Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UniBH Vitoria Torga Neurofisiologia Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico → É dividido em - Sistema Nervoso Somático ● realiza movimentos que estão sob controle voluntário - Sistema Nervoso Autônomo ● Chamando de visceral também ● Realiza movimentos involuntários ● Tem como função ajustar certas atividades do organismo, a fim de manter a constância do meio interno (homeostase). ● Separado em: Simpático e Parassimpático UniBH Vitoria Torga Sistema Nervoso Autônomo É responsável por controlar ações involuntárias - Frequência Cardíaca - Respiração - Secreção glandular - Reflexo de deglutição… A maior parte dos neurônios tem origem em núcleos presentes no tronco encefálico (bulbo e ponte), podendo ser: - Simpático: situações de estresse ● Origem na medula espinhal, nas regiões torácica e lombar ● Gânglios nos lados da coluna vertebral - Parassimpático: situações de repouso ● origem no tronco encefálico. Os axônios dos neurônios deixam o SNC por meio dos pares de nervos cranianos ● Algumas vias parassimpáticas tem origem na região sacral da medula espinhal, esses neurônios controlam as atividades dos órgãos pélvicos ** Craniossacral UniBH Vitoria Torga ● Os gânglios estão localizados próximos aos tecidos alvos. Neurônios de Vias Eferentes → Pré-ganglionares: corpos celulares estão presentes no SNC e seus axônios se projetam para um gânglio autonômico no SNP - Simpáticos: axônio curto ● Libera Acetilcolina - Parassimpático: axônio longo ● Libera Acetilcolina → Pós-ganglionar: corpos celulares estão presentes em gânglios autonômicos no SNP e os axônios no SNC - Simpático: axônio longo ● Libera Noradrenalina - Parassimpático:axônio curto ● Libera Acetilcolina ❖ Os neurônios eferentes fazem sinapses nos gânglios autonômicos, no qual o axônio do neurônio pré-ganglionar encontra o corpo celular do neurônio pós-ganglionar. Nervo Vago: nervo craniano, possui cerca de 75% das fibras parassimpáticas - levam sinais do encéfalo para os órgãos. ** quanto axônios de neurônios sensoriais, que levam as informações dos órgãos para o encéfalo. Neurotransmissores: liberados a partir de neurônios autonômicos - Acetilcolina - Noradrenalina ❖ tanto o pré quanto o pós-ganglionar liberam neurotransmissores → Contudo, existem exceções quanto a secreção de UniBH Vitoria Torga neurotransmissores pelos neurônios autônomos - Os neurônios simpáticos que inervam as glândulas sudoríparas, secretam acetilcolina e não noradrenalina, neste caso os neurônios recebem o nome de neurônios simpáticos colinérgicos* - Neurônios não adrenérgicos não colinérgicos: não secretam nem acetilcolina e nem noradrenalina. Geralmente, usam como neurotransmissores: ● Substância P ● Somatostatina ● Peptídeo intestinal vasoativo ● Adenosina ● Óxido nítrico ● ATP ❖ Podem pertencer tanto ao SN.Simpático ou Parassimpático, depende do local onde as fibras pré-ganglionares deixam a medula espinhal ↳ Esses neurotransmissores são sintetizados nas varicosidades do axônio, com ajuda de enzimas citoplasmáticas, armazenados em vesículas sinápticas e liberados por exocitose quando o potencial de ação alcança o terminal nervoso. - Ao serem liberados, são espalhados pelo líquido intersticial até as células alvo. - Quanto maior a liberação de neurotransmissores maior e mais duradoura sua resposta. - A concentração deles é regulada pela degradação ou remoção dos mesmos - A estimulação de neurotransmissores não é permanente, termina quando a proteína deixa de ser ativada por eles ● Esse processo pode ser interrompido se o neurotransmissor for difundido para longe da sinapse, metabolizado por enzimas no líquido extracelular ou se for recaptado pelo neurônio pré-sináptico e reutilizado em outras oportunidades ❖ A noradrenalina quando recaptada, pode ser armazenada em vesículas ou ser degradada por ação de uma enzima (monoaminoxidase, que degrada catecolaminas Pré sinapse estímulo Junção Neuroefetora ↳ Os neurônios ao encontrarem a célula alvo, ramificam as duas terminações. Porém, as células do tecido alvo não possuem receptores em toda sua UniBH Vitoria Torga extensão, fazendo com que os neurotransmissores sejam liberados no líquido intersticial e se difundem alcançando as regiões que possuem receptores. Resultando em comunicação indireta, permitindo que um neurônio pós-ganglionar module uma região extensa do tecido alvo Controle Antagonista: o sistema nervoso simpático e o parassimpático trabalham como em uma balança, ou seja, um modula a atividade do outro. Essa ação visa adequar as funções orgânicas aos diferentes estímulos. - Alguns órgãos, entretanto, sofrem ação apenas de um sistema - Podem trabalhar em Sinergismo. ● Glândula Salivar - Em alguns casos, quem determina a resposta no tecido alvo é o tipo de receptor presente no local - Não atuam SEMPRE antagonicamente Características dos receptores Adrenérgicos: São do SN.Simpático. Reconhecem as catecolaminas, podem ser (metabotrópicos) - Receptor Alfa: muito presente no SN.Simpático, grande afinidade pela noradrenalina e pouca pela adrenalina - Receptor Beta: 3 tipos ● Beta1: mesma afinidade pela noradrenalina e adrenalina ● Beta2: maior afinidade pela adrenalina ● Beta3: mais sensíveis a noradrenalina, em geral é encontrado no tecido adiposo ❖ Todos são acoplados à proteína G, com isso o início da resposta é mais lento e duradouro ↳ As catecolaminas não são sintetizadas exclusivamente por neurônios, células da medula suprarrenal também sintetizam - Principais: dopamina, epinefrina (adrenalina) e norepinefrina ↳ Durante o desenvolvimento embrionário, as células nervosas secretores de catecolaminas são: - Um grupo originará o sistema nervoso simpático responsável pela secreção de noradrenalina; - Outro grupo irá origina a medula da glândula suprarrenal (região superior dos rins) e responsável pela secreção UniBH Vitoria Torga de adrenalina → células de cromafins ❖ A glândula suprarrenal é, algumas vezes, considerada um gânglio simpático modificado, pois recebe inervação dos pré-ganglionares simpáticos fazendo sinapse com os pós-ganglionares presentes → em momentos de alerta é enviado sinais do SNC para a medula da suprarrenal, liberando adrenalina no sangue - luta/fuga. Características dos receptores colinérgicos muscarínicos: São do SN.Parassimpático. Acoplados à proteína G - início de resposta mais lento e duradouro. (metabotrópico) ★ Se a célula tem receptor, a substância vai ligar, em algum momento, e gerar resposta. ● Cálcio: envolvido com movimento ● ↑ condutância de K+:↑ da saída de Potássio (hiperpolarização) - Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secretam acetilcolina nas células alvo, e este neurotransmissor, se liga a receptores colinérgicos muscarínicos. - A resposta celular depende da ativação de um receptor colinérgico.m. específico, já que no organismo existem pelo menos 5 subtipos desse receptor Modulação pelo sistema comportamental: o SNA pode ser modulado por neurônios de outras regiões, além do tronco encefálico. → Centros de Controle Homeostático: não se restringem ao tronco encefálico, o hipotálamo também é incluído. - Regulação da temperatura corporal - Balanço hídrico… → O hipotálamo, além de participar da homeostase, desempenha um papel crítico no controle comportamental - Comportamento alimentar; - Comportamento de ingestão hídrica; - Comportamento sexual; - Comportamento defensivo. ↳ Apresenta neurônios sensoriais capazes de detectar alterações corporais - Osmorreceptores - Termorreceptores ↳ Quando estes neurônios sensoriais percebem as alterações, sinais são enviados para os tecidos alvos com o intuito de regular possíveis alterações garantindo assim o controle da homeostase, que ocorre por meio de respostas UniBH Vitoria Torga - Autonômicas: como o aumento da atividade das glândulas sudoríparas - Endócrinas: como o aumento da secreção do ADH - Comportamentais: como beber água - Imunológico ❖ Apenas alguns exemplos de muitos → Os neurônios autonômicos podem sermodulados de acordo com a percepção sensorial para que então o sistema nervoso autônomo possa organizar as respostas adequadas. - A informação sensorial alcança o córtex cerebral, ela é integrada e processada as respostas serem organizadas ● Para respostas Involuntárias: Os neurônios corticais fazem sinapses com neurônios hipotalâmicos e do tronco encefálico para mobilizar os neurônios do tronco encefálico e hipotálamo, que fazem o controle das respostas involuntárias. ● Também podem ser integradas no Sistema Límbico. → Sistema Límbico: conjunto de estruturas encefálicas responsáveis por organizar a memória e a emoção - Componentes Corticais ● Giro do cíngulo ● giro parahipocampal ● Hipocampo - Componentes Subcorticais ● Corpo amigdalóide ● Área Septal ● Núcleos mamilares no hipotálamo ● Núcleos anteriores ao tálamo ● Núcleos habenulares no epitálamo ↳ Intercomunicações: intensas e complexas - Circuito de Papez: fechado que comunica as estruturas em ordem a seguir ● Hipocampo, Fórnix, Corpo mamilar, fascículo mamilo-talâmico, Núcleos anteriores do tálamo, Cápsula interna, Giro do cíngulo, Giro para-hipocampal - voltando para o hipocampo completando o circuito fechado. ↳ Emoções são capazes de gerar respostas autonômicas específicas. Assim, quando as informações sensoriais alcançam as áreas terciárias elas podem ser processadas e examinadas ao sistema límbico por meio de conexões que alcançam o hipocampo - Uma vez presente no sistema, as informações podem ser armazenadas como memória ou desencadear emoções específicas - Isso ocorre, pois o sistema límbico mantém intensa conexão com o UniBH Vitoria Torga hipotálamo e com núcleos específicos do tronco encefálico, sendo o hipotálamo conhecido como o braço executivo do sistema. Ação da Acetilcolina Bradicardia - uma das formas de gerá-la A acetilcolina liga no M2, ativando uma proteína G inibitória (Gi/o), tendo 3 cadeias (alfa, beta e gama) e quando ativada, as cadeias são separadas. ● Alfa é inibitória A subunidade alfa inibe a adenilato ciclase, não tendo ativação da AMPk e da PKA, fosforilando o canal de Cálcio, não o deixando entrar, diminuindo a contração muscular - Proteína G tem 3 cadeias, uma delas é a: ● Beta-Gama → capaz de abrir canal de potássio - saindo K+ ★ Coração fica menos responsivo *Coração* ★ Quanto mais cálcio, maior a contração muscular. Vasodilatação Acetilcolina na luz do vaso, liga ao receptor M3, que ativa enzima que sintetiza óxido nítrico(gas vasodilatador, indo para a musculatura lisa do vaso UniBH Vitoria Torga - cGMP ● diminui cálcio no citoplasma ● deslocamento da miosina com a actina - não conseguindo fazer a contração. Ocorrendo vasodilatação ★ Exercício físico aumenta o NO - Estresse cisalhamento - Vasodilatação do músculo ★ Excesso de NO → vasodilatação e diminuindo pressão - hipotensão ★ Em situação de Angina, é usado um doador de óxido nítrico (efeito vasodilatador), sublingualmente no paciente Acetilcolina depois de secretada Ela é sintetizada a partir de Colina e Acetil-Coa - Maior parte da Colina vem da dieta A acetilcolina é armazenada na vesícula, que é movimentada por um potencial, até atingir a membrana da célula e ser liberada. Precisa de cálcio A acetilcolina se liga em receptores inibitórios, inibindo a entrada de cálcio, que inibe a migração da vesícula. Parte da acetilcolina se difunde e a outra degradada ● Quando degradada, a colina liberada pode ser reutilizada. ★ Existem doenças que é necessário manter mais acetilcolina, para isso é usado medicamento que inibe a enzima que quebra a acetilcolina (acetilcolinesterase). Porém, tem outras doenças que é necessário parar a produção de acetilcolina, inibindo a Colina acetiltransferase. O que é Acetilcolina? Ela está relacionada diretamente com a regulação da memória, do aprendizado e do sono. Esse hormônio atua no organismo como um mecanismo mensageiro entre os neurônios (células nervosas) UniBH Vitoria Torga Adrenalina Noradrenalina Dopamina Surgem do aminoácido Tirosina, presente no leite, arroz,etc Adrenalina: produzida e liberada na medula supra renal (glândula suprarrenal) No beta 1, na figura, é onde pode interferir com medicamento em pacientes com pressão alta. Isso porque um paciente com hipertensão, seu coração está tentando bombear sangue para a aorta, tentando fazer força. Porém, há uma resistência da aorta, fazendo com que o coração aumente a frequência cardíaca para bombear sangue (compensar) ● Pode haver infarto UniBH Vitoria Torga Síntese, armazenamento, liberação e recaptação de catecolaminas Tirosina entra na célula junto com o sódio, dando origem à Dopamina - Manutenção da alegria, bem estar - Transportada por uma vesícula ● Liberando-a ou liberando a noradrenalina A Dopamina dentro da vesícula vira Noradrenalina Noradrenalina na fenda sináptica, pode ligar-se a qualquer um de seus receptores, difundir-se, ligar ao receptor autorregulável (inibe a entrada de cálcio) ou voltar para a célula - Quando volta para a célula ela pode ser reutilizada (novamente na vesícula) ou degradada pela monoaminoxidase (MAO) Formação Adrenalina(ADR): Na adrenal, a noradrenalina, que foi formada na vesícula, sai, formando a adrenalina no citoplasma.Isso porque a enzima que forma adrenalina está no citoplasma da adrenal - Essa adrenalina entra na vesícula para ser liberada na fenda sináptica, através de vesículas Curiosidade Parassimpático que possui muscarínico. Em situação de estresse, o M1 é superestimulado por conta da acetilcolina no sangue, que foi liberada pelo simpático → gerando Diarreia Receptor beta é relacionado ao simpático - constipação intestinal SN.Simpático diminui a motilidade intestinal
Compartilhar