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Roteiro exame físico respiratório

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1 Universidade nove de julho - Ana Carolina Amorim Costa (T6A) 
Roteiro exame físico respiratório 
1. Inspeção: O QUE EU VEJO? 
a) Estática: 
Tem alterações na parede torácica? Deformidades? 
Presença de cicatrizes? Assimetrias? Retrações, abaulamentos 
Qual biotipo? Longilíneo, brevilineo, normolíneo 
Qual formato do tórax? Infundibuliforme (pectus excavatum), cariniforme (pectus carinatum), 
chato, em tonel ou barril, cifótico ou escoliótico 
b) Dinâmica: 
Frequência respiratória (FR): Incursões respiratórias em 1 minuto (16-20irpm) 
Qual o ritmo respiratório? Eupneico, bradipneico, taquipneico ou apneico 
Padrão respiratório patológico (tipo respiratório): Platipneia, ortopneia, trepopneia, respiração 
de Cheyne-Stokes, respiração de Kussmaul, respiração de Biot 
 
Apresenta sinais de desconforto respiratório? Tiragem intercostal e subcostal? Tiragem de 
supraclavicular? Afundamento de fúrcula? Batimento de asa nasal? 
2. Palpação: O QUE EU PALPO? 
 
2 Universidade nove de julho - Ana Carolina Amorim Costa (T6A) 
Palpar todas as regiões do tórax 
Apresenta sensibilidade? 
Apresenta alterações na parede? Abaulamentos, fraturas, dor a palpação 
Expansibilidade: Polegares sobre a apófise e dedos estendidos, pedir que o paciente respire 
profundamente – Avalia simetria e expansibilidade (Está igual dos dois lados?) REALIZAR EM DOIS 
LUGARES – Superior e inferior – Diminuída ou normal? Ambos os lados ou só um lado? 
Frêmito tóraco-vocal: Mão espalmada nas costas, sentir a vibração. Pedir para o paciente falar 
33. Testar em 4 pontos e comparar. Aumentado ou diminuído? 
3. Percussão: 
Técnica digito-digital 
Sempre fazer comparando os dois lados 
Possíveis sons: Claro pulmonar (normal), som timpânico (locais com muito ar – enfisema ou 
pneumotórax), maciço (quando há diminuição da quantidade de ar - pneumonias, tumores) e 
submaciço (locais com presença de líquido – derrame pleural). 
4. Ausculta: O QUE EU OUÇO? 
Ausculta pulmonar – Incursões respiratórias (fazer comparando os dois lados) 
Sons normais: Murmúrio vesicular presente em ambos os lados/simétricos 
O murmúrio vesicular pode estar diminuído ou abolido em ambos ou em um lado só 
Sons anormais ou adventícios: Podem ser estertores finos (crepitações) ou grossos, atrito 
pleural, roncos (estreitamento da luz – podem sumir após manobra de tosse), estridor (som 
intenso por obstrução da traqueia) e sibilos (asma) 
Estertores finos geralmente no final da inspiração – presença de líquido 
Estertores grossos geralmente mais audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração 
(lembra velcro) 
 
3 Universidade nove de julho - Ana Carolina Amorim Costa (T6A) 
Ausculta da voz (33) – Pedir para o paciente falar 33 (o normal é o som ser quase 
incompreendido). 
Broncofonia – Sons ficam mais altos e nítidos 
Egofonia – Tipo de broncofonia, escutado em regiões de transição de derrame pleural. Som 
mais anasalado.

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