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Tarefa 2 _ Rally do Conhecimento_ Rally do Conhecimento - EAD 2022.2

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Tarefa 2 | Rally do Conhecimento
Entrega 4 de jun de 2022 em 23:59 Pontos 10 Perguntas 10
Disponível 9 de mai de 2022 em 0:00 - 4 de jun de 2022 em 23:59
Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 2
Instruções
Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MANTIDO Tentativa 2 5 minutos 6 de 10
MAIS RECENTE Tentativa 2 5 minutos 6 de 10
Tentativa 1 9.186 minutos 6 de 10
Pontuação desta tentativa: 6 de 10
Enviado 1 de jun de 2022 em 22:44
Esta tentativa levou 5 minutos.
Parabéns! Você acaba de avançar para a segunda fase do Rally do Conhecimento! 
Esta etapa é composta de 10 questões objetivas sobre conhecimentos gerais e você deverá acertar
o número mínimo de 5 (cinco) questões para avançar para a próxima etapa.
Você terá duas tentativas em cada fase para alcançar a pontuação mínima, vamos lá!
Prepare-se e Boa Sorte!
 
1 / 1 ptsPergunta 1
Na Semana de Arte Moderna de 1922, Manoel Bandeira não esteve
presente, mas enviou um poema que foi lido por Ronald de Carvalho e
teve uma grande participação do público, que uivou durante toda a
recitação, repetindo partes do texto. 
A+
A
A-
https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=1
Qual é o título do poema?
 
  No meio do caminho. 
  Vou-me embora para Pasárgada. 
  Os sapos. Correto!Correto!
O poema Os sapos tem versos em que os sapos conversam uns
com os outros, numa cadência própria do parnasianismo, estética
combatida pelos participantes da Semana de 22.  Um dos sapos
informa aos outros que seu pai foi à guerra, e é imediatamente
contestado pelos demais. Quando os anuros discutem entre si,
manifestam-se com estes termos: “foi”/não foi, um modo de fazer
uma espécie de onomatopeia da saparia. O público reagiu muito
agressivamente, gritando “Foi, não foi”. 
  Eu sou o trezentos. 
  O cadáver esquisito. 
1 / 1 ptsPergunta 2
Leia o texto a seguir.
Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as
minhas cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi).
Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do
caixa. Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na
morte do genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da
frente me disse algo que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar
essas máscaras contra a covid-19 é que eu me dei conta do quanto há
de leitura labial na minha comunicação. Não sei vocês, mas eu me
sinto bem mais surdo agora do que em fevereiro de 2020.
Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu
não entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para
A+
A
A-
baixo, eu pensei: “pisei um cocô de cachorro? ”; “minha bermuda está
rasgada?”; “deixei cair alguma coisa e ele está me avisando?”.
Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom
de ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele,
solicitando que eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava
porque estava me apontando as marcas na fila, aquelas que indicam
que as pessoas fiquem a um metro de distância umas das outras.
Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha
distração. Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou
querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido);
afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das
medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido
(sem querer, juro!) uma regra.
Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em
horários de menor movimento, sempre estou com a droga da máscara.
Voltei para casa cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que
aconteceria: eu achando que me olhavam como pessoa enquanto me
viam como um mero transmissor de vírus. Independentemente do que
a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do
que estamos supondo.
Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e
nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar
cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu
a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em
nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o
máximo.
Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O
meu olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças
sociais podem ser ainda piores que a enfermidade física (com outros
efeitos muito mais graves, para além dessa mera trivialidade que eu
narrei aqui). Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas,
enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e
que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar,
paradoxalmente, mais longe de nós.
E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e
teatros fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus
lotados. Tudo que educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as
pessoas para servirem à lógica do capital continua funcionando. Em
novembro de 2020, fui duas vezes votar numa escola em que não havia
sequer aferição de temperatura. Estudar não pode, mas aglomerar para
A+
A
A-
votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, rumo à uma pandemia
eterna...
E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos
restaurantes nos próximos dias, antes que um novo “tranca-rua” nos
enclausure outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte
presencial, pois só lá as pessoas podem estar sem máscara – pelo
menos enquanto comem.
Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao
passado se pudesse (porque foram vários dos nossos
comportamentos estúpidos de antes que nos levaram a estas
dificuldades que estamos vivendo agora), e, principalmente, não faço a
menor ideia de que armadilhas o futuro nos reserva. Morro de inveja
das gentes que vomitam certezas nas redes sociais, da cor tendência
do verão às mazelas da política. A vocês, meus parabéns. Seus
simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas suas
vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online.
Fonte: ALVES, J. Crônica de um ano que nunca deveria ter existido.
Onda Latina, 02 dez. 2020. Disponível em:
http://ondalatina.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1
(http://ondalatina.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1) . Acesso em: 05 abr.
2022.
 
Considerando as informações, avalie as afirmações a seguir:
I - O autor do texto gostaria de poder voltar no tempo para não ter de
vivenciar as restrições de isolamento e distanciamento social que a
pandemia da covid-19 causou.
II - O texto faz uma uma dura crítica àqueles que, assim como o rapaz
da fila, seguem corretamente as normas sanitárias de distanciamento
social impostas pela pandemia da covid-19.
III - A partir do relato de um acontecimento aparentemente banal, o
autor faz uma crítica a vários aspectos da vida cotidiana e revela suas
incertezas em relação ao futuro.
IV - O texto exalta o uso da tecnologia, já que ela é capaz de substituir,
em grande medida, as complexas interações presenciais que foram
ainda mais prejudicadas por conta das medidas de isolamento.
 
A+
A
A-
http://ondalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1
É correto o que se afirma em:
  II e III, apenas. 
  III, apenas. Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação III está correta.
A afirmação I está incorreta, pois o autor diz, no último parágrafo
do texto: “não gostaria de voltar ao passado se pudesse”.
A afirmação II está incorreta, pois o autor não critica quem segue
corretamente as normas sanitárias. Ao contrário, ele dá razão ao
rapaz da fila, mesmo tendo achado seu tom de voz ríspido, como
ele afirma no seguinte trecho “Em nenhum momento meocorreu
discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado
seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse,
ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias
neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra.
”
A afirmação III está correta, pois o autor critica, a partir do relato
de algo aparentemente banal, vários aspectos da vida cotidiana,
além de revelar suas incertezas quanto ao futuro, como aponta o
seguinte trecho “Independentemente do que a ciência diz, a
pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que
estamos supondo. Nossas interações em sociedade, que nunca
foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas
antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos
outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita
para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância,
carentes de afeição e fingindo que somos o máximo.”
A afirmação IV está incorreta, pois o texto não exalta a tecnologia,
mas sim a critica, como podemos notar no trecho “Vamos migrar
cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a
vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que
tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar,
paradoxalmente, mais longe de nós.”
  I, II, III e IV, apenas. 
  I e IV, apenas. 
  I, II e IV, apenas. 
A+
A
A-
0 / 1 ptsPergunta 3
Leia a crônica a seguir:
Tenho diante de mim uma fotografia rara, pequena, incrustada em um
nicho ovalado de um porta-retratos de mesa. O homem retratado,
senhor de lisos cabelos brancos arrumados para o lado direito, barba e
bigodes brancos bem aparados, vincos limitando as bochechas dos
dois lados do nariz, pequena e funda cicatriz acima da ponta nasal da
sobrancelha esquerda, me encara com seus olhos castanhos. É meu
avô materno, Lauro, Sô Lau.
Encaro-o de volta: vamos ver quem pisca primeiro? — tentando juntar
no cipoal da memória sua figura esfacelada. Nada, no semblante
composto, severo, lembra o homem de roupa de brim e de botinas
dado a gritos e destemperos, de quem eu me escondia nos muitos
cômodos da casa de sua chácara, após algum malfeito. Num desses
esconderijos, o quarto de tralhas, ele entrou de repente, abriu seu baú
com chaves que trazia no bolso, e na tampa levantada pude ver um
cartaz com a foto grande de um homem. Sô Lau fechou o baú e se foi.
Minha tia mais velha me contou que era um político, parente longe, que
tinha tomado três tiros no pescoço num comício em Montes Claros e
fugiu para a Europa, nos anos de Getúlio Vargas.
Encaro a foto: quem pisca primeiro? Nas noites da chácara, depois do
café com leite e dos bolos, todos deitados, podia-se ouvir sua voz
potente e gutural retumbando pelos cômodos da casa, “uma ave-maria
para Geralda”, e lá vinha a oração inteira, “uma avemaria para
Mariinha”, e desfiava aves-marias para as quatro filhas, para a esposa,
genros e dezoito netos, um por um.
Quantos anos teria quando foi feita a rara foto? Rara porque a outra
que se conhece é de 1917, de uma carteira de identidade. Consta lá:
nascido em Santa Luzia, em 1870, cabelos castanhos, olhos
castanhos, 1,66 metro. Que idade teria, então, nos anos de 1940,
quando levava um saco de laranjas nas costas desde a chácara em
Venda Nova até nossa casa em Santa Teresa, Belo Horizonte? Setenta
e tantos anos — é o homem da foto. Eu nem imaginava que era um
idoso, só via o prodígio de força. Crianças não sabem avaliar essas
coisas.
Que era para você aquele menino, Sô Lau? Ô menino, vai na venda do
Zé Bistene me comprar 200 réis de rapé. Ô menino, vai lá no Turco e
joga 200 réis no cavalo. O perfume do capim-cheiroso nas suas roupas
A+
A
A-
à tarde dava um desejo de colo, mas colo mesmo não veio nunca.
Aquele saco de laranjas seria seu modo de nos amar.
Que me dizem do seu passado, Sô Lau, esses seus olhos claros, essa
cicatriz? Nada. Que havia por trás dos seus destemperos? Uma
linhagem de mandões? Mulher e quatro filhas para imperar? “Você é
bugra, Toninha! Eu tenho sangue azul!” — ouviram-no dizer mais de
uma vez para vovó Antônia, de sangue índio, professora primária, que
rebatia: “Deixa de bobagem, Sô Lau. Você nem sabe ler”. Verdade. Na
carteira de identidade, aos 47 anos, estava lá: “Instrução rudimentar”.
Gosto dos termos dessa querela, Sô Lau, que dá mais importância à
leitura do que a um título de nobreza. Vovó seguia a política dos
liberais, queria o direito de voto para as mulheres; Sô Lau escondia a
foto daquele político conservador no seu baú.
Sô Lau, de sangue azul, se largou, confiado no poder da família, de
fazendas, escravos, gado, plantações, tecelagem, a ponto de nem
querer ler? O imperador dom Pedro II se hospedou na casa de seu tio,
visconde do Rio das Velhas, em 1881. O menino Lauro, com 11 anos,
terá cruzado com ele, participado das festas, vivido aquele fausto.
Sessenta anos depois me mandava comprar cigarro a granel na venda
do Zé Bistene. Nunca nos contou o que aconteceu no meio. Lembrar-
me dele e da sua história perdida é o que posso fazer neste Dia do Avô,
26 de julho.
 
Fonte: ANGELO, I. Encarando Sô Lau. Veja São Paulo, 27 jul. 2018.
Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-ivan-
angelo-encarando-so-lau/ (https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-
ivan-angelo-encarando-so-lau/)    Acesso em 11 abr. 2022.
 
Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo:
I. A crônica enaltece a figura do avô, já que relata a história de Sô Lau,
um homem empreendedor, de sangue azul, amigo de gente importante
como o imperador dom Pedro II.
 
II. O autor da crônica faz uma contundente crítica aos valores da
burguesia do século 19, dando destaque aos fracassos da vida de seu
avô.
 
A+
A
A-
https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-ivan-angelo-encarando-so-lau/
III. O texto representa uma tentativa do autor de homenager seu avô,
Sô Lau, cuja história de vida foi marcada tanto por fatos bons quanto
por fatos ruins.
 
IV. O texto mostra que a decadência é uma circunstância inevitável na
vida de qualquer pessoa, já que até alguém de sangue azul, como Sô
Lau, pode perder seu poder econômico.
 
É correto o que se afirma apenas em:
  I, III e IV. 
  III. esposta corretaesposta correta
  I, II e IV. 
  II e IV. 
  I, II e III. ocê respondeuocê respondeu
A+
A
A-
A alternativa está incorreta, pois apenas a afirmação III está
correta.
A afirmação I está incorreta, pois Sô Lau não era um homem
empreendedor. Ao contrário, ele sequer era alfabetizado, e seu
neto, autor do texto, supõe que isso se deva ao fato de, por avô
ter tido grandes recursos financeiros, não teria tido sequer a
vontade de aprender a ler.
A afirmação II está incorreta, pois o autor fala da vida de seu avô
sem criticar a burguesia do século 19, ainda mais por trazer
aspectos mais particulares da biografia de seu avô do que
considerações de cunho sócio-histórico.
A afirmação III está correta, pois, de fato, o autor homenageia o
avô ao escrever o texto, e isso está explícito: “Lembrar-me dele e
de sua história perdida é o que posso fazer neste Dia do Avô, 26
de julho”.
A afirmação IV está incorreta, pois não há no texto associação
entre a biografia particular de alguém e algo que possa ser uma
circunstância inevitável na vida de qualquer pessoa. De certa
forma, o autor deixa entrever em seu texto que Sô Lau teve um
fim de vida ruim porque não fez nada ao longo dela, tendo apenas
confiado nos grandes recursos materiais e posses de sua família.
1 / 1 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
A tecnologia digital vem ganhando espaço na nossa vida e todos nós
vivemos em rede. Não paramos para pensar o quanto os dispositivos
tecnológicos são “necessários” no dia a dia, inclusive para aproximar
as pessoas e as redes sociais. Das coisas mais simples às mais
complexas, cada vez mais utilizamos dispositivos digitais para enviar
mensagens, ouvir música, fazer pesquisa, chamar um táxi, pedir
comida, pagar uma conta do banco, assistir a um vídeo, jogar, comprar
produtos, conversar com amigos(e vê-los na tela!), informar-se e mais
uma infinidade de tarefas. Segundo estimativas da GSM (um consórcio
de operadores de telefonia móvel), 2.5 bilhões de pessoas no mundo,
hoje usam smartphones. O que isso representa? Vamos fazer uma
conta: se a população da Terra é de 7.7 bilhões, isso significa que a
cada três pessoas, uma delas tem smartphone. O número causou
A+
A
A-
surpresa? Então vamos ver outros dados surpreendentes, desta vez
sobre o Brasil.
Ao analisar os dados observamos que, praticamente, grande parte da
população tem acesso a algum tipo de dispositivo. No Brasil, temos
cerca de 2 dispositivos móveis por habitante, dessa forma, o número
de dispositivos chega a ser maior do que o número de residentes
brasileiros. A indústria continua produzindo novos aparelhos, cada vez
mais modernos, e menos duráveis, a indústria opta pela
obsolescência programada.
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. 
 
Aumentar a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que
os itens sejam cada vez mais produtivos, sem a necessidade de
reparos e trocas ao longo do tempo.
 
Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, demonstra que a
indústria não tem competência tecnológica no momento para produzir
com mais qualidade e eficiência.
 
Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, faz com que os
itens fiquem cada vez mais baratos, possibilitando assim o acesso a
cada vez mais pessoas.
A+
A
A-
 
Aumentar a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que
os itens fiquem da vez mais úteis, devido a capacidade técnica da
indústria de desenvolver bens cada vez mais duráveis.
 
Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que os
itens fiquem rapidamente ultrapassados e assim as pessoas sintam a
necessidade de comprar o produto mais atual.
Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois quanto menos tempo um aparelho 
durar, mais rápido ele terá que ser trocado por um novo. Dessa 
forma, a empresa tem mais lucro e move a economia como um 
todo.
0 / 1 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
Apenas 9% dos executivos brasileiros são fluentes em espanhol,
aponta pesquisa
São Paulo concentra o maior percentual de profissionais fluentes
(12%), seguido da região Nordeste (11,7%)
A média nacional de executivos fluentes em espanhol no Brasil é de
apenas 9%, segundo um estudo da consultoria PageGroup. São Paulo
concentra o maior percentual de profissionais fluentes, 12%, seguido
pelas regiões norte e nordeste – 11,7%. Rio de Janeiro e o sul do país,
ambos com 8,2% e Minas Gerais, com 5% de fluência no idioma, vêm
em seguida.
De acordo com Sérgio Sabino, diretor de marketing do PageGroup, o
Brasil tem um papel decisivo no destino da economia mundial, pois os
olhos do mundo estão voltados para os países emergentes. Além de
ser sede de eventos importantes como Copa do Mundo e Olimpíadas, o
país recebe investimentos estrangeiros de multinacionais, o que
aumenta a responsabilidade na fluência de idiomas como o inglês e o
espanhol. 
A+
A
A-
“Precisamos equacionar nossas deficiências no domínio de idiomas
preponderantes como o inglês e o espanhol para não ficarmos para
trás em relação à China e demais potências emergentes”, diz.
[...] A pesquisa também avaliou o nível de proficiência do idioma
espanhol entre executivos brasileiros subdivididos entre os setores de
atuação. As carreiras que apresentam maiores índices de executivos
fluentes no espanhol são: Seguros e Suprimento e Logística, com 14%,
seguido dos profissionais de Marketing, com 13%. O setor de Vendas
vem na sequência – 11,5%, seguidos do Jurídico – 10% e Finanças e TI
– 9%.
Por outro lado, a pesquisa apontou setores em que a fluência no
idioma é muito baixa, são elas: Bancos e RH, com 8%, Engenharia e
Manufatura e Saúde – 6,5%, Varejo – 2,5% e Impostos 1,5%. Para a
realização da pesquisa, foram entrevistados 6 mil profissionais, que
ocupam os cargos de diretores, gerentes, coordenadores e analistas.
 
Disponível em:
http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos-
executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta-
pesquisa/73571/
(http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos-
executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta-pesquisa/73571/)
Acesso em: 11 abr. 2022.
 
Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo:
 
I. Nota-se que é homogênea a distribuição de executivos brasileiros
fluentes em língua espanhola nas diferentes áreas profissionais do
mercado nacional.
II. Países como a China apresentam resultados muito bons na
proficiência da língua espanhola porque o espanhol é o idioma da
maioria dos países emergentes.
III. O Brasil apresenta nível de proficiência bom em língua espanhola
devido à semelhança com a língua portuguesa. Exemplo disso são os
profissionais de Marketing que a maioria dos profissionais é fluente.
IV. Mesmo nas regiões e nas áreas profissionais com mais executivos
fluentes em espanhol, a porcentagem de executivos fluentes nessa
língua é baixa, com índice máximo de 12%.
A+
A
A-
http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos-executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta-pesquisa/73571/
 
É correto o que se afirma em:
  I e IV, apenas. ocê respondeuocê respondeu
A alternativa está incorreta, pois apenas a afirmação IV está
correta.
A afirmação I está incorreta, pois a distribuição de executivos
brasileiros fluentes em língua espanhola é heterogênea.
Considerando apenas as áreas mencionadas, o índice vai de 14%
nas áreas de Seguros e Suprimento e Logística a 1,5 % na área de
Impostos, ou seja, o índice máximo apresentado no texto é pouco
mais de nove vezes maior que o índice mínimo mencionado.
A afirmação II está incorreta, pois o texto não diz explicitamente
que na China haja muitos trabalhadores proficientes na língua de
Cervantes. Além disso, se considerarmos que os principais
países emergentes que compõem os BRICS (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul), em nenhum deles se fala espanhol.
Portanto, é incorreto depreender do texto que a língua espanhola
é a língua da maioria dos países emergentes. 
A afirmação III está incorreta, pois o Brasil não apresenta nível de
proficiência bom em língua espanhola. Em São Paulo, região
onde há o maior percentual de executivos proficientes, o índice é
de apenas 12%, o que significa praticamente um em dez. Além
disso, trabalhos acadêmicos e diversas reportagens nos veículos
de comunicação indicam que a semelhança com a língua
portuguesa pode atrapalhar mais que ajudar. Por último, apenas
13% dos profissionais da área de Marketing são proficientes em
língua espanhola. Para que se pudesse dizer “a maioria”, teriam
de ser 51% pelo menos, ou seja, o índice teria de ser muito
superior ao que é apresentado no texto.
A afirmação IV está correta, pois, de fato, mesmo nas regiões e
nas áreas profissionais com mais executivos fluentes em
espanhol, a porcentagem de executivos fluentes em língua
espanhola realmente é baixa, com índice máximo de 12% em São
Paulo e de 14% entre os profissionais de Seguros e Suprimento e
Logística. 14%, maior índice mencionado no texto, representa
menos de 1,5 para cada dez.
  I, apenas. 
A+
A
A-
  II e IV, apenas. 
  III, apenas. 
  IV, apenas. esposta corretaesposta correta
0 / 1 ptsPergunta 6
Leia o texto a seguir:
 
A expressão ‘cultura de massa’, também identificada por “indústria
cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a maioria
de uma população, ultrapassando, assim, toda e qualquer distinção de
natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo
é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa
(cinema, rádio, televisão, computadores). O termo ‘Indústria Cultural’
foi criado pelos filósofos alemães, Theodor W. Adorno e Max
Horkheimer.
Antes do aparecimento da cultura de massa, havia diversas
configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a
nacional, que simbolizava a identidadede uma população; a cultura no
sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores
estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam
diversificadas identidades  populares.
Com o nascimento dos novos meios de comunicação, estas
modalidades culturais ficaram completamente envolvidas sob o
domínio da cultura de massa. O cinema, o rádio e a televisão,
ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a
homogeneizar os padrões da cultura.
Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica
estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela
está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e
financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as
demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da
massa.
 
A+
A
A-
Fonte: SANTANA, A. L. Conheça o que é “Cultura de Massa”. Diário do
Amapá, 3 set. 2020. Disponível em:
https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca-
o-que-e-cultura-de-massa/
(https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca-o-que-
e-cultura-de-massa/)  Acesso em 5 abr. 2022.
 
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. 
 
A cultura de um povo poderá ser a cultura de massa, já que a
construção da cultura popular se dá pela experiência histórica de um
povo.
 
A cultura erudita pressupõe um saber institucionalizado, ou seja, o
domínio da cultura erudita passa pela tradição familiar e popular.
ocê respondeuocê respondeu
A alternativa está incorreta, pois a cultura erudita, pressupõe uma 
elaboração de um saber institucionalizado, ou seja, o domínio da 
cultura erudita passa não pela tradição familiar, mas por 
academias, bibliotecas, conservatórios musicais etc, que 
selecionam o material e impõem regras rígidas e complexas 
elaborações para a sua realização. Desse modo, a alternativa 
correta é aquela que diz que “a inserção na cultura de massa 
impõe que uma pessoa se vista como os outros, que coma e que 
goste das mesmas coisas que os outros”, pois ser, pensar, agir, 
estar sempre, obrigatoriamente, "como os outros“, é renunciar à 
própria individualidade. Assim, a inserção na massa impõe fazer 
o que todos estão fazendo, sem análise ou qualquer tipo de 
avaliação sobre o porquê de seguir as ações e comportamentos 
dos outros.
 
A cultura de massa não é constituída por meio de imposições ditadas
pelos meios de comunicação, pois ela é livre de influências midiáticas.
 
A inserção na cultura de massa impõe que uma pessoa se vista como
os outros, que coma e que goste das mesmas coisas que os outros.
esposta corretaesposta correta
A+
A
A-
https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca-o-que-e-cultura-de-massa/
 
A cultura de massa e a cultura popular têm as suas raízes nas
tradições, nos princípios, ou seja, nos costumes e no modo de ser de
um povo.
1 / 1 ptsPergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
O preconceito racial, e o racismo de forma geral, foi tematizado em
alguns filmes norte-americanos, às vezes em dramas, fatos da vida real
ou em algumas comédias.
 
Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo:
 
I. A temática do racismo foi tema dos filmes produzidos por Spielberg,
como Indiana Jones.
 
II. Adivinhe quem vem para jantar é uma comédia representativa das
questões raciais.
 
III. Mississipi em chamas não apenas trata do racismo, como se baseia
em um fato real.
 
É correto o que se afirma em: 
  I, apenas. 
  I e III, apenas. 
  I e II, apenas. 
  I, II e III. 
A+
A
A-
  II e III, apenas. Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações II e III estão
corretas.
A afirmação I está incorreta, pois os conflitos retratados nessa
série de filmes implicam uma luta do herói, Indiana Jones, contra
os nazistas; mas a questão da segregação racial não se
apresenta. A afirmação II está correta, pois Adivinhe quem vem
para jantar (1967) é uma comédia que retrata o anúncio de um
casamento inter-racial protagonizado por Sidney Poitier e
Catherine Hepburn. Assim, mostra as dificuldades com os pais
dos noivos que são surpreendidos com a novidade. Mississipi em
chamas (1989) é um drama, baseado em fatos reais, em que dois
agentes do FBI vão a uma cidade em que a segregação divide a
população entre brancos e negros. Ali desapareceram três
ativistas de direitos civis. Para se chegar à verdade, os agentes
federais têm de lidar com a Ku-klux-kan. 
1 / 1 ptsPergunta 8
Leia a tirinha e o texto abaixo:
 
 
A tua saudade corta
Que nem aço de naváia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d'água
A+
A
A-
Que até a vista se atrapáia, ai, ai...
 
Fonte: Cuitelinho, canção folclórica recolhida por Paulo Vanzolini e
Antônio Xandó
 
Considerando as informações, avalie as afirmações a seguir:
I. Na tirinha e na música há a afirmação de uma identidade regional
que se relaciona com a cultura típica do interior do Brasil.
 
II. Tanto na tirinha como na música é possível encontrar a doença
provocada pelo o multiculturalismo global.
 
III. No quadrinho e na música podemos encontrar o empobrecimento
da língua portuguesa dentro do território nacional.
 
IV. As informações na tirinha e na música revelam uma língua rica e
diversa em informações culturais e regionais.
 
É correto o que se afirma em:
  I, II e III apenas. 
  II e IV, apenas. 
  I e IV, apenas. Correto!Correto!
A+
A
A-
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e IV estão
corretas.
A afirmação I está correta, pois os termos ‘jerimum’ e ‘abóbora’
revelam a cultura linguística de um povo, de uma nação, como é
concluído na fala do último balãozinho: “a diferença tá na pitada
cultural” onde esses termos são usados, abraçando os mesmos
significados. A afirmação II está incorreta, pois não temos
explicações negativas, como doença, para as variações de uma
língua, pois esse tipo de perspectiva desvaloriza as variedades do
português falado em todo o Brasil, levando em consideração
apenas a ideologia de uma gramática normativa e elitizada,
considera culta e superior em relação às demais variações.
Na informação II, temos: “A tua saudade corta”. Este trecho da
canção revela um traço prescritivo no tratamento da linguagem.
Isto porque ele observa os chamados preceitos da língua culta,
das normas tidas como gramaticalmente corretas, tal como
“prescritas” pelas normas gramaticais do português. Note-se,
inclusive, a utilização do pronome pessoal “tu”, normalmente não
utilizado na linguagem coloquial em grande parte do Brasil, ainda
menos em linguagem folclórica. O segundo verso da canção (“que
nem aço da naváia”), por sua vez, faz um giro de 180º em direção
ao aspecto descritivo. Afasta-se do gramaticalmente correto,
prescritivo, e torna-se coloquial, descritivo, tal como se verifica na
linguagem do dia-a-dia. Se quisessem adotar as prescrições
gramaticais do português, Paulo e Antonio poderiam ter
substituído o segundo verso da canção por “como o aço da
navalha”. Mas assim não fizeram, reproduzindo (descrevendo) a
linguagem tal como parece ser realmente cantada, onde a
expressão “que nem” substitui o termo “como” e “naváia” substitui
“navalha”. Paulo e Antonio se abstiveram de tentar prescrever o
que seria gramaticalmente correto, prescrito pelas normas do
português, e limitaram-se a “descrever” a canção tal como deve
ser cantada pelos populares, confirmando, assim, a identidade
regional e cultural da Língua Portuguesa.
A afirmação III está incorreta, pois não há o empobrecimento da
Língua, pelo contrário, há o enriquecimento dela a partir de suas
múltiplas variações, ainda mais considerando o tamanho do Brasil
e seus diversos povos. A afirmação IV está correta, pois uma
língua, não é homogênea, mas heterogênea com variações
regionais e, consequentemente culturais.
  II e III, apenas. 
A+
A
A-
  I, III e IV, apenas. 
0 / 1 ptsPergunta 9
Leia a charge e o texto a seguir:
Fonte:
https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg
(https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg) .
Acesso em: 5 abr. 2022.
 
 
A redução da maioridade penal batia à porta há tempos e, para a
infelicidade do progresso, teve seu projeto aprovado na CCJ. Defendida
como um apelo à justiça, ironicamente é totalmente o oposto, tendo
somente o preto, pobre e favelado como seu verdadeiro alvo — será
que o menino do Leblon que cometer um crime será levado para o
Bangu 2? Por trás de suas linhas e entrelinhas, há uma classe média
sufocada pelo intenso crescimento populacional que é, obviamente,
desigual e covarde.
Gritar contra fatos, como fazem os que defendem essa redução, é uma
completa bobagem. Então, muito simples: reduzir a maioridade penal
de 18 para 16 anos não vai resolver o problema da criminalidade do
país; ao contrário, irá agravá-lo. O Brasil é um dos recordistas no
quesito encarceramento, uma vez que nossos presídios contam com
A+
A
A-
https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg
mais de 600 mil presidiários, um número assustador e que facilmente
representa a população de muitas cidades brasileiras. Medalha de ouro
para o número de homicídios, sendo 60 mil cometidos por ano — e,
claro, é um expoente que só faz crescer. O agravante deste inchaço
carcerário é a falha consentida do sistema penitenciário em cumprir
sua função social de trabalhar o comportamento e conduta dos
reclusos, reeducando-os e reinserindo-os na sociedade. O índice de
reincidência é de 70%, ou seja, as chances de deixar a prisão do
mesmo modo que a adentrou, ou ainda pior, são bem mais reais do que
pensamos. O marasmo do judiciário também contribui para esta
superlotação que, querendo ou não, é desumana em muitos aspectos.
De 54 países que adotaram esta medida (Alemanha, por
exemplo!), nenhum registrou redução da violência
(http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-04-12/frei-betto-criminalizar-
adolescentes.html) . Então, diga-me o porquê de reduzir a maioridade
penal se o Estado pode simplesmente cumprir com eficiência leis já
estabelecidas. Leis que, diga-se de passagem, podem ser revisadas e
melhoradas a qualquer momento; afinal estamos falando de um
sistema brasileiro, ou seja, uma organização à mercê de falhas e
corrupções. Aliás, a taxa de reincidência no sistema socioeducativo
está abaixo de 20%.
O plano é fácil de se entender, mas difícil de ser colocado em prática.
Educar é a melhor abordagem, a mais eficiente, e não a punição. O que
o Estado nos deve, e é de nosso direito cobrá-lo, é um trabalho
planejado e bem estruturado em cima de medidas socioeducativas.
Além de uma segurança pública qualificada e bem preparada, o que
está (in)diretamente ligado a este tema é a greve dos professores, que,
sintetizando, suplicam por um tratamento humano e genuíno à
educação. É clichê bater nesta tecla, mas são eles que educam esses
infratores, não só com a física e a literatura, mas com a cidadania —
uma matéria que deveria ser obrigatória na grade dos discentes. O
poder que um professor tem de clarear a mente de jovens, transmitindo
ideias e opiniões, é incrível. Pedir para que o Estado nos dê esta
educação é algo risível em outros países, mas prefiro continuar a
clamar por isto do que esmolar por uma redução de maioridade penal
que, se bobear, em alguns anos aceitará uma criança de 13 anos em
uma prisão, ou melhor, em uma “escola do crime’’.
 
Fonte: CASTEX, N. Reduzir a maioridade penal é aumentar as escolas
do crime. La Parola, 2 abr. 2015. Disponível em
 http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar-
A+
A
A-
http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-04-12/frei-betto-criminalizar-adolescentes.html
http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime
as-escolas-do-crime (http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-
penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime) . Acesso em 5 abr. 2022.
Adaptado.
 
Considerando as críticas levantadas sobre a redução da maioridade
penal, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A reação do guarda ao dizer “sorte sua” demonstra maior eficiência e
abrangência das abordagens policiais, caso a redução da maioridade
penal seja colocada em prática no Brasil, visão oposta ao texto.
 
PORQUE
 
II. Já existem leis para punir e reeducar os menores infratores. Por isso,
mandar os jovens às cadeias piorará a situação, uma vez que tais
ambientes funcionariam como verdadeiras escolas do crime.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
 
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa correta da I.
 
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa correta da I.
ocê respondeuocê respondeu
A+
A
A-
http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime
A alternativa está incorreta, pois a asserção I é uma proposição
falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é falsa,
pois a reação do guarda ao dizer “sorte sua” faz referência à fala
do outro guarda, que diz “Esses aqui [es]tão limpos”. A charge
mostra bebês sendo revistados, e o segundo guarda, o que diz
“sorte sua”, teve o azar de ter contato com as fezes que um dos
bebês tinha nas fraldas. A charge apresenta uma mensagem
totalmente irônica e, portanto, assim como o texto, contrária à
redução da maioridade penal. 
A asserção II é verdadeira, pois o autor dá vários argumentos
contrários à redução da maioridade penal. Dois deles são leis já
existentes para menores infratores e o fato de que as cadeias
funcionam, segundo ele, como verdadeiras “escolas do crime”.
Consequentemente, mandar pessoas com menos idade para
essas cadeias aumentará a população carcerária e agravará a
situação da violência no país.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
esposta corretaesposta correta
  As duas asserções são proposições falsas. 
1 / 1 ptsPergunta 10
Confira as figuras a seguir:
Figura 1
A+
A
A-
 
Fonte: BRASIL. FAKE: notícia de que aposentadoria de idosos que
estiveram na rua será suspensa é falsa. Ministério do Trabalho e
Previdência, 22 out. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/inss/pt-
br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que-aposentadoria-de-idosos-
que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa
(https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que-
aposentadoria-de-idosos-que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa) .
Acesso em 8 abr. 2022.
 
Figura 2
A+
A
A-
https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que-aposentadoria-de-idosos-que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa
Fonte: https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina-
pede-fifa-para-messi.html
(https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina-pede-fifa-para-
messi.html) . Acesso em: 8 abr. 2022.
 
Atualmente, uma habilidade essencial é saber reconhecer se as
notícias que circulam em ambientes digitais são verdadeiras ou falsas,
pois é comum que as pessoas compartilhem conteúdos sem fazer
qualquer tipo de reflexão.  Como consequência, a circulação de fake
news prejudica pessoas, organizações públicas ou privadas e
instituições.
 
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. 
 
Em uma notícia, não é função dos usuários checar as informações, pois
para isso existem agências especializadas para fazer a checagem e
avisar a população se a notícia é verdadeira ou não.
A+
A
A-
https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina-pede-fifa-para-messi.html
 
Uma notícia deve apresentar evidências, como citar especialistas da
área sobre o assunto, ser publicada em sites idôneos com dados
concretos em sites que sejam referência de bons conteúdos.
Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois é necessário fazer uma checagem 
das notícias que chegam até nós, e, isso se faz por meio de 
passos simples, como pesquisa dos dados em sites de 
referências.
 
Umanotícia deve ser considerada verdadeira, independente da sua
origem e deve ser compartilhada para que mais pessoas possam ter
acesso à informação, afinal vivemos em um país democraticamente
livre.
 
Uma notícia, independentemente do assunto, é isenta de apresentar
evidências, como citar especialistas da área sobre o assunto. Além
disso, os textos independem da necessidade de atribuição de autoria.
 
Uma notícia deve ser criada de forma livre e espontânea, sem a
necessidade de apresentar evidências ou checar informações para
verificar se as fontes e dados estão corretos.
Pontuação do teste: 6 de 10
A+
A
A-

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