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trabalho de inclusão (2)

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N°
	Ano de produção
	Título da produção
	Autor(es)
	Palavra chave
	1
	2008
	A matemática escolar, o aluno e o professor.
	Vinício De Macedo Santos.
	Ensino da matemática.
	2
	2011
	Discalculia do Desenvolvimento.
	Paulo Adilson da Silva.
Flávia Heloísa dos Santos.
	Zareki-r.
	3
	2013
	Avaliação do conhecimento sobre a discalculia entre
educadores.
	Michelle de Almeida Horsae Dias.
Mônica Medeiros de Britto Pereira.
Jonh Van Borsel.
	Discalculia.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM DA MATEMATICA PARA ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE DISCALCULIA(DD): POSSIBILIDADES PARA APRENDIZAGEM.
ERMIS MARQUES RIBEIRO DOS SANTOS
 ROBERT LIMA CASTRO
PROFª DRª ANA PAULA CUNHA DOS SANTOS FERNANDES
RESUMO
Durante muito tempo foi é visto que muitas pessoas possuem dificuldades em aprender matemática, com isso, usam da expressão de que “a Matemática é a grande vilã das escolas”, pois, essa dificuldade em aprender passou despercebida durante muito tempo.Com o passar do tempo foi identificado que essa dificuldade não se trata apenas de não gostar ou até mesmo de não entender aquilo que está sendo ministrado nas aulas, e sim, que essa dificuldade se trata de um problema mais sério. Assim, um aprofundamento em busca de conhecimentos na área foram necessários, e foi constatado que esta dificuldade em aprender tem um motivo, a discalculia do desenvolvimento(DD). Tiraremos por algumas dúvidas por meio deste que servirá como auxilio para o esclarecimento sobre este assunto que não é abordado de maneira frequente no meio acadêmico e nem tampouco por médicos.
PALAVRA-CHAVE: Ensino da matemática, Zareki-r, Discalculia.
INTRODUÇÃO
Os autores levantam a hipótese de que as crianças do grupo CDA (com dificuldade em Aritmética), apresentam prejuízos no processamento numérico além das tarefas de cálculo, pois esta é a base do cálculo. Além disso, acredita-se que essas mesmas crianças tenham déficits em componentes-chave de esboço visuoespacial e memória de trabalho. Portanto, acredita-se que as crianças com CDA tenham deficiências globais na representação numérica, mas deficiências específicas na memória de trabalho.
A discalculia de desenvolvimento(DD) é uma anomalia que afeta as habilidades matemáticas que se acredita ser causada por uma disfunção cerebral específica. O fato é que os distúrbios tumorais são pouco estudados hoje em comparação com obstruções e outras doenças, dificultando sua avaliação e tratamento. Pessoas com deficiência podem ser muito talentosas e bem-sucedidas em áreas que não dependem de habilidades digitais.
DIFICULDADES PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA:
Os argumentos e formulações ressaltam a utilidade da matemática para ativar o raciocínio e ajudar a pensar, sua importância em quase tudo o que se faz e, em razão disso, sustenta-se que não saber matemática significa ser, praticamente, analfabeto e que dominar esse conhecimento não é empreitada fácil. Esse consenso sobre a importância e necessidade do ensino e aprendizagem da matemática é exemplo do que pode ou deveria acontecer, na esfera educacional e social, relativamente a muitos pontos inegociáveis de interesse de todo cidadão.
Em resumo, há um consenso quanto à importância e utilidade da matemática na vida dos cidadãos e, contraditoriamente, há quase uma unanimidade em afirmar que mesmo sendo necessário, aprender matemática não é tarefa das mais fáceis e agradáveis. (Vinício de Macedo Santos).
A organização dos conhecimentos apresentada na escola, bem como o conteúdo trabalhado em cada ano, faz dessa instituição o principal local de difusão de ideias e valores a respeito desses conhecimentos. Significados são decorrentes da difusão dada à matemática ao longo do tempo, na escola e além dela, tendo peso preponderante a participação das pessoas no processo formal de ensino.
Embora já se tenha criado um folclore a respeito da matemática que acompanha a sua história e transcende a instituição escolar, é o contato com a escolarização, por mínimo que seja, que permite ao cidadão estabelecer relação com noções matemáticas, sabendo que se trata de matemática.
No apanhado, a presença da matemática em diferentes contextos e sua presença na escola são os principais responsáveis pelo desenvolvimento de uma intuição que conduz as pessoas a atribuírem tanto um significado quanto o outro. A matemática é um instrumento útil à realização de aspirações imediatas como, por exemplo, dar conta de pequenos desafios do dia-a-dia, ter oportunidades de emprego, melhorar as condições de vida. (Vinício de Macedo Santos).
No segundo caso, há destaque para uma matemática que todos supõem útil, porém mais avançada e que deve ser confiada ao tempo e à escola. Diz respeito à associação entre a matemática e o desenvolvimento científico e tecnológico – funcionamento de computadores, viagens espaciais, construções da engenharia civil e mecânica, sistemas de satélites etc. e à economia.
Esta matemática, que também tem um caráter instrumental, se vista pelo lado das aplicações práticas, faz parte das aspirações da população, embora como uma meta distante.
USO DE ZAREKI-IR COMO INSTRUMENTO PARA DETECTAR A DISCALCULIA:
Com a inserção no Ensino Fundamental, as crianças aprendem a representar os números por meio do processamento simbólico, o que permite a manipulação e comparação de quantidades precisas. Por outro lado, aritmética refere-se a operações em símbolos ou literais para recuperar 170 picossegundos de memória. À medida que a criança ganha experiência em aritmética, o desenvolvimento de uma «linha numérica mental» torna-se automático, aumentando a imagem mental de números espacialmente ordinais, um processo baseado na compreensão da interação entre tamanho, propriedades simbólicas e números espaciais.
A aquisição do senso numérico, que em última análise molda o pensamento computacional de uma pessoa, também dependerá da função cognitiva, da genética, da capacidade de memória de trabalho e dos códigos numéricos desenvolvidos na primeira infância e na educação infantil. Segundo Baddeley, a memória de trabalho é a capacidade de processar e armazenar informações por curtos períodos de tempo e está associada, entre outras coisas, à resolução de problemas.
Essa habilidade também é responsável por recuperar informações por meio da memória de longo prazo. Segundo o modelo proposto por Baddeley e Hitch (1974) e a formação de pelo menos uma memória de trabalho. Uma revisão recente inclui um componente de memorização de loop que integra informações em um loop consciente.(Ricardo Primi, 2002).
Há evidências de uma relação entre memória de trabalho e habilidades numéricas durante o desenvolvimento. De acordo com Swanson, as crianças com dificuldades de aprendizagem têm uma perda generalizada de memória de trabalho. McLean e Hitch sugeriram que crianças com dificuldades de aprendizado computacional apresentam déficits marcantes no mapeamento espacial e nas responsabilidades executivas centrais que regulam a memória de longo prazo. Apontam que crianças com diferentes dificuldades de aprendizagem têm diferentes características de comprometimento da memória de trabalho e, portanto, crianças com déficits aritméticos têm dificuldades seletivas com o mapeamento espacial. 
Chasca afirmar que 30% das crianças podem apresentar dificuldades de aprendizagem na primeira série. Diferentemente das dificuldades de aprendizagem, os TA têm como característica um baixo desempenho em testes padronizados para escrita, leitura e aritmética em comparação a crianças de mesma idade, nível de inteligência e escolarização que não pode ser justificado por falta de oportunidade de aprendizagem, falhas pedagógicas, déficits sensoriais ou lesões adquiridas. (não achei)
Dentre os TA, o ‘Transtorno de Matemática’ descrito pelo DSM-IV-TR, referido no CID-10 como ‘Transtorno específico de habilidades aritméticas’ e internacionalmente conhecido como Discalculia do Desenvolvimento caracteriza-se como um transtorno específico que afeta a aquisição normal das habilidades aritméticas em crianças com inteligêncianormal e adequadas oportunidades de escolarização. Sua prevalência varia de 3 - 6,5%, afetando meninos e meninas nas mesmas proporções, contudo, a maioria dos casos de DD apresenta comorbidades, como a dislexia e o TDAH. Além disso, estudos longitudinais mostraram que a DD é uma desordem persistente, se estendendo até além da adolescência.
A Bateria de Testes Neuropsicológicos para Processamento Numérico e Cálculo em Crianças, versão revisada, conhecida como ZAREKI-R, é um instrumento reconhecido internacionalmente que visa a identificar e especificar o perfil das habilidades matemáticas em crianças no domínio do cálculo e do processamento de números.
O presente estudo tem como objetivo identificar quais aspectos da representação numérica e memória operacional explicariam prejuízos em aritmética de crianças com Transtornos de Aprendizagem utilizando a ZAREKI-R, instrumento recomendado para a avaliação da DD, e medidas de memória operacional visuoespaciais e fonológica. Os autores têm como hipótese que crianças do grupo CDA, além de prejuízos em cálculos, apresentarão um comprometimento em tarefas que avaliam o processamento numérico, pois este constitui a base para o cálculo. Além disso, espera-se que estas mesmas crianças apresentem prejuízos em relação aos componentes esboço visuoespacial e executivo central da memória operacional. Portanto, supõe-se que as crianças CDA apresentarão prejuízos globais em representação numérica, mas prejuízos específicos em memória operacional.
CONHECENDO A DISCALCULIA:
Discalculia do desenvolvimento é um distúrbio que afeta as habilidades matemáticas, causado, provavelmente, por uma deficiência específica das funções cerebrais. É fato que, hoje em dia, existem poucas pesquisas sobre a discalculia, quando comparadas às pesquisas sobre dislexia e outros distúrbios, o que dificulta a avaliação e tratamento. Pessoas que sofrem de discalculia podem ser altamente dotadas intelectualmente e bem-sucedidas em campos que não dependem das habilidades numéricas.
Comumente, observamos como queixa principal nas anamneses a ocorrência da dislexia, do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), das dificuldades de aprendizagem de uma forma geral, mas a queixa específica para a discalculia é pouco frequente (4,5). Porém, isso não significa que o distúrbio seja raro, apenas que pode estar mascarado pelos demais transtornos de aprendizagem
O primeiro estudo sistemático sobre déficit específico na aprendizagem da matemática introduziu o termo «discalculia do desenvolvimento». Essa variedade de terminologias era agravada pelas diferenças nos critérios de atribuição a categorias e consequente diagnóstico.
Em geral, uma grande parcela dos estudantes apresenta baixo desempenho em matemática. O Sistema de Avaliação da Educação Básica, por exemplo, é realizado a cada dois anos e avalia o conhecimento dos alunos em relação às disciplinas de matemática e língua portuguesa. Segundo esse sistema, dos alunos de ensino médio avaliados em 2003, apenas 5,99% encontravam-se num nível adequado de aprendizado de matemática, apresentando habilidades compatíveis com a série em curso. Os demais, tiveram resultados abaixo do nível de escolaridade cursado, sendo incapazes de resolver operações compatíveis com a série, ou não conseguindo interpretar situações do cotidiano envolvendo a matemática.
Considerando que o professor é o profissional que está em contato direto e diário com o aluno, é de grande importância que seja capaz de identificar o portador de distúrbio específico relacionado à matemática.
METODOLOGIA:
Este resumo expandido foi realizado por meio de pesquisas feitas na plataforma Scielo, para buscar informações precisas que pudessem enriquecer esse trabalho, pois dispõe de uma grande variedade de conteúdos que auxiliaram na produção deste. 
Pesquisamos por discalculia, que é a dificuldade em aprender matemática, e 15(quinze) resultados forma mostrados, dos quais apenas 3(três) foram realizados no Brasil, fato que trouxe a reflexão do quanto precisamos de pesquisas mais aprofundadas neste segmento. Por conta disto, buscas por outros temas transversais foram realizadas pra que o assunto em questão pudesse ser explorado com aprofundamento maior.
REFERENCIAL TEÓRICO
Sobre o presente trabalho as autoras Dias MAH, Pereira MMB, van Borsel J(2011) relatam em seu estudo que “os professores possuem pouco conhecimento específico sobre a discalculia e se mostram inseguros da sua capacidade de identificar um caso suspeito.”
Santos(2008) fala que o sentido “para o que se aprende na escola é dado na medida em que os conhecimentos matemáticos adquiridos pelos sujeitos sejam utilizados para o entendimento de diferentes aspectos da cultura a que pertencem.”
RESULTADOS
Por muito tempo, vimos que muitas pessoas têm dificuldades em aprender matemática, então usei a descrição de “a matemática é a grande vilã da escola”, pois esse tipo de dificuldade de aprendizado foi ignorado por muito tempo. Essa dificuldade não é simplesmente não gostar ou mesmo entender o que está sendo ensinado em sala de aula, mas um problema muito mais sério. Portanto, é necessário aprofundar a busca de conhecimento nessa área, e constata-se que existe uma razão para essa dificuldade de aprendizagem, ou seja, a discalculia do desenvolvimento (DD). Vamos tirar algumas dúvidas aqui para ajudar a esclarecer um tema pouco discutido no meio acadêmico ou entre os médicos.
REFENCIAS
DIAS, M.A.H. et al. Avaliação do conhecimento sobre a discalculia entre educadores. https://www.scielo.br/j/acr/a/8nMTJksy8GxJHV44WzdFR8m/?lang=pt Rio de Janeiro, 2013, p.93-100.
SANTOS, Flávia. et al. Discalculia do Desenvolvimento: Avaliação da Representação Numérica pela ZAREKI-R. https://doi.org/10.1590/S0102-37722011000200003, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Campus Assis, Vol. 27, n. 2. 
SANTOS, Vinício. A Matemática Escolar, O Aluno E O Professor: Paradoxos Aparentes E Polarizações Em Discussão. https://www.scielo.br/j/ccedes/a/8CJ4rMnNFCNwnLPhQZYWJXs/?lang=pt, Cad. Cedes, Campinas, vol. 28, n. 74, p. 25-38, jan./abr. 2008.

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