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APS – RITOS ESPECIAIS CIVEIS 
NOME: Maria Clara Mascellani Azevedo 
RA: 6717221 
 
Antonio e Henrique celebraram contrato locação de imóvel em Belém, ficando 
ajustado o preço de R$ 2.000,00 a ser reajustado anualmente e definido o foro 
da comarca da capital do Pará para dirimir quaisquer conflitos. De forma abrupta 
após seis meses do contrato Henrique o locatário recebeu comunicação do 
locador que o aluguel seria majorado para R$ 2500,00 já no sétimo mês de 
vigência do contrato, em razão do aumento dos valores locatícios na cidade. 
Como estava na vigência do contrato Henrique notificou Antonio, manifestando 
a sua expressa discordância. Na data aprazada para pagamento do aluguel 
Henrique se dirigiu a residência de Antonio para o pagamento e este recusou o 
recebimento, argumentando que somente receberia e daria quitação se o 
pagamento fosse de R$ 2.500,00. Henrique procura você como advogado para 
buscar solução acerca da questão. (Fonte: FGV Projetos Exame XVII OAB - 
adaptada) 
 
Resposta: Na situação em questão, pode-se observar que as duas partes 
concordaram em acrescentar uma cláusula no contrato que permite o reajuste 
anual do valor do aluguel. O Art. 18 da Lei 8.245/91 prevê essa prática. No 
entanto, de forma repentina, foi estipulado um aumento no valor do aluguel de 
R$ 500,00, na qual levou Henrique a discordar de tal decisão. Apesar disso, 
Henrique tentou fazer o pagamento dentro do prazo, mas foi informado por 
Antonio que deveria pagar o valor ajustado anteriormente. Henrique entende que 
possui o direito de efetuar o pagamento da dívida, porém não consegue se 
desobrigar dela. Portanto, ele pretende usar o processo de consignação em 
pagamento, como previsto no Art. 540 do Novo CPC (Código de Processo Civil). 
Esse método é uma forma extraordinária de cumprir uma obrigação e pode ser 
empregado quando o credor se recusa a receber o pagamento.

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