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PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Processo de Tomada de Decisão Conceitos • Tomar Decisões: processo cognitivo complexo, pelo qual se escolhe determinada linha de ação. Implica fazer julgamentos sobre opções de escolha • Solucionar problemas: processo sistemático com foco na análise de situação difícil • Raciocinar criticamente: pensamento reflexivo; implica fazer uma avaliação com base em discernimento, intuição, empatia e disposição para agir. Elementos da decisão ➢Estado da natureza: São as condições de incerteza, risco ou certeza que existem no ambiente de decisão que o tomador de decisão deve enfrentar. ➢ Tomador de decisão: indivíduo ou grupo que faz uma opção entre várias alternativas. O tomador de decisão sempre é influenciado pela situação em que está envolvido, pelos seus valores pessoais e o envolvimento social, bem como pelas forças políticas e econômicas que estão presentes. ➢ Objetivos: São os fins ou resultados que o tomador de decisão deseja alcançar com suas ações. Há muita variação no grau em que os objetivos organizacionais são estáveis e facilmente identificados ou mensurados. ➢Preferências: critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha ➢Situação: aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, muitos, fora do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha. ➢Resultado: consequência ou resultante de uma determinada estratégia. ➢Estratégia: curso de ação que o tomador de decisão escolhe para atingir os objetivos. Depende dos recursos que pode utilizar ou dispor. Percepção e a tomada decisão Todo tomador de decisão está inserido em uma determinada situação, pretende alcançar objetivos, tem preferências pessoais e segue estratégias (cursos de ação) para obter resultado O processo de decisão ocorre em um determinado ambiente que o influencia profundamente. FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO 1. Observador: ➢Nossa atenção parece ser influenciada pelos nossos interesses. ➢Nossos interesses pessoais diferem consideravelmente, o que um indivíduo percebe em uma situação, pode ser totalmente diferente da percepção do outro. ➢As expectativas também podem distorcer a percepção. Faz com que vejamos aquilo que esperamos ver. 2. O ALVO: As características do alvo que está sendo observado também afeta a percepção. Ex: pessoas atraentes, sons, movimentos. ➢ Como os alvos não são observados isoladamente a sua relação com o cenário influencia a percepção. ➢O que percebemos vai depender de como separamos a figura de seu cenário geral. 3. A SITUAÇÃO: ➢Os elementos que fazem parte do ambiente, influenciam a nossa percepção. Ex:Trajes de gala para ir trabalhar. ➢Você reparará mais nas atitudes dos seus subordinados quando o gerente geral estiver na cidade. Teoria da Escolha Racional Dilema de Hamlet: “Ser ou não ser? Eis a questão!” • Toda ação pressupõe uma decisão • Toda ação tem consequências: quais as consequências de continuar vivo ou de morrer? • Portanto: Hamlet busca um motivo que justifique sua decisão Decisão Racional: Escolha da Ação que melhor reflete meus desejos e crenças Dado um conjunto de ações possíveis, escolho a que melhor atenda meus critérios Procedimentos para tomar uma decisão racional 1) Ordenação de preferências: resultado do valor atribuído a uma opção 2) Avaliação dos resultados possíveis de cada ação Papel das crenças no processo Limites da Racionalidade 1) Indiferença às opções de escolha: impossível ordenar preferências 2) Evidências insuficientes: julgamento das consequências prejudicado ➔ Utilizo princípio da satisfação Tomada de Decisão Racional: Conclusão 1) Escolha racional: orientada por critérios que refletem crenças 2) Objetivo: busca a opção que melhor atende meus critérios = maximização 3) Evidências Suficientes: devem ser coletadas em número “bom o suficiente”: nem tão pouco, nem muito 4) Se as evidências são insuficientes ou há indiferença às opções de escolha: princípio da satisfação Método de Resolução de Problemas PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR 1) O que é problema? ➢ Questão a ser resolvida ➢ Situação que requer ação ➢Discrepância entre o estado atual e o estado desejado Resolução de Problemas: Fases Fase 1: Identificar o problema Fase 2: Reunir dados relevantes Fase 3: Investigar alternativas de soluções Fase 4: Avaliar as alternativas Fase 5: Selecionar a opção apropriada Fase 6: Implementar a solução Fase 7: Avaliar resultados Fase 1: Identificar o problema Como perceber o problema? ➢ O problema nem sempre é aparente ➢ O problema se torna aparente quando: ➔ Existe consciência da discrepância entre o existente e o desejado ➔ Existe pressão para agir Fase 2: Reunir dados relevantes ➢Identificar as causas e consequências do problema: coletar dados Meios para coletar informações Avaliar a situação em relação a princípios científicos ou padrões de conduta pré-estabelecidos Conversar com outros membros da equipe Utilizar a experiência de outras pessoas Fase 3: Investigar alternativas de soluções Elaborar árvore de alternativas. Depende: ➢Criatividade e inovação ➢Capacidade de julgamento ➢Seleção de causas mais importantes OBS : Imagem A árvore dos 7 hábitos 1. Seja proativo 2. comece com o objetivo em mente 3. primeiro o mais importante 4. pense ganha ganha 5. compreender primeiro 6. crie sinergia 7. afine o instrumento Fase 4: Avaliar as alternativas de soluções Fase da tomada de decisão. Depende: ➢Determinação de critérios de escolha ➢Ordenação de prioridades ➢Análise de custo, tempo, eficácia Fase 5: Selecionar a solução apropriada ➢A escolha representa a alternativa que melhor satisfaz os critérios ➢Deve envolver as pessoas em cujo trabalho a decisão terá impacto Fase 6: Implementar a solução ➢Prevê o planejamento e organização dos recursos necessários para implantação Recursos Humanos =>Recursos Físicos =>Recursos Materiais Resolução de Problemas: Exemplo ➢Fase 1: Identificar o problema 80% de pacientes internados na UTI desenvolveram lesão por pressão ➢Fase 2: Reunir dados relevantes Fatores de risco para lesão por pressão: idade avançada, nutrição, hidratação da pele, mobilidade no leito; comportamento da equipe: baixa adesão de medidas de prevenção apropriadas, relação apropriada entre gravidade do paciente e quadro de pessoal ➢Fase 3: Investigar alternativas de soluções Discutir o problema com a equipe: demonstrar o impacto da contribuição individual, abordar a motivação pessoal Discutir as possíveis alternativas: rever o modelo assistencial, reorganizar o tempo ➢Fase 4: Avaliar as alternativas Rever o modelo assistencial: cuidado integral, trabalho em equipe (baixo custo, mudanças na organização do cuidado) Reorganizar o tempo: implica compromisso pessoal (mudanças na organização pessoal) Fase 7: Avaliar resultados A alternativa alcançou os resultados esperados? Sim OK Não Rever: ➢ Definição do problema ➢ Causas do problema ➢ Forma de implantação EX: fase 6 : implementar solução Revisão do que deve ser feito por cada membro: compromisso com a mudança; Organização de todos os recursos necessários para o cuidado integral e administração do tempo; Incentivos para desempenho adequado ➢Fase 7: Avaliar resultados % pacientes com Lesão por pressão diminuiu? Comportamento dos profissionais adequado? Aumento da satisfação com próprio trabalho? Competência gerencial: Administração do tempo Não importa quem você é, sua idade, classe social, gênero ou religião. Seu dia tem as mesmas 24 horas que o dia de qualquer outra pessoa. Porque há quem consiga realizar muito em poucas horas, enquanto outros não conseguem? - A verdadeira questão não é sobre quanto tempo você tem, mas sobre como você gerencia esse tempo. ➢ Sem uma administração eficiente desse recurso essencial, não há como alcançar seus objetivos no trabalho e na vida pessoal. A gestão de tempo pode ser definida como o processo de organizar e planejar a divisão de tempo Entre as atividades específicas que você precisa executar diariamente ou na semana a gestão permite que você trabalhe de maneira inteligente e faça maisem menos tempo mesmo que o prazo esteja apertado para você e você esteja sob pressão Importância da gestão do tempo ➢ Em algum momento de suas vidas, a maioria das pessoas já experimentou o que acontece quando não fazem um bom gerenciamento do tempo disponível para realizar suas atividades. ➢ O pior é quando a gestão inadequada do tempo chega ao ponto de prejudicar não apenas a produtividade, mas também a saúde, causando estresse, mau humor, perda de sono e outros males. ➢ Esses efeitos negativos ajudam a provar a importância de se colocar em prática bons hábitos de gestão do tempo. Eles podem ajudar na organização e conclusão das tarefas de forma ágil e com qualidade. PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Vantagens de se fazer uma boa gestão do tempo ➢ Qualquer mudança nos nossos hábitos nunca é uma tarefa fácil, mas planejar e gerir o tempo agrega uma série de benefícios, impactando na saúde, relacionamentos, produtividade e outros pontos da vida e da carreira.Algumas das principais vantagens de uma gestão do tempo adequada: ✓ Diminuição do estresse:Construir e seguir um cronograma de tarefas faz com que você se sinta menos estressado e reduz a ansiedade. ✓ Mais tempo livre:Pessoas que gerenciam efetivamente seu tempo conseguem ter mais tempo para gastar em hobbies ou outras atividades pessoais. ✓ Maior produtividade e eficiência:Gerir bem o tempo leva a mais oportunidades e menos tempo desperdiçado em atividades triviais. ✓ Uma melhor reputação profissional: A gestão do tempo é uma qualidade fundamental para profissionais de sucesso e, portanto, é valorizada pelos empregadores. A capacidade de priorizar e agendar tarefas é extremamente desejável para qualquer organização. ✓ Capacidade de realizar objetivos: a gestão inteligente do tempo permite atingir metas e objetivos pessoais ou profissionais em um período de tempo mais curto. O que é o tempo? Os antigos filósofos descobriram no tempo um aspecto duplo: ✓ Cronos – o tempo que é medido pelo relógio, a inexorabilidade da mudança que modela o curso da vida, representado por um ancião. ✓ Kairos, a Oportunidade – tempo sempre renovado, sempre jovem, o presente contínuo que oferece seus dons, e tempo que outorga a oportunidade. Porque é Preciso administrar o tempo? para gerenciar seus próprios atividades sem ser dominados por elas para evitar estresse provocado pela sobrecarga para evitar ineficiência para ter mais liberdade e mais tempo para dirigir a própria vida e alcançar os próprios objetivos Por que administramos mal o tempo? benefício negativo social: atenção sobre si mesmo benefício negativo fisiológico: produz stress benefício negativo psicológico: impede de olhar para si mesmo benefício negativo existencial: falsa Liberdade Estratégias para Administrar o Tempo no Trabalho ➢ O gerenciamento do tempo é uma das competências mais desejadas no mercado de trabalho, pois ela diferencia um profissional produtivo de um não- produtivo. ➢ Duas abordagens para administrar o tempo: ✓ Geral: válida inclusive para controlar nosso tempo pessoal e ✓ Específica ao trabalho do enfermeiro. ETAPAS PARA ADMINISTRAR O TEMPO ➢Observar o tempo ➢Controlar o tempo ➢Consolidar o tempo Etapas para administrar o tempo 1) OBSERVAR O TEMPO ✓Como o tempo é usado? ✓Fazer um inventário de tempo: registro do tempo gasto em cada uma das atividades do dia ✓Objetivo:separar atividades produtivas de não produtivas Etapas para administrar o tempo 1) OBSERVAR O TEMPO: DISCRIMINANDO ATIVIDADES ➢Etapa 1: identificar e eliminar aquilo que não precisa ser feito: “O que aconteceria se isso não fosse feito?” ➢Etapa 2: estabelecer o que você precisa fazer: “Que atividades do meu registro de tempo podem ser realizadas por outra pessoa, tão bem ou melhor do que eu?” ● DELEGUE ATIVIDADES Etapas para administrar o tempo 1) OBSERVAR O TEMPO: DISCRIMINANDO ATIVIDADES ➢Etapa 3: identificar como você gasta o tempo dos outros: “O que eu faço que tomo seu tempo sem contribuir para sua eficácia?” EXEMPLO: DISCUSSÕES DE PROBLEMAS PONTUAIS COM TODA A EQUIPE 2) CONTROLAR O TEMPO Objetivo: cortar as causas de perda de tempo ➢Etapa 1: identificar a perda de tempo por falta de planejamento Sintoma: “crises periódicas”. ➢Etapa 2: identificar perda de tempo por excesso de pessoal. Sintoma: muito tempo gasto com conflitos. ➢Etapa 3: identificar perda de tempo por má organização. Sintoma: “deixar de fazer hoje o que pode fazer amanhã” ➢Etapa 4: identificar perda de tempo por falhas na difusão de informações “O administrador de um grande hospital foi importunado durante anos por chamadas telefônicas de médicos que lhe pediam leitos para um de seus pacientes que precisava ser hospitalizado (...)” (Peter Drucker. O gerente eficaz, 1990) 3) CONTROLAR O TEMPO ➢Tempo disponível para aquilo que é realmente importante ➢Atividades relacionadas a metas e padrões pessoais: Saúde – Família – Desenvolvimento pessoal “Quanto tempo é de fato discricionário, ou seja, está disponível para as grandes tarefas que oferecem uma real contribuição?”. (Peter Drucker. O gerente eficaz, 1990) Abordagem específica Como Administrar o Tempo (Marquis e Huston, 2010) ETAPAS PARA ADMINISTRAR O TEMPO ➢Planejar e estabelecer prioridades ➢Concluir a tarefa de maior prioridade; terminar uma tarefa antes de iniciar outra ➢Priorizar novamente com base nas tarefas restantes Gestão de tempo 1. Planejamento 2. Confronto 3. Avaliação 1. Planejamento Fixar objetivos Hierarquizar objetivos Como planejar 1. Escrever as atividades 2. priorizar as atividades 3. estimar o tempo para cada uma 4. descartar as que não são prioridades PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Chaves do planejamneto ● Planejar No dia anterior ● priorizar ajustar atividades ao tempo disponível ● considerar que tudo toma tempo ● evitar inverter a ordem das atividades ● imaginar soluções para alternativas IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ➢ “falha em planejar, planejamento para fracassar” ➢ Separar tempo no inicio do dia para planejar Objetivo: refletir, analisar dados, pensar em alternativas e tomar decisões ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES ➢Estabelecer prioridades: habilidade fundamental “Tudo tem importância relativa!” ➢ 5 armadilhas (Vacarro, 2001): ✓O que chegar primeiro: reagir ao que surge ✓Via de menor resistência: mais fácil fazer que delegar ✓Roda mais barulhenta: atender quem solicita mais ✓Administrar no fracasso: assumir o que ninguém quer ✓Esperar a inspiração ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES ➢3 Categorias de Priorização ✓Não fazer: problemas que podem ser resolvidos sozinhos ou por outra pessoa ✓Fazer mais tarde: problemas sem prazos imediatos; adiar, não evitar! ✓Fazer agora: necessidades diárias da unidade Ciclo da eficácia ● a natureza é regida por ciclos vitais ● o tempo é cíclico e não linear ● momentos de maior dinâmica e energia não devem ser ignorados ● cada pessoa tem seu próprio tempo ● aprender a conseguir trabalho com o momento do dia correspondente COMO PRIORIZAR ITENS “FAZER AGORA” ➢Elaborar um plano: lista factível ➢Lista: importante não é urgente! ➢Revisar listas anteriores: examinar tarefas não realizadas que reaparecem ➢Projetos grandes: fragmentar ➢Manter flexibilidade Estratégias para Administrar o Tempo no Trabalho ➢Identificar prioridades ao iniciar o dia de trabalho ➢Descrever plano de atividades em ordem de prioridades ➢Levantar dados sobre funcionários da equipe para delegar com eficiência ➢Planejar reuniões com antecipação ➢Reunir todos os suprimentos e equipamentos antes de iniciar uma atividade ➢Agrupar atividades que pertençam a um mesmo lugar ➢ Usar intervalos de tempo (ex. durante administração de medicações) ➢Documentar intervenções em seguida à realização ➢Rever plano e prioridades regularmente 2. Confronto Lei da: 1. Menor esforço 2. interrupções 3. procrastinação Lei do menor esforço ➢Lei do menor esforço, criada na Bahia, foi espalhada para o mundo em 1500, quando Cabral chegou a Porto Seguro e teve preguiça de escrever ao Rei contando, indo para a Caminha a tarefa. ➢ Vulgarmente conhecida pelos nomes depreguiça e comodidade é a lei mais poderosa do universo. Como vai dar muito trabalho falar sobre os seus detalhes, vou ser breve. Faça tudo gastando o mínimo de energia Exemplos: ✓Porque escrever o trabalho para entregar se você pode copiar da Desciclopédia e colar no Microsoft Word? ✓Por que ler o livro inteiro se eu posso ler o resumo? ✓Por que fazer amanhã o que você pode fazer depois de amanhã? ✓Por que estudar se eu posso colar? ✓Por que fazer um programa bem feito se você pode fazer um que apenas funcione? ✓Por que convencer todos os deputados se podemos pagar um mensalão para cada um? ✓Por que protestar contra a corrupção se eu posso ficar quieto? ✓Por que acordar se eu posso continuar dormindo? ✓Por que ficar acordado se eu posso dormir Lei das Interrupções Ladrões do tempo; interrupções indicam que você tem valor amigos ou detalhe de informações de interesse dos outros as interrupções acontecem por telefone e-mail pessoalmente para reduzi-las devemos aprender a dizer não, ser firme, atender as pessoas em pé mantém a porta de sala fechada, continue escrevendo enquanto atende alguém, filthy telefonemas e e-mails evitando ser receptivos a visitantes inesperados, retire o desbloqueio cadeiras da sala dificultando acomodação de terceiros, use palavras mágicas desculpe por favor e por gentileza. Reuniões: Muitos são desnecessárias e agendadas sem critério durante muito tempo tornando-se evasivas e não gerando resultados para torná-las mais produtivas agende as reuniões antecedência, convoque apenas as pessoas diretamente envolvidas no tema, defina a pauta e comunique todos com antecedência, determine o horário início do término mantenha a pauta busca e busca o objetivo, não permita interrupções externas e mantém os celulares desligados promovendo debates, conclusões, decisões e determine como agir, registrar a ata ou memorando do resumo da reunião contém da assinatura dos participantes e faça reuniões curtas em pé. telefone:n Imprescindível para a vida moderna constitui-se maior vilão das interrupções, algumas dicas: reserva os horários para receber e atender as ligações relacione os telefonemas em ordem de prioridade prepara-se para cada ligações munindo-se previamente das informações, identifique o início da ligação, deixe recados claros e concisos, nunca Prometa retornar uma ligação, nada de desculpas ou mentiras e use a honestidade. celular: No mesma proporção que agiliza comunicação atua como agente de interrupções invadindo inclusive sua privacidade algumas sugestões para otimizar seu uso é o desligamento do aparelho quando estiver em reunião, colocar ele em modo de vibração só para atender urgências, recolha as mensagens duas vezes PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR por dia que retorna as ligações em horários determinados, grave uma mensagem personalizada de correio de voz, Considere a possibilidade de habilitar um segundo aparelho apenas para emergências mais divulga número com seletividade. E-mail: substitui o telefone com objetividade mas se eu utilizar o sem critério pode ser uma interrupção assim estar em um serviço de anti spam, mais de suas mensagens no máximo quatro vezes por dia nos horários pré-definidos, responda de, fazer much utiliza classificar, Organize em pastas diversas os arquivos, crie crie regras de mensagens, tenha uma assinatura eletrônica, e utilize o corretor ortográfico.0 internet: São instrumentos importantes para acelerar a comunicação em busca de informações Avalie de maneira criteriosa uso da internet e de comunicadores como Messenger ou Skype tal qual o telefonema e o e-mail sendo seletivos atenção a sites e navegadores em virtude do risco de vírus e solicite o suporte responsável para manutenção kazinoti alguma irregularidade seja seletivo ao assinar boletins eletrônicos e não autoriza a divulgação de dados da sua empresa WhatsApp Segundo pesquisas a tecnologia em geral chega todas até 2 horas diárias de produtividade de cada colaborador mesmo os mais disciplinados tal como os meios de comunicação assim deve ser avaliá-los em movimentos pré-estabelecidos para evitar distrações Pausa para o café: espaços para reuniões informais são fundamentais para conversas mais rápidas que acabam exigindo menos formalidade do que uma sala de reunião e mais privacidade do que o escritório em descompressão não deve se tornar uma desconcentração e perda Lei da Procrastinação Não deixe o sucesso para depois! ➢Procrastinação é o ato de deixar para depois ou adiamento de uma ação, logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. ➢Vem do latim procrastinatus,que significa adiamento interminável. Ou seja, adie tudo o que você precisa fazer para a data mais longe possível e negocie novos adiamentos quando houver oportunidade. ➢A Procrastinação consiste em estender este prazo ao máximo possível, dando assim mais tempo para ações sem finalidade. ➢Também pode ser chamada de desídia, preguiça, ‘lezeira’, ou a canseira que aparece antes de se fazer qualquer coisa. Expressões mais características da Procrastinação: ✓Agora não ✓Daqui a pouco ✓Deixa para mais tarde ✓Amanhã, quem sabe ✓Deixa para amanhã que hoje eu não tenho tempo ✓Mas vai começar meu programa preferido na TV ✓Estou doente ✓Depois eu faço ✓Passa aqui depois ✓Estou muito ocupado agora ✓Não tenho todos os recursos necessários para fazer isso ✓Não sei fazer isso. Ganhar mais tempo “trabalhos de ponta de lança podem ser realizadas a qualquer momento trabalhos elefantes deve-se fatiar “ Gerenciar o imprevisto perguntando se é importante? Sou eu mesmo quem devo fazê-lo? devo fazer lá agora? posso fazer no considerando minhas outras prioridades? 3. Avaliação análise e previsão de objetivos Conclusão ➢ A gestão do tempo não é um conjunto de fórmulas, mas uma atitude vital ➢ Cada um gerencia seu tempo conforme sua natureza e estilo ➢ Para administrar o próprio tempo é preciso estar decidido a fazê-lo ➢ É necessário dedicar tempo à gestão do tempo ➢ Os objetivos devem ser claros ➢ Não podemos fugir do planejado com o pretexto de falta de tempo Administrar o próprio tempo é melhorar sua eficácia, revisar nossa própria trajetória, encontrar nosso próprio ritmo e ser dono de nós mesmos! Dimensionamento de Pessoal Dimensionar... … um processo sistemático que tem por finalidade a previsão da quantidade e qualidade por categoria necessária para atender direta ou indiretamente, às necessidades de assistência de enfermagem da clientela. O dimensionamento constitui um dos instrumentos da administração O Enfermeiro traz de sua formação, além do conhecimento clínico e de saúde coletiva, um componente administrativo, cabe a ele desenvolvê-lo, adquirindo habilidades e competências para discuti-lo frente ao seus subordinados, pares e superiores hierárquicos, além do amparo legal Resolução Cofen nº 293/2004. Resolução COFEN – 293/2004 Estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Instituições de Saúde Dimensionamento de Pessoal Interfere diretamente: ➔ Eficácia ➔ Eficiência ➔ Qualidade ➔ Custo$$$ ★ Assistência à Saúde Dimensionar = Processo de provimento de pessoal Finalidade = previsão da quantidade de funcionários por categoria Importância: ● Recursos Humanos ● Organização ● Desenvolvimento socioeconômico - País/ Profissionais de Saúde ● Quantitativo e Qualitativo Gestores de Enfermagem necessitam: ● Planejar ● Alocar ● Distribuir ● Controlar ★ Profissionais de Enfermagem : Qualidade e Segurança Assistência de Enfermagem PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Serviço de Enfermagem Fundamentação Legal: Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7498/86) Decreto nº 94.406/87 (dispõe sobre o exercício da Enfermagem) Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) Resolução COFEN Decisões dos CORENs Importância Os recursos humanos são considerados os mais complexos da organização A equipe de Enfermagem, representa em média, 60% do quantitativo de pessoal de uma instituição de saúde. Na enfermagem, tanto os aspectosquantitativos como os qualitativos dos recursos humanos requerem a mesma atenção. Quais são as implicações???? Implicações de um dimensionamento inadequado Pode lesar a clientela dos serviços de saúde no seu direito de assistência à saúde livre. Compromete legalmente a instituição, pelas falhas ocorridas na assistência. Os profissionais são legalmente responsabilizados por danos causados aos pacientes Implicações de um dimensionamento inadequado ➔ Se em número inferior ao necessário ocasiona a sobrecarga de trabalho, fadiga, esgotamento físico, estresse, baixa produtividade. ➔ Se em número superior provoca ociosidade, má distribuição, conflitos pessoais e conflitos no grupo. Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem Etapa inicial do processo de provimento de pessoal e objetiva a previsão da quantidade de funcionários por categoria, requerida para suprir as necessidades de assistência de enfermagem, direta ou indiretamente prestada ao cliente Trata-se de uma atividade/habilidade gerencial do enfermeiro, com a qual as instituições de saúde podem racionalizar custos e otimizar a dinâmica assistencial. Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem (DPE) Processo que fundamenta o planejamento e a avaliação do quantitativo de pessoal de enfermagem. Necessário para prover os cuidados de enfermagem, que garantem a qualidade, previamente estabelecida a um grupo de pacientes/clientes, de acordo com a filosofia e estrutura da organização, bem como a singularidade de cada serviço. Método de Dimensionamento Proposto por Gaidzinski, em 1998: possibilitou a identificação e a análise das variáveis intervenientes nesse processo e tornou-se um instrumento auxiliar no planejamento e na avaliação do serviço de enfermagem. variáveis para a operacionalização do dimensionamento de pessoal de enfermagem: ● carga média de trabalho da unidade; ● distribuição percentual dos profissionais; ● índice de segurança técnica; ● tempo efetivo de trabalho. Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Nº 543, de 2017: Os parâmetros estabelecidos nessa resolução representam as normas técnicas mínimas que devem ser utilizadas por gestores, gerentes e enfermeiros dos serviços de saúde para o planejamento do quantitativo de profissionais necessários para a execução das ações de enfermagem O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve estar fundamentado nas características: Do serviço de saúde Do serviço de enfermagem Do paciente Deve estar fundamentado nas características: Do serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Deve estar fundamentado nas características: Do serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos; dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de nível médio indicadores de qualidade gerencial e assistencial. Deve estar fundamentadonas características: Do paciente: de dependência em relação à equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes - SCP) realidade sociocultural. Para as Unidades Assistenciais Ininterruptas/ Internação (UAI) o Enfermeiro deverá utilizar um sistema de classificação (SCP) que estabeleça as categorias do cuidado conforme segue: Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; Paciente de cuidados semi-intensivos (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação (UI), considera: o SCP (Sistema de Classificação de Paciente) as horas de assistência de enfermagem a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente Para efeito de cálculo, devem ser consideradas: I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 hs: 1) 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo; 2) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário; 3) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência; 4) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo; 5) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo. O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação (UI), considera o SCP, as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito de cálculo, devem ser consideradas: I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas: 1) 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo; 2) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário; 3) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência (2); 4) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo; 5) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo. Dias da Semana (DS) 7 dias completos ou 168 horas redondas (6h * 7dias) 42H horas* 4 tunos : 168H Jornada Semanal de Trabalho (JST) Assime valores de 30/32,5/36/40/42H nas unidades assistencias Taxa de ocupação (TO) Expressa a razão entre o número de leitos ocupados e o número de leitos disponíveis Indice de segurança técnica Destinase a cobertura de taxas de absteneismo e de ausencia de beneficios Cobrir ausencias prvistas ou não estabelecidos em lei Taxas de absenteismos Ausencias não programadas de trabalho em determinado periodo Taxa de ausencias de beneficios Ausencias progaramadas de trabalho por um periodo determinado Rotatividade de pessoal E a relçaõ entre as admissoes e os desligamnetos ocorridos de forma voluntaria ou involuntaria em um determinado periodo Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho 1) Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 2) Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 3) Cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 4) Cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 5) Cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33. Cuidados Profissional de Enfermagem Paciente: ● mínimo 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes ● intermediário 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes ● alta dependência 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes ● semi-intensivo 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes ● intensivo 1 profissional de enfermagem para 1,33 pacientes § 1º A distribuição de profissionais por categoria, deverá seguir o grupo de pacientes que apresentara maior carga de trabalho. § 2º Cabe ao enfermeiro o registro diário da classificação dos pacientes segundo o SCP, para subsidiar a composição do quadro de enfermagem para as unidades de internação. § 3º Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário. § 4º Para berçário e unidade de internação em pediatria todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante. § 5º Os pacientes de categoria de cuidados intensivos deverão ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com infraestrutura e recursos tecnológicos e humanos adequados. § 6º Os pacientes classificados como de cuidado semi-intensivo deverão ser internados em unidades que disponham de recursos humanos e tecnologias adequadas. Índice de Segurança Técnica – IST É um acréscimo no nº quantitativo de pessoal de enfermagem/categoria profissional para a cobertura de ausências no serviço. Ausências previstas = Folgas, férias, feriados Ausências não previstas = Faltas, licenças, suspensão Ao quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido o índice de segurança técnica (IST) de no mínimo 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas. A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar: PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR a) O SCP e as seguintes proporções mínimas: 1) Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ou técnicos de enfermagem; 2) Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; 3) Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem; 4) Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. Distribuição de pessoal O quadro de profissionais de enfermagem de unidades assistenciais, composto por 50% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinquenta) anos ou 20% ou mais de profissionais com limitação/restrição para o exercício das atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor. IST +10%: ● 50% ou mais pessoas com idade > 50 anos ● 20% ou mais profissionais com limitações Considerando… ● Índice de segurança técnica – IST – 15% nunca inferior ● Jornada semanal de trabalho – JST Considerar 20, 24, 30, 32,5, 36 e 40 horas ● Período de tempo de: 4, 5, 6 e 8 horas - PT Unidade de Internação É O QUE VAI CAIR NA PROVA !!!!! Portanto, Km é uma constante conforme quadro abaixo: Fórmula tradicional Onde: QP = quadro de pessoal = dias da semana JST = Jornada semanal de trabalho IST = Índice de Segurança Técnica % = taxa de ocupação * proposta pela Liga Nacional de Educação em Enfermagem dos Estados Unidos e Associação Americana de Enfermagem Finalizando Devido à alta tecnologia Devido à novos métodos terapêuticos Enfermagem maior quantitativo de pessoal Desenvolvem inúmeros procedimentos Os enfermeiros precisam explicitar as reais condições de Assistência de Enfermagem Saber dimensionar o pessoal de enfermagem Saber argumentar e justificar o quadro de pessoal Alertar aos riscos = Assistência Segura e Humanizada Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem e COVID O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) estabeleceu o dimensionamento mínimo da equipe de Enfermagem para assistência adequada aos pacientes infectados pela Covid-19, internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), hospitais gerais e de campanha. De acordo com o Parecer normativo 02/2020: para cada 10 leitos é necessário de 4 a 8 enfermeiros, de acordo com a carga horária, de 7 a 16 (dezesseis) técnicos e/ou auxiliares de Enfermagem nos hospitais gerais e de campanha. Já nas UTIs, o coeficiente para cada 8 leitos é de 1 enfermeiro e 4 técnicos de Enfermagem. PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR É importante seguir as recomendações para que a assistência aos pacientes durante a pandemia de Covid-19 não seja prejudicada, assim como para preservar a saúde física e mental dos profissionais de Enfermagem Gestão de Pessoas e Conflitos “Nenhuma outra habilidade é mais importante para a efetividade organizacional que uma gerencia construtiva e a resolução de conflito” CONFLITO: ➢Processo que começa quando uma parte percebe que a outra parte frustrou ou vai frustrar seus interesses. ➢Conflito ocorre quando idéias ou sentimentos discordantes são expressos ou experimentados. ➢Está normalmente relacionado com os interesses ou idéias que são importantes para cada uma das partes envolvidas. ➢Surge simplesmente de diferentes pontos de vista entre duas ou mais pessoas. ➢Processo que começa quando uma parte percebe que uma outra parte afetou, ou está perto de afetar, contrariamente, algo pelo qual a primeira parte se interessa. ➢Conflito é natural nas organizações, e não podem ser completamente eliminados. ➢O que não é ruim! ➢Conflito tem algumas propriedades positivas.... ➢Sem ingenuidade, quando um gerente reclama de conflitos, referem-se aos efeitos dos conflitos disfuncionais ou quando o conflito é mal gerenciado. É bom.... ➢Ajuda a levantar e colocá-los na agenda. ➢Ajuda as pessoas a serem “reais” ➢Ajuda as pessoas a reconhecer e aproveitar das diferenças. ➢Melhoram a qualidade das decisões ➢Estimulam a criatividade. ➢Geram ambiente de autoavaliação e mudança. É um problema... ➢Diminui a produtividade ➢Diminui o moral ➢Causa mais conflitos ➢Causa comportamentos inadequados E é péssimo Ocorre quando se tenta eliminar ou suprimir o conflito em situações onde é impossível fazer isso ➢Sintomas ✓Muitos conflitos existem durante anos ✓As pessoas desistem de resolver ou levantar situações de conflito ✓Existe uma boa quantidade de reclamação que ocorre em particular mas pouca tentativa de resolver o problema ✓O staff mostra pouco interesse em trabalhar em objetivos comuns mas gastam uma quantidade de tempo e energia em proteger-se. Principais Causas de Conflitos ➢Choques de interesses individuais, grupais e organizacionais ➢Ansiedades e frustrações ➢Luta pelo poder ➢Mudanças estruturais ➢Intrigas de colegas carreiristas ➢ Falhas de Comunicação ➢Inveja Tipos de Conflitos 1. Intrapessoais – ocorrem no interior do indivíduo quando este tem de dar uma só resposta entre duas que se excluem mutuamente 2. Interpessoais (surgem por): Diferenças individuais – idade, sexo, atitudes Limitações dos recursos – recursos financeiros, técnicos e humanos Diferenciação de papeis – dificuldade em determinar quem pode dar a ordem a outro 3. Organizacionais – a sua própria estrutura constitui a fonte potencial de conflito Metáfora da bicicleta RODA TRASEIRA TRAÇÃO Conhecimento Técnico RODA DIANTEIRA DIREÇÃO Habilidades Pessoais Fatores que predispõe à aparição de conflitos 1. Responsabilidades ou funções não definidas 2. Recursos Escassos: (Procura de tempo, reconhecimento, informações e bens materiais) 3. Barreiras de comunicação: Se as partes estão separadas no espaço ou no tempo a oportunidade de conflito aumenta. 4. Necessidade de consenso ou acordo total 5. Conflitos anteriores não resolvidos Fatores Gerenciais ➢ Comunicação gerencial fraca ✓ Empregados experimentam frequentemente surpresas, não são informados de novas decisões, programas ✓ Empregados não entendem as razões da decisão, não são envolvidos ✓ A rádio peão é mais confiável do que a gerência ➢ Problemas de Liderança, incluindo liderança inconsistente, omissa, muito forte ou desinformada, evidenciado: ✓ Evitar conflitos, passa a bola sem acompanhamento das decisões ✓ Os empregados continuam a ver os mesmo velhos assuntos no ambiente de trabalho ✓ Supervisores não entendem o trabalho de seus subordinados Ações gerenciais críticas para minimizar conflitos ➢ Reveja com regularidade os papeis das pessoas. Faça com informações do subordinado garanta: ✓ Papeis não conflitam ✓ Nehuma tarefa cai em um buraco negro ➢ Intencionalmente, crie relacionamentos com subordinados. ✓ Fale com ele pelo menos umavez por mes, na sua mesa. ✓ Pergunte sobre realizações, desafios ➢ Obtenha relatorios regulares sobre: ✓ Realizações ✓ Temas atuais e necessidades que tem do gerente ✓ Planos para o periodo seguinte. ➢ Aperfeiçoe e desenvolva: ✓ Comunicação interpessoal ✓ Gestão de conflitos ✓ Delegação ➢ Desenvolva procedimentos para tarefas de rotina e inclua a contribuição dos empregados. ✓ Tenha procedimentos por escrito quando possivel e adequado ✓ Obtenha a revisão dos procedimentos pelos PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR empregados ✓ Treine os empregados sobre os procedimentos. ➢ Faça reuniões regulares, por exemplo, mensalmente, para comunicar novas iniciativas e status dos programas atuais. ➢ Considere uma caixa de sugestões anomina onde os empregados podem dar sugestões. Estágio de Evolução Antecipação Consciência Discussão Disputa Aberta Conflito Aberto Estágio de Evolução ESTÁGIO 1 – FASE DA ANTECIPAÇÃO ✓ Um gestor fica sabendo que a companhia vai instalar um novo equipamento que irá reduzir e mudar a natureza dos serviços em um dado departamento. Ele pode se antecipar e considerar que quando o equipamento for implantado, haverá diferenças de opinião em relação à necessidade da mudança, o modo como ela deve ser introduzida e os modos como as conseqüências devem ser encaradas. ESTÁGIO 2 – FASE DA CONSCIÊNCIA ✓ Mas a diferença não está expressa. Espalha-se a informação sobre o novo equipamento, pessoas que confiam uma as outras começam a discutir a questão. Eles tem que definir as bases da informação, mas começa a haver tensão na organização. Há um sentimento de disputa e problema. ESTÁGIO 3 – Fase da discussão ✓ Apresentada a informação sobre os planos de se introduzir o novo equipamento. São feitas questões para conseguir mais informação, questões sobre a intenção do gestor. Durante as discussões, as diferentes opiniões dos indivíduos começam a emergir. Estão implícitas nas perguntas que fazem e no modo como perguntam. ESTÁGIO 4 – A fase da disputa aberta ✓ Uma comissão encontra-se com o chefe para discutir uma mudança nos planos. O chefe tenta explicar as razões que levaram a empresa a adotar tal medida. As diferenças que até agora estavam implícitas, tornam-se mais claras e abertas. ESTÁGIO 5 – Fase do conflito aberto ✓ Os indivíduos já escolheram a posição que vão adotar diante da questão; a disputa torna-se clara. O resultado pode ser definido em termos de vitória perda, ou compromisso. Cada disputante não tenta apenas provar seu argumento, mas também tornar mais fraca a posição de outros que se opõem a ele. Estágio de Evolução – Conclusão ✓ O poder do gestor em intervir com sucesso irá se modificar em cada um desses estágios ✓ É provável que ele tenha mais influência se entrar quando o processo tiver no estágio nº 1 ✓ A menor influência será no estágio nº 5 ✓ Os possíveis comportamentos e ações mudam à medida que o conflito passa pelos cinco estágios ✓ Por essa razão, é importante para o dirigente assegurar-se não só da natureza da disputa, mas também do estágio em que estão os envolvidos na disputa. Habilidades Habilidades Interpessoais ➢ Estabelecimento de objetivos ✓ Reduzindo ambiguidade ✓ Padrões de desempenho ➢ Ouvir e Feedback ✓ Centrais para a comunicação efetiva ✓ Ouvir melhora a clareza da comunicação ✓ Feedback melhora a precisão ➢ Persuasão ✓ Conseguir que outro faça algo quando não quer utilizar a autoridade formal Habilidades Interpessoais ➢ Qual é o seu estilo de lidar com conflitos? ✓ Identifique seu estilo ✓ Mude seu estilo para adequar ao contexto ➢ Selecione os conflitos que você quer lidar. ✓ Nem todos os conflitos merecem seu tempo ✓ Existem conflitos não gerenciaveis ➢ Avalie as partes envolvidas no conflito ✓ Quem está envolvido? ✓ Quais interesses representam? ✓ Quais são os valores, sentimentos e recursos? ✓ Ver o conflito pela perspectiva do outro Habilidades Interpessoais ➢ Avalie a fonte do conflito ✓ Solução depende da causa ✓ Diferenças de comunicação ✓ Diferenças estruturais ✓ Diferenças pessoais ➢ Conheça suas opções ✓Cinco abordagens ➢ Selecione a melhor opção ✓ Tendência a evitar ✓ Olhe para seus objetivos ✓ Importância do conflito ✓ Relações interpessoais a longo prazo ✓ Urgência para resolver o conflito Habilidade de um gerente ➢ Diagnosticar e entender as diferenças ➢ Selecionar corretamente uma variedade de comportamentos ➢ Conhecimento e habilidade de lidar com seus próprios sentimentos (sensibilidade e flexibilidade). Diagnosticando as diferenças ➢ Qual é a natureza da diferença entre essas pessoas? ➢ Que fatores podem estar implícitos nessa diferença? ➢ A que grau a diferença interpessoal está envolvida? Habilidade de um gerente ● Natureza da diferença ➢ Fatos: diferentes definições de um problema, parte de informações (aceita ou rejeita) ➢ Objetivos: o que deve ser alcançado ➢ Métodos: estratégias ou táticas ➢ Valores: modo de utilizar poder ou considerações morais ● Fatores implícitos ➢ Porque existe diferença? ✓ As partes tiveram acesso as mesmas informações? ✓ As partes percebem a informação de maneira diferente? ✓ Cada parte está influenciada por seu papel na organização? PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR ➢ fatores de informação ➢ fatores de percepção ➢ fatores de papéis Selecionando uma aproximação Evitar: Vantagens ● Reações previsíveis ● Separar pessoas explosivas ● Depende de acordo Risco ● Falta de criatividade e inovação Reprimir : Vantagens ● Evitar improdutividade e redução de criatividade; ● Diferenças não relevantes ● Falta de tempo Risco ● Custo se diferenças são importantes ● Agenda oculta ● Frustração e hostilidade Diferenças em conflito Vantagens ● Clarificar cenário ● Educar equipes Risco ● Dificulta uso no futuro ● Custo emocional Resolver Criativamente Vantagens ● Diferenças enriquecedora ● Visão mais ampla do problema ● Aumenta a variedade de alternativas ● Canaliza energia para criatividade Risco ● Requer tempo ● Se incompetente, gera conflito Transformar conflito em situação de resolução de problemas ➢ Acolher a existência das diferenças dentro da organização ➢ Ouvir com compreensão ➢ Clarificar a natureza do conflito ➢ Reconhecer e aceitar os sentimentos dos indivíduos envolvidos ➢ Pode indicar que irá tomar a decisão que está sendo discutida ➢ Sugerir procedimentos e regras para resolver as diferenças ➢ Dar atenção a manutenção das relações entre as partes ➢ Criar veículos apropriados para a comunicação entre as partes Estilo de Gestão de Conflitos Agressivo Conceito: O indivíduo procura fazer prevalecer suas próprias opiniões às custas da outra pessoa. Isto é, um estilo com orientação para o poder, no qual o indivíduo usa qualquer poder que pareça apropriado para fazer valer sua opinião, sua capacidade de argumentar, seu nível, suas sanções econômicas. Significa “lutar por seus direitos” defendendo uma posição que você acredita que seja correta, ou simplesmente tentando vencer. Características: • Ganhar/Perder • Prevalecer sua opinião as custas do outro • Dominação total (vencer) • Baseado no poder Complacente Conceito: O oposto do assertivo agressivo. Quando cooperativo, o indivíduo negligencia suas próprias opiniões para satisfazer as opiniões de outras pessoas, existe um elemento de alto sacrifício nesse estilo. O cooperativo pode tomar a forma de autogenerosidade, obedecendo às ordens de outra pessoa (quando poderia preferir não o fazer) ou aderindo ao ponto de vista de outrem. Características: • Perder/Ganhar • Negligencia suas próprias opiniões para satisfazer a de outras • Pode tomar a forma de auto generosidade • Abrir mão da sua posição • Evita situação desagradável Usos: 1. A outra pessoa tem informações importantes que você não dispõe. 2. Quando você nota que está errado – para permitir que uma posição melhor seja ouvida, aprender com os outros e mostrar que você é razoável. 3. Quando a decisão é muito mais importante para a outra pessoa do que para você mesmo - para satisfazer as necessidades de outros e, como gesto de boa vontade, para poder manter um relacionamentocooperativo. 4. Para conseguir um saldo “social” positivo para questões posteriores que sejam importantes para você. 5. Quando a competição contínua somente estragaria sua causa, quando você está em desvantagem ou quando a outra pessoa está perturbada e ficará pior com qualquer interferência. 6. Quando preservar a harmonia e evitar atritos é especialmente importante. 7. Ajudar no desenvolvimento gerencial de subordinados, permitindo que eles experimentem e aprendam a partir de seus próprio erros. PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Evitar Conceito: O indivíduo não segue de imediato suas próprias opiniões ou aquelas de outras pessoas. Ele não dirige o conflito. O Evitar poderia tomar a forma de atitudes diplomáticas adiando uma decisão para uma ocasião mais adequada ou simplesmente afastando-se de uma situação ameaçadora. Características: • Perder/Perder • Distanciamento de uma situação ameaçadora • Falta de vontade de cooperar • Evitar confrontações • Usa regras burocráticas como modo de resolver o conflito Usos: 1. Quando uma decisão é trivial, de importância passageira ou quando outros assuntos mais importantes o pressionam. 2. Quando você não percebe chances de satisfazer suas opiniões - por exemplo: quando você tem baixo poder ou você está frustrado por alguma coisa que seria muito difícil de mudar (política nacional, a estrutura de personalidade de alguém etc...). 3. Quando o dano potencial de enfrentar um conflito ultrapassa os benefícios de sua resolução. 4. Deixar as pessoas acalmarem-se para reduzir tensões em um nível produtivo e para recuperar perspectiva e modos mais adultos. 5. Quando a coleta de mais informações ultrapassa as vantagens de uma decisão imediata. 6. Quando outros podem resolver o conflito de maneira mais eficaz ou quando a decisão parece ser tangencial ou sintomática de uma decisão mais básica. 7. Você se sente confuso ou frustrado ou seu apoio pessoal não é necessário. 8. Participar da decisão é contra seus valores ou mensagens parentais. Conciliador Conceito: O objetivo é achar algum expediente mutuamente aceitável de solução, que satisfaça parcialmente ambas as partes. Ele cai numa situação intermediária. O conciliador desiste mais do que uma pessoa assertiva e menos do que uma cooperativa. Desta maneira, ele dirige uma disputa de um modo mais direto do que o Evitar, porém, não explora este ponto com tanta profundidade como o assertivo eficaz. Conciliador poderia significar “repartir as diferenças”, trocar concessões ou procurar rapidamente uma posição intermediária, tipo perde – perde. Características: • Ganhar/Perder – Perder/Ganhar • Negociação/Trocas • Solução aceitável que satisfaça parcialmente as partes • Desiste mais do que um assertivo e menos que um complacente • Continuidade do relacionamento Usos: 1. Quando as metas são moderadamente importantes, mas não valem o esforço ou mudanças para estilos mais defensivos. 2. Quando dois oponentes, com igual poder, estão fortemente ligados às metas, mutuamente exclusivas. 3. Para atingir acordos temporários para decisões complexas. 4. Para chegar a soluções convenientes sob pressão de tempo. 5. Como um estilo alternativo quando o assertivo eficaz e o assertivo agressivo falham. Assertivo Conceito: O oposto do Evitar. O assertivo eficaz envolve uma tentativa de trabalhar com outras pessoas para achar alguma solução que satisfaça totalmente as opiniões de ambas as partes. Significa procurar uma decisão que identifique as opiniões das duas partes e buscar uma alternativa que satisfaça às duas posições. Assertivo eficaz entre duas pessoas, pode tomar a forma de exploração de um ponto de discórdia que fornecerá condições para outras percepções que ajudarão a resolver em parte alguma situação, o que de outro modo levará à competição. Características: • Ganhar/Ganhar • Mais difícil, envolve trabalhar com as pessoas para achar solução que satisfaça totalmente as partes • Posição de Resolver conflitos • Confrontar diferenças e compartilhar idéias e informação • Busca soluções integradoras • Procura soluções onde todos possam ganhar • Percebe problemas e conflitos como desafios Usos: 1. Achar uma solução integrada quando ambos os assuntos são muito importantes para serem conciliados. 2. Quando seu objetivo é aprender. Ex: testar suas próprias convicções compreendendo os pontos de vista dos outros. 3. Fundir pontos de vista de pessoas com diferentes perspectivas de um problema. 4. Ganhar comprometimento por incorporar as idéias de uma outra pessoa dentro de uma decisão, em consenso. 5. Resolver ressentimentos que têm interferido na relação interpessoal. 6. É fácil “puxar” o Racional da outra pessoa. Essa tática abre caminho para que a outra pessoa se torne parte da decisão. 7. Há tempo suficiente para estudo, reflexão e debate. Gestão de conflitos Modelo de Seis Etapas ➢Definir o conflito ➢Analisar a situação ✓Quem? O que? Onde? Quando? Por quê? Como? ➢Buscar alternativas ➢Projetar os resultados de cada alternativa ➢Escolher e concordar com a alternativa ➢Implementar e avaliar Modelo DESC (Describe, express, specify e consequences) ➢D – Descrever a situação ➢E – Expressar sua opinião ➢S – Especificar o que você deseja que aconteça ➢C – Consequências Modelo AEIOU (assume, express, identify, outcome e understanding) PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Princípio da Intencionalidade Positiva – parte do pressuposto que a outra pessoa é bem-intencionada e não está tentando provocar um conflito. A – acreditar que a outra pessoa está bem-intencionada E – expressar suas opiniões I – identificar o que você gostaria que acontecesse O – resultado esperado U – entendimento mútuo Sugestões para uma Boa Administração de Conflitos 1. Procure Soluções, Não Culpados. 2. Analise a Situação (QUAL? QUEM? O QUE? Desde QUANDO? ONDE? POR QUE?) 3. Mantenha um Clima de Respeito 4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar 5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica. 6. Procure a Solução Ganha-Ganha. 7. Evite preconceitos e estereótipos 8. Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro. 9. Lembre-se que: Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo. Gerenciamento da segurança do paciente “O primeiríssimo requisito de um hospital é o princípio de que ele não deve causar danos”. Florence Nightingale O que é segurança do paciente? “[...] o conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra riscos de danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde” Organización Mundial de la Salud. Marco Conceptual de la Clasificación Internacional para la Seguridad del Paciente Versión 1.1. Geneva: WHO; 2009 O Erro é humano! Segundo os estudos apresentados no livro o Erro Humano e a Segurança do Paciente, temos os seguintes dados: ✓59% pacientes recebem o cuidado necessário e em tempo. ✓1 em cada 7 pacientes hospitalizadostiveram pelo menos um evento adverso. ✓4% dos pacientes internados sofrem lesões advindas do tratamento que devia curar. ✓As mortes por eventos adversos médicos e hospitalares são comparáveis as taxas de mortalidade por acidentes com veículos automotores, câncer de mama e AIDS, combinados. ✓Mais pessoas morrem por ano por eventos adversos medicamentosos do que acidentes de trabalho. ✓8% dos pacientes hospitalizados apresentam desfechos desfavoráveis, que seriam preveníveis. ✓Mais de 32000 pacientes desenvolvem infecção P.O e outras complicações preveníveis. A maioria de eventos adversos não são resultado de negligência ou de falta do treinamento, mas ocorrem principalmente devido às causas latentes dentro dos sistemas. Gerenciamento de Riscos ✓Identificar as ameaças ✓Analisar o risco ✓Mensurar o risco ✓Gerenciar o risco ✓Supervisionar e Controlar ✓Modificar processo ou operação Indução ao erro!!! “Diga ao profissional da saúde para ligar a máscara na tubulação de oxigênio de bico verde” Indução ao Erro x Organização Falta de identificação de medicamento! 6 metas internacionais de SP ● Identificar o paciente corretamente ● Melhorar a eficácia da comunicação ● Melhorar a segurança dos medicamentosde alta-vigilância ● Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto ● Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde ● Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas Segurança do Paciente ➢ Falibilidade é uma condição humana. ➢ Nós não podemos mudar esta condição humana. ➢ Nós podemos mudar as condições nas quais os seres humanos trabalham. ➢Seres humanos sempre irão cometer erros. ➢Erros são comuns na área da saúde, matando milhares de pessoas. ➢Nós apenas estamos começando a saber alguma coisa sobre este assunto, nós precisamos pesquisar muito mais. ➢Culpar, difamar, nomear e envergonhar profissionais de saúde que cometeram erros não soluciona o problema. Abordagem do erro Indústria ✓Erro é passível de acontecer. ✓Profissional é treinado para lidar com erros. ✓Cria mecanismos capazes de prevenir ou detectar precocemente o erro. ✓A visão do erro é construtiva Resultado: Produto isento de falhas Hospital ✓O profissional da saúde não erra ou não pode errar. ✓Formação profissional não discute a questão do erro. ✓Ausência de mecanismos de prevenção. ✓A visão do erro é punitiva. Resultado: Prejuízo consumidor final Paciente Erros mais comuns ➢Nos últimos 5 anos, o número de profissionais brasileiros de saúde que foram alvos de processos por negligência aumentou 140%. ➢Mas quais são os pontos mais críticos? Segundo um artigo divulgado no Applied Nursing Research, os erros de medicação são as principais causas de eventos adversos evitáveis nos Estados Unidos. Os erros de medicação podem ser classificados em: erro de prescrição, erro de dispensação e erro de administração. Erro de omissão, horario. dose, imprudencia, atrasar ou adiar, não checar … PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE HOSPITALAR Medidas de segurança O OMS definiu ainda cinco momentos para a higiene das mãos, de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais: 1. antes de tocar o paciente; 2. antes de realizar procedimento limpo/asséptico; 3. após risco de exposição a fluidos corporais; 4. após tocar o paciente; 5. após contato com superfícies próximas ao paciente. Cuidados com lpp: ● Nutrição ● Hidratação ● Mobiliza o paciente no leito e faça sentar fora também ● Diminuição pressão E a saúde do profissional, como fica? ➢Refletir sobre a saúde do profissional de enfermagem é fundamental para compreender as relações entre o trabalho na área da saúde e suas implicações para a qualidade de vida do trabalhador. ➢A equipe de Enfermagem é responsável por 60% das ações da área da saúde, por meio da assistência permanente, da implementação do cuidado à população, com vistas à promoção, a prevenção, a manutenção e a recuperação da saúde. ➢Sabemos que os profissionais de enfermagem permanecem ao lado dos pacientes e do ambiente de saúde, mesmo em condições de dor e sofrimento que advém desse contexto. Com isso, a Enfermagem, foi classificada pela Health Education Authority, como a quarta profissão mais estressante. ➢Diversos estudos realizados identificaram que 100% dos profissionais de enfermagem possuem algum nível de estresse advindo do ambiente de trabalho. Dentre os fatores desencadeadores do estresse estão: ✓ Dificuldades nas relações interpessoais; ✓ Atividades rotineiras e repetitivas; ✓ Excessivo número de pacientes; ✓ Clima de sofrimento dor e morte; ✓ Baixas condições salariais; ✓ Poucas atividades de lazer; ✓ O enfrentamento, por vezes, de dificuldades estruturais da saúde; ✓ Longas jornadas de trabalho. ➢ Tais fatores impactam diretamente na saúde dos profissionais de enfermagem, e ocasionam sofrimento psíquico, que juntamente com a sobrecarga física, contribuem para a ocorrência de doenças laborais, como a Doença Ocupacional Relacionada ao Trabalho (DORT), e o profissional passa a conviver com fortes dores e sofrimento físico. Violência! ➢A violência contra os profissionais de enfermagem teve um crescimento acentuado e já atinge todo o sistema de saúde brasileiro. Dados da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz – 2015) mostram que, dos 1,8 milhão de profissionais do país, 19,7% já sofreram violência no ambiente de trabalho, sendo: 66,5% violência psicológica, 26,3% racial e 15,6% violência física. Os mais acometidos por essa violência são os auxiliares e técnicos de enfermagem. Como mudar essas condições? ➢O incentivo constante das organizações de saúde/órgãos de classe, em ações que valorizem o diálogo e o reconhecimento, bem como o estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores. ➢Assim, as relações interpessoais serão fortalecidas e culminarão em motivação e valorização da enfermagem e o melhor ambiente de trabalho. Ações e Campanhas do Cofen em favor da melhoria das condições de trabalho/saúde do trabalhador de Enfermagem! Ajudam Projetos de Lei em tramitação no Congresso ➢Projeto de Lei 2.891/2015: que proíbe a formação de enfermeiros e técnicos de Enfermagem na modalidade não-presencial. ➢Projeto de Lei 2.295/2000: dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (30h). ➢Projeto de Lei 459/2015: Dispõe sobre o Piso Salarial do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira. ➢Projeto de Lei 4.998/2016: Acrescenta art. 15-A à Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para dispor sobre as condições de repouso dos profissionais de enfermagem durante o horário de trabalho. Algo está mudando? A Organização Mundial da Saúde (OMS) e Kate Middleton lançaram a iniciativa Enfermagem Agora, um projeto de três anos em prol da valorização da profissão. Embora essenciais no atendimento à população, esses profissionais nem sempre têm suas contribuições reconhecidas em políticas nacionais de saúde. A duquesa de Cambridge foi nomeada patrona do programa, que será implementado com o Conselho Internacional de Enfermeiros.
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