Buscar

Interpretação Constitucional

Prévia do material em texto

Interpretaçã� Constituciona�
● Comunicação humana:
↳ O ser humano vive em sociedade, participando ativamente e construindo
regras. Dessa forma, Aristóteles alega que o homem só é capaz de realizar
essas atividades por conta da linguagem (característica intrínseca do ser
humano).
⇘ somos animais dotados da palavra, da linguagem.
⇘ a linguagem nos permite criar conceitos, nomear coisas e construir
pensamentos abstratos.
↳ A espécie humana é capaz de acumular e transmitir conhecimento de modo
eficiente.
⇘ a transmissão de conhecimento acontece por meio de processos de
comunicação.
⇘ o poder de comunicação é uma característica fundamental, já que foi
um fator decisivo para nossa evolução.
↳ Desde suas épocas primitivas, o ser humano buscou formas de se comunicar.
⇘ sendo feita através de imagens e gestos.
↳ Com a evolução e aperfeiçoamento da técnica, surgiu a comunicação com
sons orais e depois com a linguagem oral, que posteriormente passou a ser a
linguagem escrita.
⇘ Rousseau acredita que a linguagem oral surgiu para nomearmos nossos
sentimentos.
➔ processo de comunicação:
↳ o processo de comunicação será eficiente se o receptor compreender
de forma clara a mensagem que o emissor pretendia passar.
↳ caso o receptor não compreenda a mensagem da forma esperada
pelo emissor, significa que houve uma falha na comunicação.
● Hermenêutica:
↳ É a ciência que estuda as técnicas de interpretação de textos escritos.
↳ Recebeu essa nome em homenagem ao Deus Grego Hermes, que na mitologia
era o responsável por traduzir a língua dos deuses para os humanos.
➔ importância da interpretação de textos no direito:
↳ no direito, a interpretação de textos é uma condição fundamental
para o estudo.
↳ sendo uma ciência normativa, possui a norma jurídica como objeto de
estudo.
↳ a norma jurídica é o comando extraído através da interpretação do
texto normativo.
↳ se não soubermos interpretar um texto normativo, não conheceremos
a norma jurídica.
➔ interpretação:
a) texto ou enunciado normativo:
↳ texto redigido em forma de dispositivos legais (artigos,
parágrafos, incisos e alíneas), que é composto de termos que
podem causar dúvidas quando ao significado e aplicação.
b) interpretar:
↳ extrair do texto normativo o sentido da norma, definindo o
significado e alcance dos termos contido nele, a fim de
estabelecer o campo de sua aplicação.
➔ texto normativo:
↳ texto da lei redigido em forma de dispositivos legais, do qual retiramos
os comandos normativos.
↳ exemplo:
➢ Art. 5º
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial;
➔ norma jurídica:
↳ comando normativo, regra jurídica.
↳ fazer ou não fazer que é extraído da interpretação do texto normativo.
↳ exemplo:
➢ é proibida a violação do domicílio sem o consentimento do
morador;
➢ é permitida a violação do domicílio em casos de flagrante delito,
desastre ou para prestar socorro;
➢ é proibida a violação de domicílio, mesmo com ordem judicial,
durante a noite.
● Formas da norma jurídica:
↳ A norma jurídica possui três formas:
a) proibição;
b) permissão;
c) obrigação.
● Interpretação constitucional:
↳ A Constituição possui conteúdo valorativo maior que os outros textos
normativos, já que é composto de conceitos que revelam valores éticos e
morais da sociedade.
↳ Esses termos geralmente são vagos e imprecisos, fazendo com que estejam
mais sujeitos à subjetivismo na sua interpretação.
⇘ “decoro parlamentar”, “interesse local”, “notável saber jurídico e reputação
ilibada”, “relevante interesse coletivo” etc.
↳ exemplo:
➔ Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro
parlamentar.
↳ O texto constitucional, por possuir termos mais vagos, abertos e imprecisos, é
mais difícil de interpretar que os demais textos do ordenamento jurídico,
exigindo uma hermenêutica específica.
● Métodos tradicionais de interpretação:
↳Métodos usados par interpretar qualquer texto normativo.
a) método gramatical;
b) método histórico;
c) método teleológico;
d) método sistemático.
● Método Gramatical:
↳ Também é conhecido como ‘método literal’ ou ‘método semântico’.
↳ Busca o significado etimológico ou linguístico de cada conceito presente no
texto normativo.
⇘ buscando desvendar o sentido literal de cada palavra.
⇘ o sentido que consta no dicionário.
↳ Visa fixar sentido nas palavras e corrigir erros de escrita.
↳ É chamada também de interpretação “ao pé da letra", podendo conduzir a
resultados ilógicos.
↳ Mesmo consultando um dicionário, podem existir alguns termos que exijam
um conhecimento mais técnico, mais específico.
↳ Quando isso acontece, o legislador costuma ajudar e disponibiliza na
redação da própria leia, o significado que ele pretendeu conferir a termos mais
específicos.
⇘ “para os fins dessa lei, considera-se…”
↳ Esse método também é conhecido como “exegético”, já que era o único
permitido pela Escola da Exegese.
⇘ corrente de pensamento da França no século XIX.
⇘ considerava o Código de Napoleão (1804) a maior expressão síntese de
todo o direito, não admitia outra forma de interpretação que não fosse a
literal.
↳ A Escola da Exegese exerceu muita influência no direito, já que entendia que,
devido à clareza da norma, não era necessário outros métodos de
interpretação.
↳ Esse apego à interpretação literal é uma característica comum das vertentes
religiosas mais radicais, como os Fundamentalistas.
➔ críticas ao método gramatical:
↳ nem sempre o legislador consegue usar conceitos no dispositivo legal
qu expressem sua real intenção.
↳ a interpretação meramente gramatical pode conduzir a resultados
contraditórios, sem sentido, injustos e até mesmo absurdos.
➔ conclusões:
↳ apesar da críticas, o método gramatical, é importante, visto que é o
primeiro que utilizamos na hora de interpretar qualquer texto escrito,
inclusive o normativo.
↳ por meio dele, estabelecemos um primeiro significado ao texto
normativo.
⇘ conduto, não devemos nos restringir apenas à ele.
↳ caso o significado do texto tenha ficado sem sentido após a
interpretação literal,
● Método Histórico:
↳ O texto normativo representa os valores sociais do momento em que ele é
promulgado, utilizando também da linguagem em vigor da época.
↳ Devido a distância temporal entre a sua elaboração e a sua interpretação, é
possível que possa acontecer uma incompreensão do dispositivo.
↳ Esse método busca o contexto histórico, isto é, os valores, costumes e
linguagem da época em que o texto foi escrito, para que se possa ter um
melhor entendimento do seu significado.
↳ Deve-se, sempre, tentar entender o contexto histórico em que ele foi
elaborado, os padrões éticos vigentes e a linguagem utilizada.
↳ exemplo:
➔ Código Penal - art. 219. raptar mulher honesta, mediante violência, grave
ameaça ou fraude, para fim libidinoso. (artigo revogado pela Lei
11.106/2005).
↳ O seguinte artigo foi redigido em 1940, tendo como pano de fundo uma
sociedade machista, que acreditava que o papel social da mulher era ser dona
de casa e cuidar do marido e filhos.
↳ Nesse sentido, para alcançar o seu objetivo, a mulher deveria se mantar
casta (honesta) até o casamento.
↳ Dessa forma, raptar uma mulher, mesmo que de modo consensual, para a
prática de fins libidinosos, era um ato que acarretava a sua desonestidade,
fazendo com que ela não pudesse mais cumprir o seu papel na sociedade.
↳ Entender o contexto da época, torna a norma mais compreensível, mesmo
que já não corresponda mais aos padrões e valores da atual sociedade.
↳ A nossa Constituição foi elaborada há mais de 30 anos, em um contexto de
redemocratização do país, depois de mais de 20 anos de ditadura militar.
↳ Entender o contexto histórico da época, ajuda a compreender o significado
de seu texto.
● Método Teleológico:
↳ Os dois principais requisitos para a elaboração de um texto são a clareza e a
precisão.
↳ Por meio do art.59, a ConstituiçãoFederal determinou que o legislador
deveria fazer uma norma que estabelecesse regras para a elaboração de uma
lei.
⇘ estabelece o papel da clareza e da precisão do legislador na escrita das
leis.
➔ Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração,
redação, alteração e consolidação das leis.
↳ Por mais que esses dois requisitos sejam requisitados, nem sempre as
palavras escolhidas pelo legislador revelam a sua real intenção.
↳ Em caso de dúvida, busca-se compreender qual era a intenção, a finalidade
do autor ao utilizar determinado conceito.
⇘ quais eram seus objetivos, quem gostaria de atingir, qual problema quer
resolver.
↳ Teleologia: significa propósito ou fim; estudo dos objetivo, fins, propósitos e
destinos.
↳ Ao elaborar uma lei, o legislador possui a finalidade de proteger
determinados direitos ou bens jurídicos.
↳ Dessa forma, esse método busca a finalidade da norma (ratio legis), o valor ou
o bem jurídico por ela tutelado.
↳ Após a compreensão da finalidade do texto normativo, é possível concluir se
a norma jurídica extraída deve (ou não) ser aplicada no caso concreto em
análise.
↳ Exemplo:
➔ Lei 8.009/90: Impenhorabilidade do bem de família
Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é
impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil,
comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos
cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele
residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
O IMÓVEL ONDE ALGUÉM RESIDE SOZINHO (SOLTEIRO, DIVORCIADO,
VIÚVO) TAMBÉM É IMPENHORÁVEL?
a) interpretação gramatical:
↳ “casal”, “entidade familiar”, são termos que não abrangem
pessoas que moram sozinhas.
↳ portanto, a impenhorabilidade de imóvel não vale para imóveis
de pessoas que moram sozinhas.
↳ dessa forma, esses imóveis poderiam ser penhorados.
b) interpretação teleológica:
↳ qual foi a finalidade do legislador ao estabelecer a
impenhorabilidade do imóvel residencial?
↳ caso tenha sido proteger o direito à moradia das pessoas,
acabou sendo impreciso no texto da lei, já que qualquer pessoa
tem direito à moradia, independentemente de seu estado civil.
↳ portanto, corrige-se a imprecisão literal, interpretando a lei por
meio da intenção do autor.
c) STJ - RECURSO ESPECIAL N. 450.989/RJ:
↳ A interpretação teleológica do art. 1, da Lei 8.009/90, revela que a
norma não se limita ao resguardo da família. Seu escopo
definitivo é a proteção de um direito fundamental da pessoa
humana: o direito à moradia. Se assim ocorre, não faz sentido
proteger quem vive em grupo e abandonar o indivíduo que sofre
mais doloroso do sentimentos: a solidão.
↳ É empenhorável, por efeito do preceito contido no art.1, da Lei
8.009/90 o imóvel em que reside, sozinho, o devedor celibatário.
d) STJ 6 Turma - REsp 182223/SP - DJ 10/05/1999 p. 234:
↳ RESP - CIVIL - IMÓVEL - IMPENHORABILIDADE - A Lei n 8.009/90,
o art. 1 Precisa ser interpretada consoante os sentidos social do
texto. Estabelece limitação à regra draconiana de o patrimônio
do devedor responder por suas obrigações patrimoniais. O
incentivo à casa própria busca proteger as pessoas,
garantindo-lhes o lugar para morar. Nessa linha, conservada até
teologia da norma, o solteiro deve receber o mesmo tratamento.
Também o celibatário é digno dessa proteção. E mais. Também o
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm
viúvo, ainda que seus descendentes hajam constituído outras
famílias, e como normalmente acontece passam a residir em
outras casas. “Data venia”, a Lei n 8.009/90 não está dirigida a
número de pessoas. Ao contrário traço a pessoa solteira casada,
viúva, desquitada, divorciada pouco importa. O sentido social da
norma busca garantir um teto para cada pessoa. Só essa
finalidade, põe sobre a mesa é exata extensão da lei. Caso
contrário, sacrificar-se á a Interpretação teleológica para
prevalecer a insuficiente e interpretação literal.
➔ críticas ao método teleológico:
↳ ao se tentar descobrir a intenção da lei ou do legislador, cada
intérprete pode chegar a um resultado diferente, conduzindo ao
subjetivismo.
➔ resposta à crítica:
↳ o legislador expõe seus motivos na introdução da lei (exposição de
motivos), ou até mesmo no próprio texto da lei, e no encaminhamento
do projeto de lei para ser aprovado pela casa legislativa.
● Método Sistemático:
↳ Sistema: termo originário das ciências naturais que significa conjunto de
órgãos que funcionam harmonicamente.
⇘ as ciências humanas e sociais se apropriaram do termo a fim de explicar
aluns fenômenos.
⇘ no direito: tenta explicar o funcionamento odo ordenamento jurídico que
deve operar como um conjunto harmônico de normas, evitando a antinomia -
presença de duas normas conflitantes, válidas e emanadas de autoridade
competente, sem que se possa dizer qual delas merecerá aplicação em
determinado caso concreto (lacunas de colisão).
⇘ “é contrário ao Direito julgar ou decidir com base em alguma parte da lei
sem ter examinado a lei por inteiro”.
↳ Um texto não deve ser interpretado por meio de trechos isolados, retirados
do contexto em que foram escritos.
⇘ ao se fazer isso, o texto pode perder o sentido ou aparentar um significado
diferente daquele que possui dentro do contexto que foi redigido.
↳ Esse método visa conferir harmonia (unidade) e coerência aos textos
normativos.
↳ Sistemático: visa interpretar um enunciado normativo NÃO isoladamente,
mas sim buscando elementos no conjunto normativo que está inserido.
↳ Ao se interpretar um dispositivo da constitucional, deve-se levar em conta
todo o conjunto de normas e princípios da Constituição, além de outras fontes
normativas.
➔ intepretação constitucional:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
duração de cento e vinte dias;
⇘ foi questionado se essa licença se aplicaria também para as mães
adotivas.
⇘ interpretando o artigo de forma isolada e literal entende-se que não,
já que a mãe adotiva não é “gestante”.
a) TST - Recurso de Revista n 179.769, o relator eminente Ministro
ALMIR PAZZIANOTO PINTO: “Ementa: Licença gestante. Mãe
adotiva. Art, 7, XVIII, da Constituição da República. A norma
constitucional, ao dispor sobre a licença gestante, garantiu o
benefício apenas à mãe biológica, tendo como finalidade
precípua proteger a saúde da mãe do recém-nascido, nas
semanas que precedem o parto e nas que sucedem ao mesmo. A
mãe adotiva, não preenchendo requisito indispensável para
garantir a licença gestante (a gravidez), não faz jus
consequentemente a licença-maternidade.”
⇘ deve-se questionar se esse entendimento deixa o dispositivo
coerente e harmônico com o resto da Constituição.
⇘ esse entendimento deixa o dispositivo harmônico com os seguintes
artigos?
➢ Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
➢ Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
➢ Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar
à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmosdireitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
⇘ para que o artigo em questão (7, XVIII) se torne harmônico e
coerente com o resto da Constituição, deve-se concluir que o legislador
foi impreciso ao redigi-lo.
⇘ dessa forma, interpretando-o de uma maneira que o torne
harmônico com o contexto, é concedido a licença maternidade para
mães adotivas.
b) TST - “LICENÇA - MATERNIDADE - MÃE ADOTIVA. A mãe adotante
de recém-nascido, cuja integridade objetiva a Constituição e a
Lei proteger, tem direito a licença maternidade, em igualdade de
condições com a mãe biológica. Inteligência do artigo duzentos
e vinte e sete, parágrafo sexto, da Constituição Federal.”
c) SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RE - 197807 Rel. Min. Octavio
Gallotti - DJ de 18.8.2000
Licença- Maternidade e Adoção (v. Informativo 191) RE 197.807-RS*
RELATOR: MIN. OCTAVIO GALLOTTI EMENTA: Não se estende a
mãe adotiva o direito à licença, instituído em favor da
empregada gestante pelo inciso XVIII do artigo sétimo, da
Constituição Federal, ficando sujeito ao legislador ordinário
tratamento da matéria.
d) LEI 10.421, DE 15 DE ABRIL DE 2002:
↳ acrescenta à CLT os seguintes artigos:
➢ Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança ou adolescente
será concedida licença-maternidade nos termos do art.
392, observado o disposto no seu §5.
➢ Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado
ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença
por todo o período da licença-maternidade ou pelo
tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso
de falecimento do filho ou de seu abandono. (Redação
dada pela Lei nº 12.873, de 2013) (Vigência)
➢ Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art.
392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver
guarda judicial para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº
12.873, de 2013)

Continue navegando