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NOME DO TUTOR | TURMA UNIDADE 1 : DO TEMA DA PESQUISA AO PROBLEMA DA PESQUISA: A BUSCA DO SABER COMO CARACTERÍSTICA DO SER HUMANO TÓPICO 1 – A NATUREZA DA CIÊNCIA E DA PESQUISA CIENTÍFICA: A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA TÓPICO 2 – OS TIPOS DE CONHECIMENTO E AS CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA QUE IMPACTAM NA PESQUISA CIENTÍFICA TÓPICO 3 – A PESQUISA, O PESQUISADOR E AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO: BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA (RE)CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA Objetivos da Unidade desmistificar algumas das contribuições filosóficas permeadas entre as denominadas Era Clássica e Era Contemporânea, que direcionaram o estudo do conhecimento e a ciência; apreender algumas características dos diferentes tipos de conhecimento, bem como, das concepções de ciência que conduziram, e ainda o fazem, o desenvolvimento dos critérios metodológicos inerentes a pesquisa científica; compreender como as Instituições de Ensino Superior tem influído na construção do conhecimento; desmistificar a importância do pesquisador enquanto agente transformador da sociedade. Tópico 1: A Natureza da ciência e da pesquisa científica: A contribuição da filosofia Filosofia e o protagonismo de alguns filósofos e seus ideais forneceram o alicerce para importantes debates sobre a verdade, o conhecimento e a ciência. A partir do momento que os seres humanos começaram a criar, interagir e apreender com suas próprias experiências e das pessoas que convivem, o conhecimento passou a ser algo transformador. A filosofia foi a primeira forma do conhecimento científico, com o homem aprofundando-se na própria intimidade e interrogando o universo que o cerca. A filosofia é a ciência das causas primeiras, que busca resolver o problema da vida com o princípio básico do questionar. Filósofos clássicos : Sócrates, Platão e Aristóteles. Principal temática: Ética e Política A FILOSOFIA E AS CONCEPÇÕES SOBRE O CONHECIMENTO Tópico 1: A Natureza da ciência e da pesquisa científica: A contribuição da filosofia Os Gregos foram os precursores do pensamento científico e desenvolveram o exercício da atividade intelectual, do questionar, no sentido de querer conhecer as causas, conhecer sobre os fenômenos naturais, questões relacionadas ao universo, a natureza da vida e da forma de raciocinar. Principal personagem Aristóteles, um dos mais importantes, prevalecendo até os dias atuais. O concepção de mundo apresentada por ele, durou 2.000 anos. O modelo aristotélico propõe uma ciência a qual produz um conhecimento que pretende ser um fiel espelho da realidade, porque se sustenta no observável e pelo seu caráter de necessidade e universalidade KÖCHE (2011). Aristóteles: análise da realidade através do que podia ser observado. A FILOSOFIA DA ERA CLÁSSICA E DA ERA MEDIEVAL: ALGUNS RELATOS Tópico 1: A Natureza da ciência e da pesquisa científica: A contribuição da filosofia Filósofos da era medieval: após a o declínio do Império Romano e expansão do cristianismo. Centralidade na fé X razão, teocêntrico, filósofos foram homens religiosos. Principal preocupação analisar as diferenças entre os dogmas aceitos pela fé e as verdades descobertas pela razão. Santo Agostinho (resgata Platão), creio para entender; São Tomás de Aquino (resgata Aristóteles), entendo a fim de crer; contribui para o desenvolvimento da Escolástica, com objetivo de conciliar a fé e a razão. Renascimento: Transição entre a Era Medieval e a Era Moderna. Período de contradições, ruptura. Principal personagem desta transição foi Galileu Galilei, que se utilizava da linguagem da matemática para explicar a ciência, foi fundamental para que o mundo científico se tornasse moderno. A FILOSOFIA DA ERA CLÁSSICA E DA ERA MEDIEVAL: ALGUNS RELATOS Tópico 1: A Natureza da ciência e da pesquisa científica: A contribuição da filosofia A FILOSOFIA NA ERA MODERNA: BREVE CARACTERIZAÇÃO O Empirismo e o Relacionismo marcam a transição entre o renascimento e a era moderna. Evolução histórica que sucedeu o Renascimento e sobrepujou o domínio da Igreja no pensamento, cultura e política na Europa. Em meados do século XVII, razão e ciência assumem o domínio que a religião exercia, ainda acreditam em Deus e a sua existência. A este período que compreende a era Moderna e durou até o final do século XVIII, foi chamado de Iluminismo. Francis Bacon ( 1561-1626). Método Indutivo. René Descartes (1596-1650). “Penso, logo existo”. Pensamento cartesiano. Filosofia Moderna. John Locke ( 1632-1704). Empirista. Ideias liberais, oposição ao absolutismo. David Hume (1711-1756). Empirista. Desenvolvimento através da experiência sensível. Immanuel Kant (1724-1804). Iluminista. Ética com princípios no conhecimento e entendimento. Tópico 1: A Natureza da ciência e da pesquisa científica: A contribuição da filosofia A FILOSOFIA NA ERA CONTEMPORÂNEA E BREVES RELATOS DA ATUALIDADE Marcado pela valorização da ciência e extensão do método científico a demais áreas do saber. Predominância do positivismo, baseada no empirismo e inspirada na confiança do progresso científico, com o lema “ver para crer” Desdobramento do idealismo kantiniano. A psicologia e a sociologia se separam da filosofia e se tornam ciências independentes, dando início da formação das ciências humanas. Auguste Comte (1798-1857). Positivismo. Edmund Husserl (1859-1937). Fenomenologia Karl Raimund Popper (1902-1994). Método experimental hipotético-dedutivo. Tópico 2: Os tipos de conhecimento e as concepções de ciência que impactam na pesquisa científica Concepção racionalista: (dos gregos até o final do século XVII). Ciência como um conhecimento racional dedutivo. Hipotético-dedutiva CHAUÍ (2001). Concepção empirista: (vai da medicina grega e Aristóteles até final do século XIX). Ciência é um interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos. Hipotético-indutiva CHAUÍ (2001). Concepção construtivista: iniciada no século passado. Ciência é uma construção de modelos explicativos para a realidade e não uma representação da própria realidade CHAUÍ (2001). CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA E TIPOS DE CONHECIMENTO Tópico 2: Os tipos de conhecimento e as concepções de ciência que impactam na pesquisa científica Principais tipos de conhecimento: Senso comum: transmitido entre membros da família, na convivência com terceiros, com base na experiência pessoal. Valorativo, superficial, subjetivo, sensitivo, assistemático e acrítico. Filosófico: carrega em sua essência o questionar, especular, refletir. Tem como objetivo responder às indagações inerentes ao espírito humano e buscar leis universais que abranjam e harmonizem as conclusões da ciência. Racional, não verificável, sistemático, infalível e exato. Teológico: por ter sido revelado pelo sobrenatural, se apoia em doutrinas que apresentam proposições sagradas. Inspiracional, Não verificável, aceitação plena, valorativo, infalível, indiscutível, exato e sistemático. Artístico: baseado na emotividade e na intuição de cada indivíduo. Subjetivo. Científico: Obtido de maneira racional, conduzido por processos que investigam a natureza dos fatos, suas inter-relações e é transmitido de forma sistemática. Amplo e profundo, não sensitivo, objetivo, sistemático, crítico, real, experimental, verificável e falível. CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA E TIPOS DE CONHECIMENTO Tópico 2: Os tipos de conhecimento e as concepções de ciência que impactam na pesquisa científica MAS AFINAL, O QUE É CIÊNCIA? Ciência se refere ao conjunto de atividades e atitudes consideradas racionais, dirigido ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação. Com esse conjunto de atividades é possível a aquisição sistemática de conhecimentos sobre a natureza biológica, social, econômica e tecnológica (FERRARI, 1974). E O QUE É CONHECER? Conhecer é a relação estabelecida entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. E POR QUE FAZER CIÊNCIA? Segundo o professor Sushil Devkota: a resposta está na própria natureza humana, ou pelo menos na natureza de alguns seres humanos que não parecemestar satisfeitos com o status quo e por isso o questionam, talvez não na condição de estabelecer um julgamento, algo melhor ou pior, mas simplesmente, pela necessidade de buscar algo diferente. VOCÊ É CURIOSO? CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA E TIPOS DE CONHECIMENTO Tópico 3: A pesquisa, o pesquisador e as instituições de ensino: Breves considerações acerca da (re) construção da ciência A Pesquisa científica: De acordo com Kourganoff (1990), a pesquisa é o conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que tenham como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicas e a exploração ou a criação de novas realidades. Podemos dizer que a pesquisa é utilizada para: Gerar e adquirir novos conhecimentos sobre si ou sobre a realidade que nos cerca; Obter ou sistematizar a realidade empírica; Responder a questionamentos: explicar ou responder; Resolver problemas ou apresentar possíveis soluções (TUTOR: PEÇA PARA OS ALUNOS APRESENTAREM DEMAIS EXEMPLOS) A PESQUISA CIENTÍFICA E O PESQUISADOR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Processo básico de uma pesquisa científica acadêmica TUTORES: ESTE PROCESSO É IMPORTANTE QUE O ACADÊMICO ENTENDA, UTILIZE O LIVRO PARA EXEMPLIFICAR CADA UMA DAS FASES. TAMBÉM PODE ACESSAR UMA TESE, DISSERTAÇÃO OU ARTIGO CIENTÍFICO E APONTAR AS FASES, JUNTAMENTE COM ELES, NO MOMENTO DA AULA. Tópico 3: A pesquisa, o pesquisador e as instituições de ensino: Breves considerações acerca da (re) construção da ciência O desafio social da universidade e a questão da pesquisa O mundo atual exige domínio de novas tecnologias e, Olhar crítico Pensar cientificamente As transformações ocorrem em grande velocidade (econômica, social, ambiental)…… Temos muitas informações ……… E a importância da universidade neste contexto? As universidades são centros de reelaboração do saber… Possibilitam abrir novos horizontes e possibilidades… Nos ajudam a repensar a realidade em que vivemos (com um olhar mais crítico)… Produzem conhecimento. TUTORES, AQUI IMPORTANTE FALAR DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO. PODENDO CITAR NOSSOS PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO, DOS PAPERS... AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR E A PRODUÇÃO CIENTÍFICA Obrigad@! Nos vemos na próxima unidade “
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