, das rochas que não afloram.
· Sísmica de reflexão (ferramenta de fatiamento do registro) é feito uma emissão de ondas acústicas por mecanismos de impacto ou explosivos. São registrados em geofones (Terra) ou hidrofones (mar) para cada um desses é gerado um canal ou sinal sísmico. Quanto mais compacta a rocha, maior seráa velocidade da onda. Ondulações estão relacionadas ao tempo.
· Estratigrafia de sequência método de interpretação de sequências. O menor pacote de estratigrafia de sequência/unidade é a sequência. Ferramenta usada para fatiar o registro sedimentar em pacotes de rochas (sequências) que são geneticamente relacionadas (geradas numa mesma origem de deposição). Limitadas no topo e na base por discordância. Gerado numa mesma origem de deposição. É controlada por fatores como a eustasia, tectônica e aporte sedimentar (clima).
O que condiciona os sedimentos no espaço deposicional é a eustasia, tectônica e clima. Formam a estratigrafia de sequências que serve para fatiar o registro sedimentar, onde a menor unidade é a sequência. 
– Eustasia variação global do nível do nível do mar, que ocorre ao longo do tempo geológico. Devido a mudanças climáticas. O volume das águas nos oceanos varia (mexe com o espaço de deposição, aumentando ou diminuindo) por causa dos ciclos de glaciação e deglaciação das calotas de gelo que cobrem as massas continentais ou mudanças climáticas. Ocorre por causa dos Ciclos de Milankovitch. É um fator global.
– Tectônica atuam no aporte sedimentar. Tectônica é um fator local. Através da tectônica forma desníveis de zona alta e zona baixa (bacia sedimentar), criando desníveis e espaço para depósito. Logo, a tectônica controla a sedimentação, em limite de placa gera bacia sedimentar e falhas, sendo mais ativo nas bordas. 
– Aporte sedimentar (clima) é a quantidade de sedimentos que são depositados na bacia (volume de sedimentos). Está relacionado com os ambientes ao redor da crosta, clima. Sendo um fator local. Se o aporte sedimentar (volume dos sedimentos) for maior que o nível do mar, ocorre o nível relativo do mar.
· Tectônica e clima influenciam no aporte sedimentar. 
· Não adianta ter sedimento se não tem espaço para depositar.
· Sequência possui estrato. Um estrato dentro de uma sequência são todos geneticamente relacionados. Depositados no mesmo contexto em processo contínuo, sendo a sequência separada/limitada por discordâncias (topo e base = discordância e erosão).
· Espaço de acomodação vs Aporte sedimentar o espaço de acomodação é função da eustasia e subsidência na bacia. Se houver espaço ele pode ser preenchido ou não por sedimentos. 
– Pode ser totalmente preenchido ou o preenchimento pode acompanhar a subida do nível relativo do mar. 
– Pode não ser preenchido como na situação de bacia faminta (onde há muito espaço de acomodação, porém sem sedimento), dessa forma os sedimentos se acomodam de diferentes formas. Geram padrão de empilhamento.
· Trato de sistemas são unidades de rochas que apresentam características em comum com relação ao ambiente em que elas foram depositadas. 
– Separadas pelas superfícies chaves e representam, uma condição de variação do nível relativo do mar. 
– Possuem padrão de empilhamento que são progradação, retrogradação e retrogradação.
1. Trato de sistemas de mar baixo unidade de rochas separadas na base por uma discordância e no topo por uma superfície transgressiva. 
– Marca o início da sequência. Indica o momento que o nível do mar relativo está baixo e começa a subir lentamente. 
– Os ambientes continentais avançam sobre a antiga região marinha. 
– Faz parte do padrão de empilhamento progradacional. 
2. Trato de sistema transgressivo unidade de rochas separadas na base pela superfície transgressiva e no topo pela superfície de inundação máxima (SIM). 
– Marca o momento de subida do nível relativo do mar. 
– Indica o mento que o nível relativo do mar (NRM) está mais alto. 
– Os ambientes continentais são inundados e o ambiente continental avança sobre o ambiente continental. Faz parte do padrão de empilhamento retrogradacional.
3. Trato de sistema de mar alto ocorre após o SIM (superfície de inundação máxima). 
– Unidades de rochas separadas na base pela superfície de inundação máxima, e no topo pela discordância. 
– Marca o momento que o mar está alto e estabilizado e depois cai lentamente. 
– O padrão de empilhamento é o agradacional. 
· Padrão de empilhamento
1. Progradação avanço dos sedimentos continentais que se sobrepõem aos continentes marinhos indo em direção ao oceano/mar. Com queda de nível relativo do mar (NRM) e causa do aumento do aporte do sedimento, soerguimento, eustasia. 
Rochas são as fácies de ambiente continental sobre fáceis de ambiente marinho.
Constrói linhas de costa, ocorre deltas. Quando o nível do mar cai forma discordâncias.
2. Retrogradação sedimentos marinhos se sobrepõem aos sedimentos continentais. Fáceis de contexto marinho profundo sobre fácies mais rasas. As fácies migram em direção do continente. Com a subida do nível do mar, a linha de costa vira profunda por causa do avanço de fácies marinhas para dentro dos continentes.
3. Agradação proporção entre sedimentos/fácies continentais e marinhos.
· Superfícies chaves
1. Discordância rocha sem intervalo de tempo que ficou muito tempo sem deposição (sem receber sedimentos) que representa um intervalo de tempo de milhares a milhões de anos. 
– Uma quebra temporal no registro sedimentar ou erodiu os sedimentos que foram depositados. 
– Limita o topo e a base da estratigrafia de sequência. Para identificar uma sequência é mapeando uma discordância. – Ocorre quando o nível do mar cai drasticamente. 
– Discordância = descontinuidade são rochas sem intervalo de tempo e sem registro geológico. Uma lacuna, hiato ou espaço causado pela erosão ou não deposição.
2. Transgressiva ocorre quando nível relativo do mar (NRM) sobe deixando um registro na rocha.
3. Superfície de inundação máxima superfície que marca onde o mar esteve mais alto (sobe ao seu máximo). Conjunto de rochas composto por lamito, argilito, folhelhos e fácies.
· Bacia sedimentar área da superfície terrestre que sofreu ou sofre subsidência continuada com acumulação de sucessões sedimentares. 
– Onde os sedimentos se depositam e através da diagênese vira rocha sedimentar, depois pode haver algum processo e a rocha sedimentar pode virar rocha metamórfica. 
– Para formar uma bacia sedimentar o local tem que ter uma depressão na crosta (com água ou não). Ocorre na zona deprimida que é criada através de falhas normais, sendo criada no ambiente divergente. 
– Com diferentes tipos de sedimentação as bacias são diferentes. 
· Subsidência é o afundamento de uma parte da superfície terrestre. Causado por uma mudança de estado da crosta ou da litosfera. 
– É um fator local. 
– É o afundamento de uma parte da superfície terrestre.
· Zona alta é a área fonte dos sedimentos. Gera soerguimento.
· Fases do efeito estufa – refrigerador do clima terrestre 
– Icehouse glaciação, água retida nas calotas, geleiras. Áreas contidas nas zonas continentais. Períodos mais frios. 
– Greenhouse períodos mais quentes.
– Interglacial tem o derretimento das geleiras.
Numa escala de tempo geológico o planeta está indo pata um período glacial. 
· Erosão de ambientes glaciais aumenta o nível do mar, está relacionado ao derretimento das calotas polares, sendo cíclico. 
– No pico glacial não se deposita nada, só começa a deposição em períodos de pequenos degelos.
· Boa parte do registro sedimentar é feito de catástrofes. 
· As rochas só podem ser deformadas (dobradas), falhadas ou metamorfizadas depois de terem sido formadas.
· O que sedimenta nem sempre erode.
· Estrato termo criado para rochas sedimentares. É a menor unidade megacóspica lito estratigráfica natural depositada em condições físicas constantes.
· Camada é a menor unidade estratigráfica natural. Formada por qualquer tipo de rocha e esse termo genérico pode ser usado para qualquer tipo de rocha.
· Classificação estratigráfica é feita através da Comissão Internacional de Nomenclatura Estratigráfica
1. Unidades litoestratigráficas natural depositada em condições físicas constantes. 
– Correspondem a corpos de rocha associados por apresentar um tipo predominante de litologia ou construir uma combinação de dois ou mais tipos litológicos. 
– As unidades litoestratigráficaspodem ser estendidas geograficamente até onde forem reconhecíveis seus atributos litológicos. 
– Para o fatiamento dos estratos utiliza a litologia das rochas. Dividido em:
– Grupo: integrado em geral por duas ou mais formações.
– Formação: menor unidade litoestratigráfica fundamental. 
– Membro: unidade litoestratigráfica distinguida dentro de uma formação. 
– Camada: menor camada de unidade litoestratigráfica.
· A Terra inteira é estratificada em sentido amplo, portanto todo e qualquer tipo de rocha tem sua posição no tempo geológico.
· Lito rocha pode se repetir ao longo do tempo.
2. Unidades litodêmicas metamórficas de alto grau. Corpos de rochas predominantemente intrusivas, altamente deformadas e/ou altamente metamorfizadas. Dividido em:
– Complexo
– Supersuíte: associação de dois ou mais suítes
– Suíte: composto de dois ou mais litodemas 
– Litodema: unidade fundamental
3. Unidades bioestratigráficas (zonas bioestratigráficas) a biozona é a menor unidade. Para fazer o fatiamento dos estratos utiliza fósseis. Dividido em:
– Zona de Associação (cenozona, zona de assembléia)
– Zona de Amplitude intervalo que abrange estratos documentados pelas mais baixas e mais altas ocorrências de um simples táxon.
– Zona de Acme
– Zona de Intervalo inclui intervalo limitado pelas sucessivas e mais altas ocorrências de taxas relacionadas ou não entre si. São biozonas caraterizadas por extinções sucessivas. Tipo de biozona utilizada na indústria do petróleo.
4. Unidades cronoestratigráficas relativa ao intervalo de tempo. 
– Rocha com registro dentro de um intervalo de tempo. 
– A menor unidade cronoestratigráfica é o tempo. 
– Para o fatiamento dos estratos utiliza o tempo absoluto, decaimento isotópico. 
– Apenas aplicável se tiver uma rocha.
5. Unidades geocronológicas
	Categorias de unidades estratigráficas
	Principais termos de unidades estratigráficas
	Unidades Litoestratigráficas
	Grupo/formação/membro/camada
	Unidades Litodêmicas
	
	
Unidades Bioestratigráficas
	Biozonas é o encontro de rocha delimitado pelo conteúdo fossilífero. São elas:
Zonas de Conjunto
Zonas de Extensão (várias classes)
Zonas de Apogeu
Zona de Intervalo
Outras classes de biozonas
	
Unidades Cronoestratigráficas
	Eonotema – Eon
Eratema – Era 
Sistema – Período
Série – Época
Andar – Idade
Cronozona – Crono 
	Unidades Aloestratigráficas
	Unidades Pedoestratigráficas
	Unidades Morfoestratigráficas
	Unidades Sismoestratigráficas
· Termos de caráter geral
– Horizonte estratigráfico ou horizonte é a interface que ocupa uma posição particular dentro de uma sequência estratigráfica.
Lito – horizonte
Bio – horizonte
Crono – horizonte
– Intervalo estratigráfico corpo de rocha delimitado por dois horizontes estratigráficos.
– Estratótipo formalizar um estratótipo é formar uma unidade litoestratigráfica. Obedecendo as regras estruturais denominando as características dessa unidade, posição geográfica e elementos que formalizam um estratótipo. 
– Holoestratótipo é a unidade padrão que representa aquela unidade estratigráfica. Original.
– Paraestratótipo é qualquer ponto suplementar que auxilia na criação da destruição daquela unidade padrão. Suplementar/auxiliar.
– Neo substitui o original.
– Lecto é o posterior. 
– Hipo seção auxiliar de referência. 
· Estrato padrão daquela unidade litológica, formaliza:
– Unidades formais sendo uma unidade que faz a denominação que se ajuste as regras nomenclaturais.
– Fundamenta-se respectivamente na variação de caracteres litológicos:
Conteúdo fossilífero
Parâmetros geocronológicos
Parâmetros geomorfológicos
Horizontes pedológicos 
Métodos de subsuperfície 
· Alto estrutural que vai se erguer em soerguimento.
– Arco entre duas bacias. 
– Estrutura tectonicamente construtiva.
· Nível de base acima do nível do mar ocorre erosão, abaixo ocorre deposição (recebe sedimentos).
– O nível do mar também é um nível de base e é padrão.
· História do carvão no subsolo é feita uma classificação e localização do carvão, é nomeado de profundidade de enterramento e das consequências de temperatura e pressão na qual os restos vegetais foram submetidos, formam-se diferentes tipos de carvão mais ou menos rico em carbono. – Sendo turfa composta por 60% de carbono, linhito composto por 70%, hulha que é um carvão betuminoso composto de 80-85% de carbono e o antracito com 90%.
· Calcários de precipitação em ambientes marinhos pode haver precipitação de CaCO3. Redução do teor de CO2 das águas do mar. Forte ondulação, aumento de temperatura e diminuição da pressão.
· Rochas quimiogênicas resultam da deposição de material químico dissolvido na água, formados em ambientes aquáticos de regiões áridas. 
– Incluem os calcários formados essencialmente por calcita e evaporitos. 
· Calcário a maioria dos calcários forma-se em ambientes marinhos, podendo ser originados em águas doces de pouca profundidade por precipitação química do carbonato de cálcio ou a partir de organismos com esqueletos calcários (protozoários, moluscos etc).
– A cor de diferentes calcários dá informações do ambiente de deposição dos sedimentos que lhes deram origem. 
– Tipos de calcários existentes: calcário coralígeno, calcário conquífero e calcário recifal. 
· O que provoca as mudanças climáticas são o aquecimento global, mudanças climáticas por processos naturais ou pela ação humana, chuvas ácidas (consequência CO2), tsunami/furacão, poluição, vulcanismo, períodos de glaciação e deglaciação, aumento do nível do mar (eustasia), distanciamento da Terra em relação ao sol.
· Ciclos orbitais juntos formam os Ciclos Somatórios ou Ciclos de Milankovitch. Que são baseadas nos ciclos de 1° precessão, 2° obliquidade e 3° excentricidade.
Ciclos de Milankovitch ocorre periodicamente com influência sobre as condições climáticas. Fazendo com que a radiação solar chegue de forma diferente nos hemisférios terrestres. Foram identificadas primeiramente pelo astrônomo Milutin Milankovitch (1879-1958). 
– 1° Precessão é a rotação do movimento cíclico da Terra em torno de si, provocando distanciamento, no formato de um peão. Completados em 25 mil anos. 
– 2° Obliquidade/inclinação mudança cíclica na inclinação do eixo de rotação da Terra, com duração de aproximadamente 41 mil anos. Influência na incidência solar.
– 3° Excentricidade mudança cíclica com movimento, movimento elíptico que a Terra realiza em torno do Sol. Tendo sua excentricidade variando com o passar do tempo. Os ciclos possuem aproximadamente 100 – 400 mil anos. 
· Perfil sísmico = linha sísmica.
· Perfil é um corte de determinado registro.
· Reflexo sísmico interfaces onde a onda bate e volta. Formando um refletor. O refletor é um indicativo de camadas.
· Fácies sedimentares a soma de aspectos litológicos e paleontológicos de uma unidade estratigráfica. Conjunto de feições que caracterizam uma rocha sedimentar com base na litologia seja elas de cor, granulação, estruturas internas, geometria deposicional, espessura, fósseis ou não fósseis e paleocorrentes. É a menor unidade de rocha sedimentar.
· Tipos de fácies
– Palinofácies lâminas para análises micro dos palinomorfos.
– Biofácies caracterizada pelo conteúdo fossilífero.
– Icnofácies caracteriza pela assembléia de traços fósseis.
– Fácies sísmicas caracteriza pela amplitude da reflexão sísmica e continuidade.
· Associação de fácies = junção de várias fácies. Uma fácies apenas ocorre em diversos ambientes distintos. Importância para intepretação ambiental e elementos deposicionais. Exemplos canais distributários e lobos deltaicos.
· Sucessão de fácies baseada na Lei de Walther/Lei da Correlação de Fácies, onde ambientes e processos que ocorrem lateralmente, adjacente aos outros, podem ser representados por fácies que se sucedem uma a outra, de forma gradativa numa coluna vertical. O empilhamento na vertical é resultado da variação lateral.
· Espessura da camada informa a energia do transporte. 
· Paleocorrente indicação em que os sedimentos foram depositados.
· L
· Estratigrafia moderna é controlada por eventos catastróficos,holística. Usa técnicas da estratigrafia de sequências e sismoestratigrafia.
– Holística é uma visão do todo. Avaliam as coisas como um todo e com eventos que são interdependentes. Usa técnicas da estratigrafia de sequências e sismoestratigrafia.
· Estratigrafia por eventos são quebras abruptas no registro sedimentar, ao invés de algo gradual. Baseado no Catastrofismo (Cuvier). O registro sedimentar seria formado por episódios de sedimentação, alternadas por períodos sem sedimentação. Deposição reflete nos planos de estratificação.
· Sedimentação episódica (Dott, 1983) sequência dos eventos é inversamente proporcional ao porte do depósito. 
– Quanto maior a magnitude do evento, menos frequente será. 
– Porém será seu maior potencial de preservação (devido a violência da sua sedimentação, ele pode erodir o evento anterior). 
– Variação das taxas de sedimentação ao longo do tempo. 
– O registro sedimentar seria formado por episódios de sedimentação, alternados em períodos de deposição e sem deposição ficando bem refletido na estratificação. 
– Evidências de sedimentação episódica no registro sedimentar:
1. Turbiditos depositados em ambiente de baixa energia como marinho, lacustre e planície abissal, de sedimento fino como argila e site. 
– Se forma por transporte por gravidade. Sedimentação formada por um episódio catastrófico. 
– Transporte rápido (minutos a horas), sedimentando espessas camadas. 
– Depósitos são episódicos por natureza.
2. Tempestitos tempestades nos ambientes marinho e lacustre. Grande liberação de sedimentos. – Sedimentação leva apenas algumas horas, em contraste dos longos períodos sem deposição. Transporte por movimentos oscilatórios associado ao movimento das tempestades. 
– Formados por estruturas sedimentares específicas (Hummocky) que são as estruturas catastróficas. 
– Mais próximo disso atualmente são os furacões para gerar uma estrutura dessas. 
3. Inunditos inundações violentas em ambientes fluviais e marinhos. 
– Em contraste com as sedimentações cotidianas dos rios (menores camadas). 
– Nos períodos de inundação camadas maiores são depositadas, mobiliza maior quantidade de sedimentos. 
– Depósitos fluviais de maior expressão estariam relacionados a inundações catastróficas. 
– Conceito de inundações catastróficas segue um pouco do Uniformitarismo, tem poucos exemplos atuais.
· Momentos episódicos é onde tem deposição de registro, fica sem deposição, depois tem uma deposição novamente, sendo cíclico. 
· Inundações de Bretz (década de 50) tendo ocorrido há 15 mil anos (Pleistoceno). Ocorreu na Bacia do Rio Columbia, Spokane, EUA. Feições incomuns com barras fluviais de 120 m, com ondulações de 100 m de espaçamento e 9 m de altura. Concluiu que as inundações foram formadas a partir de inundações catastróficas. Recebendo rejeição da comunidade geológica, em grande parte gradualistas. Reconhecido depois de alguns anos.

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