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lEI DE CRIAÇÃO DO CME ATUALIZADA canguçu

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06/10/2022 14:26 CESPRO | Digitalização, Compilação e Consolidação da Legislação Municipal
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Portal de Legislação da Câmara Municipal de Canguçu / RS
LEI MUNICIPAL Nº 3.497, DE 18/10/2010 
DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
REVOGA A LEI Nº 2.939/2007 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
CÁSSIO LUIZ FREITAS MOTA, Prefeito Municipal de Canguçu, Estado do Rio Grande do Sul.
 
FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono, na forma do art. 157 da Lei Orgânica do
Município de Canguçu, a seguinte Lei:
 
CAPÍTULO I - DA CRIAÇÃO
 
Art. 1º O Conselho Municipal de Educação, criado pelo art. 157 da Lei Orgânica do Município e pela Lei nº 1.054/89,
alterada pela Lei nº 1.303/92, integrado ao Sistema Municipal de Ensino pela Lei n. 1.822/98, passa a ser disciplinado
pela presente Lei.
 
CAPÍTULO II - DA NATUREZA E DAS FUNÇÕES
 
Art. 2º O Conselho Municipal de Educação, órgão colegiado do Sistema Municipal de Ensino, de natureza participativa
e representativa da comunidade na gestão da educação, exercerá as funções de caráter normativo, propositivo,
fiscalizador, mobilizador, consultivo e deliberativo sobre a formulação e o planejamento das políticas de educação do
Município.
 
CAPÍTULO III - DA COMPETÊNCIA
 
Art. 3º Compete ao Conselho Municipal de Educação:
 I - zelar pelo cumprimento das diretrizes e bases da educação fixadas pela legislação pertinente e nas disposições do
Conselho Nacional de Educação;
 II - estabelecer normas, no uso das atribuições cometidas aos sistemas de ensino pela Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional;
 III - emitir parecer sobre questões e assuntos de natureza pedagógica e educacional que lhe sejam submetidas pelo
Governo do Município, pelo Secretário Municipal de Educação e Esportes, bem como por outras autoridades, entidades
e pessoas interessadas;
 IV - estabelecer critérios para autorização de funcionamento e reconhecimento de instituições de ensino da iniciativa
privada destinadas ao atendimento das crianças de zero a cinco anos de idade;
 V - apreciar os pedidos e autorizar o funcionamento e reconhecimento das instituições de ensino criadas e mantidas
pela iniciativa privada;
 VI - apreciar e determinar a suspensão temporária ou definitiva das atividades de estabelecimentos de ensino
autorizados ou reconhecidos;
 VII - propor medidas e formas de melhoria do funcionamento dos estabelecimentos de ensino, do desempenho
escolar e das reações com a comunidade;
 VIII - aprovar o funcionamento de escolas mantidas pelo Poder Público Municipal, levando em consideração as
normas emitidas pelo próprio Conselho;
 IX - manter intercâmbio com os Conselhos de Educação e organismos que possam contribuir para o desenvolvimento
da educação;
 X - participar da elaboração, do acompanhamento e da avaliação de planos, programas e projetos educacionais;
 XI - promover, analisar e divulgar estudos e experiências sobre a educação no município;
 XII - elaborar e reformular o seu Regimento.
 
https://cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=9999#a157
https://cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=9999#a157
https://cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=19891054
https://cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=19921303
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
06/10/2022 14:26 CESPRO | Digitalização, Compilação e Consolidação da Legislação Municipal
https://cangucu.cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=201034971&NroLei=3.497&Word=3497&Word2= 2/5
CAPÍTULO IV - DA COMPOSIÇÃO
 
Art. 4º O Conselho Municipal de Educação passará a ser composto por quinze membros titulares e igual número de
suplentes, assim distribuídos:
 I - cinco representantes dos professores municipais;
 II - dois representantes dos técnicos em suporte pedagógico do município;
 III - dois representantes da Secretaria Municipal de Educação e Esportes;
 IV - dois representantes dos pais de alunos matriculados em escolas integrantes do Sistema Municipal de Ensino;
 V - três representantes dos professores ou técnicos de escolas particulares do município de Canguçu, dos quais no
mínimo dois deverão ser de escolas vinculadas ao Sistema Municipal de Ensino;
 VI - um representante dos professores ou técnicos que atuam na educação especial na Rede Pública Municipal ou
nas escolas privadas do município de Canguçu.
 
Art. 5º Observado o prazo de mandato dos atuais conselheiros, a nova composição do Conselho Municipal de
Educação ocorrerá de forma progressiva, de modo que esteja composto de acordo com a forma descrita no artigo
anterior, procedendo da seguinte forma: (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 3.513, de
07.12.2010)
 I - no ano de 2010 serão eleitos dois dos representantes a que alude o inciso I, um do inciso II, um do inciso III e um
do inciso V, todos do art. 4º da Lei n.3497/2010, de 18.10.2010, passando o colegiado a ser composto por treze
conselheiros;
 II - no ano de 2012 serão eleitos um representante do inciso I, um do inciso II, um do inciso IV, um do inciso V e um
do inciso VI, todos do art. 4º da Lei n.3497/2010, de 18.10.2010, passando o colegiado a ser composto por quatorze
conselheiros;
 III - no ano de 2014 serão eleitos dois representantes do inciso I, um do inciso III, um do inciso IV e um do inciso V,
todos do art. 4º da Lei n.3497/2010 de 18.10.2010, passando o colegiado a ser composto por quinze conselheiros;
 V - a partir do ano de 2016, a eleição será feita na mesma ordem, a cada dois anos, conforme descrito neste artigo.
 § 1º Os membros e suplentes a que se referem os incisos I, II, IV, V e VI do artigo 4º da Lei n.3497/2010, de
18.10.2010, serão eleitos por seus pares em assembleias convocadas para esse fim e os representantes a que se
refere o inciso III do mesmo artigo serão indicados pelo titular da pasta.
 § 2º Todos os membros escolhidos serão nomeados por ato do Prefeito Municipal.
 
Art. 5º (Vetado). (redação original)
Art. 6º As funções dos membros do Conselho Municipal de Educação serão consideradas de relevante interesse social
e o seu exercício terá prioridade sobre o de qualquer cargo público de que sejam titulares.
 
Art. 7º Não poderão integrar o Conselho Municipal de Educação na condição de membros titulares quem detenha
cargo eletivo ou em comissão ou ainda função gratificada.
 
Art. 8º Os integrantes do Conselho Municipal de Educação que forem servidores públicos municipais, ao se deslocarem
para outros municípios no desempenho das funções de conselheiro, farão jus à diária correspondente e ao
ressarcimento de eventuais despesas que não estejam contempladas na diária.
 
CAPÍTULO V - DO MANDATO
 
Art. 9º Respeitado o prazo de mandato dos atuais conselheiros, o mandato dos membros do Conselho Municipal de
Educação eleitos ou indicados a partir do ano de 2010 terá a duração de seis anos, permitida uma recondução
sucessiva. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 3.513, de 07.12.2010)
 
Art. 9º (Vetado). (redação original)
Art. 10. Os representantes a que alude o inciso III do artigo 4º desta Lei poderão ser afastados a qualquer tempo pelo
Secretário Municipal de Educação e Esportes, mediante a indicação de outro representante, que completará o
mandato.
 
Art. 11. Ocorrendo impedimento legal, licença ou afastamento do membro titular, assumirá o suplente para concluir o
mandato.
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06/10/2022 14:26 CESPRO | Digitalização, Compilação e Consolidação da Legislação Municipal
https://cangucu.cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=201034971&NroLei=3.497&Word=3497&Word2= 3/5§ 1º São impedimentos legais os que estão descritos nesta Lei, que sobrevém após a posse do conselheiro nas suas
funções.
 § 2º São licenças aquelas previstas na Lei Municipal n. 2.239/2003 - Estatuto dos Servidores Públicos Municipais -
concedidas mediante solicitação do conselheiro titular, não lhe sendo obrigatório o afastamento caso não seja de sua
vontade.
 § 3º São afastamentos os demais casos em que o conselheiro requer a sua saída definitiva ou provisória do
colegiado, não ultrapassando o período de 60 dias, se provisória.
 § 4º Excedidos os prazos previstos nos parágrafos anteriores o suplente assume a titularidade até a conclusão do
mandato.
 
Art. 12. A vaga do titular dar-se-á nas seguintes hipóteses:
 I - morte;
 II - renúncia expressa ou tácita;
 III - exercício de mandato político-partidário;
 IV - desligamento da entidade que representa.
 
Art. 13. Serão afastados definitivamente os conselheiros que ultrapassarem o número de três faltas injustificadas
sucessivas ou quatro alternadas às reuniões de Câmara ou três faltas injustificadas sucessivas ou quatro alternadas às
sessões plenárias.
 
Art. 14. Em caso de afastamento definitivo do conselheiro titular, o Conselho Municipal de Educação oficiará o
respectivo suplente para ocupar a vaga.
 § 1º O suplente terá o prazo de 30 dias a contar da ciência da convocação para assumir a titularidade.
 § 2º Decorrido o prazo definido no parágrafo anterior sem que tenha ocorrido a posse do suplente ou se este declinar
da titularidade, será declarada a vacância.
 § 3º No prazo de 30 dias a contar da vacância por afastamento do titular e do suplente, será realizada nova eleição
no segmento correspondente ou indicação no caso do representante no inciso III do art. 4º desta Lei, para completar o
mandato.
 
Art. 15. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Municipal de Educação serão escolhidos dentre os conselheiros
titulares para um mandato de um ano, com possibilidade de recondução por mais um ano, sendo o mandato
homologado por decreto do Prefeito Municipal.
 Parágrafo único. A eleição do Presidente será processada em escrutínio secreto ou por aclamação.
 
Art. 16. O Vice-Presidente será indicado pelo Presidente do Conselho Municipal de Educação.
 
CAPÍTULO VI - DAS CÂMARAS E COMISSÕES
 
Art. 17. O Conselho Municipal de Educação será composto pela Câmara de Educação Básica e pela Câmara de
Legislação, Normas e Planejamento.
 
Art. 18. Os conselheiros serão distribuídos nas Câmaras atendendo a critérios de volume de trabalho, através de ato do
Presidente do Conselho Municipal de Educação.
 § 1º Cada Câmara terá um presidente escolhido dentre os conselheiros que a compõem.
 § 2º As Câmaras, na realização das tarefas a elas cometidas, poderão contar com assistentes técnicos não
vinculados ao Conselho, especialmente convidados para esse fim pelo Presidente da Câmara, sem direito a voto.
 
Art. 19. As Câmaras serão divididas em Comissões constituídas eventualmente para assunto específico.
 Parágrafo único. As Comissões terão duração provisória, e serão designadas a cada processo que ingressar na
Câmara, tendo um relator específico por processo.
 
Art. 20. Qualquer conselheiro poderá participar individualmente dos trabalhos da Câmara a que não pertence, sem
direito a voto.
 
Art. 21. O Presidente do Conselho Municipal de Educação não estará vinculado a nenhuma Câmara, embora possa
participar dos trabalhos de qualquer uma delas, inclusive como relator.
 
06/10/2022 14:26 CESPRO | Digitalização, Compilação e Consolidação da Legislação Municipal
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Art. 22. Os documentos elaborados pelas Comissões serão discutidos pela respectiva Câmara e submetidos a votação
em sessão do Conselho Pleno, sendo considerados aprovados por maioria simples.
 Parágrafo único. Caberá ao Presidente do Conselho Municipal de Educação o voto de desempate.
 
CAPÍTULO VII - DO FUNCIONAMENTO
 
Art. 23. O pessoal necessário às atividades do Conselho Municipal de Educação será recrutado dentre servidores da
administração municipal, preferencialmente dos membros do Magistério Público Municipal, devidamente designados
pelo Secretário Municipal de Educação e Esportes, para o desempenho das funções de:
 I - Secretário;
 II - Assessor Técnico.
 
Art. 24. O Conselho Municipal de Educação manifestar-se-á por meio de resoluções, pareceres, instruções, indicações
e outros previstos em seu Regimento Interno.
 Parágrafo único. Os documentos pelos quais o Conselho Municipal de Educação se manifesta são de observância
obrigatória para todos os órgãos que integram o Sistema Municipal de Ensino.
 
Art. 25. O Conselho Municipal de Educação deverá criar ou alterar, quando necessário, o seu Regimento Interno, que
será apreciado e aprovado por maioria simples dos seus membros, e homologado pelo Prefeito Municipal através de
decreto.
 
CAPÍTULO VIII - DAS REUNIÕES
 
Art. 26. O Conselho Municipal de Educação reunir-se-á em sessão plenária, ordinariamente, uma vez por mês, por
convocação do seu Presidente.
 Parágrafo único. O Conselho Municipal de Educação poderá reunir-se extraordinariamente, quando necessário, por
convocação do seu Presidente, de ofício, ou por solicitação do presidente de uma das Câmaras, ou, ainda, por
solicitação da maioria simples dos seus membros.
 
Art. 27. As sessões plenárias serão conduzidas pelo Presidente do Conselho Municipal de Educação, com a presença
da maioria simples dos seus membros.
 Parágrafo único. Na ausência do Presidente do Conselho Municipal de Educação, a sessão plenária será conduzida
pelo seu Vice-Presidente.
 
Art. 28. Das sessões plenárias e de Câmara será lavrada ata, a ser assinada pelo Presidente do Conselho ou da
Câmara, bem como será registrada a presença ou ausência de cada conselheiro, por meio de assinatura, em livro
específico.
 
Art. 29. Consiste em dever do conselheiro a pontualidade e a permanência durante as reuniões de Câmara e do
Conselho Pleno, contribuindo nas discussões e demais tarefas inerentes a sua função.
 
Art. 30. As reuniões das Câmaras do Conselho Municipal de Educação serão conduzidas pelo Presidente e terão por
objeto, entre outros, a discussão das matérias atribuídas às comissões.
 Parágrafo único. As Câmaras reunir-se-ão mensalmente em caráter ordinário e extraordinariamente por convocação
do seu Presidente, do Presidente do Conselho Municipal de Educação ou por solicitação da maioria simples dos seus
conselheiros.
 
CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
 
Art. 31. A organização e o funcionamento do Conselho Municipal de Educação serão disciplinados em Regimento
Interno, criado nos termos desta Lei, no prazo de cento e oitenta dias contados da sua publicação.
 
Art. 32. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, restando revogada a Lei nº 2.939, de 15 de agosto de
2007, e outras disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CANGUÇU/RS, 18 DE OUTUBRO DE 2010.
 
https://cespro.com.br/visualizarDiploma.php?cdMunicipio=7338&cdDiploma=20072939
06/10/2022 14:26 CESPRO | Digitalização, Compilação e Consolidação da Legislação Municipal
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Cássio Luiz Freitas Mota
Prefeito Municipal
 
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TEREZA VALÊNCIA MOREIRA
Coordenadora de Gabinete do Prefeito

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