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APOSTILA
METODOLOGIAMETODOLOGIA
CIENTÍFICA ECIENTÍFICA E
ELABORAÇÃO DE TCCELABORAÇÃO DE TCC 
METODOLOGIA CIENTÍFICA E ELABORAÇÃO DO TCC 
INTRODUÇÃO...................................................................................................02 
Capítulo 1 – Conhecimento Comum e Conhecimento Científico.................03 
Capítulo 2 – Os Tipos de Pesquisa Científica.................................................07 
Capítulo 3 – Métodos de Pesquisa..................................................................10 
Capítulo 4 – A Linguagem Formal e Científica...............................................13 
Capítulo 5 – Os Textos Acadêmicos: tipos de fichamento............................17 
Capítulo 6 – Os Textos Acadêmicos: resenha e artigo..................................21 
Capítulo 7 – O Projeto de Pesquisa.................................................................25 
Capítulo 8 – O Texto Dissertativo-Argumentativo.........................................28 
Capítulo 9 – A Estrutura do TCC......................................................................31 
Capítulo 10 – As Normas da ABNT..................................................................36 
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................40 
APÊNDICE........................................................................................................41 
ANEXOS............................................................................................................43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
O nosso estudo tem como objetivo uma explanação ampla, porém dinâmica, do 
tema Metodologia Científica. O termo metodologia tem como significado: 
caminho, forma, meio utilizado para se realizar determinada tarefa. Aqui, o 
usaremos no sentido de caminho, que é a trajetória acadêmica que se faz desde 
a identificação do objeto de estudo, até a conclusão da monografia. Nesse 
sentido, pode significar o estudo dos métodos, procedimentos ou uma reflexão 
sobre determinados temas. O importante, é construir conhecimento, de forma 
técnica e acadêmica. 
Nesse tipo de construção, é preciso adotar um determinado percurso, com uma 
determinada organização, um determinado processo. Muitas são as fontes do 
conhecimento e tudo o que sabemos procede de diferentes fontes de informação 
sejam elas a família, a escola, a igreja, as diferentes formas de comunicação 
existentes. As formas não-científicas de produzir ou obter conhecimento são 
chamadas de senso comum. Quando há uma reflexão mais aprofundada, 
teórica, podemos ter um conhecimento filosófico, que pode ser científico ou não. 
No presente estudo, primeiro iremos explicar as diferenças entre o conhecimento 
comum e o científico. Em seguida, começaremos a estudar a metodologia 
científica propriamente dita: os tipos e métodos de pesquisa, a obrigatoriedade 
do uso das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e 
porque isso é importante. Também explicaremos as características dos textos 
acadêmicos, que precedem o TCC, tais como fichamento, resenha, resumo e 
artigo. Por fim, definiremos a estrutura do trabalho de conclusão de curso – TCC, 
que é dissertativa e/ou argumentativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
CAPÍTULO 1 – CONHECIMENTO COMUM E CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
Quando falamos em conhecimento, precisamos entender que não existe melhor 
ou pior tipo. Ou seja, o senso comum não é pior que o conhecimento científico 
ou filosófico, apenas diferente. Em certos aspectos da vida, a experiência, a 
vivência que temos com nossos grupos sociais será mais útil que o saber teórico-
científico, como nos casos em que lidamos com as subjetividades e 
particularidades das pessoas. Isso porque obtemos mais informações na 
convivência que nas teses, sobre esses aspectos. 
Em outros momentos, no entanto, a bagagem cultural e social não será 
suficiente, como é o caso de tratamentos à saúde, saber escolar, tecnologias, 
etc. Em relação a temas como estes, mesmo que tenhamos uma grande 
bagagem histórico-cultural, precisaremos complementá-la com o saber 
científico. Por isso, todos os tipos de conhecimento que são identificados e 
sistematizados pelos seres humanos, dentro de suas características e 
limitações, buscam responder às questões que nos incomodam, não havendo 
apenas um deles que conduza à verdade. Ou ainda, dito de outra forma, a 
verdade não é privilégio único de qualquer um deles (BASTOS & PEREIRA, 
2016). 
A ciência é um tipo de conhecimento que irá tentar chegar sempre o mais perto 
possível da verdade. Mas mesmo a verdade é relativa, porque o contexto em 
que ela se insere muda e, dessa forma, interfere na mesma. Por exemplo: 
durante toda a história educacional brasileira tivemos, no ensino de Geografia, 
Plutão como um planeta do sistema solar. Em 2006, no entanto, ele foi 
reclassificado em uma nova categoria: planeta anão. Sendo assim, o sistema 
solar atual tem como planetas apenas: Mercúrio; Vênus; Terra; Marte; Júpiter; 
Saturno; Urano e Netuno. 
Luckesi (1998) afirma que o conhecimento científico tem como objetivo elucidar 
os fenômenos naturais, do universo e contextos histórico-sociais, identificando 
as conexões lógicas entre os componentes desses fenômenos. Assim, podemos 
dividir os campos do conhecimento científico em: ciências empírico-formais, 
ciências formais e ciências hermenêuticas. Essa classificação permite uma 
fragmentação para que cada objeto de estudo tenha uma forma de abordagem 
ou tratamento, disso decorrendo também formas diferentes de interpretação. 
A ciência requer a delimitação do seu campo de estudos, para compreender 
melhor o objeto que está estudando, pela necessidade da identificação descritiva 
desse objeto. O conhecimento científico busca o entendimento das coisas e dos 
fenômenos, demonstrando como e porque eles ocorrem. Baseado na 
observação e experimentação, o método científico procura levantar e testar 
hipóteses, tentando achar respostas aos problemas com seus resultados. 
● O Nascimento da Ciência Moderna 
Quando falamos de ciência no Ocidente, geralmente nos remetemos aos gregos 
e romanos, que fizeram grandes avanços em vários campos de conhecimento, 
principalmente o filosófico. No entanto, com o declínio dessas civilizações, a 
Europa, berço da cultura ocidental moderna, entrou em um período sombrio para 
os estudos científicos, a Idade Média, que também foi chamada Idade das 
Trevas, justamente por ser um período de dor, sofrimento e retrocesso para a 
4 
 
humanidade. O universo das pessoas durante o período medieval se restringia 
ao feudo (propriedade rural na qual a maioria das pessoas eram servos e viviam 
quase que escravizados pelo senhor feudal), ao céu e o pouco que conheciam 
da Terra. Qualquer explicação para fenômenos naturais ou objetos do meio vinha 
da Igreja Católica e sua mitologia. Era adotada a perspectiva cosmológica 
desenvolvida por Ptolomeu, que concebia a Terra como sendo o centro 
desse cosmos harmônico. 
Por volta do século XIV, esse cenário começa a mudar. Países como Portugal, 
Itália e Espanha investem na navegação e o comércio volta a crescer, 
estimulando também o ressurgimento das cidades. Por essa época, também a 
cultura ressurge, através do Renascimento. Se inicia um intenso movimento 
intelectual nas universidades, principalmente nas áreas de astronomia e física. 
Por conta do mercantilismo, há o aperfeiçoamento de instrumentos de 
navegação, como a luneta, que mais tarde constituiria a base para a criação do 
telescópio, por Galileu Galilei. 
Com ele, o cientista observou os corpos celestes, identificando a Lua e 
desenvolveu a teoria de que não era a Terra o centro do universo. Essa hipótese 
já havia sido levantada pelo astrônomo polonês Nicolau Copérnico, que a 
chamou de Heliocentrismo, cujo postulado compreendia que os planetas, 
incluindo a Terra, giravam em torno da órbita do Sol. Partindo disso,o Sol 
poderia ser considerado o centro do Universo. A hipótese de Copérnico seria 
confirmada, então, por Galileu. Este, considerado o pai da ciência moderna, 
estabeleceu critérios para os estudos científicos baseados em análises lógico-
matemáticas, essencialmente geométricas. 
Essa forma de estudo e pesquisa, afastava do teocentrismo da Idade Média, 
sendo essencialmente humanista, e criava as condições para as transformações 
que ocorreram na sequência. No século XVII, a Europa vive um momento de 
efervescência cultural, filosófica e científica, chamado de Iluminismo. Grandes 
pensadores surgiram nessa época, tendo como precursor René Descartes, 
considerado o pai do racionalismo. Sua obra “Discurso do Método”, abre um 
caminho importante para a ciência e o método científico, objeto de nossos 
estudos. 
Para Descartes, a ciência, para compreender o mundo, deve questionar tudo. 
Essa nova forma pensar se opunha ao raciocínio da época medieval, em que 
qualquer tipo de questionamento era proibido e punido. O pensamento iluminista 
foi importante para o desenvolvimento da ciência e do humanismo, que pregava 
a centralidade e racionalidade humana. Das muitas obras importantes da época, 
destacamos a Enciclopédia, editada por Denis Diderot. Ela continha milhares de 
artigos e ilustrações de diversos cientistas, filósofos e pesquisadores de campos 
de conhecimentos distintos, em 35 volumes. 
● O Método Científico 
A partir do momento em que se inicia o desenvolvimento do pensamento 
científico moderno, há um interesse no domínio dos fenômenos naturais. Dessa 
forma, as ciências da natureza se estabelecem como as primeiras tendo objeto 
e método próprio, o método experimental. No momento histórico em que foi 
criado, o método científico precisava de critérios rigorosos para que adquirisse 
credibilidade, então, observações acidentais e sem um plano não eram aceitas. 
5 
 
Esse método se baseava em uma análise da realidade e de dados que fosse 
visível, quantificável, manipulável e objetivo. Por isso, o método clássico se 
caracteriza por um passo a passo: identificação do problema, observação, o 
levantamento de hipóteses, teste das hipóteses (experimentação) e análise dos 
resultados (BASTOS & PEREIRA, 2016). Veja abaixo o infográfico do Brasil 
Escola: 
 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/metodo-cientifico.htm 
A ciência, então, constrói seu conhecimento de forma empírica, através da 
observação, reflexão e teorização, e experimentação. Com o avanço do método 
científico, no entanto, a ciência se expande para além dos fenômenos naturais e 
observáveis, englobando também conhecimentos mais humanos e sociais. O 
resultado produzido como conhecimento científico deve ser passível de 
verificação e nesse sentido levar a uma conclusão segura, mas isso se torna 
difícil quando o objeto de estudo não é quantificável, como no caso de vários 
temas das ciências humanas. Assim, essa área tem métodos próprios para 
analisar seus objetos de estudo, conforme veremos em capítulo próximo. 
● O Espírito Crítico 
Uma das características do pensamento científico é seu espírito crítico, 
questionador. Não entendamos aqui a palavra crítica como algo arbitrariamente 
negativo, mas como algo analítico. O espírito crítico é, a priori, neutro, objetivo, 
ou seja, não deve ter envolvimento emocional e afetivo com o objeto de análise. 
Além desses aspectos, também fazem parte do espírito científico: a análise 
profunda sobre as coisas, recusa a conclusões precipitadas, apego à evidência 
dos fatos, afastamento de ideias preconcebidas, indagação para chegar à 
certeza com o apoio da evidência (BASTOS & PEREIRA, 2016). 
Para ter essa postura, o cientista precisa conhecer o máximo possível o tema e 
o objeto de seus estudos, se fundamentando em teorias e experimentos sobre 
os mesmos, para partir de um ponto para chegar em algo original. Ser crítico, ou 
possuir espírito crítico, significa colocar ideias, pressupostos e estudos à prova, 
esgotando todas as hipóteses e testando todas as indagações. Não se pode 
definir senso crítico como algo autoritário e longe do bom senso. O senso crítico 
se permite ouvir e que outros exponham ideias de maneira, que em forma de 
debate, chega-se a uma solução ou conclusão satisfatórias. Assim, deve existir 
respeito a outras perspectivas de estudo, pois um mesmo objeto pode ser olhado 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/metodo-cientifico.htm
6 
 
e estudado sob diferentes ângulos (SILVA, 2017). Abaixo vocês podem ver 
algumas palavras, que são frequentes no uso do método científico e que 
precisam ser explicadas: 
 
(BASTOS & PEREIRA, 2016, p.51) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
CAPÍTULO 2 – OS TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA 
Agora que conhecemos os procedimentos do método científico, convém explicar 
os tipos de pesquisas que podem ser realizadas para se chegar à solução de 
problemas levantados por indagações críticas. Também explicaremos os tipos 
de métodos que existem, além do clássico, que já esquematizamos. Quando 
alguém se propõe a realizar um estudo científico, precisa, antes de tudo, 
delimitar um tema e levantar uma questão sobre esse tema. Após isso, deve 
escolher o método e o tipo de pesquisa mais adequado para encontrar as 
respostas e resultados que precisa. ` 
Desta forma, por ser um conjunto de procedimentos sistemáticos, a pesquisa 
científica pode ser classificada quanto à abordagem, quanto aos objetivos, 
quanto à natureza ou quanto aos procedimentos. Já os métodos escolhidos, 
orientam a coleta de dados, abordagens e técnicas destas pesquisas. A seguir, 
iremos descrever tanto os métodos como os tipos de pesquisa que podem ser 
usados no estudo científico. 
● Pesquisas classificadas quanto à Abordagem 
Em relação à abordagem, as pesquisas científicas podem ser qualitativas, 
quantitativas, ou ainda, agregar as duas classificações. A escolha vai depender 
da área, do objeto e dos objetivos (COELHO, 2019): 
✔ Pesquisa qualitativa: essa modalidade de pesquisa é descritiva e 
o pesquisador tende a analisar seus dados indutivamente. Geralmente 
tem respostas dissertativas e subjetivas às questões; 
 
✔ Pesquisa quantitativa: as respostas são quantificáveis. Isso significa 
traduzir opiniões e números em informações utilizadas para a sua 
classificação e posterior análise. É comum o uso de porcentagens, 
gráficos e tabelas; 
 
✔ Pesquisa Quali-Quanti: algumas pesquisas exigem tanto a interpretação 
do subjetivo (sentimentos, opiniões e percepções), quanto números 
estatísticos. Esse tipo de pesquisa é chamado de quali-quanti ou 
mista, devido a sua combinação das duas pesquisas citadas 
anteriormente. Dessa forma, o método de pesquisa quali-quanti avalia 
tanto os dados estatísticos quanto os significados das respostas e 
resultados. 
 
● Pesquisas classificadas quanto aos Objetivos 
Esta classificação dependerá do objeto, metodologia empregada e problema de 
pesquisa. Quer dizer, não pode ser escolhido de forma aleatória, deve ter um fim 
específico (COELHO, 2019): 
✔ Pesquisa exploratória: tem como objetivo uma maior familiaridade com 
um problema. Para tanto, envolve levantamento bibliográfico, entrevistas 
8 
 
com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema, além da 
análise de exemplos. Por exemplo, entrevistas e estudos de caso; 
 
✔ Pesquisa descritiva: tem como objetivo identificar e descrever 
características dos objetos de estudo. Por exemplo, descrever as 
características de certa população. Assim, estabelecendo relações entre 
variáveis, o que envolve técnicas de coleta de dados padronizados, como 
questionários e técnicas de observação. Por exemplo, o levantamento; 
 
✔ Pesquisa explicativa: pretende identificar os fatores que determinam 
fenômenos e explica o porquê das coisas. Por exemplo, a pesquisa 
experimental e a pesquisa ex‐post‐facto. 
 
● Pesquisas classificadas quanto à Natureza 
A pesquisa científica quanto à sua natureza tem duas classificações,a pesquisa 
básica e a aplicada (COELHO, 2019): 
✔ Pesquisa básica: a pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos 
para avanço da ciência sem aplicação prática prevista; 
 
✔ Pesquisa aplicada: a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos 
para aplicações práticas, que são dirigidos à solução de problemas 
específicos. 
 
● Pesquisas classificadas quanto aos Procedimentos 
Muitas vezes a escolha dos procedimentos são demoradas e complexas porque 
o número de opções é bastante amplo (COELHO, 2019): 
✔ Pesquisa experimental: a pesquisa experimental objetiva selecionar as 
variáveis que seriam capazes de influenciar o objeto de estudo, definindo 
formas de controle e de observação dos efeitos que essas variáveis 
produzem; 
 
✔ Pesquisa bibliográfica: a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de 
material já publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, etc. Ela 
funciona como uma revisão ou levantamento. Por exemplo, as 
investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das 
diversas posições acerca de um problema; 
 
✔ Pesquisa documental: é elaborada a partir de material que não recebeu 
tratamento analítico. Assim, a diferença entre ela e a anterior é que as 
pesquisas bibliográficas são feitas a partir de materiais já publicados; 
 
✔ Pesquisa de campo: a pesquisa de campo se caracteriza pelas 
investigações realizadas por meio da coleta de dados junto às pessoas, 
9 
 
somando à pesquisa bibliográfica e/ou documental. Por exemplo, a 
pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação e a pesquisa participante. 
 
✔ Pesquisa ex-post-facto: esse tipo de pesquisa investiga possíveis 
relações de causa e efeito entre um determinado fato e um fenômeno que 
ocorre posteriormente. Assim, a principal característica é o fato de os 
dados serem coletados após a ocorrência dos eventos; 
 
✔ Pesquisa de levantamento: é utilizada em estudos exploratórios e 
descritivos, podendo ser de dois tipos: 
⮚ De uma amostra; 
⮚ De uma população (censo). 
Desta forma, a coleta de dados se realiza através de questionários ou 
entrevistas. Por exemplo, os estudos de opiniões e atitudes. 
⮚ Pesquisa com Survey: visa buscar informações diretamente com um 
grupo de interesse a respeito dos dados que se deseja obter. Por 
exemplo, opiniões de consumidores sobre um produto; 
 
⮚ Estudo de caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetos buscando profundo detalhamento; 
 
⮚ Pesquisa participante: depende do envolvimento e identificação do 
pesquisador com o grupo de pessoas investigadas; 
 
⮚ Pesquisa-ação: neste formato de pesquisa-ação se associam a teoria e 
a ação. De modo que os pesquisadores e participantes da situação ou 
problema se envolvem de modo cooperativo ou participativo; 
 
✔ Pesquisa etnográfica: 
A pesquisa etnográfica é o estudo de um grupo ou povo, do modo que algumas 
características são bastante marcantes, como (COELHO, 2019): 
⮚ O uso da observação do participante, da entrevista intensiva e da análise 
de documentos; 
 
⮚ A interação entre pesquisador e objeto pesquisado; 
 
⮚ A ênfase no processo, e não nos resultados finais; 
 
⮚ Visão dos sujeitos pesquisados sobre suas experiências; 
 
⮚ A não intervenção do pesquisador sobre o ambiente pesquisado. 
10 
 
Por exemplo, as pesquisas realizadas em comunidades indígenas, quilombolas, 
em escolas, etc. 
 
 
CAPÍTULO 3 – MÉTODOS DE PESQUISA 
A pesquisa científica envolve método, mas o tipo de pesquisa e o método usado 
para aplicá-la são coisas diferentes, isso porque métodos e técnicas são coisas 
diferentes. Podemos dizer que enquanto o tipo de pesquisa orienta o tratamento 
de objetivos/resultados, o método demonstra a forma como o pesquisador fará 
isso. Obviamente, em muitas pesquisas ambos se diluem, já que a ciência é 
complexa, assim como seus objetos. De qualquer forma, tentaremos explicar 
aqui os principais métodos, da forma mais clara e coesa que conseguirmos. 
● Método Indutivo 
Como já explicamos, a ciência procura respostas para a ocorrência de 
determinados fatos ou fenômenos, criando hipóteses e tentado confirmar teorias. 
Para isso, a experimentação é um processo bastante usado e parte importante 
do método indutivo. Esse método é baseado na experimentação e nas 
repetições. Isso porque formulamos um princípio geral, a partir de observações 
feitas de um determinado fenômeno e analisamos as repetições nessas 
observações. Logo, se um fenômeno se repete, em futuras observações ele 
ocorrerá novamente. A lógica do pensamento indutivo é que a partir de casos 
particulares registrados e enumerados, podemos concluir algo (MARKONI & 
LAKATOS, 2003). 
⮚ Exemplo de Método Indutivo 
Observação 1: O peixe da espécie X que vive no mar tem 90% de ômega 3 em 
sua pele. 
Observação 2: O peixe da espécie Y que vive no mar tem 90% de ômega 3 em 
sua pele. 
Observação 3: O peixe da espécie Z que vive no mar tem 90% de ômega 3 em 
sua pele. 
Observação 4: O peixe da espécie A que vive no rio tem 10% de ômega 3 em 
sua pele. 
Os peixes X, Y, Z são do mar. Logo, todos os peixes do mar tem 90% de 
ômega 3 em sua pele (fonte: https://blog.fastformat.co/). 
Para se chegar na indução, três passos são de fundamental importância. 
✔ Observações: os fenômenos são observados para que se identifique as 
causas de sua manifestação. 
 
✔ Descoberta da relação: são feitas comparações para aproximar os fatos 
ou fenômenos, assim descobriremos a relação existente entre eles. 
 
https://blog.fastformat.co/
11 
 
✔ Generalização: diz respeito a generalização da relação encontrada no 
passo anterior. Quanto maior o número de observações maior será a força 
dos seus resultados. 
 
● Método Dedutivo 
Esse método utiliza o raciocínio lógico para chegar a conclusões específicas, 
partindo de princípios e preposições gerais. Veja o exemplo abaixo: 
⮚ Exemplo de método Dedutivo 
Todo peixe do mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. (Verdade geral) 
O peixe da espécie X é do mar. (Verdade específica/particular) 
Logo, O peixe X tem 90% de ômega 3 em sua pele. (Conclusão) 
(fonte: https://blog.fastformat.co/). 
 
 
Fonte: https://www.metodologiacientifica.org/metodos-de-abordagem/metodo-
dedutivo-e-metodo-indutivo/ 
 
 
● Método Dialético 
No método dialético, definimos, primeiramente, uma tese sobre uma provável 
verdade, para em seguida, termos uma antítese, que irá negar a tese. No embate 
resultante entre a tese e antítese surge a síntese, e esta, pode dar origem a outra 
tese, iniciando um novo ciclo. Esse ciclo se repetirá até a tese seja contestada. 
⮚ Exemplo do Método dialético 
O pesquisador A atribui a mortalidade dos peixes à vegetação encontrada no 
lago. (Tese) 
O pesquisador B afirma que a mortalidade dos peixes é causada pela alta 
concentração de cromo na água. (Antítese) 
No final de muitas discussões, os dois acreditam que existe uma combinação 
de fatores que influenciam na mortalidade e que parte dela é caudada pela 
vegetação e pelo cromo presente na água. (Síntese) 
(fonte: https://blog.fastformat.co/). 
 
https://blog.fastformat.co/
https://www.metodologiacientifica.org/metodos-de-abordagem/metodo-dedutivo-e-metodo-indutivo/
https://www.metodologiacientifica.org/metodos-de-abordagem/metodo-dedutivo-e-metodo-indutivo/
https://blog.fastformat.co/
12 
 
● Método Estatístico 
Esse método é essencialmente quantitativo e utiliza a estatística para investigar 
um determinado fenômeno. Se caracteriza pela coleta, a organização, a 
descrição, a análise e a interpretação dos dados. Esse método está relacionado 
com a quantificação, análise e interpretação dos dados coletados a partir de 
técnicas estatísticas como média, moda, mediada, etc. A análise estatística 
permite fazer generalizações a partir de uma amostragem ou ocorrência de 
determinado fenômeno. Neste método, é comum o uso de tabelas, gráficos, 
planilhas, etc. As fases do método estatístico são: definição do tema, 
planejamento, coleta de dados, apuração dos dados, apresentação dos dados,análise e interpretação dos dados. 
● Método Comparativo 
Neste método, a investigação é feita por meio da análise de dois ou mais fatos 
ou fenômenos, verificando as diferenças e similaridades existente entre eles. 
Esse método é flexível e pode ser usado em diferentes áreas de conhecimento, 
desde ciências sociais, por exemplo, comparando dois grupos, até na química, 
comparando substâncias diferentes. 
● Método Experimental 
Neste método, o pesquisador submete o fenômeno a uma série de experimentos, 
com variáveis diversas e controladas, para esgotar as possibilidades. É parte 
essencial do método científico clássico e exige que o pesquisador faça um 
planejamento rigoroso de como será feito. Como vimos, o método clássico 
repetia as possibilidades exaustivamente, para poder adquirir credibilidade. 
⮚ Exemplo de Método Experimental 
Seja X o fenômeno estudado, ocorrendo na presença dos fatores, A, B, C e D. A 
ideia é controlar os fatores para identificar qual deles influencia ou anula a 
ocorrência dos demais. Assim analisamos o cenário abaixo: 
A, B e C produzem X 
A, B e D não produzem X 
B, C, e D produzem X 
Com base nesses resultados, podemos concluir que C precisa acontecer para 
que se tenha X. Se removermos os demais e mesmo assim X acontecer, 
podemos dizer que C é condição necessária e suficiente para que X aconteça 
(fonte: https://blog.fastformat.co/). 
 
● Método Tipológico 
Neste método, o pesquisador compara fenômenos sociais complexos, criando 
tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais 
do fenômeno. A característica principal do tipo ideal é não ser real, mas apenas 
meta, modelo para a realidade. Serve então, como base para a análise e 
compreensão de casos concretos, realmente existentes. Desse modo, ao se 
empregar o método tipológico, o pesquisador visa estudar as características de 
determinado fenômeno, identificando suas falhas e pontos essenciais. 
https://blog.fastformat.co/
13 
 
É importante ressaltar que para se criar um tipo ideal é necessário existir um tipo 
não-ideal, ou seja, algo contrário ao que se deseja como modelo ou base. Por 
exemplo, se desejo criar um tipo para cidades, eu preciso comparar com 
povoados que não são cidades. Dessa forma, o método tipológico, geralmente, 
é combinado com o método comparativo. 
 
CAPÍTULO 4 – A ALINGUAGEM FORMAL E CIENTÍFICA 
Para escrever qualquer texto acadêmico, incluindo o TCC, você deve usar uma 
linguagem objetiva, clara e gramaticalmente correta. Neste capítulo, iremos 
descrever as características de um texto acadêmico bem escrito e como usar a 
linguagem científica. Como qualquer texto escrito, o texto acadêmico tem como 
objetivo passar uma mensagem, comunicar uma ideia, transmitir um conteúdo, 
de modo formal e correto. Para que uma ação comunicativa se estabeleça são 
necessários dois agentes: o emissor e o receptor. O primeiro produz a 
mensagem e o segundo a recebe. 
Tendo em vista esse aspecto, no texto acadêmico, quem escreve é o emissor e 
quem lê, o receptor. Conectando os dois temos o canal de comunicação. O 
processo de comunicação ocorre dentro de um contexto. Os textos escritos 
podem ser focados no emissor, no receptor, na mensagem ou no próprio canal 
de comunicação, tudo irá depender da Função da Linguagem. A função da 
linguagem irá variar de acordo com os objetivos da comunicação. Quando a 
função é focada no emissor da mensagem, temos: 
⮚ Função Emotiva ou Expressiva: o emissor tem como objetivo transmitir 
suas emoções, seus pensamentos e sentimentos. Geralmente é escrita 
em primeira pessoa. Por exemplo: poemas, músicas, diários, cartas. 
Existem textos nos quais o foco é, no entanto, o receptor da mensagem, quando 
isso acontece, temos: 
⮚ Função Conativa ou Apelativa: são textos que têm como foco convencer 
o leitor (receptor) de algo. Têm como características o vocativo, frases 
curtas e diretas, verbos no imperativo. Por exemplo: propagandas, 
publicidades, discursos políticos. 
Alguns textos têm seu foco na própria mensagem ou no contexto da 
comunicação. São textos com as seguintes funções: 
⮚ Função Referencial ou Denotativa: função informativa, descritiva. Usa 
linguagem impessoal e denotativa (no sentido literal e objetivo). Por 
exemplo: textos jornalísticos, artigos científicos, atas, etc. Assim, o texto 
acadêmico se encaixa nessa função; 
 
⮚ Função Poética: ao contrário da função anterior, essa usa mais a 
linguagem conotativa, ou seja, explora as possibilidades da língua, 
através de figuras de linguagem (que descreveremos em breve), tendo 
como foco o próprio texto e suas singularidades. 
Por fim, um texto pode ter como foco o canal de comunicação: a Função Fática. 
O emissor ou receptor usam uma linguagem que só pode ser veiculada no canal 
14 
 
que usam, por exemplo: emojis, internetês, figurinhas, memes, gifs, saudações, 
etc. Por fim, temos a Função Metalinguística, na qual a mensagem fala de si 
mesma. Por exemplo: gramáticas, dicionários, manuais de ortografias, etc. 
● Níveis de Linguagem 
Além de ter determinadas funções, como vimos, a linguagem também se 
manifesta em níveis. O nível de linguagem do texto acadêmico deve ser o culto, 
mas para entendermos esse nível, iremos explicar os outros que se manifestam 
na língua portuguesa. Escolhemos o nível de acordo com a situação 
comunicativa. Por exemplo, em ambientes formais, acadêmicos ou profissionais 
devemos utilizar o Nível Culto/Padrão. Esse nível deve ser usado tanto na fala 
como na escrita, em determinados contextos que o exijam. Por exemplo: aulas, 
palestras, dissertações acadêmicas, artigos científicos. 
Se estamos, porém, entre amigos e familiares, em situações mais informais, de 
lazer e diversão, escolhemos uma linguagem mais simples, mais leve, ou seja, 
de Nível Coloquial/Popular. Além desse nível, a informalidade também nos 
permite as Gírias (palavras adaptadas culturalmente para outros usos) ou 
Neologismos (novas palavras, criadas pelos usuários da língua), que são 
comuns em situações mais informais. 
Ainda no contexto cultural, temos o Nível Regional, no qual usamos expressões 
e palavras locais, ou seja, que só são usadas por determinados grupos sociais 
de falantes da língua. Além dos regionalismos, também são comuns na língua 
os Estrangeirismos, palavras de outras línguas, adaptadas à nossa escrita e/ou 
pronúncia, ou não. Por exemplo: abajur, xampu, muçarela. A língua portuguesa 
tem como base o latim, língua falada no antigo Império Romano, mas ao longo 
do tempo foi incorporando formas e palavras de outras línguas como a grega, 
árabe, inglesa, francesa. As variações históricas podem ser observadas a partir 
de três formas: 
⮚ Palavras que deixaram de ser utilizadas com o passar do tempo; 
 
⮚ Vocabulário modificado pelas gerações novas; 
 
⮚ Mudanças ortográficas e gramaticais como a Reforma que tivemos 
recentemente. 
É o caso da locução pronominal VOSSA MERCÊ que foi sofrendo contrações ao 
longo do tempo e hoje usamos como VOCÊ. A grafia das palavras também pode 
sofrer modificações ao longo do tempo, como a palavra IDEIA, que recentemente 
perdeu o acento agudo (IDÉIA). Outro exemplo de variação linguística histórica 
foi a remoção do uso do PH de algumas palavras, como pharmácia (forma 
antiga), que se tornou farmácia (forma atual). 
● As Qualidades do Discurso 
Para se escrever um bom texto acadêmico-científico, é preciso seguir 
rigorosamente algumas regras, principalmente as gramaticais, e o discurso deve 
ser objetivo, claro e didático. Além destes elementos, o texto deve ter algumas 
qualidades técnicas e estilísticas. 
15 
 
✔ Coerência: uma harmonia e encadeamento entre as ideias existentes no 
texto, procurando não cair em contradição ao argumentar, ligando as 
ideias, as teorias, as reflexões, para gerar lógica, compreensão e 
entendimento; 
 
✔ Coesão: ligação significativa entre as partes de um todo, gerando 
conexão, concordância, consonância. Mesmo em períodos curtos, é 
preciso haverentrosamento das palavras entre si, ligação entre as ideias, 
os argumentos e os conceitos, usando os conectivos gramaticais de forma 
correta; 
 
✔ Correção: obediência às regras gramaticais, evitando-se desvios da 
norma culta; 
 
✔ Clareza: texto compreensível, com frases curtas. Uso de palavras de 
acordo com o contexto e o interlocutor, para evitar incompreensão; 
 
✔ Concisão: a virtude de expressar um fato, uma opinião com o menor 
número possível de frases e palavras. É preciso cuidado, porém, com o 
excesso de concisão, pois pode redundar em obscuridade; 
 
✔ Elegância: produto final que resulta na atenção às qualidades e correção 
de possíveis defeitos. É um texto equilibrado e agradável de ler, opulento 
em forma e conteúdo. 
 
● Os Defeitos do Discurso 
Assim como deve ter qualidades, o texto acadêmico-científico precisa evitar ao 
máximo certos desvios da norma culta. Mas esses desvios nem sempre são 
gramaticais, existem vários defeitos que um texto pode trazer, gerando 
dificuldades de leitura, interpretação e entendimento, vejamos: 
✔ Obscuridade: falta de clareza, de transparência, nexo, lógica, 
simplicidade. Desvios que causam obscuridade são: má pontuação, 
rebuscamento da linguagem, frases muito longas ou muito curtas e erros 
de concordância e regência. Em um texto acadêmico, é preciso ser claro, 
principalmente quando se descreve método e fundamentação teórica; 
 
✔ Ambiguidade ou anfibologia: imperfeição, deficiência de construção 
frasal devido à colocação desleixada, incoerente das palavras. Por 
exemplo: a demissão da professora gerou comoção. Nessa frase, não 
sabemos se a professora se demitiu ou foi demitida; 
 
✔ Redundância: compõe-se de pleonasmos viciosos (termos, expressões 
ou ideias repetidas sem necessidade): check-up geral, decisão unânime 
de todos, entrar para dentro, monopólio exclusivo, subir para cima, etc.; 
 
✔ Cacofonia ou cacófato: som repugnante, ridículo oriundo da pronúncia 
de duas ou mais palavras. Por exemplo: uma mão estava na mesa, outra 
16 
 
no bolso (mamão); eu vi ela essa tarde na escola (viela); eu amo ela mais 
que tudo nesse mundo (moela). 
Dessa forma, percebemos que um texto acadêmico-científico está dentro da 
função referencial, dentro do nível culto de linguagem, portanto, precisa ser 
correto gramaticalmente e objetivo. Para resumir, temos as seguintes dicas para 
o texto acadêmico: 
 
 
(CAMARGO et al, 2003, p.8) 
Um problema que observamos com frequência nos textos acadêmicos e 
científicos, é a falta de harmonia entre parágrafos e frases. Isso caracteriza um 
problema de coesão e também de coerência, já que em qualquer texto 
dissertativo é preciso amarrar as ideias e garantir que elas tenham conectividade 
entre si. Para saber escrever é necessário ler, essa é uma dica fundamental para 
quem se propõe a construir um texto coerente e correto. Deste modo, um bom 
exercício, além de escrever, é ler, tentando entender como o texto foi construído 
e como poderia ser melhorado para atingir os requisitos essenciais da redação 
científica. 
Além disso, para evitar problemas da redação de textos e facilitar o 
desenvolvimento das ideias, é necessário um planejamento. É preciso 
esquematizar as ideias, os argumentos e as reflexões, em rascunhos, 
aprofundando-se no estudo e análise do tema sobre o qual irá escrever. A 
redação do texto só deve ser iniciada após essa esquematização. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 5 – OS TEXTOS ACADÊMICOS: TIPOS DE FICHAMENTO 
O fichamento é uma forma organizada de registro, feito em fichas, nas quais 
você pode colocar as informações necessárias sobre suas leituras para poder 
acessar de forma rápida. No fichamento, podemos resumir, citar, datar, 
enumerar, classificar, comentar e catalogar trechos de livros, artigos, peças, 
notícias, enfim, tudo que o estudante acha que será útil em algum momento e 
que precise acessar rapidamente. Esse fichamento é pessoal e pode ser escrito 
de modo coloquial, pois o propósito é o entendimento do conteúdo. 
O fichamento também serve para organizar apresentações, escrever outros 
trabalhos acadêmicos e estudar para as avaliações. Para fazer um bom 
fichamento, é preciso ler o texto original, mesmo que de forma rápida, sempre 
selecionando as partes que considerar mais importantes ou que necessitem 
maior aprofundamento. O aluno pode escrever os trechos com as próprias 
palavras ou recortar esses trechos integralmente. A estrutura do fichamento é: 
cabeçalho, referência bibliográfica e texto, onde você deve escrever o conteúdo 
principal. 
O fichamento pode ser feito manualmente em fichas, em blocos de anotações 
ou em documentos digitais, como do programa Word, da Microsoft. Como é um 
texto acadêmico, se for solicitado pelo professor, precisa estar dentro das 
especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que ditam 
as normas para os trabalhos acadêmico-científicos e que serão explicadas mais 
à frente. 
● Fichamento de Texto 
O fichamento de texto ou de conteúdo é o tipo mais simples e talvez o mais 
popular. Para fazê-lo, é só construir tópicos com reflexões pessoais sobre as 
principais ideias da obra. É importante que esses tópicos sigam a ordem em que 
as ideias aparecem no texto original, mas não é necessário pontuar páginas, 
pois a organização desse modelo é mais livre. O aluno pode expressar sua 
opinião e construir o próprio esquema. Sendo assim, é aconselhável escrever o 
fichamento de texto com suas próprias palavras e linguagem simples e objetiva. 
Veja a seguir um modelo desse tipo de fichamento: 
Nome do aluno: 
Nome da disciplina: 
Docente da disciplina: 
Título do Livro: 
18 
 
Autor do livro: 
Referência: CIDADE , Editora, ano de publicação. 
ASSUNTO 
DESCRIÇÃO 
CAPÍTULO 1 
CAPÍTULO 2 
COMENTÁRIO 
 
 
Fonte: https://blog.even3.com.br/fichamento/ 
 
● Fichamento de Citação 
Como o nome já diz, nesse modelo você vai fichar as citações mais relevantes 
do texto, ou seja, recortar trechos e elencar, de forma que acesse facilmente 
quando precisar. Assim, é como escrever as citações diretas de um trabalho, 
mas em tópicos, por isso é fundamental seguir as regras da ABNT com 
transcrição literal do trecho, nome do autor, ano e página. Veja o modelo a 
seguir: 
https://blog.even3.com.br/fichamento/
19 
 
 
Caso o fihamento tenha sido pedido pelo professor, como forma de trabalho e/ou 
avaliação escrita, não esqueça do seguinte cabeçalho: 
Nome do aluno: 
Nome da disciplina: 
Docente da disciplina: 
Título do Livro: 
Autor do livro: 
Referência: CIDADE , Editora, ano de publicação. 
PÁGINA TRECHO 
p.34 Maria andava descalça pela rua quando encontrou uma 
poça de água e resolveu correr para ela. Queria brincar tal 
qual fazia na infância. 
 
 
 
 
● Fichamento Bibliográfico 
É utilizado quando fazemos uma leitura extensa e resumimos os principais 
pontos abordados. Esse modelo consiste em descrever os principais 
conceitos/ideias do texto lido. Dessa forma, é como se pegássemos as citações 
(pontos principais) e a reescrevêssemos com nossas palavras. O fichamento 
bibliográfico se difere do de citação por isso. Ele pode ser escrito em tópicos, 
geralmente é dividido por temas e contém mais de um autor/livro. Mas você 
também pode fazer fichas de autores e seus livros. Essas fichas podem te ajudar 
a buscar as citações para trabalhos mais densos. Nesse caso, também seguimos 
as regras da ABNT para citações indiretas, contendo nome do autor, ano da obra 
e página. 
20 
 
 
 
 
● O Resumo 
O resumo é um tipo de texto que aparece em vários trabalhos acadêmicos: 
resenhas, artigos, fichamentos, etc. Existem dois tipos de resumo, o texto 
resumido e o resumo de TCC. Abaixo temos o primeiro, já que o Resumo do 
TCC será explicado mais à frente. A estrutura básica de um resumo comum é: 
⮚ Tema: explicar o assunto tratado no texto; 
 
⮚ Formato do texto: se é artigo, narrativa, poema, texto jornalístico, etc. Se 
é filme, vídeo de plataformasdigitais, séries, etc.; 
 
⮚ Principais tópicos abordados: descrever os trechos mais importantes, 
os principais assuntos, a ordem em que aparecem; 
 
⮚ Se for artigo sobre pesquisa: descrever como foi elaborada e o tipo de 
pesquisa realizada: quantitativa ou qualitativa, quais foram as técnicas 
utilizadas e os meios pelos quais foi obtida a bibliografia selecionada para 
conferir a fundamentação teórica; 
 
⮚ Não deve conter comentários pessoais; 
 
⮚ Não deve conter citações literais. 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 6 – OS TEXTOS ACADÊMICOS: RESENHA E ARTIGO 
A resenha e o artigo são textos acadêmicos mais sofisticados e que exigem 
maior aprofundamento no assunto descrito. Além disso, seguem normas mais 
rígidas e impessoais que o resumo e o fichamento. Neste capítulo, iremos 
conhecer as características de cada um, assim como as regras e orientações 
para escrevê-los. 
Resenha é um texto crítico sobre os mais diversos tipos de conteúdo: artigos, 
livros, filmes, séries, games, peças teatrais, poemas, teses, doutrinas, etc. A 
resenha, geralmente, se inicia com um breve resumo do conteúdo analisado, 
acompanhado da opinião crítica do resenhista sobre o assunto. Crítica não deve 
ser entendida como algo pejorativo, arbitrariamente, mas como análise, podendo 
ser esta positiva ou negativa. Apesar de muitos confundirem o resumo com a 
resenha, o primeiro apenas busca sintetizar um texto, e a resenha tem como 
objetivo fazer uma crítica e dar uma opinião. 
Uma resenha bem construída, deve explicar bem o tema do conteúdo que 
analisa, elencando os pontos principais da obra e apresentando-os no texto, de 
forma que o leitor possa compreender do que se trata e sua importância no 
contexto cultural. As resenhas podem ser divididas de acordo com sua estrutura 
e seus objetivos. Uma das mais usadas no meio educacional é a resenha 
acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela 
padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em: 
• Resenha crítica: você analisa uma obra de modo técnico, resume e emite 
uma opinião fundamentada; 
• Resenha descritiva: você apresenta a obra com detalhes, terminando 
com uma opinião crítica; 
22 
 
• Resenha temática: você escolhe um tema, por exemplo, cultura pop, e 
descreve e comenta vários textos sobre esse tema. 
Vamos pensar em uma resenha Acadêmica, a mais pedida pelos professores. A 
seguir você tem um passo-a-passo de como fazê-la, vamos ver: 
● Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou 
artigo que você vai resenhar, de acordo com ABNT; 
 
● Apresente a obra: descreva em poucas linhas, o tema do conteúdo 
apresentado no texto a ser resenhado, um resumo ou síntese; 
 
● Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, 
sobre o foco narrativo (1ª ou 3ª pessoa), se é uma obra objetiva ou 
pessoal, se tem detalhes significativos (cite-os), se tem informações úteis 
(cite-as); 
 
● Analise de forma crítica: após descrever tudo que considerar 
importante, é hora da crítica, construtiva, técnica e fundamentada. Isso 
significa argumentar baseando-se em teorias de outros autores, em aulas, 
em fatos, em dados científicos ou teorias acadêmicas. É difícil 
encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, 
porém não há um limite estabelecido; 
 
● Recomende a obra: esse é o momento de analisar para quem o texto 
realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou 
pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.; 
 
● Identifique o autor: algumas resenhas acadêmicas colocam essa 
identificação no início, sempre consulte o professor para esse detalhe. 
Nessa parte, você deve fazer uma pequena biografia do autor ou autores 
da obra que você resenhou; 
 
● Assine e identifique-se: coloque seus dados profissionais e/ou 
acadêmicos. 
Para resumir: na resenha acadêmica do tipo descritiva, em nenhum momento 
você vai colocar sua opinião ou recomendar a obra. Como o próprio nome já diz, 
a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião do resenhista. Na 
resenha do tipo temática, você seguirá todos os passos, inserindo no item 7 os 
nomes dos autores e suas obras. A resenha temática é mais extensa e 
trabalhosa, por isso mesmo, pode valer como trabalho de conclusão de curso. 
● Artigo Científico 
Um artigo científico pode ser definido como um trabalho que é publicado a partir 
de uma autoria declarada, em determinados meios de divulgação de pesquisas 
científicas, como revistas e periódicos. O seu principal objetivo é apresentar e 
discutir ideias, métodos, técnicas, processos e resultados sobre as mais diversas 
áreas do conhecimento. O professor também pode pedir um artigo sobre 
determinado tema, livro ou autor de seu componente curricular, como forma de 
avaliação, mas nesse caso, ele mesmo deve definir a estrutura do artigo. 
23 
 
O artigo cuja essência é científica, tem o seu conteúdo construído de forma 
original, a partir de uma pesquisa mais estendida, como um Trabalho de 
Conclusão de Curso, uma Monografia, um Relatório de Pesquisa, uma 
Dissertação de Mestrado ou uma Tese de Doutorado. Dessa forma, é 
responsável por materializar, sob a forma de um relato, resultados originais de 
um determinado estudo. Assim, ele é reconhecido como original, a partir do 
momento que é publicado e veiculado pelas revistas científicas. 
Embora costumamos seguir e ensinar uma determinada estrutura para o artigo 
acadêmico-científico, principalmente segundo a ABNT, quem vai divulgar o 
artigo (revista, periódico, congresso, etc.) costuma definir as próprias normas de 
publicação, embora elas não fujam muito da estrutura padrão, na maioria das 
vezes. Os tipos de artigo acadêmico-científicos são: 
✔ Original ou divulgação (difusão): apresenta temas ou abordagens 
originais e podem ser, dentre outros exemplos, relatos de caso, 
comunicação ou notas prévias. 
 
✔ Revisão: os artigos dessa modalidade analisam e discutem trabalhos já 
publicados, fazem revisões bibliográficas com o intuito de sintetizar ou 
sistematizar informações, para que estas fiquem mais precisas e 
compactas na transmissão de suas informações. 
Por mais que um artigo seja importante e se adeque às normas, não significa 
que ele será publicado. Além de ser considerado original, importante, existem 
vários critérios para selecionar um artigo para publicação. Os critérios de 
avaliação de eventos científicos e de revistas e periódicos são: 
✔ Relevância: é a adequação do artigo ao tema, à área da pesquisa e as 
contribuições que ele traz para os mesmos, assim como se o tema de 
estudo do artigo é adequado ao evento ou ao periódico; 
 
✔ Originalidade: não só os dados expostos no artigo, como o recorte que 
ele faz dentro da área de estudo devem ser originais; 
 
✔ Mérito técnico-científico: observa-se a escolha do método e sua 
aplicação, se foi correta e trouxe resultados significativos, ou seja, se os 
resultados da pesquisa são relevantes para a área de pesquisa; 
 
✔ Apresentação: adequação às normas e aos modelos estabelecidos pelo 
evento ou revista. A não-observância dos critérios pode levar à 
reprovação do artigo; 
 
✔ Organização e legibilidade: esse tópico compreende a boa escrita, 
comunicação efetiva, boas práticas e a observância às normas da área 
de pesquisa; 
 
✔ Referências: as referências servem para comparar e direcionar o olhar 
da pesquisa. Além de, claro, garantir que os créditos autorais sejam 
devidamente distribuídos. 
 
24 
 
● Estrutura do Artigo Científico 
Como dissemos, as revistas, eventos e periódicos costumam orientar sobre as 
normas de publicação, mas abaixo, selecionamos uma estrutura padrão para 
entender como um artigo pode ser redigido (FERNANDES, 2023): 
Elementos pré-textuais 
✔ O título e subtítulo (se houver): devem figurar na página de abertura do 
artigo, na língua do texto; 
 
✔ A autoria: nome completo do(s) autor(es) na forma direta,acompanhado(s) de um breve currículo que o(s) qualifique(m) na área do 
artigo; 
 
✔ O currículo: incluindo o e-mail para contato, deve aparecer em nota de 
rodapé; 
 
✔ Resumo na língua do texto e em língua estrangeira: o resumo deve 
apresentar de forma concisa os objetivos, a metodologia e os resultados 
alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações; 
 
✔ Palavras-chave na língua do texto e em língua estrangeira: elemento 
obrigatório, devem figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: 
“Palavras-chave” separadas entre si por ponto, conforme ABNT. 
Elementos textuais 
✔ Introdução: Na introdução, deve-se expor a finalidade e os objetivos do 
trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. 
De modo geral, a introdução deve apresentar: o assunto objeto de estudo; 
o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado e trabalhos anteriores 
que abordam o mesmo tema; 
 
✔ Justificativa: contém as justificativas que levaram a escolha do tema, o 
problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o 
método proposto, a razão de escolha do método e principais resultados; 
 
✔ Desenvolvimento: o texto acadêmico deve seguir algumas 
recomendações: linguagem objetiva e impessoal, correção gramatical, 
argumentação fundamentada teoricamente, coesão e concisão de ideias, 
fontes e riqueza de detalhes relevantes; 
 
✔ Considerações Finais: as considerações finais devem responder às 
questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses. Devem 
ser breves, podendo apresentar recomendações e sugestões para 
trabalhos futuros, relatar as principais contribuições da pesquisa. Para 
artigos de revisão, deve-se excluir material, método e resultados. 
Elementos pós-textuais 
25 
 
✔ Referências: elemento obrigatório, constitui uma lista ordenada dos 
documentos efetivamente citados no texto; 
 
✔ Glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética; 
 
✔ Apêndices: Elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo 
autor a fim de complementar o texto principal (NBR 14724, 2002, p. 2); 
 
✔ Anexos: Elemento opcional, texto ou documento não elaborado pelo 
autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração (NBR 
14724, 2002, p. 2); 
 
✔ Agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 7 – O PROJETO DE PESQUISA 
Antes de escrever o TCC ou qualquer outro texto científico é preciso iniciar a 
pesquisa, e esta precisa ser planejada. Assim, as universidades exigem que se 
faça um Projeto de Pesquisa, antes de qualquer tipo de trabalho científico 
propriamente dito. O projeto de pesquisa é o planejamento, documentado e 
refletido, sobre um trabalho científico a ser realizado. Portanto, ele irá apresentar 
os planos e propostas para o desenvolvimento das atividades teóricas e/ou 
práticas realizadas durante a pesquisa. Este projeto, segue uma estrutura 
padrão, que apresentaremos a seguir. 
● Elementos que constituem um Projeto de Pesquisa 
O projeto é composto por elementos teóricos, metodológicos e apresenta uma 
proposta de trabalho original. Os elementos que constituem o projeto de 
pesquisa costumam ser engessados, segundo as normas da ABNT, mas podem 
sofrer variações conforme a pesquisa ou a universidade. Veja a seguir a 
estrutura padrão de um projeto de pesquisa: 
⮚ Introdução: com os referenciais teóricos, descrição/delimitação do tema 
e apresentação do problema/hipótese de pesquisa; 
 
⮚ Objetivos Gerais e Específicos; 
 
⮚ Justificativa: Social e Acadêmica; 
 
⮚ Apresentação da Metodologia: coleta e análise de dados, tipo da 
pesquisa e método; 
 
26 
 
⮚ Cronograma; 
 
⮚ Referências bibliográficas. 
 
● Estrutura explicada 
Introdução 
A introdução se inicia com a apresentação do tema da pesquisa e do objeto de 
estudo. O tema é o assunto principal, é a área de interesse da pesquisa, ou seja, 
nesse momento, é preciso fazer uma explanação geral do que se pretende 
pesquisar. Descreva o assunto de forma a ficar claro o recorte que você pretende 
fazer dentro da sua área de pesquisa, em seguida, apresente o problema que 
você irá investigar. Toda pesquisa científica, ou projeto de pesquisa, parte da 
formulação de uma ou mais perguntas, você deve selecionar uma destas 
perguntas e explicá-la na sua introdução. O problema de pesquisa: 
✔ Precisa ser empírico: baseado em outras pesquisas, teorias ou 
experiências profissionais, nunca pessoal e subjetivo; 
 
✔ Tem que ser preciso: as perguntas não devem ser vagas; 
 
✔ Precisa ser delimitado: a pergunta pode partir de uma indagação mais 
geral, mas deve ser específica, recortada e objetiva; 
 
✔ Precisa ser viável: o problema de pesquisa precisa ser solucionável e 
pesquisável, então é preciso cuidado para não apresentar uma proposta 
muito extensa e complexa. 
Feita a pergunta da pesquisa, ou seja, apresentado o problema, você deve 
apresentar sua(s) hipótese(s). A hipótese é uma resposta que você tem para sua 
questão, mas que precisa ser verificada e atestada. No caso de pesquisas 
comparativas, entre teorias ou de revisão de textos, não precisa haver hipótese. 
Objetivos 
Os objetivos devem responder à pergunta: para quê? Para isso, devem ser 
claros e precisos. Ao elaborarmos os objetivos devemos usar verbos no infinitivo, 
preferindo os que determinam ação. No projeto, você deve colocar os objetivos 
gerais, e em seguida, os específicos, sendo estes últimos mais detalhados. 
Utilize verbos como: descobrir, analisar, discutir, esclarecer, procurar, realizar, 
medir, produzir, localizar, diagnosticar. Veja o exemplo abaixo: 
2 OBJETIVOS 
2.1 Geral: 
 O objetivo central dessa pesquisa é investigar, por meio da elaboração de uma 
monografia, a proteção internacional dos Direitos Humanos e sua repercussão na 
ordem jurídica interna. 
2.2 Específicos: 
- Levantar os itens que compõem a estrutura da proteção internacional dos Direitos 
Humanos; 
- Investigar os principais documentos pertinentes à proteção internacional dos Direitos 
Humanos, bem como no Sistema Interamericano de Direitos Humanos; 
27 
 
- Analisar o processo de internacionalização dos Direitos Humanos com vistas ao 
exercício da cidadania; 
- Investigar as consequências do eventual descumprimento de obrigações assumidas 
pelo Estado brasileiro mediante tratados internacionais de Direitos Humanos; 
- Investigar a compatibilização do direito interno e do Direito Internacional na seara 
de Direitos Humanos. 
 
Justificativa 
A justificativa deve responder à pergunta: por quê? Ela revela a utilidade de sua 
pesquisa, que deve ser social e acadêmica. Isso significa que sua pesquisa deve 
atender uma demanda da sociedade e também ser original do ponto de vista 
científico. 
Apresentação da Metodologia 
Este é o momento de escolher o tipo e o método de pesquisa, entre os que 
explicamos aqui. Assim, você irá descrever a ambos, relacionando-os com seu 
objeto de estudo. Neste item, devem constar todos os procedimentos que você 
irá utilizar na pesquisa, por exemplo: 
✔ Tipo de pesquisa; 
 
✔ População e amostra: informações sobre o universo a ser estudado; 
 
✔ Coleta e análise de dados: quais as técnicas que serão utilizadas para 
coletar dados. Devem se adequar ao método escolhido, por exemplo, usar 
questionários, entrevistas, observação, experimentos, etc. 
Se a pesquisa não for de campo, não é preciso definir coleta de dados, sempre 
devemos nos adequar à descrição do método escolhido. Descreva todas as 
informações metodológicas de maneira clara e precisa. 
Cronograma 
Destina-se a traduzir as ações a serem realizadas, distribuindo-as no espaço de 
tempo disponível para a realização do projeto. 
Modelo de cronograma 
 Jan/Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez 
 
Busca bibliográfica X 
Levantamento dos 
trabalhos nas escolas 
 
X 
 
Seleção dos trabalhos X 
Leituras X X X 
28 
 
Análise dos trabalhos X X X 
Redação do relatório XReferências Bibliográficas 
Em toda discussão científica, é preciso embasar as teorias. Como seu trabalho 
ainda é um projeto, você ainda irá ler a maior parte dos autores importantes para 
sua pesquisa, cite-os e coloque-os nas referências. Então, esse elemento 
consiste na listagem em ordem alfabética de todas as fontes de pesquisa 
utilizadas durante a elaboração do projeto. Dessa forma, podem ser utilizados 
livros, jornais, revistas, dicionários, internet, artigos científicos, entre outros. 
Além disso, vale lembrar que, para cada tipo de referência, há uma organização 
padrão determinada pela ABNT. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 8 – O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 
A maioria dos trabalhos científicos são escritos de forma dissertativa e 
argumentativa. O texto dissertativo-argumentativo é um tipo textual que consiste 
na defesa de uma ideia/posição por meio de argumentos e explicações 
fundamentadas teoricamente. Esse, porém, não é o único tipo de texto que 
podemos utilizar no meio acadêmico. Neste capítulo, iremos conhecer as 
tipologias textuais, principalmente as de caráter dissertativo-argumentativo, com 
suas aplicações e características. 
As tipologias textuais, também chamadas de tipos textuais ou tipos de texto, são 
as diferentes formas de se apresentar um conteúdo escrito. A escolha do tipo de 
texto dependerá do contexto e do canal comunicativo, assim como dos objetivos 
de quem escreve: contar, descrever, argumentar, informar, etc. Os diferentes 
tipos de texto apresentam características diferentes na estrutura, nas 
construções frásicas, na linguagem, no vocabulário, no uso dos tempos verbais, 
nas relações lógicas, no modo de interação com o leitor, entre outras. Os tipos 
textuais mais comuns são: 
✔ Texto narrativo; 
✔ Texto descritivo; 
✔ Texto dissertativo (expositivo e argumentativo); 
✔ Texto explicativo (injuntivo e prescritivo). 
29 
 
A seguir, iremos descrever cada um deles, dando maior no texto dissertativo, 
que é o mais comum nas escolhas para o TCC. É preciso dizer, no entanto, que 
um texto de determinado tipo, predominantemente, pode conter várias tipologias 
textuais. Por exemplo, um texto narrativo costuma conter trechos descritivos. 
● Texto Narrativo 
O texto narrativo tem como finalidade contar uma história. Para isso, ele se utiliza 
de alguns elementos essenciais como: personagens, cenário, narração (em 1ª 
ou 3ª pessoa), sequência de ações reais ou imaginárias, tempo, clímax e enredo. 
Embora dificilmente um texto narrativo seja usado como TCC, ele pode servir no 
caso de relatos, depoimentos, estudos de casos. Além disso, o estudante pode 
usar um ou mais textos narrativos como objeto de pesquisa. Alguns exemplos 
de texto narrativo são: 
✔ Romances; 
✔ Contos; 
✔ Fábulas; 
✔ Depoimentos; 
✔ Relatos. 
 
● Texto Descritivo 
Tem como objetivo apresentar, detalhar e explicar algo concreto ou abstrato. 
Uma boa descrição deve levar o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou 
espaço descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando 
apenas aspectos mais importantes ou também detalhes específicos. O texto 
descritivo raramente é independente, sendo mais comuns as passagens 
descritivas inseridas em textos narrativos. Nos textos científicos, é usado para 
descrever a pesquisa em todos seus aspectos, teorias, características do objeto 
de estudo, entre outras coisas. Como exemplos de texto descritivo são: 
✔ Folhetos turísticos; 
✔ Cardápios de restaurantes; 
✔ Classificados. 
 
● Texto Dissertativo (Expositivo e Argumentativo) 
A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer. Em um 
trabalho acadêmico, ele pode ser apenas expositivo (descritivo) ou ser 
argumentativo, quando há a defesa de uma posição tomada pelo autor. Em 
ambos, precisa haver uma exposição rigorosa e clara de um determinado 
assunto ou tema. Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto 
de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto 
dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com 
a tese defendida. Exemplos de texto dissertativo-expositivo: 
✔ Enciclopédias; 
30 
 
✔ Resumos escolares; 
✔ Jornais; 
✔ Verbetes de dicionário. 
O texto dissertativo-argumentativo é dividido em três partes: introdução, 
desenvolvimento e conclusão. Ele pode ser apenas uma redação, que costuma 
ter, no máximo, trinta linhas, ou pode ser uma monografia, texto mais extenso, 
de no mínimo, trinta páginas. Como exemplos mais comuns temos: 
✔ Artigos de opinião; 
✔ Abaixo-assinados; 
✔ Manifestos; 
✔ Sermões. 
Na vida acadêmica, você irá se deparar com mais frequência com as redações, 
monografias de conclusão de cursos e artigos. A estrutura é a mesma para todos 
estes: 
✔ Introdução: nessa parte deve ser mencionado o tema central que será 
abordado no texto de modo a situar o interlocutor. Esta parte costuma 
compreender cerca de 25% da dimensão global do texto; 
 
✔ Desenvolvimento: se for um texto argumentativo é onde você deve expor 
seus argumentos, para defender sua posição e convencer o leitor. Caso 
seja um texto apenas expositivo, descreva o que for necessário para 
atingir seus objetivos gerais e específicos. Esta parte deve compreender 
cerca de 50% do texto; 
 
✔ Conclusão: deve ser uma síntese do problema abordado, mas com 
considerações que expressam o resultado do que foi pensado ao longo 
do texto. A sua dimensão contempla cerca de 25% do texto. No caso de 
redações, a conclusão costuma trazer proposta de solução para o 
problema levantado na introdução. 
Nos vestibulares e provas do Enem, o tema da redação é apresentado através 
dos textos motivadores, de apoio, que costumam trazer assuntos relacionados 
com o contexto atual. No trabalho científico de nível superior, o tema é escolhido 
pelo pesquisador e descrito por ele. Independentemente de ser uma redação ou 
texto mais complexo, é importante que o autor se aprofunde nas suas exposições 
e se apoie em teorias e fatos científicos. Isso significa que o tema e o objeto de 
estudo jamais devem ser tratados de forma rasa, superficial e relapsa. 
Embora o texto dissertativo-argumentativo evidencie a opinião do autor sobre 
determinado tema, essa opinião não deve estar expressa em primeira pessoa do 
singular (Eu) e sim na primeira ou terceira pessoa do plural (Nós, Eles). O verbo 
na forma impessoal também pode ser usado, como por exemplo: sabe-se, 
entende-se, costuma-se, etc. Mesmo que tenha respondido a todas as 
31 
 
indagações levantadas pela pesquisa, na Conclusão é interessante manter uma 
ponte com pesquisa futura. 
● Texto Explicativo (Injuntivo e Prescritivo) 
O objetivo de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um procedimento. 
Esse tipo de texto ensina a fazer algo, orienta e direciona. Os textos explicativos 
podem ser injuntivos ou prescritivos. Os textos explicativos injuntivos 
possibilitam alguma liberdade de atuação ao leitor, enquanto os textos 
explicativos prescritivos exigem que o leitor proceda de uma determinada forma. 
Exemplos de texto explicativo injuntivo: 
✔ Receitas culinárias; 
✔ Manuais de instruções; 
✔ Bula de remédio. 
Exemplos de texto explicativo prescritivo: 
✔ Leis; 
✔ Cláusulas contratuais; 
✔ Edital de concursos públicos. 
Fonte consultada: https://www.normaculta.com.br/tipos-de-texto/ 
 
 
 
CAPÍTULO 9 – A ESTRUTURA DO TCC 
O trabalho de conclusão de curso – TCC, pode ser tanto dissertativo-expositivo, 
quanto dissertativo-argumentativo. Independentemente disso, sua estrutura é 
rígida, orientada pelas regras da ABNT, que veremos em capítulo próximo. 
Conforme você pode observar na imagem abaixo, é dividido em três partes: 
elementos pré-textuais, o texto ou elementos textuais, e elementos pós-
textuais. Todos estes, serão explicados neste capítulo. 
https://www.normaculta.com.br/tipos-de-texto/
32 
 
 
Elementos Pré-Textuais 
Elementos pré-textuais são aqueles que aparecem antes do desenvolvimento do 
texto principal.Conforme observamos na imagem acima, eles podem ser 
obrigatórios ou opcionais, e são: capa, folha de rosto, errata, dedicatória, 
agradecimentos, epígrafe, resumo, abstract/resumen, listas e sumário. A função 
desses componentes é contribuir para uma boa apresentação do trabalho, 
auxiliando na organização e na explanação das ideias. Assim como o restante 
do trabalho, os elementos pré-textuais devem seguir as normas da ABNT e 
devem seguir a ordem apresentada acima. 
 
33 
 
 
● Capa (Veja o ANEXO A) 
A capa é um item obrigatório e as informações que devem estar presentes são: 
✔ Nome da instituição de ensino; 
✔ Nome do autor do trabalho (aluno); 
✔ Título e subtítulo (não é obrigatório ter subtítulo); 
✔ Número de volumes (se for o caso de mais de um volume); 
✔ Cidade onde se localiza a instituição; 
✔ Ano em que o trabalho foi entregue. 
 
● Folha de Rosto (ANEXO A) 
A folha de rosto também é obrigatória e repete algumas informações contidas na 
capa, além de fornecer mais dados sobre o trabalho. Devem compor a folha de 
rosto: 
✔ Nome do autor; 
 
✔ Título e subtítulo; 
 
✔ Nota Explicativa: deve conter a categoria a qual pertence o trabalho 
(monografia, tese, trabalho de conclusão de curso, etc); a finalidade (qual 
o objetivo que pretende alcançar, como aprovação em graduação ou 
mestrado, etc); o nome da instituição; a área de concentração; o nome do 
orientador ou orientadora; 
34 
 
 
✔ Cidade da instituição; 
 
✔ Ano. 
 
● Errata 
Caso aconteça de você notar um erro após o trabalho estar finalizado, você pode 
inserir a Errata. Portanto, não é obrigatória, devendo ser inserida somente se 
houver necessidade. 
● Folha de Aprovação 
A folha de aprovação é obrigatória, pois é nela que serão colocadas as 
informações referentes à avaliação do trabalho, após a passagem pela banca 
examinadora. Integram esse componente: 
✔ Nome do aluno; 
✔ Título e subtítulo; 
✔ Categoria a que o trabalho pertence (TCC, tese); 
✔ Objetivo pretendido; 
✔ Nome da instituição; 
✔ Área de concentração; 
✔ Data em que o trabalho foi aprovado; 
✔ Nome das pessoas da banca examinadora, assim como suas titulações, 
assinaturas e instituições. 
 
● Dedicatória e Agradecimentos 
A dedicatória e os agradecimentos são elementos opcionais e devem vir depois 
da folha de aprovação, sendo inseridas em folhas separadas. 
● Epígrafe 
A epígrafe é uma citação que é colocada no trabalho como uma referência e 
inspiração. Assim, ela já dá uma ideia ao leitor dos conceitos e valores que 
nortearam o texto. É um componente opcional. 
● Resumo 
Esse é um componente obrigatório e deve ser feito em um único parágrafo 
contendo de 150 a 500 palavras. É necessário ainda que o texto esteja na 
terceira pessoa do singular e em voz ativa. Além do resumo na língua vernácula 
(a língua portuguesa, no caso), é necessário também que o parágrafo esteja em 
idioma estrangeiro, sendo normalmente inglês, espanhol ou francês. Após o 
texto explicativo sobre o trabalho deve haver palavras-chave que resumem ainda 
mais o assunto. 
● Listas 
35 
 
As listas são de caráter opcional, devendo ser inseridas se o trabalho apresenta 
qualquer tipo de imagem, como fotografias, desenhos, gráficos ou tabelas. Há 
ainda as listas de abreviaturas e siglas, que devem ser inseridas na ordem do 
alfabeto, e listas de símbolos, inseridos na ordem que surgem no corpo do texto. 
● Sumário 
O sumário é obrigatório e deve conter as partes integrantes do trabalho geral. 
Entretanto, as folhas de rosto, de aprovação e resumos não são colocadas no 
sumário. 
Elementos pós-textuais 
Os cinco elementos pós-textuais são: referências, apêndice(s), anexo(s), 
glossário e índice. Vejamos, detalhadamente, cada um deles na ordem em que 
devem ser apresentados na monografia: 
● Referências (Ver o ANEXO B) 
A Bibliografia é o conjunto das obras utilizadas na realização de um trabalho. 
Podem se dividir em: 
a) Bibliografia consultada: tudo o que você leu, mas que, não necessariamente 
citou durante o trabalho; 
b) Referências bibliográficas: tudo o que você leu e utilizou durante o trabalho, 
citando no texto. 
Elemento obrigatório onde devem ser listados todos os autores, obras e 
materiais consultados para a elaboração da monografia. A referência deve 
constar após a conclusão, sendo o primeiro elemento pós-textual. Dentro do 
trabalho, no texto, você deve citar das seguintes formas: 
✔ Quando o texto é escrito com suas palavras, mas se baseia em outras 
autorias, teorias, fontes, etc.: nome do autor + data, ou entre parênteses 
ou apenas a data entre parênteses. Por exemplo: (ALMEIDA, 2001); 
segundo Almeida (2001). Se houver dois ou três autores, você deve citar 
todos: (ALMEIDA, BASTOS & LOPES, 2022). Mais de três autores você 
cita o principal seguido da expressão: et al, em itálico. 
Para mais exemplos de citações no texto, vide APÊNDICE A. Tenha muita 
cautela ao elaborar as referências bibliográficas, não se esquecendo de 
mencionar as obras citadas no desenvolvimento de seu trabalho acadêmico. 
● Glossário 
Elemento opcional, sendo empregado caso existam palavras na monografia que 
não possuem um significado que é, facilmente, compreendido. Para evitar erros 
de interpretação em relação às palavras usadas, importante elaborar o glossário 
para deixar claro o sentido dos termos técnicos utilizados. Palavras estrangeiras 
utilizadas no trabalho acadêmico também devem constar no glossário. 
● Apêndice 
É elemento opcional que se refere ao texto ou documento redigido pelo autor da 
monografia para reforçar a argumentação sem prejudicar a unidade do trabalho. 
36 
 
A palavra APÊNDICE deve ser escrita com todas as letras maiúsculas, devendo 
ser seguidas por letras maiúsculas consecutivas (para identificação), travessão 
e o respectivo título descritivo da informação que será analisada no apêndice. 
Se forem utilizados muitos apêndices a ponto de esgotarem as letras do alfabeto, 
será necessário utilizar letras maiúsculas dobradas. A fonte deverá ser 12 Times 
New Roman ou Arial, com espaçamento de 1,5 entre linhas. 
● Anexo 
Elemento opcional que corresponde a textos ou a documentos de autoria de 
terceiros que foram utilizados na monografia e configuram-se como relevantes 
para a compreensão do trabalho. Assim, deve ser precedido da palavra ANEXO 
(todas as letras maiúsculas), identificado por letras maiúsculas ordenadas de 
forma consecutiva, travessão e o título descritivo do anexo. Caso as letras do 
alfabeto esgotem-se, você deverá utilizar letras maiúsculas dobradas. 
● Índice 
Elemento opcional que não deve ser confundido com o sumário que é obrigatório 
e elemento pré-textual. É o último elemento da monografia. No índice, são 
apresentadas palavras e/ou frases relevantes com o apontamento das páginas 
onde elas surgem; facilitando, portanto, a pesquisa dos assuntos e dos termos 
indicados no índice. As regras de padronização de índice estão na ABNT, NBR 
6034: 2004, sendo uma das normas da ABNT pouco conhecidas e estudadas. A 
ordenação do índice pode ser: ordenação alfabética, sistemática, cronológica, 
numérica e alfanumérica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
CAPÍTULO 10 – AS NORMAS DA ABNT 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT é o órgão responsável por 
criar regras para alguns padrões técnicos. Esse órgão define diversas normas 
para áreas específicas, chamadas de NBR. As normas da ABN não se 
restringem aos trabalhos acadêmicos, podendo ser aplicadas em áreas como 
engenharia, segurança no trabalho, arquitetura, etc. 
As normas foram criadas em 28 de setembro de 1940. A ABNT é uma entidade 
privada, sem fins lucrativos. As orientações da ABNT são formuladas por 
especialistas em diferentes áreas de atuação e são reconhecidas pelo Governo 
Federal, além de validadas, também, por entidades internacionais em mais 160 
países, por meio da ISO (International Organization for Standardization), da qual 
a ABNT é uma das representantes oficiais.A NBR é a sigla para Normas Brasileiras, e representam uma parte das diretrizes 
da ABNT, funcionando como fonte de padronização de procedimentos para 
empresas e consultorias de diversos segmentos. As NBRs garantem a 
normatização de artigos científicos, documentos, processos produtivos e 
procedimentos de gestão de acordo com as regras estabelecidas na ABNT 
(fonte: https://www.pravaler.com.br/normas-abnt-guia-completo-para-formatar-
seu-tcc/). 
● As Configurações segundo a ABNT 
1 - Folha: Sulfite A4, branco 
2 - Margens: 
✔ Superior: 3,0 cm 
✔ Inferior: 2,0 cm 
✔ Direita : 2,0 cm 
✔ Esquerda: 3,0 cm 
3 - Letra: Fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 (no texto normal) ou 11 
(nas citações). 
4 - Espaçamento entre linhas: 
✔ Texto normal: 1,5 
✔ Citações: simples (espaço 1) 
✔ Bibliografia: simples (espaço 1) 
✔ Elementos pré-textuais: simples (espaço 1) 
✔ Elementos pós-textuais: simples (espaço 1) 
5 - Paginação: 
✔ Começa-se a contar as páginas a partir da folha de rosto; 
 
✔ Começa-se a colocar número de páginas a partir da primeira página da 
introdução; 
 
https://www.pravaler.com.br/normas-abnt-guia-completo-para-formatar-seu-tcc/
https://www.pravaler.com.br/normas-abnt-guia-completo-para-formatar-seu-tcc/
38 
 
✔ Colocar número na parte superior direita (numerais arábicos); 
 
✔ Utilizar a paginação convencional do Word. 
6 - Estrutura geral dos trabalhos (elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais): 
✔ Monografias / TCC: capa, folha de rosto, banca examinadora, dedicatória 
(opcional), agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), sumário, listas 
(condicionado à necessidade), resumo, abstract / resumen, texto, 
glossário (condicionado à necessidade), referências, anexos 
(condicionado à necessidade), contracapa; 
 
✔ Demais trabalhos acadêmicos: capa (apenas se for um trabalho com 
capítulos), folha de rosto, sumário, listas (condicionado à necessidade), 
texto, glossário (condicionado à necessidade), referências, anexos 
(condicionado à necessidade), contracapa. 
7 - Capa: a capa do trabalho deverá ser estruturada da seguinte forma: 
✔ Nome da Instituição no começo da página, com alinhamento centralizado, 
em negrito, com caracteres maiúsculos e fonte Arial ou Times New 
Roman; 
✔ Nome do curso e o tipo (graduação, pós-graduação ou 
mestrado/doutorado), com a mesma formatação do nome da instituição; 
✔ Nome do autor com caracteres maiúsculos na mesma fonte do título e 
com alinhamento centralizado. Caso o trabalho tenha mais de um autor, 
deverão estar dispostos em ordem alfabética; 
✔ Título com alinhamento centralizado em negrito, com letras maiúsculas. 
✔ Subtítulo com a mesma formatação, com caracteres minúsculos; 
✔ Cidade onde o projeto ou estudo foi realizado na parte inferior da página; 
✔ Ano de apresentação do trabalho, também na parte inferior. 
8 - Folha de rosto: é a primeira página do trabalho, onde é necessário trazer 
informações obrigatórias de identificação. Deverá apresentar a seguinte 
estrutura. 
✔ Nome da instituição; 
✔ Nome do aluno; 
✔ Título do trabalho; 
✔ Subtítulo, caso o título do tema possua complemento. Deve aparecer 
abaixo do título, antecedido por dois pontos; 
✔ Identificação do trabalho ou nota explicativa: a página deve mencionar se 
o trabalho é uma dissertação, tese etc. Também é necessário informar, 
neste campo, a finalidade da pesquisa; 
✔ Nome do orientador; 
✔ Cidade e estado; 
✔ Ano de conclusão/apresentação do trabalho. 
9 - Folha de aprovação: na folha de aprovação os examinadores podem colocar 
seu parecer em relação ao trabalho. Deve apresentar a seguinte estrutura: 
39 
 
✔ Nome do autor; 
✔ Título do trabalho e subtítulo, se houver. 
✔ Tipo do trabalho: nesse campo deve ser informada a natureza do trabalho 
(TCC, dissertação, tese etc), nome do curso, instituição de ensino e 
departamento, qual é o objetivo da defesa e, por fim, o nome do orientador 
e coorientador; 
✔ Data da aprovação; 
✔ Nome, titulação e assinatura de cada membro da banca examinadora. 
10 - Dedicatória 
Nesse campo, o autor do trabalho pode se expressar de forma mais livre, 
colocando sua lembrança pessoal a alguém importante, como esposa, filhos, 
pais, etc. Deve ser um comentário breve, por volta de duas linhas, na parte 
inferior da página com um espaçamento de 8 cm da margem esquerda. O 
espaçamento deverá ser de 1,5 cm e fonte tamanho 12 para Times New Roman 
ou 10 para Arial. 
11 - Agradecimentos 
O agradecimento é uma página opcional, sem limite de linhas e deve seguir a 
mesma formatação de outros elementos textuais presentes no trabalho. Nessa 
parte, o autor deverá agradecer a todos os que contribuíram para o 
desenvolvimento do trabalho. 
12 - Epígrafe 
Trata-se de uma curta frase em formato de citação de outro autor que tenha 
relação com o tema abordado no trabalho. Este campo não é obrigatório, mas 
deve obedecer a algumas regras: 
✔ Fonte Arial 10 ou Times New Roman 12; 
✔ Alinhamento justificado, com 7,5 cm de recuo da margem esquerda; 
✔ Espaçamento entre linhas de 1,5 cm; 
✔ O texto e nome do autor da citação em itálico; 
✔ O nome do autor alinhado à direita. 
13 - Resumo em língua portuguesa: o resumo traz as informações principais 
sobre o tema da monografia em poucas palavras. Deve ter a seguinte estrutura: 
✔ Primeira frase deve ser significativa, trazendo a ideia principal do trabalho; 
✔ Objetivo, o método de estudo e as conclusões; 
✔ Verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; 
✔ 150 e 500 palavras para trabalhos acadêmicos e relatórios técnico-
científicos; 100 a 250 palavras para artigos de periódicos; e 50 a 100 
palavras para indicações breves; 
✔ Lista de palavras-chave em ordem alfabética separadas entre si por ponto 
e finalizadas também por ponto. 
13b - Abstract ou resumo em língua estrangeira: o abstract é a versão do 
resumo traduzido para a língua inglesa. Deverá ter a mesma formatação do 
resumo em língua portuguesa. 
40 
 
14 – Sumário: essa parte do trabalho leva em conta a paginação de divisões, 
seções e capítulos. Deverá ser feito após a conclusão da monografia, para que 
não seja necessário conferir as páginas em que estão inseridos todos os tópicos. 
Os itens pré-textuais, como capa, resumo, dedicatória etc., não deverão estar 
presentes no sumário, que deve conter apenas a localização dos elementos 
textuais. 
● Elementos dos trabalhos acadêmicos e TCC: 
a) Trabalhos acadêmicos (trabalhos de disciplinas): Resenha apresentada à 
disciplina Metodologia do Trabalho Científico, ministrada pela Profª. Fulana de 
Tal, como exigência para obtenção parcial de nota. 
b) Trabalho de conclusão de curso (TCC): Monografia apresentada como 
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Licenciado em 
Letras da Faculdade Ernesto Riscali, sob orientação do Prof. Esp. XXX. 
15 - Formatação das Referências Bibliográficas ABNT: a NBR 
6023 (informação e documentação – Referências – Elaboração (ABNT, 2018)) 
orienta sobre a formatação das Referências Bibliográficas. Veja: 
✔ Alinhamento de texto: à esquerda; 
✔ Espaçamento simples entre linhas; 
✔ Fonte: Times New Roman ou Arial; 
✔ Tamanho: 12 
✔ Ordem: alfabética e NÃO numerada; 
✔ E, o mais importante: deixar espaço de uma linha em branco entre duas 
referências. 
Em seguida, a estrutura das Referências continua conforme a seguinte ordem: 
✔ Autor; 
✔ Título; 
✔ Edição; 
✔ Local da Publicação; 
✔ Editora; 
✔ Ano e data da publicação e, 
✔ Paginação (se seguir o padrão APA). 
(fonte: https://abntparatcc.com.br/referencias-bibliograficas-abnt/) 
 
 
 
 
 
 
 
https://abntparatcc.com.br/referencias-bibliograficas-abnt/
41 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências 
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 
1998. 
BASTOS, M.C.P. FERREIRA, D.V. Metodologia científica. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
CAMARGO, F. et al. Normas para elaboração de dissertaçõese teses. Programa 
de Pós-Graduação em Ciência do Solo. UFRS: 2003. Disponível em: 
https://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/files/PPGSOLO/normasreda.pdf 
COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. 
Petrópolis: Vozes, 1995. 
COELHO, B. Os diferentes tipos de pesquisa científica. Qual se aplica 
melhor a você? Blog Mettzer, publicado em 20 de setembro de 2019. Disponível 
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FERNANDES, M. Normas da ABNT: regras de formatação para trabalhos 
acadêmicos. Site Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/normas-abnt-trabalhos/. Acesso em: 22 fev. 
2023. 
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 
1994. 207 p. 
LAKATOS, E.M. MARCONI, M.A. Fundamentos da metodologia científica. 5ª 
Edição – Editora Atlas – 2003. 
LUCKESI, C.C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10. 
ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
SILVA, W.J. Despertar da criticidade: desenvolvimento do espírito crítico 
durante o aprendizado de ciências. Monografia apresentada no curso de 
Licenciatura em Química da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual 
Paulista, UNESP – BAURU, 2017. Disponível em: 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/155507/000885157.pdf?seq
uen#:~:text=O%20despertar%20do%20esp%C3%ADrito%20cr%C3%ADtico%2
C%20%C3%A9%20caracterizado%20c 
 
 
https://blog.mettzer.com/tipos-de-pesquisa/
https://www.todamateria.com.br/normas-abnt-trabalhos/
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/155507/000885157.pdf?sequen#:%7E:text=O%20despertar%20do%20esp%C3%ADrito%20cr%C3%ADtico%2C%20%C3%A9%20caracterizado%20c
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/155507/000885157.pdf?sequen#:%7E:text=O%20despertar%20do%20esp%C3%ADrito%20cr%C3%ADtico%2C%20%C3%A9%20caracterizado%20c
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/155507/000885157.pdf?sequen#:%7E:text=O%20despertar%20do%20esp%C3%ADrito%20cr%C3%ADtico%2C%20%C3%A9%20caracterizado%20c
42 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE - Tipos de citação 
1 – Citação idêntica com menos de três linhas – referência anterior à fonte: 
Para Prado (2004), a necessidade de ser diferente virou quase uma obrigação para 
profissionais e empresas na atualidade. O jornalista diz que “Ser ‘diferente’ é a palavra 
de ordem da moda.” (p.22). A partir disso, ele questiona o que seria, de fato, “ser diferente”. 
 
2 – Citação idêntica com menos de três linhas – referência posterior à fonte: 
Segundo as análises do jornalista João Alexandre Prado, a necessidade de ser diferente 
virou quase uma obrigação para profissionais e empresas na atualidade: “Ser ‘diferente’ é a 
palavra de ordem da moda.” (PRADO, 2004, p.22). A partir disso, ele questiona o que seria, de 
fato, “ser diferente”. 
 
3 - Citação idêntica com mais de três linhas – referência anterior à fonte: 
 Afinal, no que consiste ser diferente de fato? A esse respeito, Prado (2004) 
afirma que: 
 
Todo mundo fala que para vencer no mundo de hoje temos que 
ser "diferentes". Empresas devem ser "diferentes" diferenciando 
seus produtos e serviços. Pessoas devem ser "diferentes", quase 
únicas. Ser "diferente" é a palavra de ordem da moda. 
A grande pergunta é: Afinal, diferenciar o quê? Como diferenciar a 
nossa empresa e a nossa pessoa? No mundo em que vivemos e com 
tudo que temos visto e ouvido, acredito que bastam as cinco dicas a 
seguir para que sejamos empresas e pessoas "diferentes" e 
consigamos nos destacar. (p.22) 
 
 A isso seguem-se cinco dias úteis para quem quer fazer a diferença. 
 
43 
 
Obs.: As citações destacadas devem vir configuradas com recuo de 4cm, espaço simples e 
tamanho de fonte um ponto menor que a fonte do texto regular. Além disso, deve-se pular 
uma linha em espaço regular do texto (duplo ou 1,5) antes e depois da citação. 
 
4 - Citação idêntica com mais de três linhas – referência posterior à fonte: 
 Afinal, no que consiste ser diferente de fato? 
 
Todo mundo fala que para vencer no mundo de hoje temos que 
ser "diferentes". Empresas devem ser "diferentes" diferenciando 
seus produtos e serviços. Pessoas devem ser "diferentes", quase 
únicas. Ser "diferente" é a palavra de ordem da moda. 
A grande pergunta é: Afinal, diferenciar o quê? Como diferenciar a 
nossa empresa e a nossa pessoa? No mundo em que vivemos e com 
tudo que temos visto e ouvido, acredito que bastam as cinco dicas a 
seguir para que sejamos empresas e pessoas "diferentes" e 
consigamos nos destacar. (PRADO, 2004, p.22) 
 
 A isso seguem-se cinco dias úteis para quem quer fazer a diferença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A – CAPA E FOLHA DE ROSTO SEGUNDO A ABNT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO B – REFERÊNCIAS SEGUNDO A ABNT 
 
Referência de livros 
● Sobrenome do autor em caixa alta. 
● Nome do autor. 
● Indicar os nomes dos autores da forma explicada anteriormente se a obra tiver até três 
autores. Mais do que isso, citar apenas o nome do primeiro e substituir os demais pela 
expressão “et al” (originária do latim, significa “e outros”). 
● Título do livro em negrito. 
● Se houver subtítulo, ele deve ser separado do título por “:” (dois pontos) e ser grafado 
em fonte normal, sem negrito. 
● Número da edição e volume, se houver. 
● Nome da cidade de publicação seguido de “:” (dois pontos). 
● Nome da editora seguido de vírgula 
● Ano de publicação. 
Modelo de referência de livro: SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, 
Nome. Título: Subtítulo (se houver). n° ed (se houver). Cidade: Editora, Ano. 
Referência de trabalhos acadêmicos 
● Sobrenome do autor em caixa alta. 
● Nome do autor. 
● Título em negrito. 
● Subtítulo, se houver, em fonte normal. 
● Número de folhas. 
● Tipo de trabalho. 
● Curso. 
● Instituição. 
● Ano. 
Modelo de referência de trabalho acadêmico: SOBRENOME, Nome. Título: 
Subtítulo(se houver). n° de folhas. Tipo de trabalho, Curso, instituição, Ano. 
Referência de entidades 
● Nome da entidade: empresa, organização etc. 
● Título em negrito. 
● Cidade: Editora, Ano. 
46 
 
Modelo de referência de entidade: NOME DA INSTITUIÇÃO, Título. Cidade: 
Editora, Ano 
Referência de Coletânea 
● Sobrenome, em caixa alta, do autor responsável (se explícito na obra). 
● Nome do autor responsável, seguido da abreviatura do seu tipo de participação entre 
parênteses (editor, organizador etc). 
● Título em negrito. 
● Cidade: Editora, Ano. 
Modelo de referência de coletânea: SOBRENOME, Nome (Org.;Ed; 
etc). Título. Cidade: Editora, Ano 
Referência Online 
● Sobrenome do autor em caixa alta, seguido do nome (se houver indicação de autor). 
● Se não houver autor, nome do site em caixa alta. 
● Título do material, em negrito. 
● Endereço da página da web. 
● Data de acesso (dia, mês e ano). 
Modelo de referência de página da web: NOME DO SITE, Título. Disponível 
em: (endereço completo do site). Acesso em: DD Mês (abreviado) AAAA 
Referência de Revista 
● Sobrenome do autor em caixa alta e nome. 
● Título do artigo. 
● Título da revista, em negrito. 
● Cidade. 
● Editora. 
● Volume. 
● Numero. 
● Mês. 
● Ano. 
Modelo de referência de revista: SOBRENOME, Nome. Título Artigo. Título 
Revista. Cidade, Editora, Volume, Numero, Mês(abreviado), Ano 
Referência de Leis e Decretos 
● País, estado ou município da lei ou decreto, em caixa alta. 
● Número da lei ou decreto. 
● Data. 
● Ementa, em negrito. 
● Publicação. 
47 
 
● Local de publicação. 
● Volume, se houver. 
● Ano. 
Exemplo: MUNICÍPIO, Lei n° XXXX de DD de Mês(completo) de 
AAAA. Ementa. Publicação, Local de publicação, volume, ano. 
Fonte: https://www.normastecnicas.com/referencias/ 
 
https://www.normastecnicas.com/referencias/
	X
	Referência de trabalhos acadêmicos
	Referência de entidades
	Referência de Coletânea
	Referência Online
	Referência de Revista
	Referência de Leis e Decretos

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