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Mineralogia Petrografia I

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Mineralogia/
Petrografia I
Evoluir Importa
FASPEC
Classificação química de minerais
Ambientes de formação de minerais
Propriedades físicas dos minerais
Minerais formadores de rochas
Óxidos e hidróxidos
Outros silicatos importantes
Processos Intempéricos
Minerais metamórficos
Classificação da gema
Tipos de Equipamentos de Facetamento
INTRODUÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
REFERÊNCIAS
ÍNDICE
Técnico de Mineração - Módulo 1
Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 1 - Classificação química de minerais
 Mineralogia/Petrografia I
Introdução
A mineralogia é a ciência que estuda os minerais, o que são
eles, como são formados e onde ocorrem.
 Uma vez que os minerais estão por toda parte (são as
substâncias formadoras das rochas, solos e sedimentos) e
fornece uma grande parte das matérias primas usadas em
aplicações tecnológicas e industriais, o potencial de
aplicação deste conhecimento é vasto. 
O conceito mais aceito é o de Klein & Hurlbut (1999) - Um mineral é um sólido, homogêneo,
natural, com uma composição química definida (mas geralmente não fixa) e um arranjo atômico
altamente ordenado. É geralmente formado por processos inorgânicos.
 Mineralogia/Petrografia I
Sólido: as substâncias gasosas ou líquidas são excluídas do conceito de
mineral. Assim, o gelo nas calotas polares é um mineral, mas a água
não. 
Vejamos algumas implicações deste conceito em maior detalhe, abaixo:
Algumas substâncias que fogem a esta definição ainda assim são objeto de
estudo do mineralogista. É o caso do mercúrio líquido, que pode ser
encontrado na natureza, em determinadas situações. Nestes casos, a
substância é chamada de mineralóide.
 Mineralogia/Petrografia I
Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido em
componentes químicos mais simples. Este conceito é obviamente
dependente da escala de observação, uma vez que algo que é
aparentemente homogêneo a olho nu pode ser constituído de mais de
uma substância, quando observado em escala microscópica.
Vejamos algumas implicações deste conceito em maior detalhe, abaixo:
 Mineralogia/Petrografia I
Natural: exclui as substâncias geradas em laboratório ou por uma ação
consciente do homem. Quando estas substâncias são idênticas em
composição e propriedades a um mineral conhecido, o nome deste
mineral pode ser usado, acrescido do adjetivo sintético (por exemplo,
esmeralda sintética). 
Vejamos algumas implicações deste conceito em maior detalhe, abaixo:
 Mineralogia/Petrografia I
...continuação...
Composição química definida: significa que um
mineral é uma substância que pode ser expressa por
uma fórmula química. Por exemplo, a composição
do ouro nativo é Au, a do quartzo é SiO2, a da calcita
é CaCO3, e assim por diante. 
 Mineralogia/Petrografia I
Entretanto em muitos minerais é possível a
substituição de um ou mais elementos da fórmula
original por outros. 
Em muitos casos, a composição química dos
minerais pode variar dentro de certos limites, sem
que seja necessário alterar o nome do mineral. Em
outros casos as variações são tão grandes que
caracterizam uma espécie mineral distinta.
 Mineralogia/Petrografia I
Arranjo atômico ordenado: implica na existência de uma estrutura interna, onde os átomos ou íons estão
dispostos em um padrão geométrico regular. Este padrão obedece às regras de simetria da disciplina de
cristalografia, e os sólidos assim constituídos pertencem a um sistema cristalino.
 Mineralogia/Petrografia I
Mineral de interesse econômico que compõe o
minério per se ou associado a outros minerais de
interesse econômico.
 Mineralogia/Petrografia I
Mineral de minério
Hematita
Minério de Ferro
http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/minerio.htm
Classificação química dos
minerais
Minerais que possuem um mesmo ânion (ou grupo aniônico)
dominante apresentam mais semelhanças entre si do que os
que são formados pelo mesmo cátion dominante.
Assim, um carbonato de cálcio apresenta muito mais
semelhanças com um carbonato de magnésio do que com
um sulfato de cálcio. 
 Mineralogia/Petrografia I
Classificação química dos
minerais
Além disso, minerais que possuem o mesmo ânion (ou
grupo aniônico) dominante costumam ocorrer juntos, ou em
ambientes geológicos semelhantes (por exemplo, cloretos
de sódio e de potássio em evaporitos, carbonatos de cálcio e
de magnésio em rochas calcárias,
 Mineralogia/Petrografia I
 Os minerais dentro de uma classe
podem ainda ser subdivididos em
famílias, de acordo com o tipo químico,
grupos, de acordo com a similaridade
estrutural, e espécies (minerais com
mesma estrutura, mas com composição
química diferente, como os membros de
uma série isomórfica).
 Mineralogia/Petrografia I
Elementos nativos
Sulfetos
Sulfossais
Óxidos
Halogênios
Carbonatos
Nitratos
Boratos
Fosfatos
Arseniatos
Vanadatos
Sulfatos
Tungstatos
Silicatos
As classes de minerais são:
 Mineralogia/Petrografia I
Obrigada!
Evoluir Importa
FASPEC
Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 2 - Ambientes de formação de minerais
Ambientes de formação de minerais
Minerais ocorrem como agregados naturais e multigranulares que constituem as rochas da crosta terrestre.
As rochas, de acordo com o seu modo de formação, são classificadas em ígneas, metamórficas e
sedimentares. Os minerais associados às rochas ígneas e metamórficas formam-se a grandes
profundidades no interior da crosta ou mesmo abaixo dela, sob condições de alta temperatura e pressão
(dezenas a alguma centenas de kms de profundidade), ao passo que os relacionados às rochas resultam de
processos que ocorrem na superfície da crosta. 
 Mineralogia/Petrografia I
Ambientes de formação de minerais
Os processos de formação de rochas e, como conseqüência, de minerais encontram-se relacionados e
integrados no ciclo das rochas. Conhecer os processos geológicos que conduzem à formação das rochas é
um fator importante no reconhecimento dos minerais mais comuns que ocorrem na crosta terrestre.
 Mineralogia/Petrografia I
Magma e Rochas Ígneas
Dependendo das condições de pressão e temperatura no
interior da crosta, ou em regiões abaixo dela, os materiais
terrestres podem sofrer fusão e formar um fundido
silicático (composto essencialmente de sílica - SiO2)
denominado magma. Sua cristalização em profundidade
ou na superfície (na forma de lava) da crosta terrestre irá
resultar na formação de rochas ígneas ou magmáticas.
 Mineralogia/Petrografia I
Magma e Rochas Ígneas
Logo, os minerais em rochas ígneas devem apresentar
alto ponto de fusão, assim como coexistir ou se cristalizar
a partir de fundidos silicáticos a temperatura acima de
800°C. 
Nesta categoria incluem minerais como olivinas,
piroxênios, anfibólios, biotita, hematita e magnetita que
apresentam coloração escura por conterem Fe e Mg; são
denominados minerais máficos ou ferro-magnesianos; 
Feldspatos, feldspatóides, muscovita e quartzo que são
minerais de cor clara, pobre em Fe e Mg, ricos em Si e Na
e H2O, são denominados félsicos.
 Mineralogia/Petrografia I
Minerais de Rochas Metamórficas
Minerais associados às rochas metamórficas são gerados a partir da
recristalização de outros minerais, tanto em rochas ígneas como sedimentares,
em função de mudanças no seguinte parâmetros: pressão (profundidade)
temperatura e presença de fluidos. 
Cristal rotacionado em
Gnaisse
 Mineralogia/Petrografia I
Minerais de Rochas Metamórficas
Em geral, o metamorfismo causa recristalização e crescimento de minerais
(argilominerais transformam-se em micas), assim como a formação de novos
minerais a partir de reações dos minerais presentes na rocha original. 
Minerais característicos do metamorfismo incluem zeolitas, cloritas, talco,
micas (biotita e muscovita), grafita, asbestos, andalusita, silimanita, cianita,
estaurolita, epidoto, granadas e anfibólios. 
O metamorfismo também pode causar deformação, rotação e orientação dos
grãos minerais formando texturas orientadas na rocha, tais como foliação,
lineação e bandamento.
Cristal rotacionado em
Gnaisse
 Mineralogia/Petrografia I
Mineraisde Rochas Sedimentares
Na superfície da crosta terrestre as rochas e seus minerais
constituintes estão em constante desagregação física e
química devido à ação do intemperismo. 
Os materiais resultantes desta desagregação, geralmente
argila, areia ou cascalho, são transportados e depositados
m bacias sedimentares, onde após compactação e
cimentação transformam-se em rochas sedimentares
denominadas de clásticas ou detríticas. 
 Mineralogia/Petrografia I
MINERAL
Argila
(%)
Arenito
(%)
Calcário
(%)
Quartzo 32 70 4
Feldispato 18 8 2
Argilominerais 34 9 1
Calcita/dolomita 8 11 93
Óxidos de ferro 5 1 -
No ambiente sedimentar, minerais como calcita/dolomita, halita, gipsita, magnetita e quartzo ainda podem se
precipitar e acumular por processos essencialmente químicos e/ou bioquímicos para formar sequências,
respectivamente, de calcário, evaporito, gipso, formações ferríferas, chert, etc., que são denominadas rochas
sedimentares químicas.
 Mineralogia/Petrografia I
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Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 3 - Propriedades físicas dos minerais
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
A composição e estrutura química dos minerais afetam suas propriedades físicas, o que permite em muitas
situações identificar os minerais. Uma propriedade ideal é aquela que dá apenas um resultado para cada
mineral e sempre o mesmo resultado para todas as amostras, ou seja, apresentam singularidade e constância
em relação a outros minerais, fato muitas vezes não alcançado, por isso, geralmente utiliza-se de uma
sequência de propriedades.
 Mineralogia/Petrografia I
Cor
Traço ou risca
Transparência ou diafaneidade
Brilho
Dureza
Densidade
Hábito
Clivagem e fratura
As propriedades físicas usualmente são:
Magnetismo
Reação a ácidos
Solubilidade
Odor, sabor e tato
Propriedades elétricas e térmicas
Radioatividade
Fluorescência, fosforescência, triboluminescência e
termoluminescência
Algumas outras propriedades podem ser usadas em
casos particulares como:
 Mineralogia/Petrografia I
Cor – é a primeira propriedade em que reparamos quando olhamos um mineral, quando a luz
branca atravessa um cristal, alguns dos comprimentos de onda podem ser absorvidos enquanto
outros são emitidos. Se isto acontecer, a luz que é emitida pelo cristal passa a ser colorida.
 Mineralogia/Petrografia I
Traço – Traço ou risca, é a cor do pó do mineral, é uma propriedade mais constante do que a
cor, já que embora o mesmo mineral possa ter várias colorações, o seu traço é sempre o
mesmo.
 Mineralogia/Petrografia I
Transparência – está relacionada com o modo como a luz interage com a superfície do mineral. 
.
 Mineralogia/Petrografia I
 Se a luz atravessa o mineral sem praticamente haver alteração então a substância diz-se transparente. 
 Se a luz sofrer alteração e distorção então diz que o mineral é translúcido. 
 Se a luz não consegue penetrar na superfície do mineral então diz que este é opaco.
1.
2.
3.
Brilho – refere-se ao aspecto da sua superfície quando reflete a luz. Existem dois tipos de brilho,
metálico e não metálico, sem que haja uma separação nítida entre eles, e os de brilho intermediário
são denominados sub-metálicos.
.
 Mineralogia/Petrografia I
Pirita
Brilho metálico
Wolframita
Brilho sub-metálico
Garnierita
Brilho não metálico
Adamantino: o brilho do diamante, excepcional e intenso, típico de minerais com um índice de refração elevado.
Exemplos – pedras preciosas.
Vítreo: o brilho do vidro, 70% dos minerais têm um brilho deste tipo. Exemplos – quartzo, turmalina, e etc.
Resinoso: o brilho da resina, comum em minerais de cor amarela, castanha ou cor de laranja, com índice de
refração intermediário, assemelha-se ao brilho do mel. Exemplos – esfarelita, enxofre, etc.
Nacarado: o brilho das conchas, semelhante ao brilho das pérolas. Exemplos – micas, planos basais de talco e
apofilita.
Sedoso: o brilho da seda, causado pela reflexão da luz em finos agregados fibrosos. Exemplos – gesso fibroso,
malaquita, serpentina, etc.
Gorduroso ou oleoso: o brilho dos óleos e gorduras ocorre como se o mineral estivesse recoberto com uma fina
camada de óleo, e resulta, normalmente, de superfícies microscopicamente rugosas. Exemplos – Nefelina,
algumas espécies de esfarelita, quartzo maciço, etc.
Minerais com brilho não metálico são geralmente de cor clara, transparentes ou translúcidos, apresentam traços
brancos, incolores ou pouco coloridas sendo descritos pelos seguintes termos:
 Mineralogia/Petrografia I
 Mineralogia/Petrografia I
Dureza – é uma medida da resistência da estrutura de um mineral, relativamente à resistência das suas
ligações químicas.
 Mineralogia/Petrografia I
A dureza é a resistência que o mineral
oferece a ser riscado (desgastado) por
outro, é estabelecida em uma gradação de
1 a 10 determinado através de comparação
com uma escala denominada Escala de
Dureza de Mohs:
1. Talco
2. Gesso
3. Calcita
4. Fluorita
5. Apatita
6. Ortoclásio
7. Quartzo
8. Topázio
9. Corindon
10. Diamante
 Mineralogia/Petrografia I
Unha – 2,0 a 2,5
Alfinete ou moeda – 3,0 a 3,5
Prego – 4,0 a 4,5
Lâmina de aço – 5,0 – 5,5
Porcelana – 6,0 a 6,5
Vidro – 5,5 a 6,5
 Mineralogia/Petrografia I
Densidade relativa – O peso específico ou
densidade relativa exprimem a relação entre o
peso da substância e o peso de igual volume de
água a 4°C. sendo assim, se um mineral possui
densidade relativa igual a 2,0 isto quer dizer que
ele tem uma densidade igual ao dobro da
densidade da água.
 Mineralogia/Petrografia I
Clivagem – São planos de fraqueza de origem cristalográfica, onde as ligações químicas são
mais fracas e por onde os minerais costumam se partir. Em geral são classificadas observando
tanto sua facilidade, quanto a perfeição resultante da quebra, estes são parâmetros qualitativos
da clivagem.
 Mineralogia/Petrografia I
Calcita - Clivagem em romboedros
 Mineralogia/Petrografia I
Conchoidal – superfícies curvas suaves, com formato
semelhante ao de conchas;
Irregular ou desigual – superfícies rugosas ou irregulares;
Serrilhada ou indentada – superfícies com irregularidades
semelhantes a dentes de uma serra;
Estilhaçada ou lascada – semelhante a uma extremidade de
madeira partida.
Fratura – um mineral pode ser incapaz de se partir ao longo de
planos definidos quando sujeito ao choque. Neste caso formam-
se superfícies de fratura sem controle cristalino. Exemplos:
 Mineralogia/Petrografia I
Hábito de um mineral corresponde à descrição de forma ou formas em que ele ocorre
como cristal, como agregado de cristais ou massa cristalina,
 Mineralogia/Petrografia I
Magnetismo – O magnetismo ocorre quando não existe um
arranjo estrutural dos íons de ferro e a intensidade do
campo magnético pode variar desde uma ligeira mudança
da direção da agulha de uma bússola até a capacidade de
atrair pregos ou outros objetos metálicos. 
Exemplo: magnetita.
 Mineralogia/Petrografia I
Magnetita
Reação a ácidos – A forma como os minerais reagem aos ácidos é
uma propriedade importante, já que todos os minerais são
afetados por ácidos são carbonatos ou minerais que têm na sua
composição íons carbonáticos, segundo esta reação:
CaCO3+ 2H+ ------> Ca2++ H2O + CO2(g)
 Mineralogia/Petrografia I
Calcita reagindo a 
ácido clorídrico
 Mineralogia/Petrografia I
Cor: Amarelo - avermelhado
Hábito: acicular
Clivagem: boa em 3 direções
Fratura: irregular , conchoidal
Traço: marrom
Opaco
Não magnético
Não reage a acido
Exemplo:
 
 
 Mineralogia/Petrografia I
Mineral: RUTILO
(Óxido de Titânio) 
Cor: Amarelo - avermelhado
Hábito: acicular
Clivagem: boa em 3 direções
Fratura: irregular , conchoidal
Traço: marrom
Opaco
Não magnético
Não reage a acido
Exemplo:
 
 
Obrigada!
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Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 4 - Minerais formadores de rocha
Embora sejam conhecidos milhares de minerais, a maioria das rochas são compostas por pouco
mais de 30 minerais diferentes, sendo estes constituintes da maioria das rochas e por esse motivo
são chamados de mineraisformadores de rochas
Devido a grande variedade de minerais formadores de rochas, fez-se necessário agrupá-los e
classificá-los, tendo como base critérios como composição química, importância econômica e
aplicabilidade (uso).
Minerais formadores de rochas
 Mineralogia/Petrografia I
 Quartzo: (SiO2),
Feldspatos: ortoclásio= KAlSi3O8, albita= NaAlSi3O8,
anortita= CaAl2Si2O8
Piroxênios: série da enstatita (Mg, Fe)2Si2O6 e da
augita (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6.
Biotita: K(Fe, Mg)3AlSi3O10(OH)2
Muscovita: KAl2(Si3Al)O10(OH, F)2
Hornblenda: (Ca, Na)2–3(Mg, Fe, Al)5[(Si, Al)8O22]
(OH)2
Olivina: (Fe, Mg)2SiO4
Zircão: ZrSiO4
Calcita: CaCO3
Dolomita: CaMg (CO3)2
Apatita: CaPO4
Magnetita: Fe3O4
Pirita: FeS2
Minerais formadores de rochas
 Mineralogia/Petrografia I
Classificação de
minerais
Os minerais podem ser classificados de acordo
com sua ocorrência como minerais essenciais e
minerais acessórios. 
Minerais Essenciais (Principais): São grupos de
minerais que compõem a maioria da mineralogia
da rocha. São aqueles minerais que definem,
classificam e caracterizam uma rocha.
Minerais Acessórios: São grupos de minerais que
participam das rochas como elementos menores
ou traços. Ocorrem em percentagem pouco
significativa e não influem na classificação da
rocha.
 Mineralogia/Petrografia I
PERIDOTITO 
 Mineralogia/Petrografia I
Minerais Essenciais 
Minerais Acessórios
Olivina
Piroxênio
Espinélio
PERIDOTITO 
 Mineralogia/Petrografia I
Classificação de
minerais
A classificação dos minerais é baseada
comumente na composição química, separando
os minerais em grupos
Elementos nativos
Sulfetos
Sulfossais
Óxidos
Halogênios
Carbonatos
Nitratos
Boratos
Fosfatos
Arseniatos
Vanadatos
Sulfatos
Tungstatos
Silicatos
As classes de minerais são:
 Mineralogia/Petrografia I
 Mineralogia/Petrografia I
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Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 5 - Classes dos minerais 
Elementos Nativos
 Mineralogia/Petrografia I
Elementos Nativos
Com exceção dos gases livres da atmosfera,
encontra-se no estado nativo (apenas um elemento)
somente cerca de vinte elementos, que podem ser
divididos em metais, semimetais e não-metais. 
 Mineralogia/Petrografia I
Au
Au
Au
Au
Au
 Mineralogia/Petrografia I
Elementos Nativos - Metais
I - O grupo do ouro: ouro, prata, cobre e chumbo:
Os elementos do grupo do ouro pertencem à mesma família na
classificação periódica dos elementos e, portanto possuem
propriedades químicas semelhantes, todos são suficientemente
inertes para ocorrerem livres na natureza. 
Quando não estão combinados com outros elementos os átomos
desse grupo estão unidos em estruturas cristalinas por ligações
metálicas (relativamente fracas).
 Mineralogia/Petrografia I
I - O grupo do ouro: ouro, prata, cobre e chumbo:
As propriedades semelhantes dos membros desse grupo
originam-se da estrutura comum. Todos são apresentam dureza
relativamente baixa, são maleáveis, dúcteis e sécteis. Todos são
excelentes condutores de calor e eletricidade, tendo pontos de
fusão bem baixos. Possuem densidades elevadas.
Elementos Nativos - Metais
 Mineralogia/Petrografia I
 II. O grupo da platina: platina, paládio, irídio e ósmio;
Os elementos do grupo da platina são elementos mais
duros e têm pontos de fusão mais elevados do que o do
grupo do ouro.
Elementos Nativos - Metais
 Mineralogia/Petrografia I
III- o grupo do ferro: ferro e ferro-níquel.
Ligas de Fe e Ni
Respectivamente Ferro nativo e uma
liga natural de Ferro-níquel comum
em meteoritos.
Elementos Nativos - Metais
 Mineralogia/Petrografia I
Os semimetais nativos formam grupos isoestruturais, e
são comparativamente mais frágeis e piores condutores
de calor e de eletricidade do que os metais nativos. 
Estas propriedades refletem um tipo de ligação
intermediária entre a metálica e a covalente.
Exemplos: arsênio, antimônio e bismuto
Elementos Nativos - Semietais
arsênio
 Mineralogia/Petrografia I
Os não-metais mais importantes são o carbono, sob forma de
diamante e grafita e o enxofre.
Elementos Nativos - Não-metais
Diamante - Carbono Grafita - Carbono Enxofre
 Mineralogia/Petrografia I
Diamante - Carbono Grafita - Carbono
 Mineralogia/Petrografia I
AU – OURO NATIVO
Prata: Dureza=2.5 a 3, densidade=10, Ag, Brilho = Metálico, 
Cor = Branco da prata, 
Uso = Joalherias e também com propósitos ornamentais. 
Ocorrência = A prata nativa é distribuída em pequenas
quantidades principalmente na zona oxidada dos depósitos
do minério.
AG – PRATA NATIVA
Dureza=2.5 a 3, densidade=19.3, Au, Brilho = Metálico
Cor = Amarelo dependendo da pureza
Uso = Joalherias e instrumentos científicos,
Ocorrência = Ocorre em pequenas quantidades e é muito
comum em filões.
PROPRIEDADES E USOS DOS ELEMENTOS NATIVOS
 Mineralogia/Petrografia I
Cu – Cobre nativo
Cobre: Dureza=2.5 a 3, densidade=8.9, 
Brilho = Opaco,
Cor = Vermelho 
Uso = Minério secundário de cobre. Ocorrência =
Encontra-se amplamente em filões de cobre,
mas geralmente em pequenas quantidades.
 Mineralogia/Petrografia I
Pt – Platina nativa
Dureza=4 a 4.5, densidade=2.1 a 4.5, 
Brilho = metálico, 
Cor = Cinzento do aço, 
Uso = Em aparelhos químicos, equipamentos
elétricos e joalheria. 
Ocorrência = É um metal raro que ocorre
quase sempre no estado nativo associado ao
ouro
 Mineralogia/Petrografia I
Fe – Ferro nativo
Dureza=4.5, densidade=7.3 a 7.9,
Brilho = Opaco, 
Cor = Cinzento do aço ao negro, 
Uso = Amplamente utilizado pela
indústria. 
Ocorrência = Ocorre, escassamente,
como ferro terrestre e nos
meteoritos.
S – Enxofre nativo
 Dureza=1.5 a 2.5, densidade=2.05 a 2.09
Brilho = Resinoso, 
Cor = Amarelo do enxofre
Uso = Principalmente na indústria química
na fabricação de ácido sulfúrico.
Ocorrência = Ocorre normalmente nas
bordas das crateras dos vulcões extintos e
ativos.
As – Arsênio nativo
Dureza=3,5, densidade=5.7 a 4.5,
Brilho = semi-metálico Cor =
branco ao arrom
 Mineralogia/Petrografia I
C – Diamante nativo
Dureza=10, densidade=3.5, 
Brilho = Adamantino, 
Cor = Amarelo-pálido ou incolor, 
Uso = Joalheria e industrial
Ocorrência = Encontra-se diamantes
geralmente nas areias e cascalhos
dos leitos dos rios.
C – Grafita nativa
Dureza=1 a 2, densidade=2.2, 
 Brilho = Metálico, 
Cor = Negro a cinzento do aço, 
Uso = Fabricação de cadinhos
refratários para as indústrias do aço.
Ocorrência = Ocorre normalmente em
rochas metamórficas como os calcários
cristalinos, xistos e gnaisses.
 Mineralogia/Petrografia I
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Técnico de Mineração - Módulo 1
Aula 6 - Classes dos minerais 
Sulfetos e Sulfatos
 Mineralogia/Petrografia I
Cristal de Galena
Formam uma importante classe de minerais que incluem a maioria
dos minerais- minérios. 
São formados pela ligação de um enxofre (S) com outro elemento
não-metálico.
Principais minerais: Galena, Esfarelita, Calcopirita, Estanita,
Pirrotita, Nicolita, Covelita, Estilbita, Pirita, Molibdenita e a Bornita.
Cristal de Esfarelita
SULFETOS
 Mineralogia/Petrografia I
Cristal de Galena
Dureza=2.5, densidade=7.4 a 7.6, 
Brilho = Metálico , Cor = Cinza do chumbo. 
Uso = minério de chumbo e um minério importante de prata, 
Ocorrência = É um sulfeto metálico muito comum, encontrado em
veios, associada à esfarelita, pirita, marcassita, calcopirita, dolomita,
calcita, quartzo, barita e fluorita.
Galena (PbS2):
Dureza=3.5, densidade=3.9 a 4.1, Brilho = Não-metálico, 
Cor = Geralmente amarela, indo castanho para o negro, 
Uso = Minério de Zinco. 
Ocorrência = Geralmente associada à galena, pirita, calcopirita,
calcita e dolomita. É encontrada também em filões de rochas ígneas
e nos depósitos metamórficos de contato.
Esfarelita (ZnS): 
Cristal de Esfarelita
SULFETOS
 Mineralogia/Petrografia I
Calcopirita
 Estanita
SULFETOS
Dureza=3.5 a 4, densidade=4.1 a 4.3, Brilho = Metálico, 
Cor = Amarelo do latão, 
Uso = minério de cobre, 
Ocorrência = Encontra-se distribuído em veios metálicos e
associado à pirita, pirrotita, esfarelita,galena, quartzo, calcita,
dolomita, siderita, e vários minerais de cobre.
Calcopirita (CuFeS2): 
Dureza=4, densidade=4.4,
Brilho = Metálico, 
Cor = Cinza do aço ao negro do ferro, 
Uso = minério secundário de estanho.
Ocorrência = Ocorre nos veios contendo estanho com a cassiterita,
calcopirita, wolframita, pirita e quartzo.
Estanita (Cu2FeSnS4):
 Mineralogia/Petrografia I
Pirrotita (FExS)
Dureza=4, densidade=4.58 a
4.65, Brilho = Metálico, 
Cor = Bronze 
Uso = é explorada por causa
do seu níquel associado, 
Ocorrência = Ocorre
associada à pentlandita,
calcopirita e outros sulfetos
na rochas ígneas básicas.
Nicolita (NiAsS)
Dureza=5 a 5.5, densidade=7.78, 
Brilho = Metálico, 
Cor = Vermelho do Cobre,
pálido, Uso = minério de níquel
de menor importante, 
Ocorrência = A nicolita ocorre
com outros arsenetos e sulfetos
de níquel, pirrotita e calcopirita.
Covelita (CuS)
Dureza=1.5 a 2, densidade=4.6 a
4.76, Brilho = Metálico, 
Cor = Azul anil ou mais escura, 
Uso = minério secundário de
cobre , 
Ocorrência = Geralmente
associada à calcocita, calcopirita,
bornita e enargita sendo derivada
dela por alteração.
 Mineralogia/Petrografia I
Estilbita (Sb2S3)
Dureza=2, densidade=4.52 a 4.62, 
 Brilho = Metálico, 
Cor = Cinza do chumbo a preto, 
Uso = Minério de Antimônio, 
Ocorrência = Associada com
rochas intrusivas e a outros
minerais como a galena,
esfarelita, barita, ouro.
Pirita (FeS2)
Dureza=6.5, densidade=5.02, 
Brilho = Metálico 
 Cor = Amarelo do latão, 
Uso = Geralmente explorada pelo
ouro ou pelo cobre associado, 
Ocorrência = Associada com a
calcopirita, esfarelita e a galena.
Molibdenita (MoS2)
Dureza=1 a 1.5, densidade=4.62 a
4.73, Brilho = Metálico
Cor = Cinza do chumbo
Uso = Minério de Molibdênio,
Ocorrência = Ocorre com os
minérios de estanho e tungstênio
nos depósitos de alta
temperatura.
 Mineralogia/Petrografia I
Bornita (Cu5FeS4)
Dureza=3, densidade=5.06 a 5.08, 
Brilho = Metálico, 
Cor = Bronze pardacento (fresco) e
várias cores (oxidado)
 Uso = Minério de Cobre, 
Ocorrência = Encontra-se
usualmente associada a outros
minerais de cobre.
 Mineralogia/Petrografia I
São minerais que possuem em sua fórmula química o radical SO4. 
Os sulfatos dividem-se em: anidros e hidratados. 
Os anidros mais importantes e comuns são os do grupo da barita, que possuem densidade relativa
diretamente proporcional ao peso atômico. Entre os sulfatos hidratados o gipso é o mais importante e
abundante. 
Principais minerais: Barita, celestita, anglesita, gipso e epsomita.
SULFATOS
 Mineralogia/Petrografia I
Dureza=3 a 3.5, densidade=2.32,
Brilho = Vítreo, 
Cor = Branca com matrizes claras, azul, vermelho,
Incolor, 
Uso = Principal fonte de bário utilizado na industria
do petróleo.
Ocorrência = Ocorre geralmente como mineral de
ganga nos filões metálicos, associada especialmente
com minérios de prata, chumbo, cobre, cobalto,
manganês e antimônio. Encontrada em veios no
calcário, junto à calcita, ou como massas residuais na
argila que recobre o calcário.
Barita BaSO4: 
 Barita
SULFATOS ANIDROS
 Mineralogia/Petrografia I
Dureza = 3 a 3,5, densidade = 4,5, 
Brilho = Vítreo a nacarado, 
Cor = Incolor, branca, Azul pálido, 
Uso = Empregado na preparação de nitrato de estrôncio para
fogos de artifício ,
Ocorrência = Encontra-se no calcário ou arenito, ou em
ninhos e cavidades revestidas nessas rochas. Associada com
a calcita, dolomita, gipso, halita, enxofre, fluorita.
Dureza = 3, densidade = 6,2 a 6,4, 
Brilho = Adamantino quando pura e opaco quando terrosa, 
Cor = Incolor, branca, cinzenta, matizes pálidos de amarelo, 
Uso = Minério secundário de chumbo, 
Ocorrência = Encontrada nas porções superiores, oxidadas,
dos veios de chumbo, associada com a galena, cerussita,
esfarelita, hemimorfita e óxido de ferro.
Celestita SrSO4: 
Anglesita PbSO4: 
 Anglesita
 Celestita
SULFATOS ANIDROS
 Mineralogia/Petrografia I
Dureza= 2, densidade = 2,32, 
Brilho = Usualmente vítreo; também nacarado e sedoso,
 Cor = Incolor, branco, cinzento, vários matizes do amarelo,
vermelho, castanho por causa das impurezas, 
Uso = Usado principalmente na produção de gesso, 
Ocorrência = Mineral comum amplamente distribuído nas
rochas sedimentares, muitas vezes em camadas espessas.
Gipsita (CaSO4.2H2O): 
 Dureza= 2 a 2,5, densidade = 1,68, 
Brilho = Vítreo a terroso. 
Cor = Incolor a branca, transparente a translúcido, 
Uso = O mineral epsomita tem pouco uso, pois o sal de
epsom comercial é fabricado a partir de outros minerais
magnesianos, 
Ocorrência = Está depositada, usualmente, como uma
eflorescência sobre as rochas, nas galerias das minas e
sobre as paredes das cavernas.
Epsomita (MgSO47H2O):
SULFATOS HIDRATADOS
 Gipso
Epsomita
 Mineralogia/Petrografia I
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Aula 7 - Classes dos minerais 
Óxidos, Hidróxidos. Halogenetos e Carbonatos
 Mineralogia/Petrografia I
ÓXIDOS
Os óxidos incluem minerais em
que o oxigênio está combinado
com um ou mais metais. Dentro
da classe dos óxidos há muitos
minerais de importância
econômica.
Incluem os minérios de ferro
(hematita, magnetita e goetita),
cromo (cromita), manganês
(pirolusita), estanho (cassiterita)
e urânio (uranita) Estrutura de um óxido
 Mineralogia/Petrografia I
Hematita (Fe2O3): 
Dureza=5.5 a 6.5, densidade=5.26, Brilho = Metálico, 
Cor = castanho avermelhado a preto, 
Uso = minério de ferro, 
Ocorrência = Ocorre nos depósitos metamórficos de contato e nas rochas ígneas
feldspáticas como o granito.
llmentita (FeTiO3)
Dureza=5.5 a 6, densidade=4.7, FeTiO3 , Brilho = Metálico a sub-metálico, 
Cor = preto do ferro, 
Uso = minério de Titânio,
Ocorrência = Ocorre em camadas e em massas lenticulares em gnaisses e associada à
magnetita.
Rutilo (TiO3): 
Dureza=6 a 6.5, densidade=4.18 a 4.25, , Brilho = Adamantino a sub-metálico, 
Cor = Vermelho, castanho avermelhado a preto, 
Uso =revestimento de hastes de solda, 
Ocorrência = Encontra-se o rutilo nos granitos, pegmatitos, gnaisses, mica xistos e
associados à magnetita, zircão e monazita.
Hematita
Ilmenita
Rutilo
 Mineralogia/Petrografia I
Pirolusita (MnO2)
 Dureza=1 a 2, densidade=4.75, MnO2 , Brilho = Metálico, 
Cor = preto do ferro, 
Uso = minério de manganês, 
Ocorrência = Encontrado em filões com quartzo e vários minerais metálicos.
Cassiterita (SnO2)
D=6 a 7, d=6.8 a 7.1, SnO2 , 
Brilho = adamantino a sub-metálico e fosco, 
Cor = Castanho ou preto, 
Uso = minério de estanho, 
Ocorrência = Encontrado em veios com cassiterita, turmalina, topázio, a fluorita e a
apatita.
Cassiterita
Pirolusita
 Mineralogia/Petrografia I
HIDRÓXIDOS
Os hidróxidos incluem minerais
com a presença do grupo
hidroxila (OH-) ou moléculas de
H2O em sua estrutura.
Em geral apresentam estruturas
muito mais fracas em
comparação aos óxidos. 
Importantes minerais-minérios
dessa classe são : Bauxita
(minério de alumínio) e Goetita
(mineral de ferro)
Fe
Fe
O
OH
 Mineralogia/Petrografia I
Goetita (FeO.OH): 
Dureza=5.0 a 5.5, densidade=3.3 - 4.3 , Brilho = Metálico, terroso, fosco
Cor = Vermelho, Marrom, Amarelo, Marrom escuro, Preto
Uso = minério de ferro
Ocorrência = É um dos constituintes mais comuns em muitas limonitas, ocorrendo em
chapéus de ferro e em lateritas. 
Bauxita - mistura do diásporo, gibbsita e boehmita (AlO(OH))
Dureza=6.5- 7.0, densidade=3.2 - 3.5 Brilho = terroso, fosco
Cor = Verde, Marrom, Branco, Violeta, Amarelo, Incolor, 
Uso = minério de alumínio
Ocorrência = É produto da alteração de minerais ricos em alumínio (como a andaluzita), e
normalmente ocorre associado a apofilita e coríndon
Bauxita
Goetita
 Mineralogia/Petrografia I
A classe química dos halóides caracteriza-se pela predominância dos íons halogênicos eletronegativos, Cl-, Br-,
F- e I-. Esses íons são grandes, carregados fracamente e de fácil polarização. 
Apresentam dureza relativamente baixa, pontos de fusão moderados a altos e são maus condutores de calor e
eletricidade no estado sólido.
Principais minerais. Halita, Silvita, Fluoritae Carnalita
HALOGENETOS
 Mineralogia/Petrografia I
Halita (NaCl):
 Dureza = 2,5, densidade = 2,16, Brilho = vítreo
Cor = incolor ao branco, quando impura pode exibir tonalidades amarelo, vermelho, azul e
púrpura, 
Uso: Maior uso na indústria química como fonte de sódio e de cloro. 
Ocorrência: Ocorre, muitas vezes em camadas e massas irregulares extensas, precipitadas das
águas dos oceanos inter-estratificadas com rochas sedimentares.
Silvita (KCl):
Dureza = 2, densidade = 1,99, Brilho = vítreo
Cor = Incolor ou branco, tonalidades de azul, amarelo ou vermelho quando impura, 
Uso = Principal fonte de compostos de potássio, usado largamente como fertilizantes, 
Ocorrência: Mesmo caso da halita sendo mais rara por se precipitar depois que a mesma.
HALOGENETOS
Halita
Silvita
 Mineralogia/Petrografia I
Fluorita (CaF2)
 Dureza = 4, densidade = 3,18, CaF2, Brilho = Vítreo, 
Cor = verde-claro, amarelo, verde-azulado e purpúreo, também incolor, branco, rosa, azul e
castanho, 
Uso = Usada principalmente como fluxona fabricação do aço, na manufatura de vidros
opalescentes, na esmaltação de utensílios de cozinha, 
Ocorrência = Encontrado em veios nos quais é o mineral principal, seja como mineral de
ganga, associado a minérios de metais.
Carnalita (KMgCl3.6H2O)
Dureza = 1, densidade = 1,6, , Brilho = vítreo, gorduroso, 
Cor = Branco leitoso, muitas vezes avermelhado, 
Uso = Fonte de compostos de potássio, e magnésio, 
Ocorrência = Associada a halita e a silvita.
HALOGENETOS
 Mineralogia/Petrografia I
Os principais membros dessa classe possuem em sua composição
química complexos aniônicos dos carbonatos (CO3).
São os principais constituintes das rochas calcárias, certos
carbonatos decompõem-se em presença de H (efervescência em
ácido). 
Principais minerais: Calcita, Dolomita, Magnesita, Aragonita,
Malaquita e Azurita.
CARBONATOS
 Mineralogia/Petrografia I
Calcita (CaCO3): 
Dureza=3.0, densidade=2.72, Brilho = vítreo a terroso, 
Uso = fabricação de cimento, 
Ocorrência = Em massas rochosas sedimentares enormes e espalhadas
amplamente, sendo o único mineral presentes em certos calcários.
Aragonita (CaCO3):
possuem características similares à calcita, porém, cristalizando-se no sistema
ortorrômbico. 
Ocorrência = encontra-se depositada em fontes termais associadas a camadas
de gipso e depósito de minério de ferro.
Magnesita (MgCO3)
Dureza=3.5, densidade=4.3, Brilho = vítreo, 
Cor = branco cinzento a castanho, 
Uso = fabricação de tijolos, fonte de magnésia, para fabricação de produtos
químicos e minério de magnésio metálico 
Ocorrência = geralmente em veios e massas irregulares.
 Mineralogia/Petrografia I
Malaquita Cu2(CO3)2(OH)2 
Dureza=3.5 a 4.0, densidade=3.9 a 4.03, 
Brilho = Vítreo adamantino, 
Cor = verde brilhante, 
Uso = minério de cobre, 
Ocorrência = associada à azurita, cuprita, óxido de ferro e vários sulfetos de cobre
e de ferro; encontrada usualmente em veios de cobre que penetram no calcário.
Azurita Cu2(CO3)2(OH)2 
Dureza=3.5 a 4.0, densidade=3.77, Brilho = Vítreo, 
Cor = azul celeste, 
Uso = minério de cobre de menor importância. 
Ocorrência = geralmente associada à malaquita, mas também encontrada em
forma de cristais.
Dolomita CaMg(CO3)2 
D=3.5 a 4.0, d=2.85, Brilho = Vítreo a nacarado,
Cor = branco cinzento, castanho ou preto. 
Uso = pedras de construção e minério potencial de manganês. 
Ocorrência = Ocorre geralmente sob forma de massas rochosas como calcário
dolomítico ou mármore dolomítico, também encontrado em veios de zinco e
chumbo que atravessam o calcário.
 Mineralogia/Petrografia I
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Aula 8 - Classes dos minerais 
Silicatos
 Mineralogia/Petrografia I
São minerais que contém o radical SiO2 em sua estrutura.
 Essa é a classe mineral mais importante e de maior ocorrência na
natureza. 
Cerca de 25% dos minerais conhecidos e 40% dos minerais
comuns são silicatos. Praticamente todos os minerais que formam
as rochas ígneas são silicatos, constituindo, então mais de 90% da
crosta terrestre. 
Minerais formados essencialmente por grupos tetraédricos SiO2,
que estão unidos entre si diretamente ou por meio de cations
como Fe, Ca, Mg, Na, K.
Principais formadores de rochas são: quartzo, feldspatos, micas,
piroxênios e anfibólio
SILICATOS
 Mineralogia/Petrografia I
SILICATOS
 Mineralogia/Petrografia I
Micas: As micas cristalizam no sistema monoclínico, os
cristais são, de ordinário, tabulares, com planos basais bem
desenvolvidos e com um contorno rômbico ou hexagonal
tendo ângulos de 60° a 120°, aproximadamente. As micas
caracterizam-se por uma clivagem {001} altamente
perfeita. Existe substituição iônica limitada entre os
diferentes membros. Todavia, é freqüente que dois
membros do grupo cristalizem juntos em posição paralela
na mesma placa do cristal, com a clivagem estendendo-se
através de ambos. Tem como principais variedades: a
muscovita, biotita, lepidolita, marganita, flogopita.
Piroxênios: Os piroxênios incluem um número de
espécies que se cristalizam nos sistema ortorrômbico
e monoclínico, sendo, entretanto, estreitamente
relacionados na estrutura cristalina. Os piroxênios
formam uma série, na qual os membros são
estritamente análogos, do ponto de vista químico,
aos da família dos anfibólios. Principais minerais são:
família da enstatita, diopsídio, espodumênio, jadeíta,
egirita, augita.
 Mineralogia/Petrografia I
Anfibólios: Os minerais mais comuns da família dos
anfibólios cristalizam-se nos sistemas ortorrômbico e
monoclínico. Quimicamente formam um grupo
paralelo à família dos piroxênios, todavia os anfibólios
contêm a hidroxila. Os anfibólios e piroxênios
assemelham-se muito entre si e distinguem-se pela
clivagem. Os principais minerais são: antofilita,
tremolita, hornblenda, arfvedsonita.
Feldspatos: Os feldspatos formam um dos grupos
minerais mais importantes. São silicatos de alumínio
com potássio, sódio e cálcio e, raramente, bário.
Podem pertencer ao sistema monoclínico ou
triclínico, mas os cristais dos diferentes sistemas
assemelham-se entre si estritamente nos ângulos e
nos hábito cristalino. Todos eles apresentam
clivagens boas em duas direções que fazem entre si
um ângulo de 90° ou próximo de 90°. A dureza é em
torno de 6 e a densidade relativa vai de 2,55 a 2,76.
 Mineralogia/Petrografia I
Quartzo (SiO2): 
Dureza = 7, densidade = 2.65, , Brilho = Vítreo às vezes gorduroso em algumas variedades, 
Cor = A cor da origem a diferentes variedades (cristal de rocha, ametista, quartzo rosa, quartzo
enfumaçado, citrino, quartzo leitoso, olho-de-gato),
 Uso = O quartzo tem muitos e variados usos. Suas formas coloridas são largamente usadas como
gemas e pedras ornamentais, 
Ocorrência = Um dos principais constituintes das rochas ácidas.
 Mineralogia/Petrografia I
Sodalita Na4(AlSiO4)3Cl 
Outros silicatos importantes
Caulinita: Al4(Si4O10) (OH)8 
 
Turmalina: NaY3Al6(Bo3)3 X=Na, 
 Mineralogia/Petrografia I
Outros silicatos importantes
Granada: A3B2 (SiO4)3 
A=Ca, Mg, Fe ou Mg 
B= Al, Fe, Ti ou Cr
 
Epidoto: 
Ca2(AlFe)Al2O(SiO4) (Si2O7) (OH) 
Olivina (Mg.Fe)1(SiO4) 
 Mineralogia/Petrografia I
Outros silicatos importantes
Espodumênio
(LiAl9SiO2)6
 
Hornblenda
Ca2Na(Mg,Fe2/)4(Al,Fe3/,Ti)
(Al,SiO4)8O22(O,OH)2 
Topázio
Al2(SiO6) (F,OH)2
 Mineralogia/Petrografia I
Outros silicatos importantes
Aluminossilicatos
Cianita
Al2SiO5
 
Silimanita
Al2SiO5
 
Andalusita
Al2SiO5
 
 Mineralogia/Petrografia I
Outros silicatos importantes
Aluminossilicatos
 Mineralogia/Petrografia I
Técnico de Mineração - Módulo 1 - Mineralogia/Petrografia I
1 - A M E R I C A N G E O L O G I C A L I N S T I T U T E . L i v r o B á s i c o d e G e o l o g i a e C i ê n c i a s A f i n s . C o o r d e n a ç ã o g e r a l ,
t r a d u ç ã o e a d a p t a ç ã o d e N a b o r R i c a r d o R ü e g g . S ã o P a u l o : F u n d a ç ã o B r a s i l e i r a p a r a o D e s e n v o l v i m e n t o
d o E n s i n o d e Ci ê n c i a s , 1 9 7 0 .
2 - B I O N D I , J . C . P r o c e s s o s m e t a l o g e n é t i c o s e o s d e p ó s i t o s m i n e r a i s b r a s i l e i r o s . S ã o P a u l o : O f i c i n a d e
T e x t o s , 2 0 0 3 .
3 - B R A S I L . D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d a P r o d u ç ã o M i n e r a l . P r i n c i p a i s d e p ó s i t o s m i n e r a i s d o B r a s i l .
C a r l o s S c h o b b e n h a u s ( C o o r d . ) . B r a s í l i a : D N P M / C P R M , 1 9 9 1 . 4 v .
4 - D A N A , J . D . M a n u a l d e M i n e r a l o g i a . 4 . e d . R i o d e J a n e i r o : L i v r o s T é c n i c o s e C i e n t í f i c o s , 1 9 7 6 . v . 1 .
5 - _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ . 4 . e d . R i o d e J a n e i r o : L i v r o s T é c n i c o s e C i e n t í f i c o s , 1 9 7 6 . v . 2 . 6 - H U A N G , W . T .
P e t r o l o g i a . T r a d u c c i ó n a l e s p ã n o l p o r R a f a e l G a r c i a D i a z . R e v i s i ó n d e l a t r a d u c c i ó n p o r S a l v a d o r
O r e l l a n a R o m e r o . M é x i c o : C e n t r o R e g i o n a l d e A y u d a T é c n i c a , 1 9 6 8 .
7 - L E I N Z , V . G u i a p a r a D e t e r m i n a ç ã o d e M i n e r a i s . 5 . e d . r e v . e a m p l . S ã o P a u l o : E d i t o r a N a c i o n a l , 1 9 7 1 .
8 - _ _ _ _ _ _ . G l o s s á r i o G e o l ó g i c o : c o m a c o r r e s p o n d e n t e t e r m i n o l o g i a e m i n g l ê s , a l e m ã o e f r a n c ê s . 2 . e d .
v e r . e a u m . S ã o P a u l o : E d i t o r a N a c i o n a l , 1 9 7 7 .
9 - P O T S C H , C . M i n e r a l o g i a e G e o l o g i a . 5 . e d . [ S . I . ] : E d . D i d á t i c a C i e n t í f i c a , [ 1 9 - - ] .
1 0 - S I A L , A . N . P e t r o l o g i a Í g n e a : o s f u n d a m e n t o s e a s f e r r a m e n t a s d e e s t u d o . S a l v a d o r :
S B G / C N P q / B u r e a u , 1 9 8 4 . v . 1 .
1 1 - S U G U I O , K . R o c h a s s e d i m e n t a r e s : p r o p r i e d a d e s , g ê n e s e , i m p o r t â n c i a e c o n ô m i c a . S ã o P a u l o : E d g a r d
B l ü c h e r , 1 9 8 0 .
1 2 - V A Z , T . D e t e r m i n a ç ã o d e M i n e r a i s . 3 . e d . B e l o H o r i z o n t e : E s c o l a N a c i o n a l d e M i n a s e M e t a l u r g i a ,
1 9 5 3 .
1 3 - W I N P L E R , H . G . F . P e t r o g ê n e s e d a s R o c h a s M e t a m ó r f i c a s . T r a d u ç ã o d e C a r l o s B u r g e s J u n i o r . R e v i s ã o
d e R u y O z ó r i o d e F r e i t a s . S ã o P a u l o : E d g a r d B l ü c h e r ; P o r t o A l e g r e : U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o G r a n d e
d o S u l , 1 9 7 7 . 
REFERÊNCIAS
Obrigado!
Evoluir Importa
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