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Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • Baixa condutividade térmica • Ser Imputrescível; • Baixa absorção de umidade (baixa permeabilidade); • Adequada resistência à difusão de vapor de água; • Baixa densidade (para não sobrecarregar o do sistema); • Não atacar nem ser atacado pelos produtos a serem conservados; • Não possuir ou fixar cheiro; • Não ser atacado por insetos ou roedores; • Resistência a deformações causadas por diferenças de temperatura; • Alta resistência mecânica a trepidações; • Baixo custo operacional (R$/TR.h) e de instalação (R$) • Não ser inflamável; Isolantes Térmicos – Características desejáveis: Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • Qquer. material que, interposto entre dois “ambientes” a temperaturas diferentes, retarda de maneira apreciável a transferência de calor do “ambiente” mais “quente” para o mais “frio”. • Desprezando-se a transf. de calor por radiação, o isolante perfeito é o vácuo. • Isolantes térmicos são materiais formados por uma infinidade de células ocas, cheias de ar ou outro gás (com peso molecular elevado). Isolantes Térmicos mcnk n: nº de partículas por unidade de volume cm: velocidade média da molécula/partícula : percurso médio livre T cm & Mg cm Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Cortiça: • Foi o material mais utilizado na construção de câmaras frias, produzido a partir da casca do sobreiro (região mediterrânea). Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Espuma rígida de vidro (vidro celular expandido): • Obtida pela expansão a quente do vidro quimicamente puro (até cerca de 15 vezes o seu volume). • Constituído por células estanques com as seguintes características: • Excepcional resistência a cargas de compressão (7,5 kgf/cm2); • Impermeabilidade absoluta à água e ao vapor • Estável nas suas dimensões (para temperaturas de -246 a 430 °C) • Incombustível. • Forma de “tijolos” para a construção de paredes e teto Resinas Fenólicas (baquelite) • Obtidas pela reação de uma resina parcialmente polimerizada, um agente de expansão e um ácido mineral. • Espuma rígida de estrutura celular estanque e com bom isolamento. Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Poliuretano Expandido • Reação química entre 2 componentes líquidos: isocianato e polihidróxido. • Há desprendimento de CO2 em uma reação química secundária • As suas características principais são: • Substituição do ar das células por um gás de peso molecular elevado • Condutividade térmica baixa; • Possibilidade de ser expandido no local de emprego; • Suportam temperaturas superficiais elevadas; • Resistem ao mofo e ao ataque de diversos parasitas. Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Espuma Rígida de Poliuretano • Apresentam uma proporção relativamente alta de células fechadas, o que melhora ainda mais a sua característica isolante • Existem técnicas para fabricação de espumas cujas células são todas fechadas, praticamente estanques à água, vapores e gases. Poliestireno Expandido • Polímero do estireno, ao qual se adiciona, durante a polimerização, um agente expansor. • Material com estrutura celular muito fina: +350.000 células/cm3, tendo as células de 0,1 a 0,01 mm de diâmetro. • Mais de 97% do volume deste corpo é constituído de ar. • Tipos de poliestireno: • Styropor P: isolantes, embalagens, etc... • Styropor F: não inflamável, Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Poliestireno Expandido Placa com encaixe Painel Calha Calha Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Espuma Elastomérica • O uso de espumas elastoméricas resulta em tubulações perfeitamente isolados, de maneira rápida e limpa. Lã de PET • É um isolante térmico e acústico ecologicamente, proveniente de matéria-prima reciclada, 100% reciclável e comercializada • Maior utilização em ar condicionado (telhado, dutos, etc..) Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Condutividade Térmica de Alguns Materiais Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • A espessura do isolamento é calculada a partir da expressão da resistência térmica • Desprezando a resistência térmica das paredes (alvenaria) e devido à convecção ar/parede, tem-se: • Indicativo: 5 cm p/ cada 10 °C de diferença de temperatura Espessura do Isolante Deve-se calcular!!I Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • A escolha do fluxo de calor para um dado projeto depende da relação entre os custos operacionais e iniciais. • Custos iniciais => aquisição do material isolante • Custos operacionais => consumo de energia e manutenção • Aumentando-se a espessura do isolante: • aumentam os custos iniciais • diminuem os custos operacionais Isolamento excelente: 8,0 kcal/h.m2 Isolamento bom: 10,0 kcal/h.m2 Isolamento aceitável: 12,0 kcal/h.m2 Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Correção da Temperatura Externa Temperatura Externa => NBR6401 Coeficientes de Convecção Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Difusão de Vapor • Todos os materiais isolantes usados em refrigeração são submetidos a um umedecimento contínuo • Em média, para cada 1% de concentração em massa de umidade no isolante sua condutividade térmica aumenta de 1 a 3%. • A pressão de vapor do ar externamente à câmara é maior do que a pressão de vapor internamente, logo haverá migração do vapor de fora para dentro (no sentido das pressões decrescentes) • A tendência à difusão de vapor é dada pela permeabilidade (δ): Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Isolamento Sem Barreira de Vapor Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Condensação em Estrutura Sem Barreira de Vapor Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Barreira de Vapor Deficiente Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI mv massa de vapor difundida através do isolante por unidade de tempo L espessura do isolante permeabilidade A área do isolante na direção normal àquela da difusão do vapor ∆Pv diferença de pressão de vapor entre as duas faces do isolante Resistência à difusão do vapor 2T0000098,0T005627,01 T08382,050038,1 )P( ln Pressão de saturação do vapor de água: T oC (validade: -50 ºC<T <50 ºC) P mmHg Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • Relação entre a permeabilidade ao vapor de água do ar e do material, como mostra a equação abaixo. • Permeabilidade do ar (23 °C e 1,0 atm): δar =0,0933 [g.m/m2.h.mmHg] Fator de Resistência à Difusão do Vapor (µ) Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Fator de Resistência à Difusão do Vapor (µ) Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • A difusão de vapor d’água pode ser atenuada ou eliminada pela utilização de uma capa hermética do lado mais quente (ou próxima deste) • Uma barreira de vapor pode ser realizada de várias maneiras: • Emulsão de asfalto mantido em suspensão na água por meio de materiais coloidais (hidroasfalto); • Feltro ou papelão asfaltado; • Feltro asfaltado revestido por uma folha de alumínio; • Folhas de alumínio coladas sobre uma tela plastificada e recobertas por um revestimento plástico de proteção; • Filme termoplástico Barreira de Vapor Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Asfalto elastomérico Manta asfáltica Manta com alumínio Manta termoplástico Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • No encontro entre o piso da câmara e antecâmara, deve existir espaço para dilatação • A soleira das portas de acesso a câmara pode ser metálica (bordas em cantoneiras e interior em concreto), preferencialmente com resistências elétricas, afim de impedir o congelamento na abertura; Soleiradeteriorada Soleira deteriorada Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI Ventilação natural Ventilação forçada Aquecimento elétrico Circulação de glicol Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI piso deteriorado Junção parede/teto deteriorada Rachaduras e infiltração no piso Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • Os conceitos cálculo de espessura de isolante, fluxo de calor e fluxo de vapor apresentados para superfícies planas podem ser aplicados para superfícies cilíndricas (ex.: isolamento de tubos, vasos de pressão, tanques...) • Para este caso a resistência térmica será dada por: O CASO DE SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS T IE T R TT R T Q Iot o1 i 12 E2 T .L.r..2 1 L.k..2 )r/rln( L.k..2 )r/rln( .L.r..2 1 R • A mesma analogia também se aplica ao fluxo de vapor, usando-se, obviamente as permeabilidades. Se TI > TE, Q fica negativo, mas ainda está de acordo com a convenção de sinais utilizada Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI • E Coeficiente de convecção livre do ar = 15 kcal/m2h.ºC (aprox.) • L comprimento do tudo (se for calcular de forma unitária, use L =1,0 m) • ki condutividade térmica do isolante • r2 raio externo da camada de isolante • r1 raio interno da camada de isolante (= externo do tubo) • r0 raio interno do tubo (r1 – r0 = espessura do tubo) • I Coeficiente de convecção interno (fluido‐tubo), que depende do regime de escoamento (Re/Pr/Nu, etc..) Como aproximação, pode se considerar que a parede interna do tubo está numa temperatura muito próxima (ou igual) à temperatura do fluido. Neste caso, o último termo da RT é igual a zero, i. e.: Iot o1 i 12 E2 T .L.r..2 1 L.k..2 )r/rln( L.k..2 )r/rln( .L.r..2 1 R O CASO DE SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI O CASO DE SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS E E A 2 Q (T T ) 2 r L conv E A T T T Q R conVT 2 E 1 R 2 r L 2 Q Q A 2 r L tub isol A I T Q T T A R tub isol 1 o2 1 T i t ln(r / r )ln(r / r ) R 2. .k .L 2. .k .L Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI O CASO DE SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS Prof. Osvaldo J. Venturini – UEM/UNIFEI