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18/03/2020 1 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Fundamentos de farmacotécnica Profa. Taís 1 VIA ENTERAL (efeito sistêmico - trato digestivo) • VIA ORAL: Estômago e Intestino delgado • VIA SUBLINGUAL: • VIA RETAL: VIA TÓPICA (efeito LOCAL) - Mucosas: vaginal, conjuntival, nasal… - Pele: anestésicos locais…. - Inalação: broncodilatadores VIA PARENTERAL (efeito sistêmico – fora do trato digestivo) • INALAÇÃO:uso sistêmico • IV, IM, SC: • INTRATECAL: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 2 18/03/2020 2 3 4 18/03/2020 3 VIA SUBLINGUAL • SUBLINGUAL: Evita efeito de primeira passagem Absorção rápida 5 VIA SUBLINGUAL - Mucosa debaixo da língua, ricamente irrigada - Forma farmacêutica:comprimido sublingual - Exemplos: - trinitrato de gliceril; dinitrato de isossorbida - Comprimido mixto Nitroglicerina Ac. ascórbico Mononitrato Isossorbida 6 18/03/2020 4 DOSAGEM E FARMACOCINÉTICA DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE NITROGLICERINA Formulação Dosagem (mg) Tlag (min) Tmax (min) Duração (min/h) Sublingual 0,3 – 0,8 2 - 5 4 – 8 10 – 30 min Oral 6,5 – 19,5 20 - 45 45 - 120 2 – 6 h Transdérmico 5 - 10 30 - 60 60 - 180 até 24 h 7 VIA RETAL VIA RETAL: Evita parcialmente o efeito de 1a passsagem Adesão infantil 8 18/03/2020 5 VIA RETAL Forma farmacêutica: supositório Efeito: - local: laxativos (glicerina, bisacodil) vasoconstritor (hemorroídes) - sistêmico: AAS; prometazina, paracetamol, opiáceos Vantagens: pediatria, irritação gástrica 9 VIA TÓPICA / PARENTERAL - I. MUCOSAS: vaginal (tópico): antiinflamatórios, antimicóticos…. conjuntival (tópico): antiinflamatórios, glaucoma nasal: uso tópico: - vasoconstritores -anti-histamínicos, anti-inflamatório sistêmico: Vantagens: mucosa c/ grande área de contato + rapidez ação + evita TGI Aplicações: macromoléculas: Peptídeos (ocitocina, desmopressina: análogo sintético da vasopressina, gonadorrelina: hormônio de liberação de gonadotropinas, calcitonina) - aerossol DNA (vacinas HIV) – lipossomas ? 10 18/03/2020 6 11 12 18/03/2020 7 VIA PARENTERAL II. PELE: uso tópico: antiinflamatórios, antimicóticos uso sistêmico (transdérmico): ex. Adesivos (Patch) - escopolamina - nicotina - estrogênios (menopausa) - nitroglicerina - lidocaína - hormônios contraceptivos - antidepressivos Mercado: crescente 13 VIA PARENTERAL: VIA ABSORÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS Oral Variável Adesão Econômica Errática Cooperação Vômito/Irritação I.V. Evitada (F=1) Emergência Dose exata Volume Irritação/Infecção Aplicação Solubilidade Validade/Custo I.M. Imediata Lenta Evita efeito de primeira passagem Dor, Necrose S.C. Imediata Lenta* Evita efeito de primeira passagem Dor, Necrose Volume 14 18/03/2020 8 VIA INALATÓRIA uso tópico: broncodilatadores antiinflamatórios uso sistêmico: insulina p/ diabetes tipo 1 e 2 Vantagem: evita efeito de primeira passagem 15 SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS: DRUG DELIVERY Formas Farmacêuticas Sólidas Orais de Liberação Modificada - Liberação prolongada (controlada / sustentada / extendida): são aquelas que reduzem, pelo menos à metade, a freqüência de tomada ou aumentam significativamente a adesão ou a performance terapêutica, quando comparada às formas de dosagens da farmacopéia. Vantagens: - Diminução da freqüência de administração - Aumento da adesão e conveniência - Aumento de eficácia - Estabilidade ao longo do trato GI - Cp mais estável - Diminuição dos efeitos adversos - Diminuição dos custos de dispensação Desvantagens - Latência do efeito no inicio da terapia - Risco de toxicidade prolongada - Absorção alterada com disturbios gastrintestinais - Reações adversos < SLF - Custo maior / comprimido 16 18/03/2020 9 TÉCNICACLÁSSICA FATORES DETERMINANDO A CINÉTICA DE LIBERAÇÃO: 1. Propriedades físico-químicas: Fármacos + Polímero 2. Porosidade do polímero 3. Grau de reticulação 4. Coeficiente de partição do fármaco no polímero 5. Tipo de grupos funcionais nas cadeias laterais (polímeros biodegradáveis) PRINCÍPIO: Inclusão em polímeros (reservatórios ou matrizes) PROCESSO DE LIBERAÇÃO REGULADO POR: 1. Difusão 2. Bioerosão 3. pressão osmótica Dry tablet Gut fluid exposure Diffusion Drug release Tablet erosion Drug reservoir Drug ingel- formingpolymer matrix Attritiondrug release Clin. Pharmacokin. 42: 931, 2003 17 LIPOSSOMAS 18 18/03/2020 10 PARTÍCULAS A) Microesfera B)Microcápsula C)Nanoesfera D)Nanocápsula 19 Microesferas de PHB-11%HV Micropartículas biodegradáveis obtidas por processo de emulsificação e evaporação de solvente 20 18/03/2020 11 MICRO E NANOFORMULAÇÕES Morfologia- MEV/MET 21 MICRO E NANOFORMULAÇÕES Morfologia- MEV/MET 22 18/03/2020 12 ASPECTOS BIOFARMACÊUTICOS Disciplina: Fundamentos de Farmacotécnica Profa. Dra. Taís Gabbay 23 Desenvolvimento farmacotécnico Farmacocinética Absorção Distribuição Farmacodinâmica Metabolização Excreção Bioequivalência Biodisponibilidade Ensaios de pré-formulação Fármaco, excipientes, pH, coloração, incompatibilidades farmacotécnicas Formulação Forma Farmacêutica Liberação Modelos in vivo Modelos in vitro Cinética de liberação Convencional Controlada Ordem zero Primeira ordem Higachi Células Animais pH estomacal pH intestinal Ação enzimática Sólida Líquida Semissólida 24 18/03/2020 13 Farmacocinética X Farmacodinâmica 25 26 18/03/2020 14 Transporte passivo Transporte ativo 27 DESINTEGRAÇÃO X DISSOLUÇÃO 28 18/03/2020 15 BIODISPONIBILIDADE A biodisponibilidade se refere à velocidade e à extensão pelas quais um fármaco é absorvido a partir de uma forma farmacêutica e se torna disponível no sítio de ação A fração ou porcentagem da dose administrada que efetivamente alcança a circulação sistêmica é chamada de BD absoluta ou sistêmica 29 BIODISPONIBILIDADE 30 18/03/2020 16 BIODISPONIBILIDADE 31 FATORES QUE ALTERAM A BIODISPONIBILIDADE 32 18/03/2020 17 MODELOS DE LIBERAÇÃO 33 CINÉTICA DE LIBERAÇÃO Modelos in vivo 34
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