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Aula 12.09.2106 O Estado Federal

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1)
2)
Formação do Estado: contratualistas
SOBERANIA E AUTONOMIA: Soberania signif ica poder de
autodeterminação plena, não condicionado a nenhum outro poder,
externo ou interno. A soberania, no federalismo, é atributo do
Estado Federal como um todo
	 Os Estados-membros dispõem de out ra caracter íst ica -a
característica da autonomia, que não se confunde com o conceito
de soberania.
	 
	 A autonomia de que gozam os Estados-membros signif ica
capacidade de aut o- de t e r m inação de nt r o do cí r cu lo de
competências traçado pelo poder soberano, que lhes garante a auto
-organização, autogoverno, autolegislação e auto-administração,
tudo isso exercitável sem subordinação hierárquica aos poderes da
União
Estrutura do Estado
✔Forma de Governo: República ou Monarquia.
✔Sistema de Governo: Presidencialismo ou
Parlamentarismo.
✔Forma de Estado: Estado Unitário, Regionalizado ou
Federação.
 
Estado Unitário
	 Sempre que houver qualquer grau de descent ral ização
(administrativa, legislativa e/ou política), estará à mercê do Poder
Central do Estado.
	 A autonomia de eventual ente descentralizado não tem garantia
contra a vontade do governo central.
Estado Regionalizado
	 Quando existe descentralização, todavia não se pode dizer que
em nível significativo. 
	 Brasil do período do Império seguia esse modelo.
Estado Constitucionalmente Descentralizado
*	 Os territórios descentralizados são previstos pela própria
Constituição, e possuem autonomia. Extinção dos territórios os
regiões sópode ser feita por mudança constitucional.
* 	 Autonomia pode ser política e administrativa, em maior ou
menos grau.
Características comuns de um Estado Federado
 1) SOBERANIA E AUTONOMIA 
	 Soberania signif ica poder de autodeterminação plena, não
condicionado a nenhum outro poder, externo ou interno. A soberania, no
federalismo, é atributo do Estado Federal como um todo. Os Estados-
membros dispõem de outra característ ica -a característ ica da
autonomia, que não se confunde com o conceito de soberania. A
autonomia de que gozam os Estados-membros signif ica capacidade de
auto-determinação dentro do círculo de competências traçado pelo
poder soberano, que lhes garante a auto-organização, autogoverno,
autolegislação e auto-administração, tudo isso exercitável sem
subordinação hierárquica aos poderes da União.
2) EXISTÊNCIA DE UMA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
	 A Constituição Federal atua como fundamento de validade das
ordens jurídicas parciais e central. Ela confere unidade à ordem jurídica
do Estado Federal, buscando traçar um compromisso entre as
aspirações de cada região e os interesses comuns às esferas locais em
conjunto.
Características comuns de um Estado Federado
 3) PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS-MEMBROS NA VONTADE FEDERAL
	 
	 Para que os Estados-membros possam ter voz ativa na formação da
vontade da União ⎯vontade que se expressa sobretudo por meio das
leis é que, historicamente, foi concebido o Senado Federal, com
representação paritária, em homenagem ao princípio da igualdade
jurídica dos Estados-membros.
4) INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE SECESSÃO
	 Na medida em que os Estados-membros não são soberanos e que o
que os une não é um tratado de direito internacional, de que podem se
desligar, no exercício da soberania, mas uma Constituição Federal, é
natural que se impeça aos Estados o direito de se desligarem da União.
Daí ser comum aos Estados Federais –no que se distinguem das
confederações –a af irmativa, nos textos constitucionais, de ser
indissolúvel o laço federal ou mesmo a proibição expressa de
desligamento dos entes federados.
A evolução político-institucional do Estado Brasileiro 
Fase Colonial
	 	 a) Sistema de Capitanias Hereditárias: Divisão do território
brasileiro 	 em 12 áreas, governadas por donatários;
	 	 b) Os Governadores Gerais (1549): Regimento do Governador
Geral, 	 e início de uma unificação político-institucional;
	 	 
	 	 c) Esfacelamento do poder das capitanias e surgimento de
poderes 	 locais autônomos;
	 	 d) Criação e proliferação das Câmaras Municipais em áreas
rurais 	 onde havia poder 	 político
A evolução político-institucional do Estado Brasileiro 
Fase Monárquica
	 	 a) Chegada de D. João VI ao Brasil (1808);
	 	 b) Elevação do Brasil do status de Colônia a Reino Unido de
	 Portugal (1815);
	 	 c) Proclamação da independência (1822) e a transferência dos órgãos
	 de 	 Governo para o Brasil;
	 	 d) Teoria Constitucional com o surgimento, no Brasil inf luenciado
	 pelo 	 Liberalismo/Positivismo, da idéia do Parlamentarismo,
	 Constitucionalismo, 	 Federalismo, Democracia e República;
	 	 
	 	 e) Constituição imperial de 1824: Transformação das capitanias em
	 províncias;
	 	 f) Senadores Vitalícios e Deputados eleitos censitariamente.
A evolução político-institucional do Estado Brasileiro 
Fase Republicana 
	 a) Liberalismo e ideal federalista; 
	 b) Criação dos “Estados Unidos do Brasil”; 
	 c) Fim da Monarquia e Instituição da República; 
	 d) Constituição de 1891:
	 	 - Sistema Presidencialista;
	 	 - Separação de Poderes em três esferas apenas
	 	 - Política do “coronelismo”
	 	 - República do “Café com Leite” 
	 e) Revolução de Trinta e a queda da República Velha 
O Federalismo Brasileiro
PODER CONSTITUINTE DOS ESTADOS-MEMBROS
	 O poder constituinte originário ao adotar a opção federalista
confere aos Estados-membros o poder de auto-organização das
unidades federadas. Estas, assim, exercem um poder constituinte,
que não é igual ao poder constituinte originário, porque écriatura
deste e se acha sujeito a limitações de conteúdo e de forma.
	 O poder constituinte do Estado-membro é, como o de revisão,
derivado, por retirar a sua força da Constituição Federal, e não de si
próprios. A sua fonte de legitimidade éa Constituição Federal. 
	 O poder constituinte do Estado-membro é subordinado aos
limites impostos pelo poder constituinte originário. É, ainda,
condicionado às regras de forma estabelecidas pelo poder
constituinte originário.
	 
CRIAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTADOS-MEMBROS
	 Os Estados têm governo próprio, desempenhando as funções dos três poderes
estatais –Executivo, Legislativo e Judiciário.
	 Os Estados-membros podem-se incorporar uns aos outros ou desmembrar-se,
formando novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, por meio de plebiscito, e por aprovação do Congresso Nacional,
por meio de lei complementar.
	 Os governadores são as autoridades executivas máximas e a Assembléia Legislativa
éa sede do Poder Legislativo. A Constituição Federal regula com alguma minúcia tanto
as eleições para ambos os poderes como aspectos de remuneração dos seus titulares
(arts. 27 e 28 da CF) e de seu funcionamento. Diz que lei regulará a incitativa popular no
processo legislativo local e estende aos deputados estaduais as normas de
inviolabilidade e imunidade atinentes aos parlamentares no Congresso Nacional.
	 Da forma como concebeu a Assembléia Legislativa, não se abre chance para que os
Estados adotem um sistema bicameral no Poder Legislativo.
	 A intervenção dos Estados nos Municípios segue o disposto no art. 35 da
Constituição Federal, observando-se, ali, o propósito de garantir a administração
democrática nos Municípios. 
	 
Criação e funcionamento dos Municípios
	 Muitos sustentam que, a partir da Constituição de 1988, os Municípios
passaram a gozar do status de integrantes da Federação, uma vez que, agora,
além de autonomia, contando com executivo e legislativo próprios, contam
também com o poder de auto-organização, por meio de lei orgânica (art. 29). É
tido como def initivo, outrossim, para corroborar essa tese, o artigo inaugural da
Carta da República, em que se af irma que a República Federativa do Brasil é
formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípiose do Distrito Federal.
	 
	 Embora seja essa a corrente predominante, há ponderosas razões em
contrário, baseada no fato de ser típico do Estado Federal a participação das
entidades federadas na formação da vontade federal, do que resulta a criação do
Senado Federal, que, entre nós, não tem, na sua composição, representantes de
Municípios. Os Municípios tampouco mantêm um poder Judiciário, como ocorre
com os Estados e com a União.
	 Os Municípios podem ser criados fundidos ou desmembrados na forma do
art.18, §4º, com a redação da Emenda Constitucional n. 15/96. Exige-se, portanto,
lei estadual para essas ocorrências, plebiscito que escutará tanto a população do
eventual novo Município como dos demais envolvidos, estudos de viabilidade do
novo ente e que se respeitem as limitações de calendário dispostas em lei
complementar federal. 
Criação do Distrito federal
	 Para abrigar a sede da União, o constituinte criou o Distrito Federal.
	 
	 O Distrito Federal não se confunde quer com um Estado-membro, quer
com um Município, acolhendo características ora de um ora de outro, ora,
ainda, de ambos. Rege-se, por exemplo, por uma lei orgânica
	 
	 O Distrito Federal goza de autonomia, podendo se auto-organizar, por
meio de lei orgânica própria. Dispõe das atribuições também de auto-
governo, autolegislação e auto-administração nas áreas de sua
competência exclusiva.
	 O DF exerce competências dos Estados e dos Municípios. Mas não pode
subdividir-se em municípios.
	 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Distrital, composta por
Deputados distritais em número equivalente ao triplo da representação do
Distrito Federal na Câmara dos Deputados, em que conta com 8
parlamentares.
Territórios
	 Embora, hoje, não haja nenhum território, a Constituição Federal
abre ensejo a que eles sejam criados, por lei complementar federal
( a r t . 18 , §2º) . Esse s t e r r i t ór i os sã o de sce nt r a l i za çõe s
administrativas da União, carecendo de autonomia.

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