SIMULADO I

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1º Simulado 
OAB 2ª Fase XXIV Exame de Ordem Unificado 
Direito do Trabalho 
 
 
 
1º Simulado 
OAB 2ª Fase XXIV Exame de Ordem Unificado 
Direito do Trabalho 
 
 
 
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
 
Rafael Fininho foi contratado pela Concessionária Saramandaia Rodovia S.A., pessoa jurídica de direito 
privado, erigida sob a forma de sociedade anônima, para laborar, em Curitiba/PR, como inspetor de tráfego. 
Relata que, na atividade de inspetor de tráfego, Fininho recolhia animais mortos na rodovia e prestava 
auxílio a vítimas de acidentes. O empregado chegava no local dos acidentes e aguardava a chegada dos 
socorristas. Em algumas ocasiões, auxiliava no atendimento às vítimas, normalmente bastante feridas. 
Rafael também era responsável pelo recolhimento de animais mortos na área da rodovia, frequentemente 
em estágio avançado de decomposição. Embora o próprio empregador reconhecesse que o trabalho era 
insalubre o empregado não recebia nada a mais por isso. Entretanto, estas atividades, em que mantinha 
contato com agentes biológicos, não eram realizadas em caráter habitual e permanente, e sim de forma 
intermitente. Por esse motivo, segundo o empregador, o adicional era indevido. 
Relata que no período aquisitivo 2013/2014 faltou 30 dias sem apresentar qualquer justificativa ao 
empregador por um motivo que preferiu não comentar. Conta que, em razão disso, o empregador não lhe 
concedeu as férias relativas a este período aquisitivo, sob o argumento de que já havia usufruído do 
descanso previsto em lei. 
Fininho menciona que laborava das 8h às 17h e 30 minutos, de segunda a sexta-feira, sendo que 
usufruía de 1 hora de intervalo para alimentação, das 12h às 13h, e de outros dois intervalos de 15 minutos, 
às 10h e às 15h. Segundo o empregador estes 30 de intervalo não são considerados tempo à disposição do 
empregador, por isso não são devidos como horas-extras. 
Relata que estava de serviço no dia 09.09.2015, quando recebeu em telefonema de seu colega de 
trabalho Tonassi Encolheu, avisando que teria de retirar logo, com muito cuidado, um animal morto na 
Rodovia Bole-Bole, pois era muito perigosa. Fininho localizou o animal e, quando preparava-se para retirar o 
corpo, o motorista de um caminhão ultrapassou as barreiras e os avisos luminosos que ele havia colocado 
na estrada e o atropelou. O empregado ficou dias em coma, quebrou os dois braços e o fêmur. 
Afirma que o acidente foi objeto de notícia nos grandes jornais da cidade, o que chamou atenção para a 
Concessionária, que teve de prestar diversos esclarecimentos. Isso enfureceu seu gerente Renato Rosado 
que, após o retorno do empregado, em decorrência da alta médica, passou a chamá-lo, frequentemente, de 
“desaforento”, “esquisitão”, “desmemoriento”, além de dizer que ele vivia de “mexiricânicia”, “bobice” e 
ingratitude”, deixando-o muito constrangido perante seus colegas de trabalho. O gerente tinha o claro intuito 
de fazer com o que o empregado pedisse demissão. 
Um ano e dois meses após o retorno ao trabalho, o gerente o dispensou sem justa afirmando que se 
quisesse apresentasse sua “problemática” à Justiça do Trabalho, em busca de um “decisório”. 
Rafael o procura, como advogado, pedindo-lhe que apresente a medida processual cabível para lhe 
assegurar os direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 1 
Jorge presta serviços para a empresa Alfa Ltda., exercendo as funções de atendente, recebendo R$ 
2.000,00 de salário e recebeu R$ 1.000,00 a título de ajuda de custo, trabalhando de forma 
subordinada de segunda a sexta das 08:00 às 18:00h com uma hora de intervalo para repouso e 
alimentação e 15 minutos para lanche, pergunta-se? 
 
A) A ajuda de custo paga deve integrar a remuneração do empregado para o pagamento de verbas 
trabalhistas? 
B) No caso em tela os 15 min para o lanche, devem ser computados com tempo de efetivo trabalho? 
 
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Questão 2 
Mara, empregada celetista da empresa Delta S/A, foi admitida em 01/08/2015 como aprendiz para o 
exercício das funções de auxiliar de produção, com jornada de 4h por dia de trabalho, recebendo 
mensalmente, a título de salário o valor de R$ 600,00 mensais, diante desta hipótese responda? 
 
A) É possível a contratação deste empregado em nosso ordenamento jurídico recebendo o valor R$600,00 
em sua CTPS ? 
B) Tendo Mara 22 anos na data de sua admissão, seria possível tal contratação na modalidade de 
aprendiz tendo em vista sua idade? 
 
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Questão 3 
Rafael foi admitido em 20/07/2016 pela empresa Galvão Ltda, para prestar serviços em uma rede de 
lojas na cidade de Salvador, exercendo as funções de atendente, e recebia R$ 3.000,00 mensais 
para trabalhar na unidade localizada no Centro da cidade. Aryanna Linhares foi admitida pela 
mesma empresa Galvão Ltda, em 01/04/2017, para também prestar serviços de atendente com as 
mesmas tarefas, mas em outra cidade da mesma região metropolitana, recebendo R$ 2.500,00. 
Rafael e Aryanna nunca se viram e trabalham em cidades distintas, ressalta-se que a empresa 
possuía um quadro de carreira, todavia este não estava homologado, Pergunta-se? 
 
A) Aryanna tem direito a equiparação salarial com Luana? 
B) Se Rafael fosse empregado readaptado pelo INSS, ela poderia receber um salário maior que o de 
Aryanna? 
 
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Questão 4 
A empregada Marinalva trabalhou no CERS como vendedora, passando o dia visitando clientescom uma motocicleta da empresa, ingressou com uma reclamação trabalhista alegando que a 
época em que trabalhava estava exposta a uma atividade perigosa, e que durante este período 
recebeu apenas o salário sem o adicional, comprovando mediante recibo que recebia a quantia de 
R$ 1.000,00 de forma mensal, pergunta-se? 
 
A) Nesse caso é devido o pagamento do adicional de periculosidade como requerido? 
B) Nesse caso deve ser realizada a perícia como prevê o art. 195 da CLT? ( 0,65) 
 
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