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Precisamos falar sobre SUICÍDIO PROJETO DE EXTENSÃO: SAÚDE MENTAL NA FACULDADE CURSO DE ENFERMAGEM CENTRO UNIVERSITÁRIO CESUCA Setembro, 2020 PROJETO DE EXTENSÃO SAÚDE MENTAL NAFACULDADE: SER LEVE DEPENDE DENÓS E DE VOCÊ! DAYANE DE AGUIAR CICOLELLA Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesuca Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Enfermagem pela UFRGS. MÁRCIA DORNELLES MACHADO MARIOT Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesuca Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Enfermagem pela UFRGS Organização Autores e colaboradores Aline Silva dos Santos Dapper Enfermeira Amanda Comerlato da Silva Acadêmica de Enfermagem Angela Marceli Felicio dos Santos Acadêmica de Enfermagem Camila da Rosa Maracci Enfermeira Cristian Mateus Valada Doro Acadêmico de Enfermagem Dayane de Aguiar Cicolella Docente em Enfermagem Débora Feijó da Silva Acadêmica de Enfermagem Josiane Palavro Barros Acadêmica de Enfermagem Márcia Dornelles Machado Mariot Docente em Enfermagem Priscila Alberton Rodrigues Acadêmica de Enfermagem Rute Garcia e Silva Acadêmica de Enfermagem Edição do E-book Revisão Dayane de Aguiar Cicolella Márcia Dornelles Machado Mariot Angela Marceli Felicio dos Santos Camila da Rosa Maracci Sumário O que é o Setembro Amarelo? Mitos e verdades sobre o suicídio Populações vulneráveis ao suícidío Epidemiologia no Brasil / / / / / Estratégias de manejo com pessoasem situação de risco para o suicídio Identificando riscos e sinais de alerta para o suicídio/ / / /O que fazer se o risco forconfirmado? Onde pedir ajuda? Suicídio e pandemia Covid-19 Prefácio O Projeto de Extensão Saúde Mental na Faculdade do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesuca foi criado em Março de 2020 com o intuito de ser uma rede de apoio aos acadêmicos, visto que o período da graduação é considerado um momento de grandes desafios. O objetivo do projeto é fazer com que os estudantes, ao possuírem essa rede de apoio, passem por esse período de uma forma mais leve e prazerosa. Em constante crescimento, o projeto hoje conta com perfis nas principais redes sociais e um grande engajamento entre a população geral, estendendo seu objetivo além da comuidade acadêmica. QUEM SOMOS? Introdução O suicídio é um assunto rodeado de tabus. O estigma relacionado ao tema faz com que muitas pessoas não procurem ajuda . É preciso falar sobre suicídio de forma responsável e consciente. Não precisamos esperar o setembro para fazermos ações de prevenção ao suicídio. Fale, escute, acolha e tenha empatia o ano inteiro! O setembro amarelo teve origem nos EUA após a morte prematura de um adolescente chamado Myke Emme, menino muito habilidoso e apaixonado por carros, que reformou sozinho um Mustang, pintando-o de amarelo. Seus pais e amigos não perceberam, mas o jovem sofria de transtornos psicológicos e no ano de 1994 cometeu suicídio. No dia de seu velório, amigos prepararam cartões com laços amarelos com a mensagem “Se você precisar, peça ajuda” e distribuíram a inúmeras pessoas. O que é o Setembro Amarelo? Se você precisar, peça ajuda Os cartões realmente ajudaram pessoas que estavam passando por momentos difíceis e encontravam-se sem esperanças. Então, esse episódio serviu de estopim para campanhas de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e o laço amarelo, colocado nos cartões, foi escolhido como o símbolo desta campanha tão nobre e importante. No Brasil, a campanha do Setembro Amarelo teve início em 2015 quando o Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) se uniram em prol da campanha. O mês inteiro é marcado por ações, palestras e caminhadas de conscientização. O dia 10 de setembro é o ponto alto da campanha, definido oficialmente como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A campanha teve crescimento relevante a partir de 2016, através de parcerias importantes firmadas com instituições públicas e privadas. Desde então, monumentos nacionais como o Cristo Redentor, Palácio da Alvorada e pontos turísticos são iluminados com a cor amarelo, símbolo da campanha. É importante que todos tenham disponível um conhecimento baseado em evidências científicas sobre esse assunto. Muitos preconceitos são criados e falsas informações divulgadas. Mitos e verdades sobre o suicídio Aqui reunimos mitos baseados no conhecimento da população em geral. Muitas pessoas vivem com transtornos mentais e não são afetadas por pensamentos suicidas. Bem como nem todas as pessoas que tiram sua vida têm algum transtorno mental. Nem sempre a pessoa deseja a morte, muitas vezes quer apenas parar de sofrer. MITO: O indivíduo com pensamento suicida sempre tem problemas mentais. MITO: Quem planeja se matar está determinado a morrer. Pessoas que falam sobre ideações suicídas estão pedindo ajuda e suporte. Fique atento, poi elas poderão cometer o ato independente de falar sobre o assunto. O suicídio não escolhe classe, cor, sexo, gênero e religião. MITO: Quando alguém fala em suicídio está apenas querendo chamar atenção e não fará mal à ela mesma. MITO: O suicídio só acontece "com aquelas pessoas diferentes", a nós "normais" ele não atinge. Quando a pessoa apresenta melhoras não significa que ela não irá praticar o ato ou que já desistiu. Muito pelo contrário, pode já ter decidido e estar apenas esperando a oportunidade de cometê-lo. Ao contrário do que se pensa, a maioria dos suicídios são precedidos por sinais verbais de alerta. MITO: Uma pessoa que já tentou suicídio e apresenta melhoras, não irá tentar outra vez. MITO: Quem quer se matar não avisa. O tema deve ser abordado abertamente e com cautela. Ao conversar podemos fazer a pessoa refletir sobre o assunto e procurar ajuda. Nem todos os atos suicidas podem ser hereditários. Porém, o histórico familiar de suicídio é fator de risco a ser considerado, especialmente quando há casos de depressão na família. MITO: Falar sobre suicídio com alguém que tem inclinação suicida irá influenciá-lo ainda mais. MITO: Suicídio é hereditário. Qualquer pessoa com ideação suicida deve ser levada a sério, mas vale salientar que o alcoolismo é um dos fatores de risco para a prática do suicídio. Então, essa pessoa mais do que nunca deve ser ouvida e acolhida. Infelizmente é uma crescente o número de suicídios entre crianças e adolescentes. MITO: Uma pessoa bêbada que fala em suicídio não deve ser levada a sério MITO: Crianças não são capazes de cometer suícidio. Populações vulneráveis ao suícidío Contudo, o fator de risco mais prevalente é o histórico de tentativa pregressa, ou seja, quando já houve tentativas de suicídio. Há uma série de fatores que influenciam na taxa de suicídio, como por exemplo o perfil e estilo de vida dos indivíduos que apresentam o comportamento suicida. usuários de álcool e drogas grupos LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais) refugiados e migrantes indígenas jovens descendentes negros vítimas de violência sexual portadores de HIV moradores de rua gestantes pacientes internados em hospitais e clínicas presidiários portadores de doenças crônicas-degenerativas pessoas com doença mental como depressão e esquizofrenia Todo ser humano algum dia poder a vir cometer um ato suicida, independentemente de sua situação e qualidade de vida. Entretanto, existem classes mais vulneráveis e propensas a efetuar práticas suicidas, tais como: Epidemiologia no Brasil Em todas partes do mundo ocorrem suicídios. No Brasil, estima-se que ocorram mais de 800 mil mortes anualmente. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio representa 1,4% de todas as causas de mortes no mundo, sendo a 15ª causa de mortalidade na populaçãogeral e a segunda, entre os jovens de 15 a 29 anos. Segundo o Boletim Epidemiológico sobre Suicídio, do Ministério da Saúde, o perfil das notificações de violência autoprovocada registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre o período de 2011 a 2018, demonstraram 339.730 casosde violência autoprovocada. No que tange as tentativas de suicídio, o maior percentual ocorre em entre as mulheres, representando 69% dos casos. No entanto, mesmo que as tentativas sejam mais prevalentes entre as mulheres, a mortalidade é mais elevada em homens com 9 mortes por 100 mil habitantes (79%). Em síntese, as mulheres tentam mais o suicídio, mas são os homens que conseguem chegar ao ato em maior proporção. Em relação à raça, deve-se uma importante atenção à população indígena e em especial entre os jovens, pois 44,8% dos suicídios indígenas ocorreram entre os 10-19 anos. . Cabe destacar, ainda, que em nosso país, há um índice maior de suicídios em idosos com idade superior a 70 anos, representando 8,9 mortes para cada 100 mil habitantes. Há uma proporção semelhante em indivíduos solteiros, divorciados e viúvos. Estratégias de manejo com pessoas em situação de risco para o suicídio O suicídio é de fato um tema complexo. Requer reflexão e precaução do cuidador (profissionais, família ou amigos) para lidar com os possíveis danos. O pensamento suicida é composto, geralmente, por ameaças de suicídio, seguidos de tentativas e, por fim, em alguns casos o ato consumado. A principal estratégia de prevenção ao suicídio é saber ouvir e conversar com a pessoa, estando disposto a escutar seus medos, anseios, tristezas, problemas e angústias sem julgar esse indivíduo. Durante a conversa, é importante saber identificar os sinais de alerta ao suicídio e, uma vez percebido alguns deles, realizar as intervenções necessárias para minimizar esse desfecho. É necessário avaliar durante a conversa se a pessoa fala abertamente sobre suicídio e sua intenção, sobre automutilação, assim como se ela apresenta algum transtorno mental, avliar sobre a possibilidade da dor crônica ou sofrimento emocional pois, essas pessoas precisam ser avaliadas e acompanhadas com mais atenção e frequência. Caso esse indivíduo apresente ideias, pensamentos ou até mesmo planos de cometer suicídio ou autoagressão, faz-se necessário uma maior investigação na estrutura e organização desses planos. Perguntas como data, local e maneira de realizar devem ser consideradas, a fim de traçar métodos para impedir o ato em si. Outro questionamento importante a ser realizado frente a uma pessoa em risco para o suicídio é questionar quais as razões para se autoagredir e quais a impediriam. Ressalta-se que é de extrema relevância que haja um vínculo entre as pessoas dessa conversa, sem julgamento mas, sim, com empatia. Existem algumas perguntas que podem ser utilizadas quando se desconfia que uma pessoa possa estar sob risco de suicídio: Você tem planos para o futuro? A vida vale a pena ser vivida? Se a morte viesse, ela seria bem-vinda? Você está pensando em se machucar/ se ferir/fazer mal a você/em morrer? Você tem algum plano específico para morrer/se matar/tirar sua vida? Você fez alguma tentativa de suicídio recentemente? Após realizada essa avaliação, é importante verificar a rede de apoio dessa pessoa, família, amigos, vizinhos, buscar acompanhamento e auxílio dos profissionais competentes e não deixar a pessoa sozinha enquanto se busca essa ajuda. Identificando riscos e sinais de alerta para o suicídio Pessoas em sofrimento e sob risco de suicídio costumam transmitir certos sinais de comportamento para chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos. Esses indivíduos costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o habitual, relatam se sentir sem esperanças, culpadas, com ausência de autoestima e visão negativa de sua vida e futuro. Também, podem expressar essas ideias de forma verbal, escrita ou por meio de desenhos. É importante atentar para comentários como: “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar". "Vou desaparecer e deixar vocês em paz". "É inútil tentar fazer algo para mudar". "Eu não aguento mais, eu só quero morrer.” Indivíduos com pensamentos suicidas também podem se isolar, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, não atendendo aos telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, diminuindo ou cancelando atividades sociais, principalmente aquelas que normalmente gostavam de participar. Nesse contexto, ressalta-se que existem situações que podem colaborar para que o risco de suicídio aumente, são elas: perda de emprego, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, crises políticas e econômicas, sofrimento no trabalho, conflitos familiares, divórcio, perda de um ente querido, alcoolismo, transtorno mentais, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros. Uma das melhores maneiras de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de suicídio é perguntar para ela. Mas para que isso seja feito, ao nos comunicarmos, devemos manter a calma, o respeito e a empatia. Deve-se ouvir atentamente, conversar honestamente e com autenticidade, demonstrar preocupação, cuidado e afeição, focalizar nos sentimentos da pessoa e muito importante, não fazer julgamentos. Algumas atitudes devem ser evitadas durante a comunicação: demonstrar estar chocado ou muito emocionado, interrompê-lo frequentemente, fazer com que se sinta numa posição de inferioridade, dizer que está ocupado, fazer comentários invasivos e perguntas indiscretas. Não é fácil perguntar para uma pessoa sobre sua ideação suicida. É importante que o faça gradualmente e as perguntas devem ser realizadas com cuidado, preocupação e compaixão. QUANDO PERGUNTAR? • Quando a pessoa tem o sentimento de estar sendo compreendida; • Quando a pessoa está confortável falando sobre seus sentimentos; • Quando a pessoa está falando sobre sentimentos negativos de solidão, desamparo, etc. O QUE PERGUNTAR? • Você se sente triste? • Você sente que ninguém se preocupa com você? • Você sente que a vida vale a pena ser vivida? • Você tem planos para o futuro? • Você acha que a morte seria bem- vinda? PERGUNTAS IMPORTANTES! DESCOBRIR SE A PESSOA TEM UM PLANO DEFINIDO PARA COMETER SUICÍDIO: • Você fez algum plano para acabar com sua vida? • Você tem uma ideia de como você vai fazê-lo? DESCOBRIR SE A PESSOA TEM OS MEIOS PARA SE MATAR: • Você tem pílulas, uma arma, inseticida, ou outros meios? • Os meios são facilmente disponíveis para você? DESCOBRIR SE A PESSOA FIXOU UMA DATA: • Você decidiu quando você planeja acabar com sua vida? • Quando você está planejando fazê-lo? Tais informações servem para avaliar o risco de suicídio, porém não existem classificações precisas e objetivas que nos levem a ter certeza de que o indivíduo cometerá tal ação. Ao perceber que a pessoa está realmente com pensamentos suicidas, você deverá tentar conversar com a pessoa em sofrimento e indicar a procura do serviço especializado imediatamente para avaliação do quadro. O que fazer se o risco for confirmado Deve-se fazer com que a pessoa se sinta acolhida e compreendida. Nessa hora, não é necessário entender os problemas que levam a essa ideologia, mas sim acolher e mostrar-se disponível para ouvi-la. Caso a conversação não seja aceita, você pode aconselhar a procura de uma outra pessoa a qual se sinta mais à vontade para desabafar. Importante: tente não deixar a pessoa sozinha. Mantenha-a cercada de pessoas que tragam conforto e tranquilidade, procure retirar objetos que possam servir como meios para o suicídio (facas, cordas, armas). Caso a pessoa esteja em tratamento medicamentoso de uso diário, ela deve ser acompanha quanto fizer a utilização. Observe o comportamento, tente acalmá-la de uma forma eficaz! LIGUE Quando existe uma tentativa de suicídio, é necessário realizar contatoimediato com a Rede de Urgência e Emergência. Em alguns casos, pode ocorrer autoagressão com ferimentos e/ou intoxicações. Nestes casos, deve-se realizar o atendimento imediato, devendo assim ser acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Suicídio e pandemia COVID-19 A pandemia de Covid-19 impactou, de forma bastante significativa a forma como as pessoas se relacionam consigo mesmas e com os outros, bem como, na necessidade de luta para a prevenção ao suicídio. O fato de as pessoas terem que se acostumar a uma nova rotina imposta pelo momento que estamos vivendo, a convivência em ambientes precários, o luto por perder entes queridos, o medo, ansiedade em esperar resultados de testes realizados, incertezas, o isolamento, solidão, desesperança acabam agravando o sofrimento psíquico. Com a pandemia o aumento no número de suicídios tornou-se ainda mais prevalente, reforçando a necessidade de estratégias direcionadas ao enfrentamento através das redes de apoio, a fim de desenvolvermos novas e diferentes formas de prevenção durante o isolamento social. Acompanhamento e posvenção (ato da ajuda que acontece após a tentativa do suicídio com o objetivo de auxiliar os sobreviventes) tornaram-se ainda mais relevantes nesse momento. Muitas pessoas podem intensificar a autodepreciação e sentimento de fracasso. Portanto, é importante estar atento para sinais de alerta como: isolamento afetivo, sentimento de solidão, sentimentos de desamparo e desesperança, crises existenciais, entre outros. O risco de suicídio em adultos tornou-se ainda mais relevante em decorrência do contexto social de desemprego durante a pandemia. A pessoa idosa, por sua vez, pode obter dificuldade para lidar com o presente momento pois ao serem orientadas ao isolamento para não se infectarem (pelo fato de serem grupo de risco), acabam sentindo-se solitárias e, por vezes, um fardo para seus familiares, o que leva ao pensamento suicida. Em relação aos idosos também ocorrem alguns sinais de alerta que devem ser observados com atenção: Ficar mais introspectivo ou isolado; queixas de dores no corpo frequentes; falta de apetite, entre outros. Crianças e adolescentes também podem ter ideações suicidas e tentativas, por menor que sejam as intenções. O ato de autolesão é uma das práticas mais comumente utilizadas e, portanto, deve ser tratado com atenção. A grande maioria das crianças e adolescentes apresentam sinais sutis de que precisam de ajuda. Uma das ações que podem auxiliar crianças e ou adolescentes durante esse período é manter contato com os demais familiares e amigos por meio de ferramentas online. Entretanto, os pais ou responsáveis devem estar atentos aos conteúdos que estão sendo acessados afim de evitar comportamentos auto lesivos por meio de outras experiências expostas nas redes sociais. ATENDIMENTO GRATUITO EM CENTROS DE SAÚDE Essas redes podem ser oferecidas gratuitamente na rede Sistema Único de Saúde (SUS) oferecendo atendimento nos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) com profissionais habilitados que atuam em equipes compostas por diferentes profissionais: médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, entre outros. Para mais informações acesse Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde Meios e onde pedir ajuda E-mail: saudemental@saude.gov.br ESCOLAS, ONGS, UNIVERSIDADES E OUTRAS INSTITUIÇÕES. Existem instituições, principalmente universidades, que disponibilizam atendimento psicológico gratuitamente. Para maiores informações é preciso entrar em contato com as universidades localizadas em sua região. CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA O Centro de Valorização da Vida é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal, desde 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato, Os contatos com o CVV são feitos pelos telefones 188 (24 horas e sem custo de ligação) ou pelo site www.cvv.org.br, por chat ou e-mail. Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Suicídio, saber agir e prevenir. Boletim Epidemiológico. Brasília 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Volume 50, nº 24, set. 2019. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/images/pdf/2019/setembro/13/ BE-suic--dio-24-final.pdf>. Acesso em 23 ago. 2020. BRASIL. Ministério Público. (org.). Rede De Atenção Psicossocial. 2019. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/smp/smprasredepsicossocial. Acesso em: 28 ago. 2020. FONTÃO, M. C. et al. Cuidado de enfermagem às pessoas atendidas na emergência por tentativa de suicídio. 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