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A1- Desafios contemporâneos

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Atividade 1 - Desafios Contemporâneos
A história ocidental vem sendo impactada de diferentes formas, ao menos, a partir da segunda metade do século XX, podemos observar um grande número de “novos” sujeitos sociais a expressarem-se no cenário político e social. Nesse contexto, a emergência dos chamados subalternos, provocam no âmbito dos espaços de poder importantes reflexões sobre outros sujeitos, que com o ascenso das lutas sociais iniciaram movimentos de críticas contundentes à ideia de sujeito universal da História. Nos últimos 50 anos, as pautas feministas que, juntamente, com as demandas dos movimentos LGBTs, emergiram com muita força pressionando as sociedades, em seus lugares de poder, pela ampliação dos Direitos Humanos, acolhendo Mulheres e LGBTs como sujeitos de direitos. Da mesma forma, por conta de suas particularidades históricas, as populações indígenas e negras, coerentes com sua trajetória de resistência à extrema exploração e bárbara violência que sofreram, passam a imprimir aos combates do presente sua marca e seu capital cultural e político que muito tem a nos ensinar. [...] As expressões dessas lutas no Brasil ganharam espaço no ano de 2013, que foi marcado por uma série de manifestações, que arregimentaram setores diversos da sociedade civil. Se o mote dessas mobilizações foi o aumento da passagem de ônibus (R$ 0,20 centavos), ficou nítido que a necessidade de manifestar-se não se limitava à essa questão, tendo em vista que diversos movimentos sociais empunharam suas bandeiras de luta pelas ruas do país. Esses movimentos, reconfigurados no presente, têm suas raízes em séculos de lutas - nacionais e internacionais.
Fonte: DALAGASSA. A.H. et al. Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das-is indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT - Cartilha do GTPCEGDS, Brasília, 2017. Disponível em: http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1669293546.pdf
Historicamente é possível observar que parcelas da população foram privadas, de diversas formas, dos direitos de liberdade e igualdade apontados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essas parcelas da população são reconhecidas a partir do termo “minorias”, e eles são responsáveis por movimentos sociais plurais, com horizontes e objetivos comuns em prol de combater o preconceito e adquirir maior espaço nos diversos setores sociais. Nesse sentido, a partir das informações do texto-base e dos conhecimentos adquiridos na disciplina Desafios Contemporâneos, proponha medidas adequadas para o combate às formas de preconceito e políticas públicas que apresentem garantias para que o direito desses segmentos seja respeitado.
Como podemos garantir o cumprimento do direito para diferentes grupos sociais?
Historicamente, as “minorias” têm sido vítimas de violação de direitos humanos, justamente por estarem mais vulneráveis a violências e carentes a respeito de seus direitos mais fundamentais.
Os direitos humanos são um conjunto de garantias fundamentais que visam assegurar a liberdade de todas as pessoas, independentemente de sua raça, etnia, gênero, orientação sexual, idade, deficiência, entre outras características. Eles são garantidos pela legislação nacional e internacional, e têm como objetivo proteger a dignidade humana e as liberdades fundamentais de cada indivíduo. 
No Brasil, esses direitos estão previstos na Constituição Federal de 1988 e em diversas outras leis e normas, como veremos ao decorrer do texto.
As mulheres, por exemplo, enfrentam desigualdades em relação aos homens em diversos aspectos, como salários, acesso à educação e ao mercado de trabalho, além de sofrerem violência doméstica e sexual. Para combater essas, foram criadas leis como a Lei Maria da Penha, que busca proteger as mulheres vítimas de violência doméstica, e a Lei do Feminicídio, que torna mais rigorosa a punição de homicídios cometidos contra mulheres por motivos de gênero.
A comunidade LGBTQIAPN+ enfrenta muitas dificuldades, como o preconceito e a violência. Para garantir a proteção desses indivíduos foram criadas leis como a Lei de Identidade de Gênero, que permite que pessoas trans tenham seu nome social reconhecido, e a Lei do Crime de Homofobia, que torna o crime discriminação praticada contra indivíduos homossexuais, bissexuais ou transexuais. No entanto, apesar dos avanços em termos de legislação e políticas públicas, a população LGBTQIAPN+ ainda enfrenta muitas barreiras.
Os deficientes são uma população vulnerável que têm direito à acessibilidade, à inclusão social e à igualdade de oportunidades, como mostra a Lei Brasileira de Inclusão que garante diversos direitos, como o direito à educação inclusiva e à acessibilidade nos transportes públicos.
Os idosos são uma população que precisa de atenção, e têm direito à proteção contra a violência, o abuso e a negligência, além de receber atendimento médico e assistência social competente, como previsto no Estatuto do Idoso.
Jovens e as crianças também são protegidos, eles têm direito à educação, à saúde, à proteção contra a violência, à convivência familiar e comunitária e à liberdade de expressão. Prevista na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Por fim, a população de negros e indígenas que são grupos historicamente marginalizados e discriminados no Brasil. Para combater tais violações dos Direitos Humanos, foram criadas leis como a Lei de Cotas, que estabelece a reserva vagas em universidades e instituições públicas para negros e indígenas, e a Lei de Combate ao Racismo, que torna crime a discriminação racial. Embora existam leis em vigor no Brasil referentes à dívida histórica com a população indígena e negra, muitas vezes essas leis não são efetivamente implementadas, são violadas, ou não atendem a todas as necessidades desses grupos.
Ou seja, mesmo com leis e políticas públicas criadas para proteger a esses diversos grupos, ainda há muito a ser feito para garantir que seus direitos sejam respeitados em todas as esferas da sociedade. Para colaborar na mudança desse cenário no Brasil, é necessário um esforço conjunto de diversos setores e sociedade. Quando os direitos humanos são reconhecidos legalmente, muitas vezes não são apreciados na prática.
Algumas possibilidades para melhorias são:
Fortalecer as organizações e movimentos sociais que lutam pelos direitos desses grupos. 
A parcela da população brasileira pertencente a essas organizações e grupos de movimentos, tem um longo histórico de luta e resistência, e são fundamentais para pressionar o governo e a sociedade para respeitarem seus direitos e difundir informações com intuito de gerar debates e discussões dentro da sociedade como um todo. 
Promover a educação sobre a diversidade e os direitos humanos desde a infância até o ensino superior. 
Sendo uma das formas mais eficazes de combater a discriminação e o preconceito, é importante que as escolas incluam em suas grades curriculares temas relacionados à diversidade, tais como a história e cultura dos povos indígenas e afrodescendentes, a igualdade de gênero, a orientação sexual e identidade de gênero entre outros. 
Por meio da educação os alunos passam a ter mais respeito e uma convivência pacífica com as variedades de comportamento, religião, cor e gênero, permitindo a conscientização e formação de cidadãos que exercem seus deveres com embasamento e análise crítica, para que assim tenham seus direitos conhecidos, cumpridos e respeitados.
Os direitos humanos são essenciais para garantir a liberdade de todas as pessoas, independentemente de suas características pessoais. No Brasil, existem diversas leis e normas que protegem as "minorias", mas ainda há muito a ser feito para garantir que esses direitos sejam plenamente exercidos, para assim construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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