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APOSTILA OPERADOR PISTOLA 2021 (1)

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Prévia do material em texto

ACADEMIA DE FORMAÇÃO EM SEGURANÇA URBANA - AFSU 
DIRETORIA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE OPERADOR DE PISTOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 2021 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecemos às incontáveis contribuições 
durante as aulas que nos direcionaram na 
elaboração deste material, alunos sintam-se 
autores desta apostila, pois é do 
questionamento que nasce o estudo. 
 
Agradecemos a Deus por nos capacitar 
porque Dele vem a aptidão, é por Ele e para 
a honra e glória Dele. 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos esta obra a dois instrutores que 
integraram a Equipe de Armamento e Tiro, 
aos quais muito agradecemos pelo empenho, 
profissionalismo e ensinamentos que foram 
proporcionados enquanto estiveram 
presentes nesta Casa de Ensino, amigos 
Marcos Antonio Sávio (aposentado) e Dalton 
Santos Lima (in memoriam). Obrigado pelo 
trabalho prestado e dedicação à família Azul 
Marinho. 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material didático complementar atualizado 
para as instruções do “Curso de Operador de 
Pistola” de uso do efetivo da Guarda Civil 
Metropolitana de São Paulo. 
 
Equipe de Instrutores de Armamento e Tiro – 
AFSU/GCM/SP 
4 
ELABORADA POR: 
 
AGNALDO PACHECO URINI 
ANDRÉ MARCO DE OLIVEIRA 
THAYS ADRIANA MARQUES DA SILVA 
ANATOLE ALBUQUERQUE PEREIRA JUNIOR 
LINDEMBERG ALVES PEREIRA 
GILVAN CIPRIANO BALBINO 
LEONARDO LUCANTE 
FLAVIO MESSIAS DE ANDRADE 
 
 
 
1ª Edição / 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE OPERADOR DE PISTOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
5 
Sumário 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 6 
1. REGRAS DE SEGURANÇA GERAIS .............................................................. 7 
2. DEFINIÇÃO DAS ARMAS AUTOMÁTICAS E SEMI AUTOMÁTICAS ................ 9 
3. DEFINIÇÃO DE PISTOLA ......................................................................... 10 
4. APRESENTAÇÃO DO ARMAMENTO UTILIZADO PELA GCM-SP: ................. 10 
4.1 Nomenclatura Básica Armamento Institucional Marca TAURUS: ...................... 11 
4.2 Nomenclatura Básica Armamento Institucional Marca GLOCK: ....................... 16 
5.TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE PISTOLAS: ............................................... 19 
5.1 Check-List ............................................................................................. 19 
5.2 Municiamento do Carregador .................................................................... 20 
5.3 Procedimento do carregamento ................................................................ 21 
5.4 Carga Administrativa - “Carregar e ficar pronto” .......................................... 22 
5.5 Recarga ................................................................................................ 26 
5.6 Panes e Técnicas de Resoluções ................................................................ 33 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 43 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 44 
 
6 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Esta apostila foi elaborada pela equipe de instrutores de Armamento e Tiro da Academia 
de Formação em Segurança Urbana e tem como objetivo fornecer ensinamentos das 
praticas de uso e manuseio adequado para arma tipo pistola; técnicas essas que serão 
necessárias para a devida autorização de seu uso em serviço, com vista a comprovar a 
capacidade técnica para o seu devido manuseio. 
A capacidade técnica para fins de porte institucional de arma de fogo será aferida pelos 
instrutores desta Casa de Ensino que considerarão a demonstração de conhecimento 
absorvido sobre conceituação, procedimentos, conhecimento básico dos componentes e 
obediência às regras de segurança. A aprovação do aluno/avaliado será efetivada após 
uma avaliação teórica e uma avaliação prática. 
A avaliação teórica terá em sua composição 20 (vinte) questões objetivas, que 
englobarão as normas de segurança com 06 (seis) questões, nomenclatura e 
funcionamento de peças com 06 (seis) questões, condutas a serem adotadas no estande 
com 03 (três) questões e por fim a Legislação vigente sobre armas de fogo no Brasil a 
Lei 10.826/03 e Instrução Normativa nº 111 - DG/PF com 05 (cinco) questões, sendo 
que para que seja aprovação o avaliado deverá ter no mínimo de 60% (sessenta por 
cento) de acertos na avaliação, ou seja, doze acertos. A realização da prova prática por 
parte do aluno somente será possível a partir de sua aprovação na prova téorica. 
Conforme Instrução Normativa da Polícia Federal, a avaliação prática constitui-se de: 
vinte disparos em alvo humanóide e vinte e quatro disparos no alvo de quatro cores. 
Assim como no caso da prova teórica, o aluno realizará a prova do alvo quatro cores 
após a sua aprovação no alvo humanóide. 
Na primeira avaliação prática, será considerado apto o avaliado que no mínimo acertar 
seis disparos no alvo e somar trinta pontos, tanto para o alvo a cinco metros quanto a 
sete metros. Na segunda avaliação, é necessário que o avaliado obtenha a nota mínima 
de setenta e dois pontos dos cento e vinte possíveis, conforme a somatória dos acertos 
nas cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
1. REGRAS DE SEGURANÇA GERAIS 
 
1.1 Todos os comandos de tiro serão dados pelo Instrutor de Tiro e 
devem ser imediatamente obedecidos. A única exceção refere-se à 
ocorrência de ato atentatório à segurança, quando a primeira pessoa que o 
perceber comandará imediatamente “suspender fogo”; 
1.2 Antes do início e quando do término de qualquer exercício de tiro, 
mesmo de instrução preparatória, todas as armas e munições de manejo 
deverão ser inspecionadas, constituindo tal inspeção, responsabilidade do 
Instrutor de Tiro. Deverá ser verificada, na ocasião, a existência de 
qualquer munição na câmara ou carregador, obstrução no cano ou 
câmara, bem como se as munições de manejo não possuem carga de 
projeção e espoleta; 
1.3 As munições de festim deverão ser minuciosamente inspecionadas 
para haver a certeza da inexistência de munição real entre elas; 
1.4 Durante todo o período de permanência no Estande de Tiro as 
armas deverão estar abertas ou coldreadas e sem o carregador, quando 
não empregadas; 
1.5 As armas que não estejam na linha de fogo deverão permanecer no 
coldre ou em local a elas destinado; 
1.6 As armas somente serão carregadas e alimentadas mediante 
comando do instrutor; 
1.7 O tiro somente terá início mediante comando do instrutor; 
1.8 As séries somente serão realizadas mediante comando do instrutor; 
1.9 Em hipótese alguma, a arma da linha de fogo poderá ter o cano 
voltado em outra direção; que não seja a do para-balas; 
1.10 Obrigatoriedade do uso de E.P. I´s, no estande de tiro 
(Equipamentos de Proteção Individuais): óculos de segurança, protetor 
auricular e colete balístico; 
1.11 Somente aponte sua arma, carregada ou não, para onde pretenda 
atirar; 
1.12 A arma NUNCA deverá ser apontada em direção que não ofereça 
segurança; 
1.13 Trate a arma de fogo como se ela SEMPRE estivesse carregada; 
1.14 Mantenha seu dedo estendido ao longo do corpo da arma até que 
você esteja realmente apontando para o alvo e pronto para o disparo; 
1.15 Ao sacar ou coldrear uma arma, faça-o SEMPRE com o dedo fora do 
gatilho; 
1.16 SEMPRE se certifique de que a arma esteja descarregada antes de 
qualquer limpeza; 
1.17 NUNCA deixe uma arma de forma descuidada; 
1.18 Guarde armas e munições separadamente e em locais fora do 
alcance de crianças e pessoas não habilitadas; 
1.19 NUNCA teste as travas de segurança da arma, acionando a tecla do 
8 
gatilho; 
1.20 As travas de segurançada arma são apenas dispositivos mecânicos, 
não substituindo o bom senso; 
1.21 Certifique-se de que o alvo e a zona que o circunda sejam capazes 
de receber os impactos de disparos com a máxima segurança; 
1.22 NUNCA atire em superfícies planas e duras, porque os projéteis 
podem ricochetear; 
1.23 NUNCA pegue ou receba uma arma, com o cano apontado em sua 
direção; 
1.24 SEMPRE que carregar ou descarregar uma arma, o faça com o cano 
apontado para uma direção segura; 
1.25 Caso a arma “negue fogo”, mantenha-a apontada para o alvo por 
alguns segundos. Em alguns casos, pode haver um retardamento de 
ignição do cartucho; 
1.26 SEMPRE que entregar ou receber uma arma, certifique-se que está 
realmente descarregada, segura. 
1.27 Verifique se a munição corresponde ao calibre da arma; 
1.28 Quando a arma estiver fora do coldre e empunhada, NUNCA a 
aponte para qualquer parte de seu corpo ou de outras pessoas ao seu 
redor, só a aponte na direção do seu alvo; 
1.29 Revólveres desprendem lateralmente gases e alguns resíduos de 
chumbo na folga existente entre o cano e o tambor. Pistolas e Rifles 
ejetam estojos quentes lateralmente; quando estiver atirando, mantenha 
as mãos distantes dessas áreas. 
1.30 Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando 
estiver atirando. Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som 
da detonação, interrompa imediatamente os disparos, descarregue a arma 
e verifique cuidadosamente a existência de obstruções no cano; um 
projétil ou qualquer outro objeto deve ser imediatamente removido, 
mesmo em se tratando de lama, terra, graxa, etc., a fim de evitar danos à 
arma e/ou ao atirador; 
1.31 NUNCA modifique as características originais da arma, e nos casos 
onde houver a necessidade o faça através armeiro profissional qualificado; 
1.32 NUNCA porte sua arma quando estiver sob efeito de substâncias que 
diminuam sua capacidade de percepção (álcool, drogas ilícitas, 
medicamentos); 
1.33 Nos modelos de ação dupla ou dupla ação, NUNCA transporte ou 
coldreie sua arma com o cão armado. 
1.34 Munição velha ou recarregada NÃO é confiável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. DEFINIÇÃO DAS ARMAS AUTOMÁTICAS E SEMI AUTOMÁTICAS1 
 
2.1 Automáticas 
 
O armamento automático tem seu sistema de funcionamento mediante o 
acionamento da tecla do gatilho e enquanto estiver acionada, dispara 
continuamente, extraindo, ejetando e realimentando a arma até que esgote a 
munição de seu carregador ou cesse a pressão sobre o gatilho. 
 
2.2 Semi automáticas 
 
Este tipo de armamento tem seu sistema de funcionamento onde a execução 
do tiro se dá pela ação do atirador (um acionamento da tecla do gatilho para 
cada disparo); as operações de extração, ejeção e realimentação se darão pelo 
reaproveitamento dos gases oriundos de cada disparo. 
As pistolas semi automáticas tiveram suas raízes nos experimentos de Hiram 
Maxim que, em 1883, desenvolveu a primeira arma automática de que se tem 
notícia, uma metralhadora que usava a ação dos gases no momento do disparo 
para ciclar o mecanismo e realinhar outro cartucho na câmara. 
Dez anos mais tarde, em 1893, o alemão Hugo Borchardt criou o primeiro 
protótipo de uma arma semi automática. Tratava-se de uma estranha e 
desajeitada pistola que possuía um ferrolho em dobradiça que funcionava como 
um joelho humano para conseguir a extração e a alimentação de seus cartuchos. 
Era uma arma absolutamente imprópria que só não caiu no esquecimento porque 
um dos discípulos de Borchardt, o alemão George Luger tornou-a prática e 
esteticamente agradável. Surgiram então as pistolas Luger adotadas pelo 
exército alemão em 1908. 
Em 1896, Peter Paul Mauser desenvolveu uma pistola que tinha seu 
carregador, de dez tiros, à frente do gatilho e um esquisito cabo que se 
assemelhava a um cabo de vassoura. Foi uma pistola que teve uma regular 
aceitação militar. 
O norte-americano John Moses Browning, depois dos alemães, foi quem 
propiciou o maior avanço em matéria de pistolas semi automáticas. Genial e 
 
1 Obedecidos aos critérios técnicos do Artigo 3º e Anexos do Decreto Federal nº 10627 de 12/Fevereiro/2021 
10 
criativo inventor de armas, Browning criou a pistola em calibre .45 ACP que foi 
adotada pelo exército norte-americano em 1911, a conhecida Colt 
Governamental Modelo 1911. De desenho inigualável, era fabricada pela Colt, 
porém fora produzida por inúmeras outras firmas. 
Anos mais tarde John Moses Browning aperfeiçoou sua criação e elaborou sua 
pistola Browning Hi-Power, fabricada pela F.N. belga e vendida em inúmeros 
países. 
 
3. DEFINIÇÃO DE PISTOLA 
Pistola é uma arma de fogo portátil, leve, curta, raiada, com câmara 
integrada ao cano, a qual utiliza o carregador como receptáculo de munição. 
No século XV o termo era usado para definir também pequenas facas que 
podiam ser escondidas dentro das roupas de uma pessoa. No século XVIII o 
termo começou a ser usado para definir a pequenas armas de fogo de mão. Seu 
nome provém de Pistoia, um velho centro de armeiros italianos. 
 
 
4. APRESENTAÇÃO DO ARMAMENTO UTILIZADO PELA GCM-SP: 
 
A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo atualmente adota como armas 
curtas em seu material bélico: revólver calibre.38 e pistola semi automática em 
calibre .380 . 
Os modelos das pistolas são: da marca Taurus, as 938 e 59S, sendo armas 
portáteis, individuais e semi automáticas, de dupla ação, que funcionam pela 
ação dos gases sobre o ferrolho. A percussão é exercida por um sistema tipo 
“percussor lançado” e depende exclusivamente da vontade do atirador a cada 
disparo, sendo carregada após a inserção de carregador tipo cofre, com 
capacidade para 15 ou 19 cartuchos. Da marca Glock, o efetivo se utiliza da G25, 
que tem como diferencial o sistema “safe action” e é apresentada pela fábrica 
como arma de ação dupla com percussor pré-tensionado. 
 
11 
4.1 Nomenclatura Básica Armamento Institucional Marca TAURUS: 
 
 
PT 938 “15+1” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
PT 59S “19+1” 
 
 
O mecanismo interno e sua funcionalidade são similares na PT 938 e PT 59S, exceto por 
mínimos detalhes a serem explanados em exercício prático de desmontagem e 
montagem da arma executado em instrução. Vejamos a seguir: 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
4.1.2 Ferrolho: abriga os sistemas de percussão e de pontaria, bem como o conjunto de 
cano e câmara , mola recuperadora e sua guia. 
4.1.3 Cano: é um tubo inteiriço de aço, com raiamentos destinados a direcionar o 
projétil no seu movimento. 
4.1.4 Câmara: integrada ao cano, destinada a receber o cartucho e resistir à pressão 
gerada na queima da carga propelente, permitindo assim, o maior aproveitamento 
dos gases gerados. 
4.1.5 Guia da mola: mantém a mola alinhada. 
4.1.6 Mola recuperadora: recupera o movimento do ferrolho após a ação dos gases, 
trazendo-o à frente e possibilitando a realimentação da arma após o disparo. 
4.1.7 Armação: abriga o sistema de disparo, de segurança e de desmontagem, 
carregador e placas de empunhadura. O detalhe desta armação é o material mais 
leve que foi utilizado: duralumínio 
4.1.8 Placa de empunhadura: permite a melhor aderência das mãos durante a 
empunhadura. 
4.1.9 Massa de mira: atua em conjunto com a alça de mira, formando o aparelho de 
pontaria. 
4.1.10 Alça de mira: nos modelos utilizados pela GCM/SP, as alças de mira são fixas, 
não permitindo regulagem. 
4.1.11 Retém do ferrolho: trava e libera o ferrolho. 
4.1.12 Alavanca de desmontagem: pino metálico que mantém ligado o ferrolho à 
armação. 
4.1.13 Gatilho: compõe o sistema de disparo. 
4.1.14 Guarda mato: protege a tecla do gatilho. 
4.1.15 Retém do carregador: libera o carregador. 
4.1.16 Retém da alavanca de desmontagem: libera a alavanca de desmontagem. 
4.1.17 Cão: transfere a energia do sistema de disparo para o percussor, que por sua 
vez, aciona a espoleta. 
 4.1.18 Ejetor: lança parafora do ferrolho, à cápsula deflagrada retirada da câmara por 
meio do extrator. 
4.1.19 Impulsor da trava do percussor:libera a trava do percussor no momento do 
disparo permitindo o acionamento da espoleta. 
4.1.20 Trava de segurança/ desarmador do cão (registro de tiro):bloqueia/desbloqueia o 
sistema de disparo e desarma o cão de forma segura. 
4.1.21 Extrator: retira a cápsula deflagrada do interior da câmara. Atua em conjunto 
com o Ejetor. 
16 
Identificação: Pistola Taurus .380 modelo 938 e modelo 59S 
Classificação: 
Quanto ao tipo: portátil; 
Quanto ao emprego: individual; 
Quanto ao funcionamento: semi automática; 
Quanto ao sentido da alimentação: de baixo para cima; 
Quanto ao carregamento: retro carga (acondicionadas a câmara pela sua parte de trás); 
Quanto à alma do cano: raiada. 
Número de raias 06(seis) 
Sentido - esquerda para a direita. 
Aparelho de pontaria: 
Alça de mira – Fixa em “U” incorporada ao ferrolho 
Massa de mira – Tipo lâmina fixa ao ferrolho 
Dimensões: 
Comprimento total –211 mm 
Comprimento do cano – 131 mm 
Informações complementares 
Placas do punho – Em plástico 
Acabamento – Oxidado 
Ferrolho – Em aço oxidado 
Cano – Em aço oxidado 
Armação – Em duralumínio 
Carregador – Em aço oxidado 
 
4.2 Nomenclatura Básica Armamento Institucional Marca GLOCK: 
 
Pistola GLOCK – G25 “15+1” 
 
 
Fonte: Acervo dos Instrutores 
17 
Sistema “Safe Action” 
 
 
 
Os modelos Glock não possuem trava de segurança externa, mas sim, um sistema de 
travamento interno que entra em atividade a partir do correto acionamento da tecla do 
gatilho, conforme será explicado em instrução. 
 
 
 
Outros detalhes a serem observados em aula; à esquerda, a placa do armeiro. Peça esta 
que não poderá ser removida pelo operador e à direita, o indicador de munição na 
câmara bem mais discreto que os modelos de outras armas, tem o objetivo de tornar o 
armamento “mais liso” de modo a evitar possibilidade de enroscar na vestimenta ou 
acessório, prejudicando o saque. 
 
18 
Desmontagem em 1ºescalão ou “de campo” com modelo Glock 
 
 
 
Identificação: Pistola Glock modelo G25 
Classificação: 
Idêntica às armas Taurus. 
Aparelho de pontaria: 
Alça de mira – de polímero ,fixa em “U” conectada ao ferrolho 
Massa de mira – de polímero ,conectada ao ferrolho 
Dimensões: 
Comprimento total – 187 mm 
Comprimento do cano – 102 mm 
Informações complementares 
Cabo inteiriço em polímero 
Acabamento – fosco 
Ferrolho – Em aço teneferizado 
Cano – Em aço teneferizado 
Armação – Em polímero 
Carregador – Em polímero 
19 
5.TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE PISTOLAS: 
 
5.1 Check-List 
Inspeção visual e tátil : empunhe a arma com a mão forte; aponte para uma direção 
segura;retire o carregador , manobre o ferrolho a retaguarda por duas vezes, acione o 
retém do ferrolho , travando-o a retaguarda, observe se câmara do armamento esta 
vazia (inspeção visual), introduza o dedo mínimo da mão fraca na câmara, com o intuito 
de verificar a existência de munição; 
 
 
Inspeção Visual Inspeção tátil 
 
 
Verificação do receptáculo do carregador 
 
 
Feito isto, a arma estará pronta para ser carregada.Para isto, vejamos o procedimento 
para municiar o carregador. 
20 
5.2 Municiamento do Carregador 
 
 
 
Fig.1:Posicionar o culote da munição de 
encontro ao transportador do carregador 
Fig.2:Pressionar a mola do carregador, 
empurrando a munição para baixo 
 
Fig.3:O projétil ficará posicionado para fora Fig.4:Pressionar a culote da munição para 
baixo 
 
Fig.5:Empurrar a nova munição para trás e 
para baixo 
Fig.6:Munição totalmente introduzida no 
carregador 
21 
5.3 Procedimento do carregamento 
 
Apanhar o carregador 
 
 
 
 
Atentar para o correto posicionamento do 
carregador no cinturão 
O dedo indicador apóia o carregador e 
serve como guia 
 
A munição deverá estar com o projétil voltado para frente. 
 
 
 
A ponta do projétil ficará na mesma posição da ponta do dedo 
 
Feito isto, podemos prosseguir com a recarga administrativa, deixando a pistola pronta 
para o uso. 
 
Cabe lembrar que, até este tópico, o procedimento é igual para qualquer pistola: 
inspeção tátil e visual, municiamento do carregador.Nos próximos tópicos, haverão 
diferenças básicas já que o efetivo conta com dois modelos de armas com diferentes 
mecanismos internos e externos. 
22 
5.4 Carga Administrativa - “Carregar e ficar pronto” 
 
Introduzir o carregador no receptáculo. 
 
Observar que o dedo indicador servirá como guia para o correto posicionamento do carregador no 
receptáculo 
 
Empurrá-lo até o final, pressionando para garantir a sua fixação. 
 
 
 
Utilizar o indicador como guia que irá de 
encontro à base da empunhadura 
Certificar-se que o carregador ocupou totalmente o 
receptáculo 
 
Com um movimento enérgico, puxar o ferrolho à retaguarda, soltando-o posteriormente. 
 
 
Movimento do ferrolho à retaguarda Atentar para o dedo fora do gatilho 
23 
Arma está alimentada.(atentar para o cão armado) 
 
 
 
Arma em ação simples (engatilhada) 
 
Desarmar o cão utilizando o desarmador automático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acionamento do desengatilhador automático 
 
 
24 
Acionar a trava de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trava liberada Trava acionada 
 
A arma está alimentada e travada. 
 
 
 
 
Arma pronta para o porte 
 
Coldrear e afivelar. 
 
 
 
Coldreamento em segurança (dedo fora do gatilho) 
 
O armamento está pronto para o uso. 
25 
 
 
Arma coldreada e afivelada 
 
Para as armas com cão (sistema “Hammer”), o padrão de coldreamento está 
estabelecido em: desarmar o cão, travar (caso tenha trava externa), coldrear e afivelar 
ou, se o coldre tiver, acionar a trava. 
 
 
 
No caso do agente portar arma modelo Glock (sistema “Stricker”), após carregar e 
alimentar o armamento basta coldreá-la e acionar a fivela ou, caso tenha, a trava do 
coldre. 
 
 
26 
5.5 Recarga 
 
Tática 
O operador realizou disparos e ainda tem munição no carregador e na câmara. 
Em “L” 
 
 
Correto posicionamento da arma 
 
Atentar para a posição do dedo indicador ao retirar o carregador. 
 
 
Posição do dedo indicador Passo 1. Atentar para o modo 
correto de segurar o carregador 
 
 
 
Passo 2. Atentar para o polegar no 
acionamento do retém do carregador 
Passo 3. Retirada do carregador vazio 
27 
 
 
 
 
 
 
Passo 4. Posicionamento na troca dos 
carregadores 
 
Passo 5. Inserção do carregador cheio 
 
 
Passo 6. Certificar-se que o carregador está 
inserido completamente no receptáculo 
 
Arma pronta 
 
 
Em “H” 
 
Realizar o mesmo procedimento de retirada de carregador do coldre 
 
 
Início da operação Correto posicionamento das mãos 
28 
 
 
Acionamento do retém do carregador 
 
 
Posicionamento em “H” 
 
 
Troca de carregadores 
 
Inserção completa do carregador 
 
 
 
Carregador posicionado entre os dedos 
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Após a operação de recarga tática, o carregador substituído não deve ser colocado no 
porta-carregador. Salvo quando à paisana, colocar em local distinto do carregador cheio. 
 
 
 
Término da operação 
 
Variação simplificada 
 
 
 
A partir da posição de tiro Retirar o carregador que está na arma 
 
 
 
 
 
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Guardar o carregador que estava na arma em local diferente do porta-carregador, por 
exemplo, no bolso mais próximo e que propicie acesso rápido. 
 
 
 
Realizar o procedimento de recarga, lembrando-se de manter a visão periférica e o 
contato visual com o alvo. 
 
 
 
 
 
31 
 
 
Realizado o carregamento, retomar a posição inicial. 
 
 
 
 
Emergencial 
 
Utilizada em caso de ”pane seca”. Acabou a munição. 
 
 
 
Acionamento do retém do carregador 
 
Retirar o carregador vazio 
 
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Carregar a arma com o outro carregador municiado 
 
 
 
 
Carregar o armamento 
 
Inserção do carregador 
 
 
 
 
 
Completa inserção do carregadorno 
receptáculo 
 
Armamento carregado 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manobrar o ferrolho, de forma a alimentar a câmara. 
 
 
 
Procedimento de manobra do ferrolho para 
alimentar o armamento 
 
Arma municiada,alimentada e carregada 
 
O armamento estará novamente em condições de uso. 
 
 
5.6 Panes e Técnicas de Resoluções 
 
Pane seca 
 
O armamento carregado, porém, não alimentado. Basta o operador ciclar o conjunto do 
ferrolho. 
 
Pane de “néga” 
 
Ocorre provável falha de detonação da espoleta da munição. 
 
 
 
A tecla do gatilho foi acionada 
 
 
O cão percutiu e não ocorreu o disparo 
 
 
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Realizar o movimento de “tapa” na base do carregador. 
 
 
Procedimento de depanagem 
 
Ejetar a munição que falhou. 
 
 
Procedimento de manobra do ferrolho 
 
Manobrar o ferrolho, de modo que a munição que falhou seja extraída 
 
Extração da munição 
 
Com a manobra do ferrolho extraindo a munição que falhou, outra munição será 
inserida na câmara 
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Inserção da nova munição após manobra do ferrolho 
 
A arma estará pronta novamente para o uso 
 
 
 
 
Arma pronta 
 
 
Pane de Alimentação. 
 
A causa mais provável é de que um cartucho ficou preso à entrada da câmara. 
 
 
 
 
 
Visão da pane 
 
É importante identificar o tipo de pane, realizando o procedimento de visualização. 
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Procedimento de visualização da pane 
 
Realizar o movimento de “tapa” na base do carregador. 
 
 
 
A mão vai de encontro à base do carregador 
 
Procedimento completo 
 
Após o procedimento, a munição se acondiciona corretamente e o ferrolho fica 
totalmente fechado, sendo que o extrator destaca-se acusando a presença do cartucho. 
 
 
 
Visão lateral do extrator acionado 
 
Vista superior do extrator acionado 
 
 
 
 
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Pane Torre ou Chaminé. 
 
Quando ocorre falha de extração ou alimentação, permanecendo a cápsula presa à 
janela de ejeção do armamento. 
 
 
 
 
 
Pane “Torre” 
 
Realizar o movimento de “raspagem” na parte superior do ferrolho, limpando a janela de 
ejeção permitindo assim, o avanço do ferrolho e a alimentação da câmara. 
 
 
A mão apóia no ferrolho Proceder com a raspagem 
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Arma pronta 
 
 
Pane de Dupla Alimentação ou Duplo Carregamento 
 
Após falha de extração, o ferrolho avança, porém a câmara encontra-se bloqueada por 
uma cápsula ou munição. Isto ocasiona o bloqueio parcial do ferrolho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista lateral da pane Vista de outro ângulo da pane 
 
Travar o ferrolho totalmente à retaguarda. 
 
 
Manobra do ferrolho à retaguarda Outro ângulo da manobra do ferrolho 
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Acionamento do retém do ferrolho Ferrolho travado 
 
Retirar parcialmente o carregador do receptáculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retirada parcial do carregador Segurar o carregador com o dedo mínimo 
 
Girar totalmente a janela de ejeção e realizar a manobra do ferrolho (ao 
menos, duas vezes), executando a limpeza da câmara. 
 
 
 
 
Arma totalmente invertida 
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Reposicionar a arma à posição de tiro e reinserir totalmente o carregador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retornar a arma à posição inicial Reinserir o carregador 
 
Alimentar o armamento 
 
 
 
 
Arma carregada novamente Arma alimentada 
 
Arma pronta para o uso 
 
 
 
 
 
 
Arma pronta 
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Pane de Embuchamento 
 
A dilatação da cápsula no interior da câmara causou o “travamento” do ferrolho na 
posição fechado. 
 
 
O disparo não ocorre em virtude do estojo dilatado 
 
Segurar o ferrolho com a mão reativa, conforme a imagem abaixo 
 
 
Correto posicionamento da mão para segurar o ferrolho 
 
Com a mão forte, efetuar um golpe enérgico na parte superior traseira da empunhadura 
de maneira que ocorra a manobra do ferrolho, ejetando a cápsula. 
 
 
Golpear vigorosamente a empunhadura Posicionamento das mãos para a manobra 
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Empurrar a parte da armação em sentido contrário ao ferrolho 
 
 
O ferrolho retornará à posição inicial, tornando a arma novamente pronta para o uso. 
 
 
Arma pronta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
É importante ressaltar que as técnicas e procedimentos aqui apresentados não 
substituem o bom senso e não esgotam as possibilidades. 
 
Os procedimentos de resoluções de panes aqui apresentados, visam qualquer 
tipo de arma curta semiautomática porém, é de conhecimento que algumas 
panes podem ser resolvidas de forma diferente conforme o modelo de pistola, 
mas são manobras exclusivas, o que não é nosso objetivo neste material. 
 
Treinamento constante e adequado leva à perfeição. 
 
 
 
 
 
 
EQUIPE DE INSTRUTORES DE ARMAMENTO E TIRO AFSU/GCM-SP 
Treinamento, Condicionamento e Precisão. 
44 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Manual de instruções de Pistolas Metálicas – Taurus, Junho de 2014.Porto 
Alegre/RS. 
Apostila do Curso de Pistola Semi-Automática – PMESP/São Paulo. 
Cartilha de Armamento e Tiro do Departamento de Polícia Federal, 
Dezembro/2020,Brasília - DF 
Apostila de Armamento e Tiro Defensivo – Centro de Formação em Segurança 
Urbana – 2003 – São Paulo - SP 
Apostila do Curso de Pistola Calibre .380 – Centro de Formação em Segurança 
Urbana – 2010 - São Paulo – SP. 
Apostila do Curso de Técnicas de Armamento e Tiro – Centro de Formação em 
Segurança Urbana – 2015 – São Paulo – SP 
Manual do Proprietário GLOCK,2018 - Brasil 
Curso de Armeiro Glock, AFSU/GCM/SP, Maio de 2018. 
Tiro de Combate – PISTOLA; PELEGRINI, Marcel, MORAES,Edimar;Brasília - DF.

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