Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
U S O D A C O M U N I C A Ç Ã O J U N T O À S M Í D I A S N O S M O M E N T O S D E E M E R G Ê N C I A P R O F A . R H A N I C A C O U T I N H O R H A N I C A . C O U T I N H O @ F O A . O R G . B R OBJETIVOS Compreender e desenvolver a habilidades e competência do uso da comunicação junto às mídias nos momentos de Emergência. O QUE É CRISE? • Uma crise é uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um qualquer evento ou acontecimento. • Essas alterações podem ser físicas ou simbólicas. • Crise também é uma situação complicada ou de escassez. • Uma pessoa pode atravessar diversas crises assim como as empresas. OS DEZ PASSOS DA COMUNICAÇÃO DE CRISE P R É - C R I S E ANTECIPE-SE ÀS CRISES 1. ANTECIPE-SE ÀS CRISES •Reúna sua equipe de comunicação de crise para sessões intensivas de brainstorming sobre todas as crises potenciais que poderiam ocorrer em sua organização. 1. ANTECIPE-SE ÀS CRISES • Há pelo menos dois benefícios imediatos para este exercício: 1) Perceber que algumas das situações são evitáveis, pela simples modificação dos métodos já existentes de operação. 2) Pode começar a pensar em possíveis respostas, sobre cenários do melhor case ou do pior case de crise, etc. Melhor agora do que quando sob a pressão de uma crise real. 1. ANTECIPE-SE ÀS CRISES •Em alguns casos, naturalmente, você sabe que uma crise vai ocorrer porque você está planejando para criá-la. •Existe um método mais formal de recolher esta informação por meio de uma "auditoria de vulnerabilidade“. 1. ANTECIPE-SE ÀS CRISES • Este processo de avaliação deve levar à criação de um Plano de Resposta à Crise que é um modelo exato para a sua organização, que inclui componentes operacionais e de comunicação. • As demais etapas, a seguir, delineiam alguns dos principais temas que devem ser abordados na seção de comunicação do plano. Identifique sua equipe de Comunicação de CRISE 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Uma pequena equipe de executivos sêniores deve ser identificada para servir como Equipe de Comunicação de Crise da sua organização. • O ideal é o CEO da organização liderar a equipe, com um alto executivo de relações públicas da empresa e assessores jurídicos como principais assessores. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Se o seu Relações Públicas orgânico não tem suficiente expertise em comunicação de crise, pode optar por manter uma agência de comunicação ou um consultor independente com essa especialidade. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Outros membros da equipe são, geralmente, os chefes de suas principais divisões organizacionais, uma vez que qualquer situação que se eleva ao nível de se transformar em crise vai acabar afetando toda a organização. • E, às vezes, a equipe também precisa incluir aqueles com conhecimento especial relacionado ao tema da crise atual, por exemplo, especialistas de assuntos específicos. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE •Durante uma crise, um conflito natural pode surgir entre as recomendações do consultor jurídico da organização, por um lado, e os do conselho de relações públicas, de outro. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Embora possa ser legalmente prudente não dizer nada, esse tipo de reação pode deixar a organização em maus lençóis no que respeita as relações públicas, potencialmente tão prejudicial, ou ainda mais prejudicial do que qualquer desdobramento financeiro ou jurídico. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Felizmente, mais e mais assessores jurídicos estão se tornando conscientes desse fato e estão trabalhando em estreita cooperação com o conselho de relações públicas. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE •A importância desse entendimento não pode ser subestimada. O tribunal da opinião pública levou uma respeitada empresa de contabilidade internacional no mundo, para fora do negócio, e não foi um tribunal de justiça. 2. IDENTIFIQUE SUA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DE CRISE • Os rendimentos de um grande número de celebridades sofreram grandes perdas quando patrocinadores os abandonaram, devido à publicidade negativa. Países inteiros tiveram suas ambições frustradas - ou proteladas - como consequência de seus julgamentos no tribunal da opinião pública. IDENTIFIQUE E TREINE PORTA-VOZES 3. IDENTIFIQUE E TREINE PORTA-VOZES •Categoricamente, qualquer organização deveria assegurar, através de uma política de formação adequada, que apenas porta-vozes autorizados falassem por ela, e isto é particularmente importante durante uma crise. 3. IDENTIFIQUE E TREINE PORTA-VOZES •Cada equipe de comunicação de crise deve ter pessoas que tenham sido pré-selecionadas e treinadas, para serem o escudo ou porta-vozes de backup para os diferentes canais de comunicação. TODOS OS PORTA-VOZES DA ORGANIZAÇÃO, DURANTE UMA SITUAÇÃO DE CRISE DEVEM TER: •As competências adequadas; •A posição correta; •O direito de formação. • Se destacar em todas as formas de comunicação de crise - mídia tradicional, mídias sociais, comunicação interna, etc. TODOS OS PORTA-VOZES DA ORGANIZAÇÃO, DURANTE UMA SITUAÇÃO DE CRISE DEVEM TER: • Ser especialista em apenas alguns tipos de crises, altamente sensíveis (por exemplo, os que envolvem perda significativa de vida), praticamente obrigam o executivo-chefe ser o porta-voz principal. TODOS OS PORTA-VOZES DA ORGANIZAÇÃO, DURANTE UMA SITUAÇÃO DE CRISE DEVEM TER: • O fato é que alguns executivos são líderes organizacionais brilhantes, mas não são muito efetivos na comunicação pessoal. • A decisão sobre quem deve falar é feita após o desencadear da crise -, mas o conjunto dos potenciais porta-vozes deve ser identificado e treinado com antecedência. TODOS OS PORTA-VOZES DA ORGANIZAÇÃO, DURANTE UMA SITUAÇÃO DE CRISE DEVEM TER: •Os porta-vozes não necessitam apenas da comunicação pela mídia, mas para todos os tipos e formas de comunicação, interna e externa, inclusive gravar com câmeras, em reunião pública, em reuniões de funcionários, etc. TREINAMENTO DE PORTA-VOZ 4. TREINAMENTO DE PORTA-VOZ Duas citações típicas de bem intencionados executivos da organização resumem a razão pela qual os seus porta-vozes devem receber formação profissional em como falar com a mídia: • "Eu conversei com aquele bom repórter por mais de uma hora e ele não usou a notícia mais importante sobre a minha organização." 4. TREINAMENTO DE PORTA-VOZ • "Eu já falei muito em público. Eu não vou ter nenhum problema nessa audiência pública". • Deve-se aprender, com antecedência, as diferenças críticas entre PR (preparação prévia) proativa, que se concentra em promover a sua organização, e em comunicação de crise, que se destina a preservar sua organização. 4. TREINAMENTO DE PORTA-VOZ •Todas as partes interessadas, internas e externas, são tão capazes de incompreensão ou má interpretação de informações sobre a sua organização como a mídia, e é sua a responsabilidade de minimizar a chance de que isso aconteça. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Ter - imediatamente à mão - os meios para atingir os nossos stakeholders internos e externos, utilizando várias modalidades. • Endereço de e-mail • Mensagens SMS (texto) 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Programas de mensagens instantâneas, seja público ou privado • Mensagens de áudio via e-mail ou celular • Mensagens de vídeo via e-mail ou celular. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) •Mídia social (ex. Facebook, LinkedIn, Google+, Instagram) - pode ser a melhor e mais rápida maneira de chegar aalgumas das nossas partes interessadas. • A criação de contas de mídia social para esta finalidade e a obtenção de um número de seguidores, amigos ou contatos em várias plataformas de mídia social não é algo que você pode fazer após o desencadear de uma crise, porque em nenhum lugar a notícia de uma crise se espalha mais rápido e fora de seu controle do que nas mídias sociais. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Na fase pré-crise, estabelecer sistemas de notificação que lhe permitirão chegar rapidamente a seus stakeholders usando várias modalidades. • Usar mais de uma modalidade para alcançar seus stakeholders, para que as chances são muito maiores de que a mensagem irá ser efetiva. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Existem tecnologias oferecidas por vários fornecedores para aluguel ou compra - que pode ser configurada para automaticamente localizar e entrar em contato com todos os stakeholders em seu banco de dados pré-estabelecido até que eles confirmem (por exemplo, pressionando um certo número num teclado de telefone). • Tecnologias que você pode acionar com uma única chamada ou email. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Serviços de inteligência e informação são componentes essenciais tanto da prevenção de crises quando da resposta à crise. • Saber o que está sendo dito sobre você nas redes sociais, na mídia tradicional, por seus empregados, clientes e outras partes interessadas, muitas vezes permite você pegar uma "tendência" negativa que, se não for controlada, se transforma em uma crise. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) •Monitorar o feedback de todas os stakeholders, durante uma situação de crise, permite adaptar com precisão estratégia e táticas. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Os sistemas de monitoramento devem ser estabelecidos previamente. • Para a mídia tradicional e social, o Google Alert é o favorito dos sites gratuitos. • Há uma variedade de serviços de monitoramento pagos, que não fornecem apenas monitoramento, mas também a capacidade de relatar os resultados em uma série de formatos úteis para os planejadores. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) • Monitorar outros stakeholders significa treinar o pessoal que tem contato na linha de frente com esse público (como, por exemplo, “Atendimento ao Cliente”) para relatar o que estão ouvindo ou vendo para a tomada de decisão do seu Time de Comunicação de Crise. 5. ESTABELEÇA NOTIFICAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO (SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO) Identifique e conheça os seus 6. IDENTIFIQUE E CONHEÇA OS SEUS STAKEHOLDERS • Quem são os stakeholders internos e externos que são importantes para a sua organização? • Deve-se considerar os funcionários o público mais importante, porque cada funcionário é um representante PR (preparação prévia) e gestor de crises para a organização. • Enfim, todos os interessados vão estar falando sobre você para os outros e não será na sua lista de contatos. Por isso, é decisivo para você garantir que eles recebam as mensagens que você gostaria que eles repetissem nos outros lugares. 6. IDENTIFIQUE E CONHEÇA OS SEUS STAKEHOLDERS CRIE COMUNICADOS PRÉVIOS 7. CRIE COMUNICADOS PRÉVIOS • Embora a redação final da mensagem deva aguardar a eclosão de uma crise real, “declaração” prontos, mensagens prévias para uso imediatamente após o desencadear de uma crise podem ser construídos com antecedência, para serem usados para uma ampla gama de cenários em que a organização pode ser percebida como vulnerável, com base na avaliação que você fez no Passo 1 deste processo. 7. CRIE COMUNICADOS PRÉVIOS Um exemplo de “declaração” pronta para uma cadeia de hospitais, com propriedades atingidas por um desastre natural, antes que a sede da organização tenha qualquer informação factual negativa, poderia ser... • "Nós implementamos o nosso plano de resposta à crise, colocando a maior prioridade sobre a saúde e segurança dos nossos pacientes e funcionários." • "Nossos corações e mentes estão com aqueles que estão em perigo, e esperamos que eles estejam bem." • "Nós estaremos fornecendo informações adicionais quando elas estiverem disponíveis e iremos publicá-las em nosso site.“ 7. CRIE COMUNICADOS PRÉVIOS “A Equipe de Comunicação de Crise da organização deve rever regularmente esses comunicados prévios para determinar se eles necessitam de revisão ou se declarações para outros cenários também precisam ser desenvolvidos. 7. CRIE COMUNICADOS PRÉVIOS P Ó S - C R I S E AVALIE A SITUAÇÃO DE CRISE 8. AVALIE A SITUAÇÃO DE CRISE •Reagir sem informação adequada é uma situação clássica do "atirar primeiro e perguntar depois", na qual você pode ser a primeira vítima. 8. AVALIE A SITUAÇÃO DE CRISE • No entanto, se você tiver feito antecipadamente o que foi previsto anteriormente, é uma questão "simples" de ter a Equipe de Comunicação de Crise como receptora das informações vindas de membros de sua equipe, garantindo o tipo certo de informações que está sendo providenciada para que você possa proceder determinando a resposta apropriada. • Avaliar a situação de crise é, portanto, o primeiro passo da comunicação de crise que você não pode fazer previamente. • Se você não tiver preparado com antecedência, a sua reação será adiada pelo tempo que leva sua equipe in-house ou consultores contratados para executar rapidamente as ações dos passos de 1 a 7. 8. AVALIE A SITUAÇÃO DE CRISE •Além disso, uma estratégia e uma equipe de comunicação de crise criadas às pressas nunca são tão eficientes quanto aquelas planejadas e ensaiadas com antecedência. 8. AVALIE A SITUAÇÃO DE CRISE 9. FINALIZE E ADAPTE MENSAGENS-CHAVE • Com comunicados prontos disponíveis como ponto de partida, a equipe de comunicação de crise deve continuar a desenvolver as mensagens específicas de crise necessárias para qualquer situação. • A equipe já sabe, categoricamente, que tipo de informação os seus stakeholders estão procurando. 9. FINALIZE E ADAPTE MENSAGENS-CHAVE •O que aqueles stakeholders deveriam saber sobre esta crise? Faça isso simples. •Tenha no máximo três mensagens principais que vão para todas os stakeholders e, se necessário, algumas mensagens públicas específicas para grupos individuais de stakeholders. ANALISE O PÓS-CRISE 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE • Após o material bruto não estar mais interagindo com as lâminas rotativas, a pergunta que deve ser feita: "O que podemos aprender com isso?" • A análise formal do que foi bem feito, o que foi feito de errado, o que poderia ser feito melhor da próxima vez e como melhorar vários elementos de preparação para as crises é outro atividade obrigatória para qualquer Equipe de Comunicação de Crise. 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE •Foi possível desenvolver um processo formal para realizar isso, mas até mesmo uma sólida sessão doméstica de brainstorming pode fazer o trabalho. •"Isso não pode acontecer a nós" • Quando o CEO de uma forte organização olha para o custo da elaboração de um plano de comunicação de crise, seja um grande investimento de tempo num profissional da empresa ou a retenção de um profissional de fora, mediante uma gratificação substancial, é tentador para eles fantasiarem a "Não pode acontecer com a gente "ou" se acontecer conosco, podemos lidar com isso de forma relativmente fácil." 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE • Felizmente, esse tipo de comportamento como avestruz está rapidamente se tornando uma coisa do passado. • No entanto, quando tudo estiver dito e feito, milhares de organizações atingidas por desastres naturais ou provocados pelo homem terão sofrido muito mais danos do que teria ocorrido se tivessem um plano de comunicaçãode crise totalmente pronto no local. 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE • Seria essencial que as organizações em todo o mundo estão finalmente "levando a sério" a preparação de crise, se estamos falando de comunicação de crise, resposta a desastres e continuidade de negócios. 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE •Certamente, a demanda do cliente para preparação prévia (para as crises) tem aumentado dramaticamente na última meia década. • Escolha ser parte da minoria preparada. Seus stakeholders irão apreciá-lo! 10. ANÁLISE O PÓS-CRISE Escolha ser parte da minoria preparada. Seus stakeholders irão apreciá-lo! C O M O S E P R E P A R A R ? Abordar os temas que envolvem saúde de forma clara e informativa para os leigos, sem ferir o Código de Ética Médica. Muitos profissionais da comunicação, e também da saúde, desconhecem as normas definidas pelo Código de Ética Médica e a Resolução 1701/03, do Conselho Federal de Medicina, que regulamentam o assunto visando coibir a publicidade indevida ou enganosa, o sensacionalismo, a exposição pública de pacientes, a mercantilização da medicina e a prática de concorrência desleal entre médicos. Muitos profissionais da comunicação, e também da saúde, desconhecem as normas definidas pelo Código de Ética Médica e a Resolução 1701/03, do Conselho Federal de Medicina, que regulamentam o assunto visando coibir a publicidade indevida ou enganosa, o sensacionalismo, a exposição pública de pacientes, a mercantilização da medicina e a prática de concorrência desleal entre médicos. O documento deixa claro que a participação do médico em qualquer material publicitário ou informativo, como a concessão de entrevistas e colaboração com a mídia, tem objetivo de esclarecimento, nunca de maneira autopromocional, sensacionalista ou visando lucro, por esse motivo não é permitido, por exemplo, divulgar o endereço ou telefone do consultório ou da clínica durante uma entrevista. O Media Training é conduzido por profissionais da comunicação, que normalmente atuam em agências, e prestam trabalho para a área de saúde. O treinamento irá abordar questões de conduta e postura. O Posicionamento Ideal em Frente ás Câmeras Ao ser entrevistado por uma equipe de televisão, ou vídeo para a internet, o médico deve olhar para o jornalista, não para a câmera, é um sinal de respeito ao profissional que está conduzindo a entrevista e ao jornal ou programa que está abrindo espaço para a informação. O Posicionamento Ideal em Frente ás Câmeras O corpo nunca se mexe, as mãos precisam estar controladas, mas sem parecerem presas. Quando estiver em pé, abrir um pouco as pernas e as manter em paralelo facilita o equilíbrio. Se estiver sentado, mantenha a postura. Regule gestos, caretas, movimentos com a sobrancelha e, principalmente, com a cabeça. Diferença dos Microfones e como usar cada um Em ocasiões com mais tempo, normalmente em estúdios, o microfone pode ser de lapela ou dinâmico. No caso do equipamento lapela o técnico de áudio irá ajustar na posição correta e testar, basta ao entrevistado falar normalmente que sua voz será captada. Para os tipos dinâmicos, que o entrevistado segura, é importante manter próximo a boca e falar com boa entonação, assim nenhuma informação será perdida durante a entrevista. Como se Dirigir ao Entrevistador Evite gestos exagerados e alteração na voz. O entrevistador é quem conduz o momento, ele faz as perguntas e segue um roteiro, que normalmente aproveita as respostas do entrevistado para conduzir os desdobramentos e comentários. Como se Dirigir ao Entrevistador Evite cortar o apresentador, não faça movimentos amplos, tudo deve ser feito com tranquilidade para que as pessoas que estão assistindo prestem atenção no que está sendo dito, e não no que está sendo feito através da linguagem não corporal. Evitar termos técnicos demais para os leigos Existem casos em que o médico tem muito conhecimento, porém sabe apenas falar de maneira técnica e com termos que são comuns entre a classe da saúde. É importante lembrar que o conteúdo das entrevistas, para veículos impressos ou de vídeo, será visto por pessoas de todas classes sociais e nível de conhecimento, portanto, seja o mais simples possível, sem deixar de passar a mensagem correta, porém usando palavras do cotidiano das pessoas e dando exemplos claros. Roupas Adequadas para Vídeo e Foto Roupas com estampas muito grandes, listras e cores fortes não são indicadas, principalmente para o vídeo, o ideal são cores neutras. Peças manchadas, com marca de suor ou amassadas precisam ser trocadas, a imagem é muito importante neste momento, afinal, o que importa é a informação e nada deve desviar esse foco. As mulheres devem evitar as transparências e os decotes, isso ajuda na credibilidade do que está sendo dito. Os cabelos devem estar bem penteados ou presos. Mesmo quando o médico segue todas as regras e concede a entrevista com atenção podem ocorrer erros na publicação de matérias e entrevistas. Se isso acontecer e o médico encontrar erros, a Resolução do CFM orienta: Art. 7º Caso o médico não concorde com o teor das declarações a si atribuídas em matéria jornalística, as quais firam os ditames desta resolução, deve encaminhar ofício retificador ao órgão de imprensa que a divulgou e ao Conselho Regional de Medicina, sem prejuízo de futuras apurações de responsabilidade. As regras impostas pelo CFM foram estabelecidas para zelar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. O objetivo é que cada dia mais informações de assuntos médicos possam chegar à sociedade, desta forma mais pessoas terão acesso ao conhecimento e as descobertas para a melhoria da qualidade de vida. Ao ser convidado para uma entrevista o médico tem a chance de ajudar a sociedade e conquista, naturalmente, atenção através do conhecimento que possui e da maneira como se expressa sobre determinado assunto. Além dessa vitrine os profissionais da saúde podem aplicar ferramentas do marketing para aprimorar a gestão de suas carreiras, destacar-se no mercado e conquistar novos pacientes. DICAS DE LEITURA – DISPONÍVEL AVA Artigo Ética e Profissionalismo nas redes Sociais: Comportamentos On-Line de Estudantes de medicina E-books: COMO OS MÉDICOS DEVEM SE PORTAR NO RELACIONAMENTO COM A MÍDIA MANUAL DE PUBLICIDADE MÉDICA Sempre...
Compartilhar