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Estamos passando por um processo de transformação digital, e um dos pilares dessa
transformação é, sem dúvida, a tecnologia. A tecnologia entra nas organizações com o objetivo
de aumentar a produtividade, e isso se dá fundamentalmente pela otimização de processos.
Esse é justamente o objetivo desta nossa disciplina: entender como a tecnologia pode melhorar
os processos organizacionais, proporcionando não só uma melhoria nos processos
operacionais, mas permitindo também o aumento da efetividade das empresas.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
compreender o conceito de “processos”;
conhecer os principais conceitos relacionados aos processos;
entender os conceitos de “automatização” e “automação”;
analisar as principais ferramentas para o mapeamento de processos;
estudar os fundamentos de automação industrial;
conhecer as tecnologias baseadas em Arduino.
Introdução
Desde o surgimento das empresas, o grande objetivo das operações era obter a maior
lucratividade possível, e uma das premissas para isso é conseguir otimizar tempo. Já nos
primórdios da Teoria da Administração, a noção de lucratividade estava baseada na capacidade
das empresas de produzirem mais produtos em uma mesma unidade de tempo, e, desde
Automação de Processos
Roteiro deRoteiro de
EstudosEstudos
Autora: Dra. Tatiana Souto Maior de Oliveira
Revisor: Silvio Sandro Soares Junior
aquela época, as empresas já buscavam técnicas que conseguissem otimizar o processo. Com a
evolução da tecnologia, percebemos que esse objetivo se mantém e as possibilidades agora
são inúmeras. Estamos falando de todo um aparato tecnológico que permite o advento da
indústria.
Na sequência, vamos analisar os conceitos básicos de gestão de processos até chegarmos a
soluções industriais que hoje compõem o conceito de “indústria”.
Processos de negócios
A temática “processos” vem sendo cada vez mais presente no dia a dia das empresas. Na
realidade, vemos que a maioria dos avanços empresariais está relacionada diretamente com a
melhoria dos processos. Mas o que vem a ser um processo?
Segundo Barreto e Saraiva (2017, p. 8), “Um processo é uma sequência de atividades que
seguem um determinado cronograma, envolvendo recursos e tendo uma �nalidade especí�ca
e preestabelecida”.
Teixeira e Aganette (2018, p. 429) a�rmam que
um processo de negócio consiste em um conjunto de atividades que se
desdobram em uma instituição com o propósito de alcançar determinado
resultado. Para ser considerado um processo,   o   mesmo   necessita   ter
 características  essenciais  em  sua  composição.  Uma  dessas características
essenciais se refere à geração e à agregação de documentos que dão suporte
às atividades  presentes  no  respectivo  processo,  tanto  no  ambiente  físico,
 quanto  no  digital.
A partir desse conceito, �ca fácil percebermos que, na realidade, uma empresa nada mais é do
que um conjunto de processos interligados uns aos outros, e é por isso que o estudo deles é
tão importante, pois, ao melhorar um dos processos, podemos automaticamente melhorar
todos os outros e a organização como um todo.
Tipos de processos
Se analisarmos a estrutura organizacional das empresas, perceberemos que ela tem diferentes
níveis e funções, e é a partir desse recorte que devemos classi�car os diferentes tipos de
processos. Primeiro, podemos classi�car os processos quanto ao tipo de atividades, como
podemos ver na Figura 1:
Figura 1 - Tipos de processos por atividade
Fonte: Adaptada de Barreto e Saraiva (2017).
Outra classi�cação possível refere-se aos processos conforme o nível organizacional dele, como
podemos ver na Figura 2:
Figura 2 - Tipos de processos quanto ao nível estratégico
Fonte: Adaptada de Barreto e Saraiva (2017).
Do ponto de vista de gestão, todos esses processos são extremamente importantes para a
organização, portanto seu mapeamento deve ser realizado, sendo um grande desa�o a
complexidade dela. Os software de gestão de processos facilitam o mapeamento das atividades.
A análise dos processos organizacionais é o primeiro passo para a automatização das
organizações.
Business Process Management
Notation (BPMN)
O gerenciamento de processos tem como base o mapeamento deles, e, para que isso ocorra de
maneira organizada, é necessária uma metodologia que facilite esse mapeamento. A
metodologia de mapeamento de processos mais conhecida é a BPMN.
A notação BPMN foi desenvolvida em 2004 pela associação de empresas
conhecida como Business Process Management Initiative com o objetivo de
facilitar a comunicação entre pessoas e áreas, visto que o seu objetivo principal
é facilitar o entendimento do processo por meio da representação grá�ca
detalhada das suas diversas fases (BARRETO; SARAIVA, 2017, p. 15).
Estamos falando basicamente de uma metodologia que permite o desenho do processo,
tornando fácil a análise crítica e a reformulação dele. Na Figura 3, podemos ver um exemplo do
mapeamento de um processo organizacional.
Figura 3 - Mapeamento de processo com BPMN
Fonte: Adaptada de Sganderla (2012 apud BARRETO; SARAIVA 2017).
Como pudemos ver, com o uso da metodologia BPMN �ca muito mais fácil visualizarmos o
processo e perceber onde ele pode ser melhorado.
Teixeira e Aganette (2018) pesquisam sobre processos de negócio, gestão de documentos e
�uxos documentais, apontando perspectivas e relações. A obra dos autores consiste em uma
pesquisa bibliográ�ca para melhor entender os conceitos apresentados no título.
Conceitos Sobre Automação de
Processos
LIVRO
Processos gerenciais
Autores : Jeanine dos Santos Barreto e Maurício de Oliveira
Saraiva
Editora : SAGAH
Ano : 2017
Comentário : nos capítulos 1 e 2, os autores de�nem o que são
“processos” dentro das organizações, abordando sua relação
com a estrutura organizacional. Os outros capítulos apresentam
ferramentas que ajudam a empresa a fazer o levantamento dos
processos, bem como a metodologia de mapeamento de
processo, a BPMN (Business Process Model and Notation).
Disponível na Minha Biblioteca.
Em teoria, um processo pode ser utilizado sem o uso das tecnologias da informação e
comunicação (TICs), mas é com o uso dela que conseguimos resultados mais efetivos com o
uso das TICs que conseguimos automatizar os processos, ou seja, fazer com que os processos
ocorram sozinhos.
Segundo Silveira e Santos (1998, p. 23), “automatização está indissoluvelmente ligada à
sugestão de movimento automático, repetitivo, mecânico e é sinônimo de mecanização, então
reproduz ação”.
Mas qual a diferença entre automatização e automação? Na automatização, conseguimos gerar
uma ação automática. Já na automação temos uma associação entre software e hardware ,
construindo mais que sistemas automáticos, e sim sistemas inteligentes.
Conforme Silveira e Santos (1998, p. 23), “A automação é um conceito e um conjunto de
técnicas por meio das quais se constroem sistemas ativos capazes de atuar com uma e�ciência
ótima pelo uso de informações recebidas do meio sobre o qual atuam”.
Work�ow
Quando falamos em automatização de processos, uma das principais soluções que
encontramos são os work�ows . Work�ows podem ser entendidos como o processo de
automatização de �uxo de trabalho por meio da tecnologia e da organização.
Pádua e Bispo (2003, p. 1) a�rmam que
os sistemas de informação atuais precisam apoiar processos de negócio de
forma mais integrada. O foco somente nas tarefas não satisfaz, pois é
necessário controlar, monitorar e apoiar os aspectos lógicos dos processos de
negócio e, principalmente, gerenciar o �uxo de trabalho por meio da
organização. Muitas organizações com processos de negócio complexos têm
identi�cado a necessidade de conceitos, técnicas e ferramentas para apoiar o
gerenciamento de �uxo de trabalho. Baseado nessa necessidade, surgiu o
termo gerenciamento de work�ow.
Já Nicolao e Oliveira (1996, p. 2) dizem que, em um sistema work�ow ,
uma parte signi�cativa do trabalho pessoal ocorre em um grupo mais do que
em um contexto individual.Por suas características o grupo consegue atingir
um objetivo de forma mais rápida e melhor. Coordenação, comunicação e
cooperação são os principais fatores de uma atividade em grupo. Work�ow é
uma parte desta disciplina pois facilita e coordena as atividades de grupo.
De acordo com a Work�ow Management Coalition (1996 apud PÁDUA; BISPO 2003, p. 2),
work�ow consiste da automação de um processo de negócio, na sua totalidade ou parte,
durante o qual documentos, informações ou tarefas são passadas de um participante para
outro por ações, de acordo com um conjunto de regras procedurais.
Papéis em um Work�ow
No desenho ou redesenho de processos, precisamos mapear três grandes itens que
determinam o andamento do processo como um todo: regras, rotas e papéis, como podemos
ver na Figura 4:
Figura 4 - Pilares de um work�ow
Fonte: Elaborada pela autora.
Aqui vale uma ressalva: apesar do fato de que a determinação desses itens é fundamental, nem
todas as empresas se atêm a essa etapa.
Existem vários tipos de work�ow , dependendo do processo envolvido. No Quadro 1, podemos
ver os principais tipos de work�ows .
Quadro 1 - Tipos de work�ow
Fonte: Adaptado de Pádua e Bispo (2003).
Vantagens Competitivas com a
Automação de Processos
O grande objetivo da automação é, sem dúvida, a melhoria dos processos para o atingimento
dos objetivos organizacionais. Nesse sentido, existem três conceitos que devem ser �xados.
São eles: e�ciência, e�cácia e efetividade. De maneira simples, e�ciência tem como foco a
otimização de recursos, conseguir fazer o que deve ser feito com o menor dispêndio de
recursos possíveis. A e�cácia refere-se ao atingimento dos objetivos. Já a efetividade é a
junção dos dois, pois de nada adianta otimizarmos recursos e não atingirmos o objetivo.
Work�ow
orientado a
humanos
Envolve humanos na execução de tarefas.
Work�ow
orientado a
Sistemas
Envolve sistemas de computadores que executam operações
computacionais intensas e softwares especializados em tarefas.
Ad hoc
Envolve pequenos grupos de pro�ssionais que têm a intenção de
apoiar pequenas atividades as quais requerem uma solução rápida.
Administrativo
Envolve processos repetitivos com regras de coordenação de
tarefas simples.
Produção
Engloba processos complexos e envolvendo acesso para múltiplos
sistemas de informação.
Work�ow
transacional
Abrange execução e coordenação de múltiplas tarefas que podem:
a) envolver humanos, b) requerer acesso para sistemas do tipo HAD
(autônomo heterogêneo, distribuído) e c) apoiar o uso seletivo de
propriedades transacionais (por exemplo, atomicidade,
consistência, isolação e durabilidade) para tarefas individuais e
entradas de work�ow .
A partir da soma da e�ciência, e�cácia e efetividades, podemos identi�car algumas vantagens.
Entre elas, destacam-se:
Reduzir os tempos de ciclo.
Minimizar erros.
Otimizar a e�ciência da organização.
Automatizar �uxos de processos de trabalho.
Eliminar documentos por meio da visualização dos processos.
Monitorar o processo.
Criar e gerenciar métrica de desempenho de processos.
Formalizar os circuitos de autorização e aprovação.
Potencializar a gestão de recursos da organização.
Obter indicadores operacionais (KPI).
Proporcionar segurança da execução dos processos.
Soares (2019) apresenta, na dissertação de mestrado dele, um estudo sobre os fatores que
impactam a integração dos processos de negócio. É uma dissertação que aborda os desa�os na
área de integração de processos e os tipos de processos e as peculiaridades deles.
LIVRO
Gestão de processos e técnicas de produção enxuta
Autores : Marcos Ronaldo Albertin e Heráclito Lopes Jaguaribe
Pontes
Editora : Intersaberes
Ano : 2016
Comentário : a obra aborda a questão da vantagem
competitiva, tendo em vista a automação dos processos e a
importância dela para que as corporações possam atingir as
metas anteriormente delineadas, proporcionando segurança e
efetividade ao processo. Portanto leia o livro e faça a análise
dele posteriormente. Recomenda-se, em particular, a leitura dos
Capítulos 2 e 3.
Disponível na Biblioteca Virtual.
Principais Ferramentas Utilizadas
Existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas para o mapeamento de processos. A
maioria utiliza a notação BPMN, e todas elas são bem intuitivas. De maneira simples, elas
pensam no processo de forma horizontal dentro da organização, pressupondo que um
processo passa por mais de um setor empresarial, abordagem realmente pertinente. Dessa
maneira, é possível desenharmos um processo que se inicia no início da operação
organizacional, por exemplo na venda de um produto, passando por toda a operação até a
efetiva entrega dele.
Esses sistemas permitem uma visualização total do processo, possibilitando a percepção de
integrações, redundâncias e gargalos, entre outros pontos importantes para a melhoria dos
processos.
Dentre as principais ferramentas, podemos destacar o Microsoft Visio e o Bizagi.
Microsoft Visio
É uma das ferramentas utilizadas e tem como vantagem a integração direta com a plataforma
Microsoft. No site da Bizage, é possível você obter maiores informações e fazer o download do
software.
Bizage
É uma solução que pode ser utilizada de forma gratuita, o que acaba permitindo a
disseminação da solução por muitas empresas. No site do Bizage, é possível você obter
maiores informações e fazer o download do software.
LIVRO
Mapeamento de processos: conceitos, técnicas e
ferramentas
Autores : Egon Walter Wildauer e Laila Del Bem Seleme
Wildauer
Editora : Intersaberes
Ano : 2015
Comentário : no livro indicado, apresenta-se, de forma simples
e direta, uma temática fundamental no mundo das
organizações: o mapeamento de processos. Nele, são fornecidas
bases para nortear o entendimento do tema pelo leitor. Além
disso, são apresentados casos práticos que fornecem um
aprofundamento a respeito do mapeamento. Recomenda-se,
em particular, a leitura dos Capítulos 1 e 2.
Disponível na Biblioteca Virtual.
Indústria 4.0
Quando falamos em transformação digital , um dos temas mais frequentes é, sem dúvida, a
indústria 4.0, que pode ser entendida como um processo de convergência tecnológica no qual
diversas tecnologias começam a ser integradas em busca da otimização operacional das
organizações.
Segundo Tessarini e Saltorato (2018, on-line ),
A combinação dessas tecnologias, como sugerido pelos alemães, tem potencial
para habilitar as chamadas Smart Factories, capazes de fabricar produtos de
forma mais e�ciente com a comunicação e integração entre máquinas, pessoas
e recursos (KAGERMANN; WAHLSTER; HELBIG, 2013). Nessas “fábricas
inteligentes” máquinas e insumos “conversam” ao longo das operações fabris,
LIVRO
Mapeamento de processos de gestão empresarial
Autor : Murís Lage Júnior
Editora : intersaberes
Ano : 2016
Comentário : o livro indicado apresenta mais informações a
respeito da temática estudada e pode fornecer um maior auxílio
e entendimento da nossa situação-problema. Portanto leia o
livro e faça a análise dele posteriormente. Ademais, são
abordadas temáticas que contribuem para o aumento do
desempenho e da produtividade, visando à maximização dos
lucros para as organizações. O livro facilita a compreensão dos
processos de negócios por meio de ilustrações e de tabelas.
Recomenda-se, em particular, a leitura do Capítulo 4.
Disponível na Biblioteca Virtual.
agregando �exibilidade aos processos, que ocorrem de maneira autônoma e
integrada.
Dentre os pilares da indústria 4.0, podemos destacar: internet das coisas, computação na
nuvem, sistemas integrados, manufatura aditiva, realidade aumentada, cibersegurança, big
data, robôs autônomos e simulações, entre outros.
Como podemos ver pelos pilares da indústria 4.0, vários itens estão diretamente relacionados à
automação industrial em um nível mais ou menos avançado, por isso vamos nos aprofundar
mais nesses itens.
Automação de Industrial
Automação industrial nada mais é do que o uso de tecnologia, permitindo uma melhoroperação e gerenciamento dos processos industriais. Conforme Silveira e Santos (1998, p. 23),
“automação industrial é oferecer e gerenciar soluções, pois ela sai do nível de chão de fábrica
para voltar seu foco para o gerenciamento da informação”.
A cada tipo de processo, podem ser criadas automações especí�cas, e, em todos esses
processos, identi�camos os itens que compõem os sistemas de automação industrial, como
LIVRO
Gestão e melhoria de processos: conceitos, técnicas e
ferramentas
Autor : Leandro Costa da Silva
Ano : 2015
Comentário : o autor analisa questões que envolvem a
indústria 4.0 e as relações dela com as convergências das
tecnologias digitais que, contemporaneamente, utilizamos,
integrando máquinas e pessoas. Portanto leia o livro e faça a
análise dele posteriormente. Recomenda-se, em particular, a
leitura dos Capítulos 3, 5, 6 e 7.
Disponível na Biblioteca Virtual.
podemos ver na Figura 5:
Figura 5 - Diagrama de blocos de um sistema de automação
Fonte: Silveira e Santos (1998, p. 24).
No Quadro 2, podemos analisar cada um desses itens:
Quadro 2 - Componentes de um processo de automação
Fonte: Barreto e Saraiva (2017, p. 24).
Paiola, Rocha e Rodrigues (2019) abordam a importância das normas de automação para a
indústria 4.0 e apresentam a SA106 (para Automação de Procedimentos), a ISA101 (para
Interfaces Humano-Máquina) e a ISA18.2 (para gerenciamento de alarmes).
Sensor
“De�nido como sendo um dispositivo sensível a um fenômeno físico,
como temperatura, umidade, luz, pressão, entre outros. Por meio desta
sensibilidade, os sensores enviam um sinal, que pode ser um simples
abrir e fechar de contatos, para os dispositivos de medição e controle.
Ou, caso exista a necessidade de medir uma grandeza elétrica (como,
por exemplo, corrente) a partir de um fenômeno físico qualquer
envolvendo grandezas físicas que não sejam de natureza elétrica, tem-
se, conceitualmente, a necessidade de utilizar um transdutor, que se
caracteriza por um dispositivo capaz de responder ao fenômeno físico,
ou estímulo, de forma a converter sua magnitude em um sinal elétrico
conhecido, proporcional à amplitude desse estímulo. Os transdutores
também são conhecidos como conversores de sinais” (SILVEIRA;
SANTOS, 1998, p. 24).
Atuador
“Os atuadores são dispositivos a serem acionados para executarem
uma determinada força de deslocamento ou outra ação física, de�nida
pelo sistema controlador por meio de uma ação de controle (maneira
pela qual o controlador produz o sinal de controle). Podem ser
magnéticos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos ou de acionamento
misto. Como exemplo temos válvulas e cilindros pneumáticos, válvulas
proporcionais, motores, aquecedores, entre outros” (SILVEIRA;
SANTOS,1998, p. 24).
Controlador
“Num sistema automatizado, para que se possa calcular e implementar
um controlador dedicado, é preciso modelar matematicamente todo o
processo através de sua planta. Por meio de critérios de estabilidade
conhecida da teoria ‘clássica de controle’, obtêm-se os parâmetros
necessários ao projeto, de forma a obter uma efetiva ação de controle.
Outras técnicas utilizadas em controle estão baseadas em
conhecimento experimental oriundo das habilidades práticas e atalhos
consagrados por especialistas em um determinado domínio e que são
conhecidas como controle heurístico” (SILVEIRA, SANTOS,1998, p. 24).
Processo
“Um processo é uma sequência de atividades que seguem um
determinado cronograma, envolvendo recursos e tendo uma �nalidade
especí�ca e preestabelecida” (BARRETO; SARAIVA, 2017, p. 24).
LIVRO
Automação e controle discreto
Autores : Paulo Rogério da Silveira e Winderson E. dos Santos
Editora : Érica
Ano : 1998
Comentário : faça a leitura das páginas 23 a 25 do livro, que
tratam da conceituação da “automação industrial”, de seus
componentes e limitações. Esses conceitos são fundamentais
para entendermos as possibilidades de aplicações e seus
impactos dentro da organização.
Disponível na Minha Biblioteca.
Conclusão
Como pudemos ver, o uso da tecnologia nas organizações é um processo sem volta. Na
realidade, vemos que esse processo só vem se incrementando,  e os cenários de utilização e
automação já são realidade em muitas empresas, sendo tendência para outras.
Nesse sentido, vale uma ressalva importante: antes de pensarmos em inserir a tecnologia nas
empresas, comportamento normal de gestores que buscam a e�ciência para amparar sua
competitividade, são necessários o mapeamento e a análise dos processos. Só assim a
automatização realmente contribuirá de maneira efetiva para a empresa.
LIVRO
Automação industrial PLC: teoria e aplicações: curso
básico
Autor : Francesco Prudente
Editora : LTC
Ano : 2015
Comentário : a área de automação industrial é muito vasta e
está diretamente relacionada a uma série de normatizações que
devem ser seguidas, principalmente quando falamos de
projetos ou documentação de processo. Nas páginas 290 a 294
desse livro, você encontrará um glossário de terminologias
relacionadas à automação, que servirá de apoio no momento
em que você �zer um projeto.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-
2023-5/pageid/5
Disponível na Minha Biblioteca.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2023-5/pageid/5
Referências Bibliográ�cas
ALBERTIN, M. R.; PONTES, H. L. J. Gestão de processos e técnicas de produção enxuta .
Curitiba: InterSaberes, 2016.
BARRETO, J. dos S.; SARAIVA, M. de O. Processos gerenciais . Porto Alegre: SAGAH, 2017.
[Recurso eletrônico].
LAGE JÚNIOR, M. Mapeamento de processos de gestão empresarial . Curitiba: InterSaberes,
2016.
NICOLAO, M.; OLIVEIRA, J. P. M. de. Revista Eletrônica de Administração , Porto Alegre, ed. 3,
v. 2, n. 2, set./out. 1996. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/19254 . Acesso em:
26 abr. 2020.
PÁDUA, S. I. D. de; BISPO, C. A. F. Sistema de gerenciamento de work�ow: um overview e um
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2003. Anais [...]. Ouro Preto, 2003. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2003_tr0905_0435.pdf . Acesso em: 26 abr. 2020.
PAIOLA, C.; ROCHA, E.; RODRIGUES, A.   A importância das normas de automação para a
indústria 4.0. The Journal of Engineering and Exact Sciences , v. 5, n. 5, 2019. Disponível em:
https://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/9375/5208 . Acesso em: 26 abr. 2020.
PRUDENTE, F. Automação industrial PLC: teoria e aplicações: curso básico. Rio de Janeiro: LTC,
2015.
SILVA, L. C. Gestão e melhoria de processos : conceitos, técnicas e ferramentas. São Paulo:
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SILVEIRA, P. R. da; SANTOS, W. E. dos. Automação e controle discreto 9. ed. São Paulo: Érica,
1998. (Coleção Estude e Use, Série Automação Industrial).
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2019. 214 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação
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TEIXEIRA, L. M. D.; AGANETTE, E. C. Os processos de negócio, a gestão de documentos e os
�uxos documentais: algumas perspectivas e relações. Revista Digital de Biblioteconomia e
Ciência da Informação, v. 16, n. 3, p. 427-439, 2018. Disponível em:
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TESSARINI, G.; SALTORATO, P. Impactos da indústria 4.0 na organização do trabalho: uma
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https://lume.ufrgs.br/handle/10183/19254
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2003_tr0905_0435.pdf
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https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/5086
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WILDAUER, E. W.; WILDAUER, L. D. B. S. Mapeamento de processos : conceitos, técnicas e
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