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Sexologia Forense (Medicina Legal) - Prof Ivan

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SEXOLOGIA FORENSESEXOLOGIA FORENSE
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Pâmela Reis 2023.1 Prof.º Ivan
PÂMELA REIS MEDICINA LEGAL - 24/04/23
 
Produzem lesões muito além da violência física.
A sexologia forense compreende o estudo da interrelação dos problemas sexuais com a justiça, além dos desvios e perversões sexuais, gravidez, parto, aborto, infanticídio, delitos sexuais e investigação da paternidade.
PARAFILIA: anomalia ou perversão da sexualidade caracterizada pela continua procura de excitação sexual através de objetos não habituais ou de situações bizarras.
GRAVIDEZ: para o direito penal, a gravidez começa na nidação e não na fertilização. Então, o descarte de embrião não é considerado crime, já que não houve nidação. 
PUERPÉRIO: inicia com a expulsão da placenta, é fisiológico e não justifica delitos.
INFANTICÍDIO: quando a mãe estando em estado puerperal mata o filho. Apresenta pena mais branda do que o homicídio, mas não deixa de ser um homicídio.
CONJUNÇÃO CARNAL: relação sexual homem-mulher, caracterizada pela penetração completa ou incompleta, com ou sem ejaculação. Relação anal, homossexual não é conjunção carnal. 
ATO LIBIDINOSO: estímulo ao apetite sexual através de contato direto e indireto (não precisa encostar), intenção de provocar estímulo sexual em terceiro, transexual, artefatos eróticos, sexo oral, sexo anal, chupão.
Avaliar sinais de ruptura recente do hímen – deve estar anatomicamente íntegro antes do acontecimento.
RUPTURA DO HÍMEN (TRAUMA): completa, apresenta cicatriz (tecido conjuntivo nas bordas) com bordas assimétricas e adquiridas. 
ENTALHE DO HÍMEN: incompleto, não cicatriza, não coapta as bordas, simétricos e congênitos. É uma reentrância congênita do hímen. 
 Ruptura 4h e 9h
ESPERMA: líquido seminal, líquido prostático e espermatozoides (válido com a comprovação apenas de um dos componentes).Quando presente, colher o líquido para análise laboratorial.
ESTUPRO
ARTIGO 213: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar/permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (qualquer ato com intuito de estimular libido). Reclusão de 6-10 anos.
Se resulta em lesão corporal grave ou se a vítima tem entre 14-18 anos reclusão de 8-12 anos.
Se resulta em morte reclusão de 12-30 anos.
Se a vítima não é vulnerável, constitui um crime de ação privada, ou seja, só existe crime de estupro mediante a apresentação da vítima. Então ela não é obrigada a prestar queixa. 
CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL 
ARTIGO 218: induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer lascívia de outrem. Reclusão de 2-5 anos.
ESTUPRO DE VULNERÁVEL
ARTIGO 217: ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. Reclusão de 8-15 anos.
Consiste em uma ação penal pública incondicionada, ou seja, o ministério público dá andamento a ação independente da apresentação ou não da vítima.
VULNERÁVEL: menor de 14 anos, aquele que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência (problemas físicos, efeito da anestesia, drogas ou álcool). 
O fato de ter indício de violência + indício de relação sexual não indica que houve estupro. A violência pode ter sido consentida e podem ter ocorridos em momentos diferentes.
Pode existir estupro sem violência, mas sob grave ameaça.
Tem-se visto que estupradores possuem um padrão de repetição, então já se coleta material do esperma para que o DNA fique em um banco de dados, que permite identificar outros estupros cometidos pelo indivíduo.
ANAMNESE
Se a paciente é virgem, se há vestígios de conjunção carnal recente ou outro ato libidinoso, vestígios de violência, no caso afirmativo qual o meio empregado, classificação da violência é alienada ou débil mental, se houve outras causas – se estava embriagada, anestesiada, em coma, tetraplégica.
OBS.: pessoa amarrada não é vulnerável, é violência efetiva. Arma na cabeça é grave ameaça.

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