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GAU Instalações e Infraestrutura Urbana

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Prévia do material em texto

Representação gráfica de 
instalações elétricas, de 
telecomunicações e de automação
Apresentação
Para representar graficamente projetos de instalações elétricas, de telecomunicações e de 
automação, é necessário observar as normas específicas que orientam quanto à simbologia a ser 
adotada na indicação dos componentes de cada projeto, como tomadas, por exemplo. Além dos 
símbolos, projetos como os de instalações elétricas, por exemplo, necessitam de itens específicos, 
como diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação. Como produtos finais, os projetos de 
cada área citada devem conter vistas e perspectivas isométricas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre normalização e simbologia dos elementos 
de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação, vai aprender a relacionar os 
diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação, e vai entender como construir vistas e 
isométricos de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a normalização e a simbologia dos elementos de instalações elétricas, de 
telecomunicações e de automação.
•
Relacionar os diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação. •
Construir vistas e isométricos de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação.•
Infográfico
Os sistemas de telecomunicações utilizam-se de fios e cabos para cumprirem os seus objetivos 
funcionais. A fim de organizar, devido à variedade e à quantidade de fios e cabos que compõem um 
sistema de telecomunicações, existem os sistemas de cabeamento estruturado.
Veja o Infográfico e aprenda mais detalhes dos sistemas de cabeamento estruturado.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/8cfc2c8d-aae0-45c9-abd3-ef9b9c17f2db/260a6b07-aa8d-4b4d-be6f-24c0bc2d08fc.jpg
 
Conteúdo do livro
Para que um projeto seja compreendido pela equipe de obra e, consequentemente, seja bem 
executado, este deve ser passível de entendimento. A fim de padronizar a representação gráfica de 
projetos de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação, existem normas específicas 
para cada um deles. Tais normas dispõem sobre a simbologia a ser adotada na ilustração dos 
componentes do sistema. O resultado da correta aplicação da simbologia recomendada consiste em 
um projeto passível de leitura e compreensão pela equipe de execução.
No capítulo Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação, 
que faz parte da obra Instalações prediais, você vai conhecer a normalização e os símbolos utilizados 
em projetos de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação, vai aprender a 
relacionar os diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação, e vai entender como construir 
vistas e isométricos de tais sistemas.
INSTALAÇÕES 
PREDIAIS
Fernanda Delmutte 
de Andrade 
Representação gráfica 
de instalações elétricas, 
de telecomunicações 
e de automação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a normatização e a simbologia dos elementos de insta-
lações elétricas, telecomunicações e automação.
  Relacionar os diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação.
  Construir vistas e isométricos das instalações elétricas, de telecomu-
nicações e de automação.
Introdução
A representação gráfica de projetos de instalações elétricas, de telecomu-
nicações e de automação obedece às normas específicas que orientam 
quanto à simbologia a ser adotada para indicação dos componentes de 
cada projeto, como tomadas, por exemplo. Além dos símbolos, a elabo-
ração de projetos como os de instalações elétricas engloba os diagramas 
unifilar, multifilar, funcional e de ligação. Já os produtos finais — no caso, o 
respectivo projeto de cada área citada — resultam em vistas e isométricos.
Neste capítulo, você vai estudar a normatização e a simbologia dos 
elementos de instalações elétricas, telecomunicações e automação. Você 
também vai relacionar os diagramas unifilar, multifilar, funcional e de 
ligação e verificar como se constroem vistas e isométricos das instalações 
elétricas, de telecomunicações e de automação. 
Normatização e simbologia
A simbologia dos projetos elétricos é estabelecida por normas europeias, pois 
a NBR 5444/1989, que dispunha sobre a simbologia para projetos elétricos 
prediais no Brasil, foi cancelada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) em 2014. Até 2018, a ABNT não apresentou substituição. Conforme 
dossiê disponibilizado pela ABNT: 
Atualmente o setor utiliza os símbolos do database das IEC 60417 — Graphical 
symbols for use on equipment — 12-month subscription to online database 
comprising all graphical symbols published in IEC 60417 e IEC 60617 — 
Graphical symbols for diagrams — 12-month subscription to online database 
comprising parts 2 to 13 of IEC 60617, em português: Símbolos gráficos para 
uso em equipamentos — Subscrição de 12 meses a banco de dados on-line 
que inclui todos os símbolos gráficos publicados na IEC 60417 e IEC 60617 
— Símbolos gráficos para diagramas — Assinatura de 12 meses para banco 
de dados on-line incluindo as partes 2 a 13 da IEC 60617. (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015, p. 2).
Tendo sido a NBR 5444 cancelada sem substituição, a ABNT recomenda 
normas internacionais que não possuem versão em português. Ainda que 
cancelada, a simbologia proposta na norma brasileira continua a ser utilizada 
para o desenvolvimento de projetos de instalações elétricas. A seguir, veremos 
alguns dos símbolos adotados.
Os símbolos propostos na NBR 5444/1989 consistem em figuras geométri-
cas simples, sendo tais figuras formadas por quatro elementos básicos: traço, 
círculo, triângulo equilátero e quadrado. Cada um responde a determinada 
necessidade de representação (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS, 1989):
  O traço, que consiste em um segmento de reta, representa os eletrodutos, 
cujos diâmetros normalizados são, segundo a NBR 5626, convertidos 
em milímetros (NBR 5444/89).
  Ao círculo cabe a representação de três funções básicas:
  [...] o ponto de luz, o interruptor e a indicação de qualquer dispositivo 
embutido no teto. O ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o 
do interruptor para diferenciá-los. Um elemento qualquer circundado 
indica que este localiza-se no teto. O ponto de luz na parede (arandela) 
também é representado pelo círculo. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 2).
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação2
  O triângulo equilátero “representa tomadas em geral. Variações acres-
centadas a ela indicam mudança de significado e função (tomadas de 
luz e telefone, por exemplo), bem como modificações em seus níveis 
na instalação (baixa, média e alta)” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 2).
  O quadrado “representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor 
de energia (motor elétrico). De forma semelhante ao círculo, envolvendo 
a figura, significa que o dispositivo se localiza no piso” (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 2).
Para saber mais, leia a NBR 5444/1989 que dispõe sobre símbolos gráficos para insta-
lações elétricas prediais. 
Vimos os elementos gráficos para representação dos componentes de um 
projeto de instalações elétricas, sendo estes: dutos e distribuição; interruptores, 
luminárias, refletores e lâmpadas; tomadas. Veremos agora algumas parti-
cularidades sobre a representação gráfica de projetos de telecomunicações. 
A simbologia dos projetos de telecomunicações é normatizada pela NBR 
14565/2000 — Procedimento básico para elaboração de projetos de cabea-
mento de telecomunicações para rede interna estruturada (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000).Tais símbolos preveem 
a representação gráfica dos componentes, de modo que estes possam ser 
compreendidos pelos demais projetistas e pelos responsáveis pela execução da 
edificação. A Figura 1 traz a simbologia para identificação de cabeamento 
segundo a NBR 14565.
3Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Figura 1. Identificação de cabeamento segundo a NBR 14565/2000.
Fonte: NBR 14565 (2000, p. 5).
XX CWY XXP / FIBRAS
Quantidade de cabos
Cabo primário (P), secundário (S) ou interligação (I)
Quantidade de pares/fibras
Identificação sequencial do ponto ou par
Identificação do pavimento (destino)
Identificação de origem (opcional)
x
YY a XX XXX a XXX
A Figura 2 detalha o referido cabeamento, mostrando os locais onde devem 
ser indicadas informações como pavimento, ponto de telecomunicações, entre 
outras.
Figura 2. Identificação do cabeamento. (Continua)
Fonte: NBR 14565 (2000, p. 5–6).
Identificação do cabeamento
Descrição Representação
Ponto de
telecomunicações
PT XX
XX
XX
XX
XX
CFo
CFoG
CFo
CFoG
CWY
BTC XX XXX
XXXBCC XX
A B C D
A B
Cabo de telecomunicação
externo
C D
XX XXX
SM XXFo
SM XXFo
MM XXFo
MM XXFo
CPY XXPx
XX XXX a XXXI
CPY XXPx
XX
CSYx
XXX a XXX
XXX a XXX
CL –
CL
XXP
XXX
Sequencial do ponto de telecomunicações
Identificação dos pavimentos
Ponto de telecomunicações
Quantidade de cabos
Cabo secundário
Quantidade de pares
Idenfiticação sequencial do ponto
Identificação do pavimento
Quantidade de cabos
Cabo primário
Quantidade de pares/fibras
Identificação sequencial do par/fibras
Comprimento do lance do cabo
Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo
Quantidade de cabos
Cabo primário
Quantidade de pares/fibras
Identificação sequencial do par/fibras
Comprimento do lance do cabo
Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica não geleado
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica não geleado
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica (geleado)
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica (geleado)
Identificação sequencial do cabo
Identificação do pavimento
Cabo primário ou secundário
Identificação sequencial do cabo
Identificação do pavimento atendido pelo cabo
Bloco de transação de cabo
Identificação sequencial do bloco
Identificação do pavimento atendido pelo cabo
Bloco de consolidação de cabo
Quantidade ideal de pontos de telecomunicações e outros
Quantidade de pontos de telecomunicações e outros distribuídos
Quantidade ideal de pontos de voz
Quantidade de pontos de voz distribuídos
Quantidade ideal de pontos de telecomunicações e outros
Quantidade de pontos de telecomunicações e outros distribuídos
Quantidade ideal de pontos de voz
Quantidade de pontos de voz distribuídos
Trecho de cabo
secundário
Trecho de cabo
primário
Trecho de cabo
de interligação
Cabo de fibra óptica
multimodo para
rede interna
Cabo de fibra óptica
multimodo para
rede externa
Cabo de fibra óptica
monomodo para
rede interna
Cabo de fibra óptica
monomodo para
rede externa
Identificação nas
pontas de cada cabo
Bloco de transição
de cabo
(usado no ptc)
Bloco de construção
de cabo
(usado no pcc)
Sumário de contagem
nos armários
de telecomunicações
Sumário de contagem
no DGT ou PTR
Bloco de
interconexão
Blocos de conexões
cruzados nos armários
de telecomunicações
Ponto de terminação
de rede (PTR) com blocos
de conexão cruzada
Identificação do cabeamento
Descrição Representação
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação4
Conforme Lima et al. (2011, p. 3): “a simbologia de um projeto de auto-
mação residencial deve ser a mais clara e simples possível para que qualquer 
engenheiro ou executor do projeto em uma obra possam compreendê-la”. A 
Figura 3, a seguir, apresenta símbolos empregados no projeto de automação 
a fim de representar seus componentes.
Figura 2. Identificação do cabeamento. (Continuação)
Fonte: NBR 14565 (2000, p. 5–6).
Identificação do cabeamento
Descrição Representação
Ponto de
telecomunicações
PT XX
XX
XX
XX
XX
CFo
CFoG
CFo
CFoG
CWY
BTC XX XXX
XXXBCC XX
A B C D
A B
Cabo de telecomunicação
externo
C D
XX XXX
SM XXFo
SM XXFo
MM XXFo
MM XXFo
CPY XXPx
XX XXX a XXXI
CPY XXPx
XX
CSYx
XXX a XXX
XXX a XXX
CL –
CL
XXP
XXX
Sequencial do ponto de telecomunicações
Identificação dos pavimentos
Ponto de telecomunicações
Quantidade de cabos
Cabo secundário
Quantidade de pares
Idenfiticação sequencial do ponto
Identificação do pavimento
Quantidade de cabos
Cabo primário
Quantidade de pares/fibras
Identificação sequencial do par/fibras
Comprimento do lance do cabo
Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo
Quantidade de cabos
Cabo primário
Quantidade de pares/fibras
Identificação sequencial do par/fibras
Comprimento do lance do cabo
Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica não geleado
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica não geleado
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica (geleado)
Número de fibras
Tipo de fibra
Cabo de fibra óptica (geleado)
Identificação sequencial do cabo
Identificação do pavimento
Cabo primário ou secundário
Identificação sequencial do cabo
Identificação do pavimento atendido pelo cabo
Bloco de transação de cabo
Identificação sequencial do bloco
Identificação do pavimento atendido pelo cabo
Bloco de consolidação de cabo
Quantidade ideal de pontos de telecomunicações e outros
Quantidade de pontos de telecomunicações e outros distribuídos
Quantidade ideal de pontos de voz
Quantidade de pontos de voz distribuídos
Quantidade ideal de pontos de telecomunicações e outros
Quantidade de pontos de telecomunicações e outros distribuídos
Quantidade ideal de pontos de voz
Quantidade de pontos de voz distribuídos
Trecho de cabo
secundário
Trecho de cabo
primário
Trecho de cabo
de interligação
Cabo de fibra óptica
multimodo para
rede interna
Cabo de fibra óptica
multimodo para
rede externa
Cabo de fibra óptica
monomodo para
rede interna
Cabo de fibra óptica
monomodo para
rede externa
Identificação nas
pontas de cada cabo
Bloco de transição
de cabo
(usado no ptc)
Bloco de construção
de cabo
(usado no pcc)
Sumário de contagem
nos armários
de telecomunicações
Sumário de contagem
no DGT ou PTR
Bloco de
interconexão
Blocos de conexões
cruzados nos armários
de telecomunicações
Ponto de terminação
de rede (PTR) com blocos
de conexão cruzada
Identificação do cabeamento
Descrição Representação
5Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Figura 3. Simbologia empregada em projetos de automação.
Fonte: Lima et al. (2011. p. 4).
tabela de especificação de periféricos
símbolo descrição
cortina 24Vx
x
cortina 127/200V
ar-condicionado
seção de iluminação não dimerizadax
x
x
seção de iluminação dimerizada
aquecedor
conexão prevista
pela automação
conexão prevista pelo
projeto elétrico
RST
RST
fase
neutro
module
relay
1/2
module
relay
1/2
module
relay
1
module
relay
1
module
dimmer
1
module
AV
1
fase
neutro
RST
fase
neutro
RST
fase
neutro
RST
fase
neutro
RST
fase
neutro
comandado
por:
qtd. de
canais
neutro
retorno 3
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
neutro
retorno 2
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
neutro
retorno
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
neutro
retorno
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
neutro
retorno
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
neutro
retorno
emissor IR
neocnet
(UTP-CAT5)
Diagramas unifilar, multifilar, funcional e de 
ligação
Os diagramas são responsáveis por representarem a instalação elétrica uti-
lizando símbolos, segundo Watanabe (2010). Existem diversos modelos de 
diagramas; a seguir veremos os mais utilizados: o unifi lar, o multifi lar, o 
funcional e o de ligação.
A Figura 4 traz um exemplo de diagrama unifilar, o qual indica a ligação 
de um ponto de luz no teto com uma lâmpada de 100 watts ligada por uminterruptor simples e pertencente ao circuito 2. O referido diagrama, segundo 
Watanabe (2010, p. 10):
[...] Define as principais partes do sistema elétrico permitindo identificar o 
tipo de instalação, sua dimensão, ligação, o número de condutores, modelo 
do interruptor, e dimensionamento de eletrodutos, condutores, lâmpadas e 
tomadas. Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes da instalação.
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação6
Figura 4. Exemplo de diagrama unifilar.
Fonte: Adaptada de Watanabe (2010, p. 10).
QD
20 mm
1.5 mm²
1.5 mm²
100VA
2
a
-2-
2 a�
20 mm�
Geralmente, esse tipo de diagrama traz a representação da posição física dos 
componentes da instalação elétrica. Ele deve indicar, para cada carga (ponto 
de luz, tomada ou aparelho específico), os seguintes elementos, conforme 
aponta Watanabe (2010, p. 10): 
  fonte (ponto de suprimento ou quadro de distribuição);
  circuito a que pertence;
  pontos de comando (interruptores e chaves associados);
  condutores associados.
Além do diagrama unifilar, existe o diagrama multifilar, que, por sua vez, 
traz os detalhes de ligações e funcionamento, os condutores e os símbolos 
que explicam o funcionamento do sistema. A Figura 5 apresenta um exemplo 
de diagrama multifilar no qual todo o sistema elétrico é representado, com a 
indicação detalhada de todos os condutores. Esses últimos são representados 
com traços (WATANABE, 2010).
7Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Figura 5. Exemplo de diagrama multifilar.
Fonte: Adaptada de Watanabe (2010, p. 11).
Ponto de conexão
ou ligação
Condutor fase
Condutor Retorno
Condutor Neutro
60W/127W
N
F
As Figuras 6 e 7 a seguir trazem exemplos dos diagramas funcional e 
de ligação, respectivamente. Ambos têm finalidades didáticas, ou seja, não 
atuam como desenhos executivos que indicam o posicionamento de tomadas 
e interruptores, por exemplo. O diagrama funcional representa o sistema de 
forma clara e acessível, e o diagrama de ligação traz a representação exata da 
execução do sistema (WATANABE, 2010).
Figura 6. Exemplo de diagrama funcional.
Fonte: Watanabe (2010, p. 11).
R
N
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação8
Figura 7. Exemplo de diagrama de ligação.
Fonte: Watanabe (2010, p. 12).
T F N
Eletrodutos
Eletroduto
Caixa de
passagemQuadros
de luz
Caixa de
passagem
Vistas e isométricos das instalações elétricas, de 
telecomunicações e de automação
Os projetos de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação 
têm como peças gráfi cas plantas, vistas e isométricos. Na Figura 8 podemos 
observar um exemplo de planta de instalações elétricas de uma residência.
Figura 8. Planta de instalações elétricas de uma residência.
Fonte: IFPR ([2018]. 
9Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Na Figura 9 vemos uma planta e sua respectiva perspectiva isométrica. 
Na planta, identificamos a localização dos componentes da instalação e, no 
isométrico, é possível verificar as alturas de tais componentes, bem como 
o caminhamento de tubulações, por exemplo (SERVIÇO NACIONAL DE 
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL, 1996).
Figura 9. Planta de instalações elétricas seguida de seu respectivo isométrico.
Fonte: SENAI (1996, p. 41).
3
3 4
4
SALA
3 100
1
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação10
Em relação aos projetos de telecomunicações, na Figura 10 podemos ob-
servar um projeto de rede secundária, que mostra “[...] o trecho da rede com-
preendido entre o PT instalado na ATR e o dispositivo de conexão instalado 
no AT do andar” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
2000, p. 11). Sendo PT, ATR e AT: 
ponto de telecomunicações (PT): Dispositivo onde estão terminadas as 
facilidades de telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma 
ATR. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000, p. 3). 
área de trabalho (ATR): Área interna de uma edificação que possui pontos de 
telecomunicações energia elétrica e onde estão conectados os equipamentos dos 
usuários. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000, p. 2).
armário de telecomunicações (AT): Espaço destinado à transição entre o 
caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar 
equipamento ativo. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-
CAS, 2000, p. 2).
Figura 10. Projeto de rede secundária.
Fonte: NBR 14565 (2000, p. 14).
11Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Na Figura 11 a seguir podemos observar um projeto de instalações elétricas 
para automação residencial. Tal projeto objetiva representar os componentes 
e o funcionamento do sistema de automação, conforme Lima et al. (2011).
Figura 11. Sistema de instalações elétricas para automação residencial.
Fonte: Lima et al. (2011. p.3).
Neste material, você aprendeu sobre a normatização e a simbologia dos 
elementos de instalações elétricas, telecomunicações e automação, estudou 
os diagramas unifilar, multifilar, funcional e de ligação e verificou as vistas e 
os isométricos das instalações elétricas, de telecomunicações e de automação. 
Esse conhecimento auxiliará no desenvolvimento de projetos de edificações, 
bem como na contratação de profissionais para a composição de uma equipe.
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação12
1. Os símbolos propostos na NBR 
5444/1989 consistem em figuras 
geométricas simples, sendo tais 
figuras quatro elementos básicos: o 
traço, o círculo, o triângulo equilátero 
e o quadrado; cada um corresponde 
a determinada necessidade de 
representação. Assinale a alternativa 
que corresponde ao objetivo 
de representação do círculo. 
a) Representa os eletrodutos, 
cujos diâmetros normalizados 
são, segundo a NBR 5626, 
convertidos em milímetros. 
b) “Representa tomadas em 
geral. Variações acrescentadas 
a ele indicam mudança de 
significado e função (tomadas de 
luz e telefone, por exemplo), bem 
como modificações em seus 
níveis na instalação (baixa, média 
e alta)” (NBR 5444/1989, p. 2).
c) “Representa qualquer tipo 
de elemento no piso ou 
conversor de energia (motor 
elétrico)” (NBR 5444/1989).
d) Representação de três funções 
básicas: “o ponto de luz, o 
interruptor e a indicação 
de qualquer dispositivo 
embutido no teto”.
e) Representa tomadas 
e eletrodutos.
2. Uma instalação elétrica se utiliza 
de certos componentes para 
o funcionamento do sistema. 
O projeto elétrico deve trazer 
os referidos componentes e a 
disposição destes em plantas, 
diagramas e perspectivas 
isométricas. Assinale a alternativa 
que apresenta componentes de um 
projeto de instalações elétricas. 
a) Revestimento cerâmico; 
interruptores, luminárias, 
refletores e lâmpadas; tomadas. 
b) Dutos e distribuição; 
interruptores, revestimento 
cerâmico, refletores e 
lâmpadas; tomadas. 
c) Dutos e distribuição; 
interruptores, luminárias, 
refletores e lâmpadas; tomadas. 
d) Revestimento cerâmico; 
interruptores; dutos e 
distribuição; tomadas. 
e) Dutos e distribuição; 
interruptores, refletores e 
lâmpadas; revestimento 
cerâmico.
3. Os diagramas são responsáveis 
por representarem a instalação 
elétrica utilizando-se dos símbolos 
(WATANABE, 2010). Existem 
diversos modelos, sendo os mais 
utilizados o unifilar, o multifilar, o 
funcional e o de ligação. Acerca 
do diagrama unifilar, assinale a 
alternativa que melhor o descreve.
a) Traz os detalhes de ligações e 
funcionamento, os condutores 
e os símbolos que explicam o 
funcionamento do sistema.
b) Representa o sistema de 
forma clara e acessível.
c) Localiza todos os pontos da 
instalação e é responsável 
13Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
pela definição das principais 
partes do sistema elétrico.
d) Traz a representação exata 
da execução do sistema.
e) Indica os preços dos 
componentesque serão 
utilizados na instalação.
4. O desenvolvimento de projetos de 
instalações prediais deve observar 
leis e normas específicas que 
dispõem sobre aspectos técnicos 
referentes ao funcionamento de 
tais instalações, à representação 
gráfica e a outros pontos relevantes. 
Em relação à simbologia dos 
projetos de telecomunicações, 
assinale a alternativa que 
apresenta o dispositivo 
normativo a ser observado para o 
desenvolvimento de tais projetos.
a) NBR 14565.
b) Lei nº. 10.257.
c) NBR 9050.
d) ISO 9001.
e) Lei nº. 13.465.
5. Os sistemas de automação 
proporcionam maior conforto e 
funcionalidade às edificações. Seu 
projeto deve viabilizar a execução 
da instalação por meio de 
representação gráfica que apresente 
seus componentes, funcionamento, 
entre outros aspectos. Acerca do 
projeto de automação residencial, 
assinale a alternativa correta.
a) A simbologia de um projeto de 
automação residencial deve ser 
a mais clara e simples possível, 
para que qualquer engenheiro 
ou executor do projeto em uma 
obra possa compreendê-la.
b) Cabe ao projeto de 
automação especificar 
o mobiliário que será 
utilizado na edificação. 
c) A simbologia de um projeto 
de automação residencial deve 
ser clara e simples, utilizando 
linguagem arquitetônica, uma 
vez que somente arquitetos e 
urbanistas são habilitados para 
a execução de tais sistemas.
d) A simbologia de um projeto 
de automação residencial deve 
ser complexa e detalhada, 
uma vez que este só pode ser 
executado por engenheiros 
especializados em automação. 
e) O projeto de automação 
residencial consiste na 
especificação dos objetos 
de decoração.
Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação14
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Dossiê técnico: símbolos 
gráficos para instalações elétricas prediais. São Paulo, 2015. Disponível em: <http://
abnt.org.br/paginampe/biblioteca/files/upload/anexos/pdf/86f1a7960a37c4dda357
8bb6881962c6.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5444: símbolos gráficos 
para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14565: procedimento 
básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede 
interna estruturada. Rio de Janeiro, 2000. 
INSTITUTO FEDERAL DO PARANA. Wiki Cursos. Projeto de instalação elétrica predial. 
[2018]. Disponível em: <http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_
Instala%C3%A7%C3%A3o _El%C3%A9trica_Predial.>. Acesso em: 19 nov. 2018. 
LIMA, G. F. M. et al. Elaboração de projetos de instalações elétricas em automação 
residencial: estudo de caso. In: CONFERÊNCIA DE ESTUDOS EM ENGENHARIA ELÉTRICA, 
9., 2011, Uberlândia, MG. Anais… Uberlândia, MG, 2011. Disponível em: <https://www.
researchgate.net/publication/273444175_ELABORACAO_DE_PROJETOS_DE_INSTA-
LACOES_ELETRICAS_EM_AUTOMACAO_RESIDENCIAL_ESTUDO_DE_CASO_ELEC-
TRICAL_INSTALLATION_DESIGN_FOR_HOME_AUTOMATION_-_A_CASE_STUDY>. 
Acesso em: 19 nov. 2018. 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI). Divisão de Assistência 
às Empresas (DAE). Departamento Regional do Espírito Santo. Elétrica: desenho leitura 
e interpretação. Serra, ES: SENAI, 1996. Disponível em: <http://www.abraman.org.br/
arquivos/23/23.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2018.
WATANABE, E. Apostila de projeto de instalações elétricas residenciais e prediais: parte III. 
Joinville, SC: IFSC, 2010. Disponível em: <http://joinville.ifsc.edu.br/~edsonh/Repositorio/
PIP-Projeto_e_Instalacoes_Eletricas_Prediais/Material%20de%20Aula/Parte_III_Projeto/
Material%20de%20Projeto/Apostilas/Apostila_Projeto_Instala%C3%A7%C3%B5es_%20
El%C3%A9tricas_Parte%20III_v7.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2018.
15Representação gráfica de instalações elétricas, de telecomunicações e de automação
Conteúdo:
 
Dica do professor
A representação gráfica de instalações elétricas residenciais tem por base algumas normas 
específicas, que, entre outros aspectos, apresentam símbolos próprios para a ilustração dos 
componentes do sistema.
Nesta Dica do Professor, você vai aprender sobre a representação gráfica de instalações elétricas 
residenciais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1cf3441395da9568159d684a1b95e8ff
Na prática
Uma instalação elétrica pode eventualmente precisar de manutenção. Os diagramas, além de serem 
essenciais nos processos de execução e montagem dos sistemas elétricos, podem ser grandes 
aliados em processos de manutenção.
No anexo a seguir, você vai conhecer um exemplo prático de diagrama unifilar.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/01bcc6eb-ca42-4a1b-bd1f-1064b66f70b0/4cff7cab-8708-4db8-b621-fe07ab24526b.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Elaboração de projetos de instalações elétricas em automação 
residencial: estudo de caso
Leia este estudo e conheça uma metodologia utilizada para desenvolver projetos de automação 
residencial, baseada em uma metodologia similar ao desenvolvimento de projetos industriais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Soluções de tomadas de decisões inteligentes para 
infraestruturas residenciais
Acesse este estudo e confira duas soluções de tomadas de decisões inteligentes para uma 
infraestrutura residencial, contemplando a eficiência energética e o gerenciamento das aplicações 
da residência por uma rede neural.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Produtividade na execução de instalações elétricas
Leia o seguinte trabalho, que teve o objetivo de estudar sobre a produtividade na execução das 
instalações elétricas em obras residenciais de múltiplos pavimentos.
https://www.researchgate.net/publication/273444175_ELABORACAO_DE_PROJETOS_DE_INSTALACOES_ELETRICAS_EM_AUTOMACAO_RESIDENCIAL_ESTUDO_DE_CASO_ELECTRICAL_INSTALLATION_DESIGN_FOR_HOME_AUTOMATION_-_A_CASE_STUDY.
http://publica.sagah.com.br/publicador/objects/attachment/1228039627/GeraldoPereiraRochaFilhorevisada.pdf?v=1163616315
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Guia básico de infraestrutura para redes VOZ e DADOS. 
Versão: 05
Confira este guia, desenvolvido com o objetivo de alinhar informações e procedimentos que devem 
ser seguidos no planejamento e na execução de instalações que necessitem do lançamento de 
cabos ópticos ou metálicos voltados para telecomunicações.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://publica.sagah.com.br/publicador/objects/attachment/1057814977/DeboraWanDickFerreiraJorgeOrozcoCorr18.pdf?v=754001921
https://www.ccuec.unicamp.br/ccuec/sites/default/files/tutoriais/Guia-Basico-Infra-Telecom.pdf
Representação gráfica de instalações 
hidrossanitárias, de gás e de conforto 
térmico
Apresentação
A representação gráfica é o meio de comunicação utilizado pelo projetista para que sejam 
edificadas construções de acordo com o que foi projetado. Porém, para que uma edificação seja 
concretizada, precisamos respeitar as normas de desenho técnico pertinentes a cada tipo de 
instalação, possibilitando uma comunicação eficiente de ideias. Para isto, podemos utilizar plantas, 
vistas, cortes e especificações técnicas por meio de memórias de cálculos ou memoriais descritivos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer um pouco mais sobre a representação gráfica 
de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico. Você vai conhecer a normatização e a 
simbologia dos elementos dessas instalações, ver como ilustrar esses projetos em planta, vistas, 
cortes e representações isométricas,bem como a memória de cálculo, das instalações de água, de 
gás e de conforto térmico.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a normatização e a simbologia dos elementos de instalações hidrossanitárias, de 
gás e de conforto térmico.
•
Ilustrar o projeto hidrossanitário em planta e em corte, bem como a memória de cálculo.•
Construir vistas e isométricos das instalações de água, de gás e de conforto térmico.•
Infográfico
Os sistemas de ar-condicionado podem refrigerar e aquecer o ambiente. O sistema self contained 
reúne a condensadora e a evaporadora em um mesmo gabinete e é capaz de refrigerar todo um 
ambiente.
No Infográfico a seguir, veja um exemplo de planta do sistema self contained.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/f45a090e-1856-4da4-912d-8f2f26356964/bf1c2d1c-c4b2-4b0d-8349-99bcc172e37e.jpg
Conteúdo do livro
Os projetos de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico são desenvolvidos com 
base em normas e utilizam-se de simbologias específicas para representarem seus componentes e 
auxiliar na execução. O projeto hidrossanitário é apresentado com plantas, corte e memória de 
cálculo, e assim como os projetos de gás e de conforto térmico, necessita de vistas e isométricos.
Na obra Instalações prediais, leia o capítulo Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de 
gás e de conforto térmico, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, e conheça um pouco 
mais sobre o assunto.
Boa leitura.
INSTALAÇÕES 
PREDIAIS
Fernanda Delmutte 
de Andrade 
Representação 
gráfica de instalações 
hidrossanitárias, de gás 
e de conforto térmico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a normatização e a simbologia dos elementos de insta-
lações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico.
  Ilustrar o projeto hidrossanitário em planta e em corte, bem como a 
memória de cálculo.
  Construir vistas e isométricos das instalações de água, de gás e de 
conforto térmico.
Introdução
Os projetos de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico 
são desenvolvidos com base em normas técnicas e usam simbologias 
específicas. O projeto hidrossanitário é apresentado por meio de plantas, 
cortes e memória de cálculo e, assim como os projetos de gás e de 
conforto térmico, necessita de vistas e isométricos. 
Neste capítulo, você vai aprender a reconhecer a normatização e 
a simbologia dos elementos de instalações hidrossanitárias, de gás e 
de conforto térmico. Você também vai verificar como ilustrar o projeto 
hidrossanitário em planta e em corte, bem como a memória de cálculo, 
além de analisar a construção de vistas e isométricos das instalações de 
água, de gás e de conforto térmico. 
Normatização e simbologia
Os projetos de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico são 
desenvolvidos com base em normas específi cas. Cada um deles utiliza uma 
simbologia própria para representar seus respectivos sistemas e, assim, garantir 
sua correta execução. 
A representação gráfica das instalações hidrossanitárias deve ser desenvol-
vida com padronização no que compete à simbologia utilizada e baseada em 
normas, a fim de garantir a funcionalidade e a exequibilidade dos sistemas. 
Instalações hidrossanitárias
As instalações hidrossanitárias são os sistemas de águas pluviais, água fria 
e esgoto, responsáveis por levar água às edifi cações e cuidar dos resíduos 
oriundos desse abastecimento. Os projetos de instalações hidrossanitárias 
são desenvolvidos com base em normas específi cas. O Quadro 1 apresenta 
essas normas. 
 Fonte: Adaptado de NBR 10844 (1989), NBR 8160 (1999) e NBR 5626 (1998). 
Instalações 
hidrossanitárias
Norma Tema
Águas pluviais NBR 10844 Instalações prediais 
de águas pluviais
Esgoto NBR 8160 Sistemas prediais de 
esgoto sanitário — 
Projeto e execução
Água fria NBR 5626 Instalações prediais 
de água fria
 Quadro 1. Normas pertinentes a projetos de instalações hidrossanitárias 
A utilização de uma representação gráfica padronizada facilita a leitura e 
a interpretação dos projetos, o que impacta na execução e, consequentemente, 
na qualidade e no desempenho dos sistemas. A norma ANSI Y32.2.3 (Quadro 
2) orienta a simbologia a ser adotada para a representação das tubulações 
utilizadas em projetos.
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico2
Conexões, registros e válvulas
Flange Rosca
Junta (ligação)
Joelho 90°
Joelho 45°
Joelho virado para cima
Joelho virado para baixo
Curva raio longo
Joelho duplo (saída 
para baixo)
Registro globo
Registro globo angular
 Quadro 2. Norma ANSI Y32.2.3 — Representação de tubulações 
(Continua)
3Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
Os projetos de esgoto sanitário usam a simbologia indicada na NBR 8160 
(Figura 1), a fim de garantir sua compreensão pelos demais projetistas e pelos 
responsáveis pela execução do sistema. 
 Fonte: Adaptado de Cruz (2014?]. 
Conexões, registros e válvulas
Flange Rosca
Registro de 
gaveta angular
Válvula de retenção
Válvula de retenção 
angular
Registro de passagem
Válvula de segurança
 Quadro 2. Norma ANSI Y32.2.3 — Representação de tubulações 
(Continuação)
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico4
Figura 1. Simbologia de projetos de esgoto sanitário.
Fonte: Adaptada de NBR 8160 (1999).
Simbologia
RALO SANFONADO (RS)
CAIXA DE INSPEÇÃO (CI)
CAIXA RETENTORA
(ESPECIFICAR O TIPO DE CAIXA)
VAA – VÁLVULA DE ADMISSÃO DE AR
RALO SECO (R)
CAIXA SIFONADA (CS)
CAIXA RETENTORA DE GORDURA
(SIMPLES) (CGS)
CAIXA RETENTORA DE GORDURA
(DUPLA) (CGD)
TANQUE SÉPTICO
CAIXA DE PASSAGEM (CPs)
VÁLVULA DE RETENÇÃO (VR)
5Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
Instalações de gás
As instalações de gás, GLP ou natural, assim como as instalações hidrossani-
tárias, utilizam normas específi cas que asseguram a funcionalidade do sistema. 
O Quadro 3 apresenta as normas utilizadas nesse contexto. 
 Fonte: Adaptado de NBR 15526 (2016), NBR 13103 (2013) e NBR 13523 (2017). 
Norma Tema
ABNT NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis 
em instalações residenciais — Projeto e execução
ABNT NBR 13103 Instalação de aparelhos a gás para 
uso residencial — Requisitos
ABNT NBR 13523 Central de gás liquefeito de petróleo — GLP
 Quadro 3. Normas empregadas no desenvolvimento de projetos de instalações de gás 
A representação padronizada facilita a compreensão dos projetos e ga-
rante que sua execução seja compatível com o idealizado pelo projetista. A 
representação gráfica dos sistemas de gás utiliza simbologia específica para 
a representação de seus componentes. Na Figura 2 vemos alguns símbolos 
empregados em projetos de instalações de gás.
Figura 2. Simbologia utilizada em projetos de sistemas de gás.
Fonte: Copergás ([2010?], p. 8). 
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico6
Instalações de conforto térmico
As instalações de conforto térmico, para aquecimento ou refrigeração, utili-
zam-se de sistemas de ar condicionado, que, por sua vez, têm seus projetos 
desenvolvidos com base nas normas apresentadas no Quadro 4.
 Fonte: Adaptado de ABNT. 
Norma Tema
ABNT NBR 16655-1:2018 Instalação de sistemas residenciais de ar-
condicionado — Split e compacto
Parte 1: Projeto e instalação
ABNT NBR 16655-2:2018 Instalação de sistemas residenciais de ar-
condicionado — Split e compacto
Parte 2: Procedimento para ensaio 
de estanqueidade, desidratação e 
carga de fluido frigorífico
ABNT NBR 16655-3:2018 Instalação de sistemas residenciais de ar-
condicionado — Split e compacto
Parte 3: Método de cálculo da 
carga térmicaresidencial
ABNT NBR 11215:2016 Equipamentos unitários de ar-condicionado 
e bomba de calor — Determinação da 
capacidade de resfriamento e aquecimento
ABNT NBR 15848:2010 Sistemas de ar condicionado e ventilação 
— Procedimentos e requisitos relativos 
às atividades de construção, reformas, 
operação e manutenção das instalações que 
afetam a qualidade do ar interior (QAI)
ABNT NBR 16401-1:2008 Instalações de ar-condicionado — 
Sistemas centrais e unitários
Parte 1: Projetos das instalações
ABNT NBR 16401-2:2008 Instalações de ar-condicionado — 
Sistemas centrais e unitários
Parte 2: Parâmetros de conforto térmico
ABNT NBR 16401-3:2008 Instalações de ar-condicionado — 
Sistemas centrais e unitários
Parte 3: Qualidade do ar interior
 Quadro 4. Normas relativas à instalação de equipamentos de ar-condicionado 
7Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
As instalações de conforto térmico, como os sistemas de ar condicionado, 
também utilizam representação gráfica padronizada, a fim de facilitar a 
compreensão do projeto e sua execução. A convenção usada em tais projetos 
é apresentada na Figura 3.
Figura 3. Convenções gráficas para os desenhos de instalações de ar-condicionado.
Fonte: Adaptada de Creder (2004, p. 301–302).
Pressostato
Termostato
Termômetro
Válvula de expansão automática
Válvula de expansão termostática
Válvula reguladora de pressão do evaporador,
ação ajustável
Válvula termostática reguladora de pressão
Bulbo (elemento sensível)
Secador
Filtro
Válvula solenóide
Pressostato duplo (controle de alta em
baixa pressão)
P
T
Ilustração do projeto hidrossanitário
Os projetos hidrossanitários (água fria, esgoto e águas pluviais) são representa-
dos com plantas e cortes, e o dimensionamento dos componentes empregados 
compõe os documentos denominados memoriais de cálculo. Carvalho Júnior 
(2013) ressalta que, para calcular o consumo diário de uma edifi cação, é 
necessário coletar informações, como a pressão e a vazão nos pontos de 
utilização, a quantidade e a frequência de utilização dos aparelhos. 
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico8
O Quadro 5 apresenta a taxa de ocupação de acordo com a natureza do local.
 Fonte: Adaptado de Carvalho Júnior (2013). 
Natureza do local Taxa de ocupação
Residências e apartamentos Duas pessoas por dormitório
Bancos Uma pessoa por 5,00 m2 de área
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m2 de área
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,50 m2 de área
Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5,00 m2 de área
Shopping centers Uma pessoa por 5,00 m2 de área
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,50 m2 de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m2 de área
Teatro, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m2 de área
 Quadro 5. Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 
No projeto de água fria, as plantas devem indicar as tubulações a serem 
utilizadas, seus respectivos comprimentos, diâmetros e materiais, bem como 
a localização precisa dos aparelhos sanitários e pontos de consumo. Devem 
também indicar as conexões utilizadas no sistema, como Ts, joelhos e curvas. 
Em planta são também indicados os reservatórios e outros equipamentos 
necessários ao funcionamento do sistema de água fria. Essa peça deve ser 
acompanhada de legenda explicativa, indicando a função de cada tubulação. 
Quanto à perspectiva isométrica do projeto de água fria, deve ser apresen-
tada uma peça para cada banheiro, cozinha, lavanderia e outros ambientes que 
serão abastecidos pelo sistema. No isométrico, são indicados os diâmetros, as 
cotas verticais, as alturas, o nível do piso acabado, as conexões, as válvulas e os 
registros. Na Figura 4 temos a demonstração de uma representação isométrica 
de instalações hidrossanitárias (BRASIL, 2010).
9Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
Figura 4. Perspectiva isométrica de instalações hidráulicas.
Fonte: Adaptada de Oliveira (2011, documento on-line). 
Saída para limpeza
Entrada de água
Caixa d’água
Bola
Ladrão
Distribuição
Registro
Hidrômetro
Chuveiro
Vaso sanitário
Filtro
Pia
Tanque
Ventilação
recomendada
O memorial de cálculo do projeto de água fria deve apresentar o cálculo 
para determinação do consumo diário da edificação, considerando o número 
de usuários e a demanda dos aparelhos. Nesse documento, deve ser descrito o 
roteiro de cálculo utilizado para o dimensionamento do alimentador predial, 
do barrilete, das colunas de água e ramais, de modo a especificar vazão, 
perda de carga, diâmetro da tubulação e cálculo da pressão nos pontos mais 
desfavoráveis. O documento deve trazer, ainda, o cálculo completo de dimen-
sionamento dos conjuntos motobomba e de outros equipamentos necessários 
ao sistema, bem como demonstrar o cálculo do volume dos reservatórios 
inferior e superior, com especificação das dimensões desses reservatórios, 
considerando a reserva técnica de incêndio (BRASIL, 2010).
Vistas e isométricos
O uso de vistas e perspectivas isométricas indica a localização exata dos 
componentes dos sistemas, bem como ilustra de forma tridimensional o pro-
jeto desenvolvido em planta, de modo a facilitar seu entendimento, conforme 
leciona Martins (2013).
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico10
A Figura 5 a seguir traz uma planta e duas vistas: a vista 1 mostra a dis-
tribuição e captação de água de maneira geral, além do esgoto e ralo do box; 
a vista 2 mostra vistas dos sistemas de água fria e água quente, conforme 
aponta Martins (2013).
Figura 5. Planta, vista e legenda de um projeto de instalações hidráulicas de um banheiro.
Fonte: Martins (2013, documento on-line). 
11Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
1. Os projetos hidrossanitários (água 
fria, esgoto e águas pluviais) são 
desenvolvidos com base em 
normas específicas. Assinale 
a alternativa que apresenta as 
principais normas referentes a essas 
instalações, respectivamente. 
a) NBR 9050, NBR 8160, NBR 10844.
b) NBR 9050, NBR 8160, NBR 13523.
c) NBR 9050, NBR 13523, NBR 10844.
d) NBR 10844, NBR 13523, NBR 5626.
e) NBR 10844, NBR 8160, NBR 5626.
2. Os sistemas de gás, assim como 
os demais sistemas, devem ser 
representados com riqueza de 
detalhes, a fim de que sua execução 
e posterior funcionamento sejam 
satisfatórios. Assinale a alternativa 
que apresenta as normas relativas 
aos projetos de sistemas de gás. 
a) NBR 15526, NBR 13103, NBR 13523.
b) NBR 10844, NBR 9050, NBR 15526.
c) NBR 15526, NBR 13103, NBR 9050.
d) NBR 13523, NBR 8160, NBR 10844.
e) NBR 10844, NBR 15526, NBR 13103.
3. As corretas leitura e interpretação 
dos projetos de instalações de 
conforto térmico são importantes 
para o desenvolvimento do 
projeto como um todo e também 
para sua execução. A observação 
de normas específicas sobre o 
tema viabiliza a qualidade do 
projeto. Assinale a alternativa que 
apresenta uma norma relativa a 
projetos de ar-condicionado.
a) NBR 9050.
b) NBR 16655-1.
c) NBR 5626.
d) NBR 13103.
e) NBR 8160.
4. Os projetos de instalações 
hidráulicas são representados com 
plantas e perspectivas isométricas e 
alguns outros itens, como detalhes. 
Em relação ao isométrico do projeto 
do sistema de água fria, assinale 
a alternativa correspondente. 
a) Quanto à perspectiva isométrica 
do projeto de água fria, esta 
deve ser apresentada para os 
banheiros, cozinhas, lavanderias 
e outros ambientes que serão 
abastecidos pelo sistema. No 
isométrico são indicados os 
diâmetros, as cotas verticais, as 
alturas, o nível do piso acabado, 
as conexões, as válvulas, os 
registros, entre outros.
b) Quanto à perspectiva isométrica 
do projeto de água fria, esta 
deve ser apresentada para os 
ambientes secos, como salas e 
quartos, de modo a demonstrar 
que o abastecimento de água 
na edificação não impacta tais 
ambientes. No isométricosão 
indicados os acabamentos, 
as aberturas e o pé-direito.
c) Quanto à perspectiva isométrica 
do projeto de água fria, deve-se 
considerar que essa peça gráfica 
consiste na legenda da planta.
d) A perspectiva isométrica do 
projeto de água fria deve 
apresentar toda a edificação, 
dando especial destaque aos 
materiais que serão utilizados 
na estrutura da edificação.
e) A perspectiva isométrica do 
projeto de água fria deve ser 
apresentada para os banheiros, as 
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico12
cozinhas, as lavanderias e outros 
ambientes que serão abastecidos 
pelo sistema. No isométrico são 
indicados os acabamentos, o 
pé-direito e o mobiliário a ser 
utilizado em tais ambientes.
5. As instalações prediais de água fria 
são representadas por plantas, em 
perspectivas isométricas. Em relação 
às plantas, assinale a alternativa 
que apresenta elementos que 
essa peça gráfica deve indicar. 
a) Tubulações a serem utilizadas, 
localização dos aparelhos 
sanitários, conexões.
b) Tubulações a serem utilizadas, 
localização dos aparelhos 
sanitários, tomadas.
c) Localização dos aparelhos 
sanitários, conexões, 
especificação de revestimento 
cerâmico para áreas molhadas.
d) Localização dos aparelhos 
sanitários, tomadas, 
especificação de revestimento 
cerâmico para áreas molhadas.
e) Conexões, tomadas, tubulações 
a serem utilizadas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5626: instalação predial 
de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8160: sistemas prediais 
de esgoto sanitário: projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10844: instalações prediais 
de águas pluviais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13103: instalação de 
aparelhos a gás para uso residencial: requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13523: central de gás 
liquefeito de petróleo: GLP. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15526: redes de distribui-
ção interna para gases combustíveis em instalações residenciais: projeto e execução. 
Rio de Janeiro: ABNT, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Insti-
tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense Pró-Reitoria de Desenvolvi-
mento Institucional Departamento de Engenharia. Instruções normativas para elaboração 
de projetos de instalação predial de água fria, água quente, esgoto sanitário e drenagem 
de águas pluviais. Blumenau, 2010. Disponível em: <http://ifc.edu.br/wp-content/uplo-
13Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico
ads/2014/05/Instru%C3%A7 %C3%B5es-Normativas-Projeto-Hidrossanit%C3%A1rio.
pdf>. Acesso em: 19 dez. 2018.
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COPERGÁS. Manual de Instalações prediais de gás natural. [2010?]. Disponível em: <https://
www.copergas.com.br/wp-content/uploads/2010/03/manual_de_instalacoes_prediais.
pdf>. Acesso em: 19 dez. 2018.
CREDER, H. Instalações de ar-condicionado. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
CRUZ, D. C. Aula 9: desenho de instalações hidrossanitárias: normas, simbologias e 
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MARTINS, J. Hidráulica para banheiros. Pini, ed. 56, fev. 2013. Disponível em: <http://
equipedeobra17.pini.com.br/construcao-reforma/56/hidraulica-para-banheiros-projeto-
-define-alturas-diametros-material-e-276984-1.aspx>. Acesso em: 19 dez. 2018.
OLIVEIRA, L. Instalações Hidráulicas: integrar atuação de projetista, instaladora e cons-
trutora, com execução de pavimento teste para treinamento, otimiza execução dos 
serviços. Pini, ed. 123, out. 2011. Disponível em: <http://construcaomercado17.pini.
com.br/negocios-incorporacao-construcao/123/instalacoes-hidraulicas--299543-1.
aspx>. Acesso em: 19 dez. 2018.
Representação gráfica de instalações hidrossanitárias, de gás e de conforto térmico14
Conteúdo:
 
Dica do professor
Os projetos de instalações hidrossanitárias devem ser desenvolvidos de forma que sejam 
compreendidos pelos demais projetistas envolvidos no projeto de uma edificação, bem como pelos 
responsáveis por sua execução. A representação gráfica de instalações de água fria 
observa norma específica e contempla a indicação de itens necessários ao funcionamento do 
sistema.
Na Dica do Professor, veja como realizar a representação gráfica das instalações hidrossanitárias.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/0f0ec55c924e96cea0f153d67cfae71c
Na prática
Em um projeto hidráulico de banheiro, são indicados os pontos de água quente e fria, esgoto, ralos, 
entre outros, para que o ambiente seja funcional.
Elizabeth está produzindo um projeto para uma casa e ela sabe que o projeto hidráulico de um 
banheiro precisa indicar os diâmetros, a localização exata e os materiais das tubulações a serem 
utilizados, dentre outras especificações necessárias.
Veja como está ficando o projeto de Elizabeth:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Avaliação do conforto térmico dos apartamentos do BNH da 
cidade de Santos
Esta tese apresenta um estudo sobre o conforte térmico utilizado nos apartamentos do BNH da 
cidade de Santos. Confira.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Banheiros de apartamento
Este artigo apresenta propostas de projeto das instalações prediais de esgoto para banheiros de 
apartamento.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-22072016-145420/pt-br.php
http://cassiopea.ipt.br/teses/2014_HAB_Tatiane_Pastrello.pdf
Iluminação, som, imagem e 
segurança
Apresentação
Os sistemas de iluminação, som, imagem e segurança proporcionam funcionalidade e conforto às 
edificações. A iluminação acontece por meios tanto naturais quanto artificiais. Os sistemas de som 
e imagem podem ser empregados para prover conforto e inclusive soluções de segurança 
patrimonial, por meio de sistemas de alarmes e vigilância, por exemplo.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a avaliar os tipos de sistemas integrados de 
iluminação aplicados a edificações. Você também vai saber como identificar os elementos de som e 
imagem e reconhecer os sistemas de segurança e os seus espaços.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Avaliar os tipos de sistemas integrados de iluminação aplicados a edificações.•
Identificar os elementos de som e imagem e os seus espaços nas edificações.•
Reconhecer os sistemas de segurança e os seus espaços nas edificações.•
Infográfico
Os elementos de som e imagem, de segurança e de iluminação podem trabalhar de forma integrada 
por meio de sistemas de automação residencial. Tais sistemas trazem conforto e funcionalidade à 
edificação, como, por exemplo, sonorização do ambiente.
Clique no Infográfico a seguir para ver alguns exemplos de benefícios proporcionados pela 
automação em residências.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/dc942e1d-2dbc-4e2e-8f0b-93201a60079e/290ec096-a8ad-4319-ad27-0cf06db3ae93.png
Conteúdo do livro
Em edificações, a iluminação pode se dar de forma natural, por meio de soluções arquitetônicas, e 
também de forma artificial, por meio de dispositivos como lâmpadas fluorescentes. E você, já 
refletiu sobreo quanto os sistemas de iluminação artificial, compostos por luminárias, lâmpadas e 
equipamentos complementares, impactam até mesmo em questões como produtividade? Segundo 
Barbosa (2010, p. 66), “a luz artificial tem um papel muito importante na adequação ao 
desenvolvimento de tarefas específicas, onde o controle de qualidade constante da luz assegura 
maior conforto luminoso e produtividade”.
Para saber mais sobre esse assunto, leia o capítulo Iluminação, som, imagem e segurança, da obra 
Instalações prediais, no qual você vai estudar os tipos e sistemas integrados de iluminação aplicados 
a edificações, bem como os elementos de som e imagem e os seus espaços nas edificações. Você 
também verá como reconhecer os sistemas de segurança e os seus espaços nas edificações.
INSTALAÇÕES 
PREDIAIS
Fernanda Delmutte 
de Andrade
Iluminação, som, 
imagem e segurança
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Avaliar os tipos de sistemas integrados de iluminação aplicados a 
edificações.
  Identificar os elementos de som e imagem e os seus espaços nas 
edificações.
  Reconhecer os sistemas de segurança e os seus espaços nas edificações.
Introdução
Os sistemas de iluminação, som, imagem e segurança trazem funciona-
lidade às edificações. A iluminação se dá por meios naturais e artificiais. 
Quanto aos sistemas de som e imagem, estes podem ser empregados 
tanto para conforto, em sistemas de sonorização, por exemplo, como 
também nas soluções de segurança patrimonial, por meio de sistemas 
de alarmes e vigilância, por exemplo.
Neste capítulo você vai aprender a avaliar os tipos de sistemas inte-
grados de iluminação aplicados a edificações, a identificar os elementos 
de som e imagem e a reconhecer os sistemas de segurança e os seus 
espaços. Ao final, você vai verificar como tais sistemas são integrados 
por meio da automação.
Sistemas integrados de iluminação
Em edifi cações, a iluminação pode se dar de forma natural, por meio de so-
luções arquitetônicas, e também de forma artifi cial, por meio de dispositivos 
como lâmpadas fl uorescentes. Neste capítulo, abordaremos, especialmente, 
a iluminação que utiliza a eletricidade, isto é, a iluminação artifi cial e suas 
diferentes aplicações, que vão desde trazer a luz a ambientes internos e externos 
até auxiliar em sistemas de segurança. Vejamos agora alguns conceitos sobre 
os sistemas de iluminação artifi cial.
Sistemas de iluminação artificial
Compostos por luminárias, lâmpadas e equipamentos complementares, os 
sistemas de iluminação artifi cial levam a luz artifi cial aos ambientes. Segundo 
Barbosa (2010, p. 66): “[...] a luz artifi cial tem um papel muito importante 
na adequação ao desenvolvimento de tarefas específi cas, onde o controle de 
qualidade constante da luz assegura maior conforto luminoso e produtividade”.
Os sistemas artificiais possibilitam a iluminação de ambientes nos quais 
a luz natural não consegue chegar e permitem que as edificações sejam utili-
zadas à noite, conforme Lamberts, Dutra e Pereira (2004). A Figura 1 ilustra 
o emprego de iluminação natural e artificial.
Figura 1. Usos da iluminação natural e da iluminação artificial.
Fonte: Lamberts, Dutra e Pereira (2004, p. 233).
As luminárias e lâmpadas compõem o chamado sistema ótico. O fluxo 
luminoso irradiado por esse sistema classifica-se em direto, semidireto, uni-
forme, semi-indireto e indireto, de acordo com Vianna e Gonçalves (2001 
apud TOLEDO, 2008). A Figura 2 apresenta essas classificações e as curvas 
de distribuição da intensidade luminosa dos diferentes tipos de luminárias, 
com base na norma internacional DIN 5040 e na Comissão Internacional de 
Iluminação (Comission Internationale de l'Eclairage — CIE).
Iluminação, som, imagem e segurança2
Figura 2. Classificação das luminárias e curvas de distribuição da intensidade luminosa.
Fonte: Adaptada de Vianna e Gonçalves (2001); IESNA (2000 apud Toledo, 2008).
Classi�cação DIN 5040 e CIE Muito dirigida
Direta
0-10%
0-10%
0-10%
10-40%
60-90%
40-60%
40-60%
90-100%
90-100%
90-100%
Indireta
Semi-direta
Semi-direta
Uniforme
DifusaExtensivaIntensiva
A CIE para luminárias internas propõe essa classificação considerando 
a proporção do fluxo luminoso dirigido para cima e para baixo em relação 
ao plano horizontal da luminária. Toledo (2008, p. 15–16) traz mais detalhes 
sobre essa classificação:
Direta: quando o Sistema ótico direciona 90% a 100% de seu fluxo lumi-
noso emitido para baixo. A distribuição pode variar de muito espelhado a 
altamente concentrado, dependendo do material do refletor, acabamento e 
controle ótico empregado. 
Semidireta: quando o fluxo luminoso do sistema ótico é emitido predomi-
nantemente para baixo (60% a 90%), mas uma pequena parte é direciona para 
cima, iluminando o teto e a parte superior das paredes;
3Iluminação, som, imagem e segurança
Uniforme ou difusa: quando as porções do fluxo luminoso ascendente e des-
cendente se equivalem, medindo cada uma delas entre 40% e 60%, o sistema 
ótico é dito uniforme ou difuso. Uma outra categoria dentro dessa classificação, 
porém não considerada pela CIE, é chamada de direta-indireta, e ocorre quando 
o Sistema ótico emite muito pouca luz nos ângulos próximos à horizontal;
Semi-indireta: é caracterizada pela distribuição luminosa inversa ao Sistema 
semidireto, ou seja, quando a maior parte do fluxo luminoso é direcionado 
para cima da luminária (60% a 90%), e o restante é direcionado para baixo;
Indireta: sistemas óticos classificados como indiretos são aqueles cujo fluxo 
luminoso é predominantemente ascendente (90% a 100%) iluminando o teto 
e a parte superior das paredes.
Além dos sistemas de iluminação, os elementos de som e imagem também 
proporcionam funcionalidade, conforto e segurança às construções. A seguir 
abordaremos tais elementos; veremos, inicialmente, como estes são utilizados 
pelos sistemas de segurança, como em alarmes, comunicação sonora, sistemas 
de CFTV, entre outros, e, posteriormente, os abordaremos sob a perspectiva 
de conforto e funcionalidade, considerando sua participação em sistemas de 
automação.
Elementos de som e imagem 
Os elementos de som podem ser empregados para conforto e funcionalidade, 
como na sonorização de ambientes, e também nos sistemas de monitoramento 
e segurança, como nos centros de controle operacional e segurança (CCOS). 
Conforme Chaves (2012, documento on-line), o CCOS é um: 
[...] espaço especialmente equipado para gerenciar tecnologias utilizadas para 
monitorar câmeras de videovigilância. Estes Centros de Controles reúnem 
informações coletadas das câmeras que permitem intervenção imediata em 
caso de sinistro e oferecem relatórios precisos sobre determinadas situações”
 Nesses sistemas, utilizam-se, dentre outros dispositivos, os sonofl etores 
(Figura 3), que consistem em aparelhos alto-falantes capazes de amplifi car o 
som, segundo Pires (2011).
Iluminação, som, imagem e segurança4
Figura 3. Sistema de alarme e comunicação por voz, composto por um centro de controle 
operacional e segurança (CCOS) com comunicador, microfone e sonofletor, denominado 
gate (inglês para portão).
Fonte: Adaptada de Mega Pixel; JoLin/Shutterstock.com.
Comunicador/Microfone Sono�etor
Elementos de imagem, como câmeras de vigilância e televisores, são 
utilizados em sistemas de circuitos fechados de televisão (CFTV), que, por 
sua vez, são empregados em sistemas de segurança. Os CFTVs podem ser 
analógicos ou digitais, conforme Moreira (2007). A Figura 4 traz um esquema 
de um sistema analógico de CFTV.
Figura 4. Sistema analógico de CFTV.
Fonte: Adaptada de Moreira (2007, p. 144).
Composto por um multiplexador de imagens, um equipamento de video 
cassette recorder (VCR) com a função de time lapse, um monitor e câmeras 
e lentes, um sistema analógico de CFTV se utiliza de itens para gravação 
5Iluminação, som, imagem e segurança
cujo espaço é limitado, como fitas VHS. Esse sistema requertrocas regulares 
de tais itens, já que as fitas se degradam com o passar do tempo, conforme 
explica Moreira (2007).
Por sua vez, o sistema digital de CFTV possui maior praticidade em re-
lação ao analógico, considerando a velocidade da captura de imagens e seu 
armazenamento, e possui melhor qualidade de imagem (Figura 5).
Figura 5. Sistema digital de CFTV.
Fonte: Adaptada de Moreira (2007, p. 145).
Captação
de Imagem
VisualizaçãoProcessamentode Vídeo
Gravação e
Reprodução
Meio de
Transmissão
Esse sistema digital é constituído por um computador com monitor para 
visualização, uma placa para captura de imagens, um CD-ROM ou HD para 
gravação das imagens capturadas e câmeras e lentes. Para a implantação 
dos sistemas de CFTV, devem ser previstas centrais de controle, nas quais 
usualmente também ficam instaladas a central de combate a incêndio e o 
alarme da edificação. O monitoramento de sistemas de CFTV pode ser rea-
lizado interna ou externamente; no primeiro caso, deve ser prevista uma sala 
de monitoramento dentro da edificação, e, no segundo, o monitoramento é 
realizado por centrais a distância, conforme Moreira (2007).
Iluminação, som, imagem e segurança6
A seguir, abordaremos os sistemas de segurança, considerando o uso de tec-
nologia, o trabalho dos profissionais de vigilância e as soluções arquitetônicas. 
Sistemas de segurança
Criados com o objetivo de prevenir e combater ações de violência, os sistemas 
de segurança patrimonial estão presentes na humanidade desde as civilizações 
antigas, onde eram empregados para combater invasões. Atualmente, a fi m 
O que é multiplexador de imagens e time lapse?
Multiplexador: em um sistema de CFTV, o multiplexador de imagens viabiliza a 
captura simultânea de mais de uma câmera, como podemos observar na imagem a 
seguir. Conforme Ross (2007, p. 38), “a principal vantagem de se utilizar um sistema 
de CFTV multiplexado é a possibilidade de se gravar quase simultaneamente até 16 
câmeras em um único videocassete comum”.
Fonte da imagem: Andrey_Popov/Shutterstock.com.
Time lapse: segundo Beggiora (2014, documento on-line): “[...] time lapse é uma 
técnica de filmagem que consiste em gravar algo com um intervalo maior entre os 
frames (quadros). Dessa forma, ao reproduzir o vídeo, temos a impressão de que o 
movimento está acelerado”.
7Iluminação, som, imagem e segurança
de proteger pessoas e patrimônios, os sistemas de segurança se utilizam de 
medidas integradas à arquitetura e a sistemas complexos com alta tecnologia, 
conforme Moreira (2007). Tais sistemas de segurança, segundo Moreira e Ono 
(2004, p. 6, apud MOREIRA, 2012), podem ser classifi cados em três grupos, 
sendo estes: segurança passiva, segurança ativa e segurança operacional. A 
seguir veremos a defi nição e alguns exemplos dessas medidas. 
Segurança passiva
As medidas de segurança passiva são relacionadas à constituição do edifício 
em si. Dentre elas, podemos considerar a adoção de muros e o uso de grades, 
vegetação e barreiras no acesso de pedestres, conforme exemplifi ca Moreira 
(2012). Estes e outros exemplos são apresentados no Quadro 1.
Medida de segurança Vantagens Desvantagens
Muros  Delimitação entre 
o espaço público e 
privado
  Resistência mecânica
  Impossibilitam a 
visibilidade interna e 
externa
  Altura excessiva 
gera isolamento em 
relação aos espaços 
públicos (ruas, 
passeios, praças, etc.)
Grades  Delimitação entre 
o espaço público e 
privado
  Possibilitam boa 
visibilidade interna e 
externa
  Resistência mecânica
  Quando utilizadas 
em excesso, geram 
aspecto "prisional"
  Quando mal 
projetadas, podem 
auxiliar no acesso ao 
interior
Vegetação  Pode ser utilizada 
como barreira para 
retardamento da 
intrusão
  Quando utilizada 
de forma muito 
densa, pode causar 
obstrução visual e 
limitar a iluminação
 Quadro 1. Medidas de segurança passiva 
(Continua)
Iluminação, som, imagem e segurança8
 Fonte: Adaptado de Moreira (2012). 
Medida de segurança Vantagens Desvantagens
Barreiras no acesso 
de pedestres
  Possibilitam a 
identificação prévia 
antes do acesso 
ao interior do 
condomínio (pátios e 
edifícios)
  Podem apresentar 
falhas de 
identificação 
por falta de 
procedimentos
  Apresentam falhas 
quando o morador 
entra acompanhado 
de terceiros
Barreiras no acesso 
de automóvel
  Possibilitam a 
identificação do 
motorista antes do 
acesso ao interior do 
condomínio (pátios e 
edifícios)
  Podem apresentar 
falhas de operação 
e identificação por 
parte do porteiro
  Apresentam falhas 
quando o morador 
possui o controle de 
abertura
Portarias  Quando próximas 
da rua e bem 
localizadas, 
constituem uma 
boa ferramenta de 
controle de acesso
  Dependem da 
administração de 
pessoal
  Quando não 
implantadas em 
local adequado para 
vigilância, geram 
conflitos pela falta 
de visibilidade
  Apresentam 
falhas de controle 
operacional em 
diversos aspectos
Concertinas  Barreiras inibidoras 
de acesso em 
complementação a 
muros e grades
  Não apresentam 
falhas mecânicas ou 
eletrônicas como 
os equipamentos 
eletrônicos
  Geram aspecto 
agressivo ao 
ambiente
  Mau desempenho 
estético
 Quadro 1. Medidas de segurança passiva 
(Continuação)
9Iluminação, som, imagem e segurança
No Quadro 1, vimos alguns exemplos de medidas de segurança passiva, bem 
como as vantagens e desvantagens de cada medida. Tais medidas influenciam 
na escolha dos materiais empregados no projeto da edificação, na definição e 
distribuição dos espaços, na composição da fachada, nas circulações horizontal 
e vertical e na implantação de acessos. Agora veremos alguns exemplos de 
medidas de segurança operacional.
Segurança operacional
As medidas de segurança operacional incluem desde a administração e o 
cumprimento de normas internas até a vigilância e o controle das medidas 
ativas e passivas, segundo Moreira (2012). Dentre tais medidas, podemos citar: 
vigilância própria, vigilância terceirizada e vigilância mista (própria + tercei-
rizada). O Quadro 2 apresenta as vantagens e desvantagens dessas medidas.
 Fonte: Adaptado de Moreira (2012). 
Medida de 
segurança Vantagens Desvantagens
Vigilância 
própria
  Os funcionários possuem 
maior compromisso com 
o condomínio
  Há maior familiarização 
com os moradores, 
visitantes e prestadores 
de serviço
  O quadro pode ser 
composto por pessoas 
não capacitadas para a 
função
Vigilância 
terceirizada
  Quadro composto por 
funcionários capacitados 
para a função
  Pode haver troca 
constante de posto, 
causando falta de 
familiarização com os 
moradores, visitantes 
e terceirizados (alta 
rotatividade)
Vigilância mista  Propicia uma segurança 
equilibrada
  Pode haver conflitos 
com relação a decisões e 
procedimentos
  Pode haver diferenças de 
capacitação
 Quadro 2. Medidas de segurança operacional 
Iluminação, som, imagem e segurança10
Do quadro apresentado, para fins de esclarecimento, destacamos o item 
“segurança equilibrada”, apresentado como uma vantagem da medida de 
segurança mista. O referido item não consiste em um novo conceito, mas sim 
na soma das vigilâncias própria e terceirizada. 
Segurança ativa
Acionadas de forma manual ou automática, as medidas ativas de segurança 
precisam de equipamentos conectados a fontes de energia. Dentre as medidas 
ativas, podemos destacar os sistemas de CFTV, as cercas elétricas e os sen-
sores, como os de detecção de presença, entre outros. O Quadro 3 apresenta 
as vantagens e desvantagens dessas e de outras medidas de segurança ativa.
Medidas de 
segurança Vantagens Desvantagens
Circuito fechado 
de TV (CFTV)
  Detecta o acesso 
de pessoas quando 
o sistema é 
monitorado
  Registro e 
identificação de 
pessoas
  Informações 
facilmente violáveis
  Excesso de 
pontos dificulta o 
monitoramento
  Em condomínios 
residenciais, não 
há pessoal que 
monitore o sistema 
com exclusividade
Cerca elétrica  Inibe e detecta o 
acesso de pessoas ao 
interiordo edifício 
pelas divisas do lote
  Necessita de 
manutenção 
periódica
  Possui efeito 
agressivo
  Quando não 
instalada com 
voltagem adequada, 
pode causar 
acidentes
 Quadro 3. Medidas de segurança ativa 
(Continua)
11Iluminação, som, imagem e segurança
Vimos alguns exemplos de medidas de segurança ativa, passiva e ope-
racional e, agora, falaremos sobre os sistemas de automação. Estes, além de 
otimizarem os sistemas de segurança, também promovem funcionalidade e 
conforto às edificações.
Automação
Surgida na indústria, a automação tinha como objetivo a substituição da mão 
de obra humana por máquinas e sistemas de controle, cabendo às máquinas e 
aos sistemas a supervisão e a otimização do controle dos processos, a fi m de 
aumentar a produtividade e, também, a qualidade da produção. Na década de 
1980, a automação passou a ser empregada em edifi cações, trazendo benefícios 
como segurança, conforto pessoal e uso racional de energia, conforme leciona 
Montebeller (2006).
Para entendermos melhor o conceito de automação, vejamos a definição 
proposta por Barbosa (2006, p. 6):
 Fonte: Adaptado de Moreira (2012). 
Medidas de 
segurança Vantagens Desvantagens
Sensores nos 
muros e grades
  Detectam o acesso 
não permitido
  Necessitam de 
manutenção 
periódica
  Próximos à 
vegetação, 
apresentam falhas, 
disparando alarmes 
falsos
  Não impedem a 
intrusão, apenas a 
detectam
Iluminação  Possibilita a 
identificação das 
pessoas no período 
noturno
  Não há
 Quadro 3. Medidas de segurança ativa 
(Continuação)
Iluminação, som, imagem e segurança12
A automação pode ser entendida como a possibilidade da substituição de 
atos e decisões humanas, por atos e decisões efetuadas por computadores, 
devidamente alimentados de informações, no comando de determinados 
dispositivos, geralmente em processos repetitivos, ou que exijam esforços 
físicos, reduzindo a possibilidade de erros nas decisões sujeitas à emoção, 
cansaço, dúvida, tempo e inexperiência, entre outras razões.
Em relação ao conforto e à funcionalidade da edificação, a automação per-
mite, entre outros benefícios, programar a iluminação artificial para funcionar 
de acordo com a quantidade de luz natural incidente, por meio da dimerização 
de ambientes, de modo a fornecer a quantidade de luz necessária para o espaço. 
É possível programar a iluminação de jardim para funcionar somente à noite, 
bem como programar a abertura de portas e janelas. Quanto à sonorização, 
esta pode ter seu funcionamento realizado em conjunto com os sistemas de 
iluminação e de projeção de imagens. Em relação à segurança, a automação 
pode controlar a iluminação de forma que esta não interfira nas câmeras de 
vigilância dos sistemas de CFTV, por exemplo, conforme leciona Castro (2009).
Dimmer e potenciômetro
Para aumentar ou diminuir a intensidade luminosa, pode ser utilizado um dimmer, 
que, segundo Castro (2009, p. 35), consiste em um “dispositivo eletrônico capaz de 
variar a tensão eficaz de uma lâmpada e a potência média gerada de forma gradativa; 
um potenciômetro auxilia nesta operação”. O potenciômetro consiste em um resistor 
variável e pode também ser utilizado para regulagem de sistemas de som, conforme 
leciona Costa (2013).
Neste capítulo, você estudou os tipos de sistemas integrados de iluminação 
aplicados a edificações, os elementos de som e imagem e os sistemas segurança 
e seus respectivos espaços. Viu também como a iluminação, o som e a imagem 
se integram nos sistemas de automação.
13Iluminação, som, imagem e segurança
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Iluminação, som, imagem e segurança14
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Leituras recomendadas
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(Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura 
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Paulo, 2018.
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experiências em regiões urbanas sob a ótica da sustentabilidade. 2017. 219 f. Dissertação 
(Mestrado em Ciências) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
15Iluminação, som, imagem e segurança
Conteúdo:
Dica do professor
Para a sua concepção, o projeto de iluminação pode ser dividido em sistema principal e sistema 
secundário. Ao principal, cabe resolver as necessidades funcionais e ao secundário, personalizar o 
ambiente por meio da luz, de forma mais criativa, livre e sem o objetivo de ser funcional. 
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