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Tarefa 2 | Rally do Conhecimento Entrega 4 de jun de 2022 em 23:59 Pontos 10 Perguntas 10 Disponível 9 de mai de 2022 em 0:00 - 4 de jun de 2022 em 23:59 Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 2 Instruções Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído. Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MANTIDO Tentativa 2 5 minutos 6 de 10 MAIS RECENTE Tentativa 2 5 minutos 6 de 10 Tentativa 1 9.186 minutos 6 de 10 Pontuação desta tentativa: 6 de 10 Enviado 1 de jun de 2022 em 22:44 Esta tentativa levou 5 minutos. Parabéns! Você acaba de avançar para a segunda fase do Rally do Conhecimento! Esta etapa é composta de 10 questões objetivas sobre conhecimentos gerais e você deverá acertar o número mínimo de 5 (cinco) questões para avançar para a próxima etapa. Você terá duas tentativas em cada fase para alcançar a pontuação mínima, vamos lá! Prepare-se e Boa Sorte! 1 / 1 ptsPergunta 1 Na Semana de Arte Moderna de 1922, Manoel Bandeira não esteve presente, mas enviou um poema que foi lido por Ronald de Carvalho e teve uma grande participação do público, que uivou durante toda a recitação, repetindo partes do texto. A+ A A- https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=2 https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=2 https://famonline.instructure.com/courses/23743/quizzes/104773/history?version=1 Qual é o título do poema? No meio do caminho. Vou-me embora para Pasárgada. Os sapos. Correto!Correto! O poema Os sapos tem versos em que os sapos conversam uns com os outros, numa cadência própria do parnasianismo, estética combatida pelos participantes da Semana de 22. Um dos sapos informa aos outros que seu pai foi à guerra, e é imediatamente contestado pelos demais. Quando os anuros discutem entre si, manifestam-se com estes termos: “foi”/não foi, um modo de fazer uma espécie de onomatopeia da saparia. O público reagiu muito agressivamente, gritando “Foi, não foi”. Eu sou o trezentos. O cadáver esquisito. 1 / 1 ptsPergunta 2 Leia o texto a seguir. Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as minhas cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi). Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do caixa. Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na morte do genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da frente me disse algo que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar essas máscaras contra a covid-19 é que eu me dei conta do quanto há de leitura labial na minha comunicação. Não sei vocês, mas eu me sinto bem mais surdo agora do que em fevereiro de 2020. Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu não entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para A+ A A- baixo, eu pensei: “pisei um cocô de cachorro? ”; “minha bermuda está rasgada?”; “deixei cair alguma coisa e ele está me avisando?”. Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom de ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele, solicitando que eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava porque estava me apontando as marcas na fila, aquelas que indicam que as pessoas fiquem a um metro de distância umas das outras. Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha distração. Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra. Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em horários de menor movimento, sempre estou com a droga da máscara. Voltei para casa cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que aconteceria: eu achando que me olhavam como pessoa enquanto me viam como um mero transmissor de vírus. Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que estamos supondo. Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o máximo. Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O meu olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças sociais podem ser ainda piores que a enfermidade física (com outros efeitos muito mais graves, para além dessa mera trivialidade que eu narrei aqui). Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós. E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e teatros fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus lotados. Tudo que educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as pessoas para servirem à lógica do capital continua funcionando. Em novembro de 2020, fui duas vezes votar numa escola em que não havia sequer aferição de temperatura. Estudar não pode, mas aglomerar para A+ A A- votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, rumo à uma pandemia eterna... E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos restaurantes nos próximos dias, antes que um novo “tranca-rua” nos enclausure outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte presencial, pois só lá as pessoas podem estar sem máscara – pelo menos enquanto comem. Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao passado se pudesse (porque foram vários dos nossos comportamentos estúpidos de antes que nos levaram a estas dificuldades que estamos vivendo agora), e, principalmente, não faço a menor ideia de que armadilhas o futuro nos reserva. Morro de inveja das gentes que vomitam certezas nas redes sociais, da cor tendência do verão às mazelas da política. A vocês, meus parabéns. Seus simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas suas vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online. Fonte: ALVES, J. Crônica de um ano que nunca deveria ter existido. Onda Latina, 02 dez. 2020. Disponível em: http://ondalatina.com.br/index.php? option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1 (http://ondalatina.com.br/index.php? option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1) . Acesso em: 05 abr. 2022. Considerando as informações, avalie as afirmações a seguir: I - O autor do texto gostaria de poder voltar no tempo para não ter de vivenciar as restrições de isolamento e distanciamento social que a pandemia da covid-19 causou. II - O texto faz uma uma dura crítica àqueles que, assim como o rapaz da fila, seguem corretamente as normas sanitárias de distanciamento social impostas pela pandemia da covid-19. III - A partir do relato de um acontecimento aparentemente banal, o autor faz uma crítica a vários aspectos da vida cotidiana e revela suas incertezas em relação ao futuro. IV - O texto exalta o uso da tecnologia, já que ela é capaz de substituir, em grande medida, as complexas interações presenciais que foram ainda mais prejudicadas por conta das medidas de isolamento. A+ A A- http://ondalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=798&Itemid=1 É correto o que se afirma em: II e III, apenas. III, apenas. Correto!Correto! A alternativa está correta, pois apenas a afirmação III está correta. A afirmação I está incorreta, pois o autor diz, no último parágrafo do texto: “não gostaria de voltar ao passado se pudesse”. A afirmação II está incorreta, pois o autor não critica quem segue corretamente as normas sanitárias. Ao contrário, ele dá razão ao rapaz da fila, mesmo tendo achado seu tom de voz ríspido, como ele afirma no seguinte trecho “Em nenhum momento meocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra. ” A afirmação III está correta, pois o autor critica, a partir do relato de algo aparentemente banal, vários aspectos da vida cotidiana, além de revelar suas incertezas quanto ao futuro, como aponta o seguinte trecho “Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que estamos supondo. Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o máximo.” A afirmação IV está incorreta, pois o texto não exalta a tecnologia, mas sim a critica, como podemos notar no trecho “Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós.” I, II, III e IV, apenas. I e IV, apenas. I, II e IV, apenas. A+ A A- 0 / 1 ptsPergunta 3 Leia a crônica a seguir: Tenho diante de mim uma fotografia rara, pequena, incrustada em um nicho ovalado de um porta-retratos de mesa. O homem retratado, senhor de lisos cabelos brancos arrumados para o lado direito, barba e bigodes brancos bem aparados, vincos limitando as bochechas dos dois lados do nariz, pequena e funda cicatriz acima da ponta nasal da sobrancelha esquerda, me encara com seus olhos castanhos. É meu avô materno, Lauro, Sô Lau. Encaro-o de volta: vamos ver quem pisca primeiro? — tentando juntar no cipoal da memória sua figura esfacelada. Nada, no semblante composto, severo, lembra o homem de roupa de brim e de botinas dado a gritos e destemperos, de quem eu me escondia nos muitos cômodos da casa de sua chácara, após algum malfeito. Num desses esconderijos, o quarto de tralhas, ele entrou de repente, abriu seu baú com chaves que trazia no bolso, e na tampa levantada pude ver um cartaz com a foto grande de um homem. Sô Lau fechou o baú e se foi. Minha tia mais velha me contou que era um político, parente longe, que tinha tomado três tiros no pescoço num comício em Montes Claros e fugiu para a Europa, nos anos de Getúlio Vargas. Encaro a foto: quem pisca primeiro? Nas noites da chácara, depois do café com leite e dos bolos, todos deitados, podia-se ouvir sua voz potente e gutural retumbando pelos cômodos da casa, “uma ave-maria para Geralda”, e lá vinha a oração inteira, “uma avemaria para Mariinha”, e desfiava aves-marias para as quatro filhas, para a esposa, genros e dezoito netos, um por um. Quantos anos teria quando foi feita a rara foto? Rara porque a outra que se conhece é de 1917, de uma carteira de identidade. Consta lá: nascido em Santa Luzia, em 1870, cabelos castanhos, olhos castanhos, 1,66 metro. Que idade teria, então, nos anos de 1940, quando levava um saco de laranjas nas costas desde a chácara em Venda Nova até nossa casa em Santa Teresa, Belo Horizonte? Setenta e tantos anos — é o homem da foto. Eu nem imaginava que era um idoso, só via o prodígio de força. Crianças não sabem avaliar essas coisas. Que era para você aquele menino, Sô Lau? Ô menino, vai na venda do Zé Bistene me comprar 200 réis de rapé. Ô menino, vai lá no Turco e joga 200 réis no cavalo. O perfume do capim-cheiroso nas suas roupas A+ A A- à tarde dava um desejo de colo, mas colo mesmo não veio nunca. Aquele saco de laranjas seria seu modo de nos amar. Que me dizem do seu passado, Sô Lau, esses seus olhos claros, essa cicatriz? Nada. Que havia por trás dos seus destemperos? Uma linhagem de mandões? Mulher e quatro filhas para imperar? “Você é bugra, Toninha! Eu tenho sangue azul!” — ouviram-no dizer mais de uma vez para vovó Antônia, de sangue índio, professora primária, que rebatia: “Deixa de bobagem, Sô Lau. Você nem sabe ler”. Verdade. Na carteira de identidade, aos 47 anos, estava lá: “Instrução rudimentar”. Gosto dos termos dessa querela, Sô Lau, que dá mais importância à leitura do que a um título de nobreza. Vovó seguia a política dos liberais, queria o direito de voto para as mulheres; Sô Lau escondia a foto daquele político conservador no seu baú. Sô Lau, de sangue azul, se largou, confiado no poder da família, de fazendas, escravos, gado, plantações, tecelagem, a ponto de nem querer ler? O imperador dom Pedro II se hospedou na casa de seu tio, visconde do Rio das Velhas, em 1881. O menino Lauro, com 11 anos, terá cruzado com ele, participado das festas, vivido aquele fausto. Sessenta anos depois me mandava comprar cigarro a granel na venda do Zé Bistene. Nunca nos contou o que aconteceu no meio. Lembrar- me dele e da sua história perdida é o que posso fazer neste Dia do Avô, 26 de julho. Fonte: ANGELO, I. Encarando Sô Lau. Veja São Paulo, 27 jul. 2018. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-ivan- angelo-encarando-so-lau/ (https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica- ivan-angelo-encarando-so-lau/) Acesso em 11 abr. 2022. Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo: I. A crônica enaltece a figura do avô, já que relata a história de Sô Lau, um homem empreendedor, de sangue azul, amigo de gente importante como o imperador dom Pedro II. II. O autor da crônica faz uma contundente crítica aos valores da burguesia do século 19, dando destaque aos fracassos da vida de seu avô. A+ A A- https://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-ivan-angelo-encarando-so-lau/ III. O texto representa uma tentativa do autor de homenager seu avô, Sô Lau, cuja história de vida foi marcada tanto por fatos bons quanto por fatos ruins. IV. O texto mostra que a decadência é uma circunstância inevitável na vida de qualquer pessoa, já que até alguém de sangue azul, como Sô Lau, pode perder seu poder econômico. É correto o que se afirma apenas em: I, III e IV. III. esposta corretaesposta correta I, II e IV. II e IV. I, II e III. ocê respondeuocê respondeu A+ A A- A alternativa está incorreta, pois apenas a afirmação III está correta. A afirmação I está incorreta, pois Sô Lau não era um homem empreendedor. Ao contrário, ele sequer era alfabetizado, e seu neto, autor do texto, supõe que isso se deva ao fato de, por avô ter tido grandes recursos financeiros, não teria tido sequer a vontade de aprender a ler. A afirmação II está incorreta, pois o autor fala da vida de seu avô sem criticar a burguesia do século 19, ainda mais por trazer aspectos mais particulares da biografia de seu avô do que considerações de cunho sócio-histórico. A afirmação III está correta, pois, de fato, o autor homenageia o avô ao escrever o texto, e isso está explícito: “Lembrar-me dele e de sua história perdida é o que posso fazer neste Dia do Avô, 26 de julho”. A afirmação IV está incorreta, pois não há no texto associação entre a biografia particular de alguém e algo que possa ser uma circunstância inevitável na vida de qualquer pessoa. De certa forma, o autor deixa entrever em seu texto que Sô Lau teve um fim de vida ruim porque não fez nada ao longo dela, tendo apenas confiado nos grandes recursos materiais e posses de sua família. 1 / 1 ptsPergunta 4 Leia o texto a seguir: A tecnologia digital vem ganhando espaço na nossa vida e todos nós vivemos em rede. Não paramos para pensar o quanto os dispositivos tecnológicos são “necessários” no dia a dia, inclusive para aproximar as pessoas e as redes sociais. Das coisas mais simples às mais complexas, cada vez mais utilizamos dispositivos digitais para enviar mensagens, ouvir música, fazer pesquisa, chamar um táxi, pedir comida, pagar uma conta do banco, assistir a um vídeo, jogar, comprar produtos, conversar com amigos(e vê-los na tela!), informar-se e mais uma infinidade de tarefas. Segundo estimativas da GSM (um consórcio de operadores de telefonia móvel), 2.5 bilhões de pessoas no mundo, hoje usam smartphones. O que isso representa? Vamos fazer uma conta: se a população da Terra é de 7.7 bilhões, isso significa que a cada três pessoas, uma delas tem smartphone. O número causou A+ A A- surpresa? Então vamos ver outros dados surpreendentes, desta vez sobre o Brasil. Ao analisar os dados observamos que, praticamente, grande parte da população tem acesso a algum tipo de dispositivo. No Brasil, temos cerca de 2 dispositivos móveis por habitante, dessa forma, o número de dispositivos chega a ser maior do que o número de residentes brasileiros. A indústria continua produzindo novos aparelhos, cada vez mais modernos, e menos duráveis, a indústria opta pela obsolescência programada. Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. Aumentar a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que os itens sejam cada vez mais produtivos, sem a necessidade de reparos e trocas ao longo do tempo. Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, demonstra que a indústria não tem competência tecnológica no momento para produzir com mais qualidade e eficiência. Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, faz com que os itens fiquem cada vez mais baratos, possibilitando assim o acesso a cada vez mais pessoas. A+ A A- Aumentar a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que os itens fiquem da vez mais úteis, devido a capacidade técnica da indústria de desenvolver bens cada vez mais duráveis. Diminuir a vida útil de bens, no momento da produção, faz como que os itens fiquem rapidamente ultrapassados e assim as pessoas sintam a necessidade de comprar o produto mais atual. Correto!Correto! A alternativa está correta, pois quanto menos tempo um aparelho durar, mais rápido ele terá que ser trocado por um novo. Dessa forma, a empresa tem mais lucro e move a economia como um todo. 0 / 1 ptsPergunta 5 Leia o texto a seguir: Apenas 9% dos executivos brasileiros são fluentes em espanhol, aponta pesquisa São Paulo concentra o maior percentual de profissionais fluentes (12%), seguido da região Nordeste (11,7%) A média nacional de executivos fluentes em espanhol no Brasil é de apenas 9%, segundo um estudo da consultoria PageGroup. São Paulo concentra o maior percentual de profissionais fluentes, 12%, seguido pelas regiões norte e nordeste – 11,7%. Rio de Janeiro e o sul do país, ambos com 8,2% e Minas Gerais, com 5% de fluência no idioma, vêm em seguida. De acordo com Sérgio Sabino, diretor de marketing do PageGroup, o Brasil tem um papel decisivo no destino da economia mundial, pois os olhos do mundo estão voltados para os países emergentes. Além de ser sede de eventos importantes como Copa do Mundo e Olimpíadas, o país recebe investimentos estrangeiros de multinacionais, o que aumenta a responsabilidade na fluência de idiomas como o inglês e o espanhol. A+ A A- “Precisamos equacionar nossas deficiências no domínio de idiomas preponderantes como o inglês e o espanhol para não ficarmos para trás em relação à China e demais potências emergentes”, diz. [...] A pesquisa também avaliou o nível de proficiência do idioma espanhol entre executivos brasileiros subdivididos entre os setores de atuação. As carreiras que apresentam maiores índices de executivos fluentes no espanhol são: Seguros e Suprimento e Logística, com 14%, seguido dos profissionais de Marketing, com 13%. O setor de Vendas vem na sequência – 11,5%, seguidos do Jurídico – 10% e Finanças e TI – 9%. Por outro lado, a pesquisa apontou setores em que a fluência no idioma é muito baixa, são elas: Bancos e RH, com 8%, Engenharia e Manufatura e Saúde – 6,5%, Varejo – 2,5% e Impostos 1,5%. Para a realização da pesquisa, foram entrevistados 6 mil profissionais, que ocupam os cargos de diretores, gerentes, coordenadores e analistas. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos- executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta- pesquisa/73571/ (http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos- executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta-pesquisa/73571/) Acesso em: 11 abr. 2022. Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo: I. Nota-se que é homogênea a distribuição de executivos brasileiros fluentes em língua espanhola nas diferentes áreas profissionais do mercado nacional. II. Países como a China apresentam resultados muito bons na proficiência da língua espanhola porque o espanhol é o idioma da maioria dos países emergentes. III. O Brasil apresenta nível de proficiência bom em língua espanhola devido à semelhança com a língua portuguesa. Exemplo disso são os profissionais de Marketing que a maioria dos profissionais é fluente. IV. Mesmo nas regiões e nas áreas profissionais com mais executivos fluentes em espanhol, a porcentagem de executivos fluentes nessa língua é baixa, com índice máximo de 12%. A+ A A- http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/apenas-9-dos-executivos-brasileiros-sao-fluentes-em-espanhol-aponta-pesquisa/73571/ É correto o que se afirma em: I e IV, apenas. ocê respondeuocê respondeu A alternativa está incorreta, pois apenas a afirmação IV está correta. A afirmação I está incorreta, pois a distribuição de executivos brasileiros fluentes em língua espanhola é heterogênea. Considerando apenas as áreas mencionadas, o índice vai de 14% nas áreas de Seguros e Suprimento e Logística a 1,5 % na área de Impostos, ou seja, o índice máximo apresentado no texto é pouco mais de nove vezes maior que o índice mínimo mencionado. A afirmação II está incorreta, pois o texto não diz explicitamente que na China haja muitos trabalhadores proficientes na língua de Cervantes. Além disso, se considerarmos que os principais países emergentes que compõem os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em nenhum deles se fala espanhol. Portanto, é incorreto depreender do texto que a língua espanhola é a língua da maioria dos países emergentes. A afirmação III está incorreta, pois o Brasil não apresenta nível de proficiência bom em língua espanhola. Em São Paulo, região onde há o maior percentual de executivos proficientes, o índice é de apenas 12%, o que significa praticamente um em dez. Além disso, trabalhos acadêmicos e diversas reportagens nos veículos de comunicação indicam que a semelhança com a língua portuguesa pode atrapalhar mais que ajudar. Por último, apenas 13% dos profissionais da área de Marketing são proficientes em língua espanhola. Para que se pudesse dizer “a maioria”, teriam de ser 51% pelo menos, ou seja, o índice teria de ser muito superior ao que é apresentado no texto. A afirmação IV está correta, pois, de fato, mesmo nas regiões e nas áreas profissionais com mais executivos fluentes em espanhol, a porcentagem de executivos fluentes em língua espanhola realmente é baixa, com índice máximo de 12% em São Paulo e de 14% entre os profissionais de Seguros e Suprimento e Logística. 14%, maior índice mencionado no texto, representa menos de 1,5 para cada dez. I, apenas. A+ A A- II e IV, apenas. III, apenas. IV, apenas. esposta corretaesposta correta 0 / 1 ptsPergunta 6 Leia o texto a seguir: A expressão ‘cultura de massa’, também identificada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a maioria de uma população, ultrapassando, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa (cinema, rádio, televisão, computadores). O termo ‘Indústria Cultural’ foi criado pelos filósofos alemães, Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. Antes do aparecimento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que simbolizava a identidadede uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares. Com o nascimento dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente envolvidas sob o domínio da cultura de massa. O cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura. Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa. A+ A A- Fonte: SANTANA, A. L. Conheça o que é “Cultura de Massa”. Diário do Amapá, 3 set. 2020. Disponível em: https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca- o-que-e-cultura-de-massa/ (https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca-o-que- e-cultura-de-massa/) Acesso em 5 abr. 2022. Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. A cultura de um povo poderá ser a cultura de massa, já que a construção da cultura popular se dá pela experiência histórica de um povo. A cultura erudita pressupõe um saber institucionalizado, ou seja, o domínio da cultura erudita passa pela tradição familiar e popular. ocê respondeuocê respondeu A alternativa está incorreta, pois a cultura erudita, pressupõe uma elaboração de um saber institucionalizado, ou seja, o domínio da cultura erudita passa não pela tradição familiar, mas por academias, bibliotecas, conservatórios musicais etc, que selecionam o material e impõem regras rígidas e complexas elaborações para a sua realização. Desse modo, a alternativa correta é aquela que diz que “a inserção na cultura de massa impõe que uma pessoa se vista como os outros, que coma e que goste das mesmas coisas que os outros”, pois ser, pensar, agir, estar sempre, obrigatoriamente, "como os outros“, é renunciar à própria individualidade. Assim, a inserção na massa impõe fazer o que todos estão fazendo, sem análise ou qualquer tipo de avaliação sobre o porquê de seguir as ações e comportamentos dos outros. A cultura de massa não é constituída por meio de imposições ditadas pelos meios de comunicação, pois ela é livre de influências midiáticas. A inserção na cultura de massa impõe que uma pessoa se vista como os outros, que coma e que goste das mesmas coisas que os outros. esposta corretaesposta correta A+ A A- https://www.diariodoamapa.com.br/blogs/heraldo-almeida/conheca-o-que-e-cultura-de-massa/ A cultura de massa e a cultura popular têm as suas raízes nas tradições, nos princípios, ou seja, nos costumes e no modo de ser de um povo. 1 / 1 ptsPergunta 7 Leia o texto a seguir: O preconceito racial, e o racismo de forma geral, foi tematizado em alguns filmes norte-americanos, às vezes em dramas, fatos da vida real ou em algumas comédias. Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo: I. A temática do racismo foi tema dos filmes produzidos por Spielberg, como Indiana Jones. II. Adivinhe quem vem para jantar é uma comédia representativa das questões raciais. III. Mississipi em chamas não apenas trata do racismo, como se baseia em um fato real. É correto o que se afirma em: I, apenas. I e III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. A+ A A- II e III, apenas. Correto!Correto! A alternativa está correta, pois apenas as afirmações II e III estão corretas. A afirmação I está incorreta, pois os conflitos retratados nessa série de filmes implicam uma luta do herói, Indiana Jones, contra os nazistas; mas a questão da segregação racial não se apresenta. A afirmação II está correta, pois Adivinhe quem vem para jantar (1967) é uma comédia que retrata o anúncio de um casamento inter-racial protagonizado por Sidney Poitier e Catherine Hepburn. Assim, mostra as dificuldades com os pais dos noivos que são surpreendidos com a novidade. Mississipi em chamas (1989) é um drama, baseado em fatos reais, em que dois agentes do FBI vão a uma cidade em que a segregação divide a população entre brancos e negros. Ali desapareceram três ativistas de direitos civis. Para se chegar à verdade, os agentes federais têm de lidar com a Ku-klux-kan. 1 / 1 ptsPergunta 8 Leia a tirinha e o texto abaixo: A tua saudade corta Que nem aço de naváia O coração fica aflito Bate uma, a outra faia E os óio se enche d'água A+ A A- Que até a vista se atrapáia, ai, ai... Fonte: Cuitelinho, canção folclórica recolhida por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó Considerando as informações, avalie as afirmações a seguir: I. Na tirinha e na música há a afirmação de uma identidade regional que se relaciona com a cultura típica do interior do Brasil. II. Tanto na tirinha como na música é possível encontrar a doença provocada pelo o multiculturalismo global. III. No quadrinho e na música podemos encontrar o empobrecimento da língua portuguesa dentro do território nacional. IV. As informações na tirinha e na música revelam uma língua rica e diversa em informações culturais e regionais. É correto o que se afirma em: I, II e III apenas. II e IV, apenas. I e IV, apenas. Correto!Correto! A+ A A- A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e IV estão corretas. A afirmação I está correta, pois os termos ‘jerimum’ e ‘abóbora’ revelam a cultura linguística de um povo, de uma nação, como é concluído na fala do último balãozinho: “a diferença tá na pitada cultural” onde esses termos são usados, abraçando os mesmos significados. A afirmação II está incorreta, pois não temos explicações negativas, como doença, para as variações de uma língua, pois esse tipo de perspectiva desvaloriza as variedades do português falado em todo o Brasil, levando em consideração apenas a ideologia de uma gramática normativa e elitizada, considera culta e superior em relação às demais variações. Na informação II, temos: “A tua saudade corta”. Este trecho da canção revela um traço prescritivo no tratamento da linguagem. Isto porque ele observa os chamados preceitos da língua culta, das normas tidas como gramaticalmente corretas, tal como “prescritas” pelas normas gramaticais do português. Note-se, inclusive, a utilização do pronome pessoal “tu”, normalmente não utilizado na linguagem coloquial em grande parte do Brasil, ainda menos em linguagem folclórica. O segundo verso da canção (“que nem aço da naváia”), por sua vez, faz um giro de 180º em direção ao aspecto descritivo. Afasta-se do gramaticalmente correto, prescritivo, e torna-se coloquial, descritivo, tal como se verifica na linguagem do dia-a-dia. Se quisessem adotar as prescrições gramaticais do português, Paulo e Antonio poderiam ter substituído o segundo verso da canção por “como o aço da navalha”. Mas assim não fizeram, reproduzindo (descrevendo) a linguagem tal como parece ser realmente cantada, onde a expressão “que nem” substitui o termo “como” e “naváia” substitui “navalha”. Paulo e Antonio se abstiveram de tentar prescrever o que seria gramaticalmente correto, prescrito pelas normas do português, e limitaram-se a “descrever” a canção tal como deve ser cantada pelos populares, confirmando, assim, a identidade regional e cultural da Língua Portuguesa. A afirmação III está incorreta, pois não há o empobrecimento da Língua, pelo contrário, há o enriquecimento dela a partir de suas múltiplas variações, ainda mais considerando o tamanho do Brasil e seus diversos povos. A afirmação IV está correta, pois uma língua, não é homogênea, mas heterogênea com variações regionais e, consequentemente culturais. II e III, apenas. A+ A A- I, III e IV, apenas. 0 / 1 ptsPergunta 9 Leia a charge e o texto a seguir: Fonte: https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg (https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg) . Acesso em: 5 abr. 2022. A redução da maioridade penal batia à porta há tempos e, para a infelicidade do progresso, teve seu projeto aprovado na CCJ. Defendida como um apelo à justiça, ironicamente é totalmente o oposto, tendo somente o preto, pobre e favelado como seu verdadeiro alvo — será que o menino do Leblon que cometer um crime será levado para o Bangu 2? Por trás de suas linhas e entrelinhas, há uma classe média sufocada pelo intenso crescimento populacional que é, obviamente, desigual e covarde. Gritar contra fatos, como fazem os que defendem essa redução, é uma completa bobagem. Então, muito simples: reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos não vai resolver o problema da criminalidade do país; ao contrário, irá agravá-lo. O Brasil é um dos recordistas no quesito encarceramento, uma vez que nossos presídios contam com A+ A A- https://jovenseleitoresnt.files.wordpress.com/2011/10/charges-0024.jpg mais de 600 mil presidiários, um número assustador e que facilmente representa a população de muitas cidades brasileiras. Medalha de ouro para o número de homicídios, sendo 60 mil cometidos por ano — e, claro, é um expoente que só faz crescer. O agravante deste inchaço carcerário é a falha consentida do sistema penitenciário em cumprir sua função social de trabalhar o comportamento e conduta dos reclusos, reeducando-os e reinserindo-os na sociedade. O índice de reincidência é de 70%, ou seja, as chances de deixar a prisão do mesmo modo que a adentrou, ou ainda pior, são bem mais reais do que pensamos. O marasmo do judiciário também contribui para esta superlotação que, querendo ou não, é desumana em muitos aspectos. De 54 países que adotaram esta medida (Alemanha, por exemplo!), nenhum registrou redução da violência (http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-04-12/frei-betto-criminalizar- adolescentes.html) . Então, diga-me o porquê de reduzir a maioridade penal se o Estado pode simplesmente cumprir com eficiência leis já estabelecidas. Leis que, diga-se de passagem, podem ser revisadas e melhoradas a qualquer momento; afinal estamos falando de um sistema brasileiro, ou seja, uma organização à mercê de falhas e corrupções. Aliás, a taxa de reincidência no sistema socioeducativo está abaixo de 20%. O plano é fácil de se entender, mas difícil de ser colocado em prática. Educar é a melhor abordagem, a mais eficiente, e não a punição. O que o Estado nos deve, e é de nosso direito cobrá-lo, é um trabalho planejado e bem estruturado em cima de medidas socioeducativas. Além de uma segurança pública qualificada e bem preparada, o que está (in)diretamente ligado a este tema é a greve dos professores, que, sintetizando, suplicam por um tratamento humano e genuíno à educação. É clichê bater nesta tecla, mas são eles que educam esses infratores, não só com a física e a literatura, mas com a cidadania — uma matéria que deveria ser obrigatória na grade dos discentes. O poder que um professor tem de clarear a mente de jovens, transmitindo ideias e opiniões, é incrível. Pedir para que o Estado nos dê esta educação é algo risível em outros países, mas prefiro continuar a clamar por isto do que esmolar por uma redução de maioridade penal que, se bobear, em alguns anos aceitará uma criança de 13 anos em uma prisão, ou melhor, em uma “escola do crime’’. Fonte: CASTEX, N. Reduzir a maioridade penal é aumentar as escolas do crime. La Parola, 2 abr. 2015. Disponível em http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar- A+ A A- http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-04-12/frei-betto-criminalizar-adolescentes.html http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime as-escolas-do-crime (http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade- penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime) . Acesso em 5 abr. 2022. Adaptado. Considerando as críticas levantadas sobre a redução da maioridade penal, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A reação do guarda ao dizer “sorte sua” demonstra maior eficiência e abrangência das abordagens policiais, caso a redução da maioridade penal seja colocada em prática no Brasil, visão oposta ao texto. PORQUE II. Já existem leis para punir e reeducar os menores infratores. Por isso, mandar os jovens às cadeias piorará a situação, uma vez que tais ambientes funcionariam como verdadeiras escolas do crime. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. ocê respondeuocê respondeu A+ A A- http://www.laparola.com.br/reduzir-a-maioridade-penal-e-aumentar-as-escolas-do-crime A alternativa está incorreta, pois a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é falsa, pois a reação do guarda ao dizer “sorte sua” faz referência à fala do outro guarda, que diz “Esses aqui [es]tão limpos”. A charge mostra bebês sendo revistados, e o segundo guarda, o que diz “sorte sua”, teve o azar de ter contato com as fezes que um dos bebês tinha nas fraldas. A charge apresenta uma mensagem totalmente irônica e, portanto, assim como o texto, contrária à redução da maioridade penal. A asserção II é verdadeira, pois o autor dá vários argumentos contrários à redução da maioridade penal. Dois deles são leis já existentes para menores infratores e o fato de que as cadeias funcionam, segundo ele, como verdadeiras “escolas do crime”. Consequentemente, mandar pessoas com menos idade para essas cadeias aumentará a população carcerária e agravará a situação da violência no país. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. esposta corretaesposta correta As duas asserções são proposições falsas. 1 / 1 ptsPergunta 10 Confira as figuras a seguir: Figura 1 A+ A A- Fonte: BRASIL. FAKE: notícia de que aposentadoria de idosos que estiveram na rua será suspensa é falsa. Ministério do Trabalho e Previdência, 22 out. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/inss/pt- br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que-aposentadoria-de-idosos- que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa (https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que- aposentadoria-de-idosos-que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa) . Acesso em 8 abr. 2022. Figura 2 A+ A A- https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/noticias/fake-noticia-de-que-aposentadoria-de-idosos-que-estiverem-na-rua-sera-suspensa-e-falsa Fonte: https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina- pede-fifa-para-messi.html (https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina-pede-fifa-para- messi.html) . Acesso em: 8 abr. 2022. Atualmente, uma habilidade essencial é saber reconhecer se as notícias que circulam em ambientes digitais são verdadeiras ou falsas, pois é comum que as pessoas compartilhem conteúdos sem fazer qualquer tipo de reflexão. Como consequência, a circulação de fake news prejudica pessoas, organizações públicas ou privadas e instituições. Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta. Em uma notícia, não é função dos usuários checar as informações, pois para isso existem agências especializadas para fazer a checagem e avisar a população se a notícia é verdadeira ou não. A+ A A- https://txionline.blogspot.com/2018/06/selecao-argentina-pede-fifa-para-messi.html Uma notícia deve apresentar evidências, como citar especialistas da área sobre o assunto, ser publicada em sites idôneos com dados concretos em sites que sejam referência de bons conteúdos. Correto!Correto! A alternativa está correta, pois é necessário fazer uma checagem das notícias que chegam até nós, e, isso se faz por meio de passos simples, como pesquisa dos dados em sites de referências. Umanotícia deve ser considerada verdadeira, independente da sua origem e deve ser compartilhada para que mais pessoas possam ter acesso à informação, afinal vivemos em um país democraticamente livre. Uma notícia, independentemente do assunto, é isenta de apresentar evidências, como citar especialistas da área sobre o assunto. Além disso, os textos independem da necessidade de atribuição de autoria. Uma notícia deve ser criada de forma livre e espontânea, sem a necessidade de apresentar evidências ou checar informações para verificar se as fontes e dados estão corretos. Pontuação do teste: 6 de 10 A+ A A-
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