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Importância do Hemograma na Prática Médica

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Dacirlene Ferrrari – 5P – 2021 
1 |H e m o g r a m a 
 
Hemograma 
Conceito: 
 
É uma das aulas mais importantes, porque o hemograma não é para o hematologista ver e sim todos os 
médicos, seja clinico ou cirurgião é uma obrigação nossa saber. 
 O hemograma é um exame laboratorial de rotina para a avaliação quantitativa (numérica) e a qualitativa 
(morfológica) dos elementos figurados do sangue. É quantitativa porque temos uns valores numéricos, esses 
valores hoje são liberados por um aparelho onde é colocado o tubinho de sangue após a coleta e já sai um laudo 
da máquina, mais conhecido como espelho. Junto com o sangue que você coleta no tubinho é feito um esfregaço, 
e nesse esfregaço é feita a avaliação morfológica da célula. 
É um exame complementar mais utilizado na pratica médica e indispensável para o diagnóstico de várias 
doenças e acompanhamento de respostas do paciente diante de terapêuticas, cirurgias, quimioterapias, 
radioterapias, doenças infecciosas, crônicas entre outros. 
 Coleta do sangue para análise: 
 
A posição não é tão relevante, mas os livros mostram 
posição horizontal para vertical: em 2-5%. 
Para a realização do hemograma não é necessário que o 
paciente esteja em jejum, mas é recomendado uma alimentação 
leve, moderada, com baixo teor de gordura. O jejum é importante 
para glicose, glicerol, triglicerídeo, transaminases para ver a 
função hepática. 
É aconselhável que o paciente não faça exercício físico 
antes do exame porque a atividade física ativa a circulação e 
mobiliza neutrófilos da marginal dos vasos e pode acusar uma 
leucocitose falsa. A coleta é feita em veias periféricas utilizando 
agulha de calibre 0,7 ou 0,8mm. 
O sangue é coletado e depositado em um tubo que contém um anticoagulante (fármacos usados para 
prevenir a formação de trombos sanguíneos) de rotina/ padrão é o EDTA sódico ou potássico, você faz a punção e 
é coletado esse exame já com aspiração direta e dentro desse tubinho já tem EDTA (é usado para o hemograma), 
quando vamos fazer coagulação o anticoagulante já é outro o citrato de sódio. 
As vezes esse anticoagulante pode induzir uma agregação de plaquetas causando falsa plaquetopenia. 
Dessa forma se o exame do paciente acusa plaquetopenia e não tem sintomatologia coerente com esse resultado 
(manchas roxas, sangramentos...) é prudente repetir o exame. E devemos lembrar que nenhum exame por si só é 
suficiente para fechar qualquer diagnóstico. 
Podemos observar que temos vários tubinhos e de cores diferentes, cada um possui sua especificidade. 
Quando o sangue é coletado, é colocado em um tubinho e uma gota (sem o anticoagulante) é colocada em uma 
lâmina, para fazer um esfregaço - curto e pouco espesso. Essa lâmina deve ser corada e assim teremos o 
hemograma completo. 
A avaliação qualitativa e quantitativa dos elementos do sangue é feita por meio de um esfregaço sanguíneo 
sem anticoagulante. 
Quando coleta o sangue sem o anticoagulante ele é pingado em uma lâmina para ser feito 
o esfregaço, e esse esfregaço deve ser curto e um pouco espesso e não pode ser tão grosseiro 
como mostra a primeira imagem porque as células ficam muito aglutinadas e dificulta para o 
Baixado por Celly Vv (cellyvv@gmail.com)
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Dacirlene Ferrrari – 5P – 2021 
2 |H e m o g r a m a 
 
técnico de laboratório avaliar a célula, ficando muito corada e isso pode dar margem equivocadas 
do exame. Então essa lâmina vai ser corada e a partir dai você terá um hemograma completo. 
Após o resultado, o técnico irá analisar se a lâmina 
bate com os dados que constam na análise. 
Obs.: há pessoas que fazem hemograma e 
tem plaquetopenia (baixo nº de plaquetas) não 
coincidindo com a clínica - neste caso, é necessário 
solicitar contagem de plaquetas com citrato de sódio, 
pois pode ser falsa plaquetopenia pelo EDTA do tubo 
do hemograma. Vários fatores podem interferir e 
levar à agregação das plaquetas nos tubos. Então 
quando estão na máquina, conta-se poucas 
plaquetas, mas na verdade é porque estão agregadas. 
 
Hemograma 
 
O hemograma possui 3 parte: 
ERITROGRAMA (ERITRÓCITOS), 
LEUCOGRAMA (LEUCÓCITOS) E 
PLAQUETOGRAMA (PLAQUETAS). 
 
• Eritrograma: é a parte 
vermelha. Avalia a massa eritrocitária 
(glóbulos vermelhos) circulante e reflete a 
produção do tecido eritroblástico na medula 
óssea (tecido eritropoiético). Tudo o que se 
observa no sangue periférico reflete a 
situação medular. 
 
 
 
 
 
TROMBOCITOPENIA, ou PLAQUETOPENIA, corresponde à diminuição do numero de 
plaquetas no sangua, e essa situação prejudice na coagulação, ocorre quando a medula óssea 
produz quantidades insuficientes de plaquetas ou quando plaquetas demais são destruídas ou 
se acumulam dentro do baço aumentado. Podem ocorrer hemorragias na pele e hematomas, 
sangramento pelo nariz e urina avermelhada. 
As plaquetas sao compomentes essenciais do sangue para a coagulação, facilitando a 
cicatrização de feridas e impedindo hemorragias. No entanto, existem diversas situações que 
podem causar diminuição da quantidade de plaquetas, como por exemplo infecções, como a 
dengue, o uso de remedio como Heparira, doencas relacionadas a imunidade, como purpura 
trombocitopênica e ate mesmo o cancer. 
Baixado por Celly Vv (cellyvv@gmail.com)
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Dacirlene Ferrrari – 5P – 2021 
3 |H e m o g r a m a 
 
Contagem de reticulócitos: NÃO FAZ PARTE DO HEMOGRAMA. Mostra o grau de proliferação da medula; 
se a medula óssea está funcionando bem ou não, se está hiperproliferativa ou hipoproliferativa. A contagem de 
reticulócito não está inclusa no hemograma porque estas células estão na fase anterior à hemácia. O eritroblasto 
perder o núcleo e torna-se reticulócito, que vêm para o sangue periférico e em 24 a 48h após, esta célula vira uma 
hemácia. Quanto mais a medula óssea produz, mais reticulócitos ela vai jogar para o sangue periférico. Isso é um 
caso de anemia proliferativa. Há situações em que a contagem de reticulócitos estará baixa, o que demonstra que 
a medula não está produzindo células corretamente. Nas situações normais, o resultado será de 0,5 a 2. 
Para uma avaliação quantitativa de reticulócito é necessário fazer uma coloração especifica, assim, é 
necessário solicitar um exame específico para a contagem dos reticulócitos para avaliar a produção destas células 
na medula óssea. 
A contagem de reticulócitos é de importante investigação em pacientes anêmicos. Um número aumentado 
de reticulócitos indica que a medula óssea está produtiva, compensando alguma coisa, ou o paciente está perdendo 
sangue, ou destruindo hemácias. 
Pela contagem reticulocitária, classificamos as anemias em Hipoproliferativas (carenciais, distúrbios 
medulares) – aquelas sem reticulocitose – e Hiperproliferativas (hemolítica ou sangramento agudo) – aquelas com 
reticulocitose. Sempre que precisamos saber qual o tipo de anemia do paciente, devemos pedir o hemograma + 
contagem de reticulócitos. 
 
Então, o hemograma vai avaliar a massa eritroide. Os valores no eritrograma variam de acordo com a idade 
e sexo do paciente. Nos homens o numero de hemácias é maior porque a mulher tem a questão da menstruação, 
que até a menopausa vai ter perdas sanguíneas mensais. Aquelas mulheres que fazem o uso de anticoncepcional 
por algum motivo e suspendem o fluxo menstrual (como SOP), após um longo tempo este padrão é alterado no 
hemograma, elevando seus níveis de hematócrito porque não perdem sangue todo mês. 
Nas mulheres (que menstruam), o padrão costuma ser hematócrito de 36 e hemoglobina de 11.5/12. Nos 
homens, o padrão é de hematócrito acima de 41 e hemoglobina 14. (ver referências - é necessário saber). 
O eritrograma nos dá os diagnósticos das anemias e eritrocitoses. Abaixo do valor normal, temos anemia; 
acima do valor normal, eritrocitose, poliglobulia ou policitemia. A anemiaocorre quando há um baixo número de 
hemácias e eritrocitose é quando há um número elevado de hemácias. E pode ser chamado também de poliglobulia 
e policitemia. 
 
É feita a observação no microscópio que por sinal é muito importante e indispensável, caso o hemograma 
mostre uma anemia ou índices hematimétricos anormais é feita a confirmação visual das alterações numéricas, 
julgando compatibilidade com grupo etário. E toda vez que isso não for compatível é necessário repetir o exame. 
Os dados morfológicos podem sinalizar para a patogênese das anormalidades, ou seja, os possíveis 
problemas que o paciente tem. Por exemplo se vier as hemácias em foice, nós não temos hemácias em foice no 
nosso hemograma, a nossa hemácia é normocítica e normocrônica, célula esférica (arredondadinha) com um halo 
claro no meio por conta da hemoglobina. Então todas as vezes que as hemácias se mostrarem diferente pode estar 
sinalizando um problema. 
Poliglobulia é uma doença crônica rara, que se caracteriza pelo excesso de glóbulos 
vermelhos produzidos pela medula óssea. 
A policitemia vera, assim como a mielofibrose, é um tipo de câncer do sangue que pertence 
ao grupo das doenças mieloproliferativas. Ela acontece devido a uma mutação das células da 
medula, que afeta principalmente a produção de glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos). 
Baixado por Celly Vv (cellyvv@gmail.com)
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Dacirlene Ferrrari – 5P – 2021 
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Exemplos: 
Hipóxia > Liberação de eritropoietina nos rins > Medula produz mais hemácias pra resolver 
a hipóxia. 
 
*Anemia Hemolítica Autoimune. 
Anticorpos atacam as hemácias > Hipóxia > Liberação de eritropoietina nos rins > Medula produz mais 
hemácias pra resolver a hipóxia > Novas hemácias são destruídas > Baixa quantidade de hemácias no sangue 
periférico > Anemia. 
 
*Cardiopatias 
Insuficiência cardíaca > Hipóxia > Liberação de eritropoietina nos rins > Medula produz mais hemácias pra 
resolver a hipóxia mas a causa da hipóxia não se relaciona com o baixo número de hemácias > Aumento no número 
de hemácias no sangue periférico > Eritrocitose. 
Dados Presentes no Eritrograma Incluem 
(Valores de referência do laboratório do HEMOAM) 
1) Hematimetria/ Hemácias: contagem de hemácias circulantes. Valor global de hemácias no sangue, 
contagem de eritrócitos. 
Valores de referência no adulto 
Homem: 4,3 a 6,0 milhões/mm3 
Mulher: 3,9 a 5,3 milhões/mm3 
 
Interpretação: Abaixo do valor de referência: Anemia 
Acima do valor de referência: Eritrocitose 
 
2) Dosagem de Hemoglobina (Hb): contagem da 
concentração de hemoglobina em g/dL no sangue. 
Quantitativo de hemoglobina circulante para a massa total que temos. É o pigmento que está dentro da 
hemácia que carreia o oxigênio. 
 
Valores de referência no adulto: 
Homem: 13,5 a 17,3 g/dl 
Mulher: 12 a 16 g/dl 
 
Interpretação: Se a hemoglobina está abaixo dos valores de referência: Anemia. 
 
Além da Gestação, a anemia pode ser causada por: 1. Uma menor produção de hemácias/hemoglobina 
pelo organismo; 2. Uma taxa de destruição de hemácias muito maior que sua síntese; 3. Perdas de sangue; 
 
Se a hemoglobina está acima dos valores de referência: eritrocitose 
 
As taxas de hemoglobina podem estar acima do normal quando há: 1. Permanência prolongada em locais 
de altitude elevada (o corpo aumenta naturalmente a produção de hemácias para compensar a baixa oferta de 
oxigênio); 2. Doenças Pulmonares; 3. Doenças cardiovasculares; 
 
 
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3) Hematócrito (Ht): é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. É a 
massa eritrocitária. O tubo é centrifugado, separando em três partes (hematócrito, leucócitos - 
halo claro, plasma - onde se faz a bioquímica). 
REGRA: Ht = 3xHb 
Valores de referência no adulto: 
Homem: 41 a 54% 
Mulher: 36 a 48% 
 
4) VCM ou VGM: (o Volume Corpuscular/Globular Médio) – ou seja, o volume médio das hemácias. 
Tamanho da hemácia. 
 
Valores de referência no adulto: 80 a 100fl 
 
Interpretação: Se o VCM está dentro dos valores de referência: a hemácia é normocítica. Se o VCM está 
abaixo dos valores de referência: hemácia é microcítica. Se o VCM está acima dos valores de referência: A HEMÁCIA 
É MACROCÍTICA. 
 
5) HCM ou HGM: (a Concentração de Hemoglobina Corpuscular/Globular Média) – ou seja, a massa 
de hemoglobina média presente nas hemácias. É a hemoglobina no corpúsculo considerando a célula. 
A concentração de hemoglobina corpuscular média, média das hemoglobinas dentro de cada corpúsculo. 
Esta concentração de hemoglobina corpuscular média nem sempre estará igual, pois varia dependendo do VGM. 
Se temos VGM menor, diminui o espaço da hemoglobina, vai alterar diretamente a concentração de hemoglobina 
dentro do corpúsculo. 
 
Valores de referência no adulto: 27 a 33 pg 
 
Interpretação: Se o HCM está dentro dos valores de referência: a hemácia é normocrômica. Se o HCM está 
abaixo dos valores de referência: a hemácia é hipocrômica Se o HCM está acima dos valores de referência: A 
HEMÁCIA É HIPERCRÔMICA. 
 
6) RDW: analisa a distribuição dos eritrócitos em relação ao seu tamanho em busca de simetria entre 
os tamanhos ou assimetria (anisocitose). Amplitude de distribuição dos eritrócitos. 
 
Valores de referência no adulto: 11 a 14,5% (acima de 14,5 - anisocitose) 
 
Interpretação: Vários tipos de anemia podem elevar o RDW, porém uma causa comum de anemia cursa 
com este parâmetro caracteristicamente normal: BETA-TALASSEMIA MINOR. 
 
A ANEMIA FERROPRIVA possui RDW aumentado, portanto, este parâmetro pode ser útil (mas nunca 
definitivo) para diferenciar, diante de uma anemia microcítica, entre ferropriva e talassemia minor. Na anemia 
ferropriva, o RDW encontra-se em torno de 16%, enquanto na talassemia minor, está próximo a 13%. 
 
Quando tem esse RDW aumentado geralmente o técnico do laboratório manda escrito em observação 
“microcitose +, macrocitose +” e isso quer dizer que ele viu células de tamanhos diferentes. 
 
 
 
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6 |H e m o g r a m a 
 
Esse RDW é muito importante para o diagnóstico diferencial de ANEMIA FERROPRIVA 
COM TALASSEMIA porque a anemia ferropriva é uma anemia adquirida ou por perda de sangue 
ou por ingesta inadequada de ferro, ou alteração na absorção do ferro e ai você tem produção de 
áreas da medula diferentes. Na talassemia já é uma anemia que você herda do pai ou da mãe e a 
célula é diminuída de tamanho. 
 
Imaginem um tabuleiro com forminhas de empada todas do mesmo tamanho, não tendo variação de 
tamanho porque teve uma forma, quando não tem essa variação de tamanho, o RDW não vai variar. Na talassemia 
não tem variação. Pode ter microcitose e hipocrômia como na deficiência de ferro, só que o RDW vai ser normal, 
enquanto na anemia ferropriva o RDW vai estar aumentado porque as células não são do mesmo tamanho. 
 
 
 
7) Hematoscopia: leitura manual da lâmina. é o 
exame microscópico do eritrócito, onde se analisa: 
Tamanho: microcitose, normocitose e macrocitose. – 
se tiver variação no tamanho vai estar escrito que tem uma 
anisocitose. 
 
Cor: hipocromia, normocromia e hipercromia. – se 
tiver variação vamos ter uma policromatofilia. 
 
Forma: alvo, foice, esferócitos, elitócitos, ovalócitos, 
lagrima e crenada – se tiver variação de forma se chama 
poiquilocitose. 
 
8) Histograma de volume de eritrócitos: que é aquele gráfico que geralmente vem mostrando o 
tamanho, ele geralmente mostra o quantitativo de célula. Por este exame pode se ver a diferença entre ashemácias 
antigas e novas após tratamentos, pois elas vivem 120 dias, havendo ainda mais anisocitose, havendo microcíticas 
e normocíticas, aumentando o RDW. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O RDW é um indice que avalia a diferenca de tamanho entre as hemacias. Quando este esta 
elevado significa que existem muitas hemacias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar 
hemacias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carencia 
de ferro, onde a falta deste element impede a formação da hemoglobin normal, levando à formação 
de uma hemacia de tamanho reduzido. 
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9) Macroscopia: Os dados morfológicos podem sinalizar para a patogênese de 
anormalidades, por exemplo: 
 
As alterações na forma da hemácia incluem: 
a) Hemácias em Foice (Drepanócitos) 
encontradas nas doenças falciformes. 
b) Acantócito, são hemácias com a 
membrana irregular, apresentando 
espículas irregularmente distribuídas. 
Presente na anemia hemolítica autoimune 
e na insuficiência hepática. 
c) Hemácia em Alvo (codócitos) que estão 
presentes nas doenças hepáticas, 
esplenectomias e nas ta l a s s e m i a s 
que sao conhecidas como o 
hemoglobinopatias. 
d) Hemácia em Lágrima (dacriócitos) 
característico de mielofibrose e metaplasia 
mieloide. E) Poiquilocitose que é uma alteração geral da hemácia muito comum em anemia ferropriva grave, 
paciente com muito tempo de evolução, ou anemia hemolítica. As células vermelhas ficam de diversas formas, 
diversos tamanhos. F) Roleaux que é um empilhamento dessas hemácias que acontece com quem tem anemia 
autoimune, hemolítica e mieloma múltiplo. 
 
 
 
Morfologia Eritrocitária 
 
Aqui lembramos a diferenciação da celula desde o pró eritroblasto, o basofilo, o policromatico, o 
ortocromatico, o reticulócito e a hemacia. 
 
Baixado por Celly Vv (cellyvv@gmail.com)
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8 |H e m o g r a m a 
 
 
 Alteração no Tamanho (VGM) 
Aqui as variações de tamanho, uma hemacia 
 Alterações na cor – policromatofilia (HCM – CHCM) 
 Variação de cor – policromatofilia 
 Alteração na forma – poliquilocitose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões 
 
1. A presença de hemácias macrocíticas 
vista no exame morfológico é um achado de valor real 
para o tratamento da anemia. Ela pode ocorrer na 
deficiência de: R= vitamina B12 + ácido fólico 
Desde a aula passada B12 e ácido fólico são 
importantes na síntese do DNA no núcleo da célula, 
então preciso ter um DNA maduro, bem formado para a 
célula fazer mitose e se não tenho B12 e ácido fólico 
todas essas reações enzimáticas nucleares não 
acontecem de forma normal, a célula aumenta para fazer 
a mitose e ainda faz inadequada ou nem conseguindo 
fazer mitose ocasionando uma megaloblastose dentro da 
medula. 
2. A variação na forma das hemácias é 
conhecida por: R= poliquilocitose. 
3. O que é observado em um paciente com 
RDW acima da normalidade? R= anisocitose. 
4. Classifique a anemia de acordo com o 
índice hematimétrico: hemácias: 3.400.000uL; 
hematócrito: 30%; hemoglobina: 10g/dl; VCM: 88,2; 
HCM: 29,4; CHCM: 29,4. R = anemia normocítica e 
normocrômica. 
 
 
 
 
 
 
 
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Leucograma 
 
É o exame que avalia qualitivamente e 
quantitativamente os leucócitos ou glóbulos brancos. 
Pode ser relativo (%) ou absoluto (mm3). Quando o 
número de leucócitos está abaixo dos valores de 
referência temos leucopenia e acima destes valores, uma 
leucocitose. Leucometria=valor global. 
 
 
 
 
Dados presentes no leucograma incluem: 
1. Contagem de Leucocitos: é a contagem geral de todos os tipos de globulos brancos do sangue: 
Valores de refencia no adulto: 3.6000 a 11.000/mm3 
Interpretação: abaixo dos valores de referencia: LEUCOPENIA 
 Acima dos valores de referencia: LEUCOCITOSE 
 
 
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2) Diferenciação dos leucócitos: são os segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos e 
bastões representados, individualmente, em valores relativos e absolutos. Os valores de todas essas diferenciações 
juntas correspondem ao número total de leucócitos. 
*OBS: quando se diz que o paciente apresenta uma leucocitose com diferencial normalmente, isso significa 
que o número total da contagem de leucócitos está aumentado, mas os valores relativos (porcentagens) das 
diferenciações está mantida, por mais que os valores absolutos estejam aumentados. 
a) Segmentados / neutrófilo segmentar: 
 Valores de referência no adulto: 40 a 78% 
Interpretação: Abaixo dos valores de referência: neutropenia, Acima dos valores de referência: 
NEUTROFILIA. 
Crianças tem os segmentados um pouco mais baixos que os adultos. 
b) Linfócitos 
Valores de referência no adulto: 20% a 50% 
Interpretação: Abaixo dos valores de referência: linfopenia, Acima dos valores de referência: linfocitose. 
A professora chamou a atenção para os linfócitos que em crianças em torno de 3 – 7 anos eles vão tem um 
aumento de linfócitos que é normal, porque nessa idade o sistema imune da criança está em pleno 
desenvolvimento, tanto que o baço que é um órgão da criança que participa muito dessa imunidade e quando tem 
que essas doenças genéticas que a indicação é uma esplenectomia os médicos seguram o máximo que pode pela 
importância do baço até os 7 anos mais ou menos. 
c) Monócitos 
Valores de referência no adulto: 2% a 10% 
Interpretação: Abaixo dos valores de referência: monocitopenia, Acima dos valores de referência: 
MONOCITOSE. 
d) Eosinófilos 
Valores de referência no adulto: 1% a 5% 
Interpretação: Abaixo dos valores de referência: EOSINOPENIA 
Acima dos valores de referência: EOSINOFILIA. 
Causas mais comuns de eosinofilia: ALERGIA E PARASITIASES. 
4 Helmintos que mais são eosinofilia no sangue NASA necator americanus, ascaris lumbricoides, 
Strongyloides stercoralis e ancylostomo. 
e) Basófilos 
Valores de referência no adulto: 0% a 2% 
Interpretação: Acima dos valores de referência: BASOFILIA. 
 
 
 
 
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f) Bastões 
Valores de referência no adulto: 0% a 5% 
Interpretação: Acima dos valores de referência: DESVIO A ESQUERDA. 
Normalmente esse número de bastões vem acompanhado de uma neutrofilia. Se o paciente tem uma 
neutrofilia e o aumento dos bastões ele tem um desvio a esquerda e se tiver só a neutrofilia sem aumento de 
bastões ele tem um desvio a direita. 
Desvio a esquerda: Infecções 
 
O desvio a esquerda é o aumento de neutrófilos jovens (bastões) no sangue periférico, devido a uma maior 
produção na medula óssea. 
 
O desvio à esquerda é o aumento do número de bastões. Pode-se dizer que há um desvio a esquerda 
quando há desvio até metamielócitos e dizer que há um desvio a esquerda. Quando temos um desvio até pró-
mielocitos é sim um desvio à esquerda, mas chamamos de reação leucemoide. Desvio à esquerda é o aumento de 
neutrófilos jovens no sangue periférico em razão do aumento de produção da medula. É neutrofilia com aumento 
de bastões acima de 5%. Se não houveraumentos de bastões em uma neutrofilia isolada, chama-se desvio à direita. 
Desvio à esquerda, geralmente infecção bacteriana. 
1) O desvio à esquerda fala à favor de infecção, porém nem sempre. Pensar em reação leucemóide 
(leucemia) e cânceres. 
2) As fases da infecção incluem: 
a. Fase Neutrofílica (de luta): caracterizada por leucocitose acompanhada de neutrofilia e desvio 
à esquerda, onde os linfócitos sofrem uma pequena queda (linfopenia). É hora que a medula 
óssea está produzindo neutrófilos para jogar para fora e fazer fagocitose. 
b. Fase Monocitária (ou defensiva): quando o paciente começa a controlar o patógeno. A 
leucocitose ainda permanece, mas a neutrofilia e o desvio a esquerda começam a baixar. 
c. Fase Linfocitária (ou de cura): leucócitos normais, neutropenia, linfocitose, eosinofilia e 
aumento de monócitos (fase de covalescença). 
Obs.: para o sufixo do desvio, usa-se filia para granulócitos (neutrofilia, basofilia, eosinofilia); para os outros, 
citose (leucocitose, linfocitose, monocitose). 
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3) Pacientes com pneumonia grave na fase 
a. de luta apresentam um desvio a esquerda tão severo que, além da 
observação de segmentados, mielócitos e metamielócitos começam a aparecer no sangue periférico. 
Ao iniciar o tratamento, o desvio a esquerda vai se normalizando e os precursores desaparecem. Isso 
é um parâmetro de melhora do paciente. 
4) Eosinofilias: sempre pensar em alergias, verminoses, doenças de pele etc. 
5) Basofilia: estão presentes em neoplasias de forma geral. 
Células maduras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões 
 
1. Assinale qual das alternativas abaixo 
relacionadas caracterizam um processo infeccioso em sua fase 
aguda? R= Neutrofilia. 
Na fase aguda, aumentam granulócitos para auxiliar na 
fagocitose, levando à morte da bactéria - faz neutrofilia. 
2. O desvio a esquerda no hemograma é sugestivo 
de que? R= Infecção aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plaquetograma 
Interpretação : abaixo dos valores de referencia: PLAQUETOMENIA/TROMBOCITOPENIA. 
 Acaima dos valores de referência: PLAQUETOSE/TROMBOCITOSE. 
Obs.: hemograma logo após menstruação apresentará alteração, tendo em vista que perda de sangue, 
assim como hipóxia, estimulam a medula óssea. Toda vez que se faz hemograma após sangramento, é normal que 
apresente variações normais. Então, a medula hiperproduz, os mieloblastos dão origem a célula comissionada com 
os granulócitos, eritrócitos e plaquetas, mas vem de uma mesma célula - quando estimula a medula a produzir esta 
célula, ocorre uma plaquetose reacional, que é uma plaquetose discreta. Hoje se considera plaquetas normais até 
450mil, abaixo disso não há motivo para encaminhar ao hematologista. 
Causas de Plaquetopenia 
 LES (lúpus) 
 Leucemia aguda 
 HPN (doenças hematológicas adquiridas) 
 Púrpura trombocitopênica imune (PTI): pois o paciente desenvolve anticorpos contra as plaquetas, 
o que faz com que estas plaquetas marcadas por anticorpos sejam reconhecidas e destruídas no baço. 
 Anemia megaloblástica: que é a deficiência de vitamina B12 e ácido fólico que interfere na produção 
não só da hemácia, mas dos leucócitos e plaquetas também. 
 Anemia aplástica: quando a medula para a produção celular total, portanto, acompanhada de 
eritropenia e leucopenia e hemoglobinúria paroxística noturna. 
 
Causas de Trombocitose 
 
 Esplenectomia: pois é o baço que faz a “filtragem” dos compostos figurados do sangue. A remoção 
do baço dá origem a uma condição. 1/3 das plaquetas ficam guardadas no baço, ou seja, sem o baço, este 
quantitativo fica no sangue circulante. Quando o paciente tem púrpura, plaquetopenia e não responde ao 
tratamento com corticoide, deve-se fazer esplenectomia. 
 Doença mieloproliferativa crônica 
 Anemia ferropriva 
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 Síndrome nefrótica. 
A plaqueta é originada na ruptura do citoplasma do megacariócito (imagem 1). Quantidade de plaquetas 
normais (imagem 2 e 3). Representa uma plaquetose (imagem 4) com um numero elevado de plaquatas e isso 
acontece geralmente em pacientes que tenham trombocitemia essencial que é um câncer na medula que produz 
plaquetas. Ou pode ter uma diminuição como mostra a imagem 5 que a hemácia está hipocromica e só tem uma 
plaqueta e isso vai dar sangramento, uma vez petéquias e equimose já que a plaqueta é a célula do nosso sangue 
que faz a homeostasia primária que ajuda na coagulação do sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
plaqueta é originada na ruptura do citoplasma do 
megacariócito 
quantidade muito aumentada, comum 
em uma doença chamada trombocitemia 
essencial (câncer na medula que produz 
plaqueta) 
hemácias hipocrômicas e uma plaqueta apenas. isso gera sangramento (petequias 
e equimose) já que as plaquetas fazem hemostasia primária - paciente tem manifestação 
hemorrágica, principalmente de pele e mucosas. 
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Atenção 
 
1) Quadros de plaquetose são observados em pacientes com anemia ferropriva pois a medula tentará 
recompensar a baixa na oferta de 02 produzindo mais hemácias e, consequentemente, por terem o mesmo 
precursor medular comum, esse indivíduo pode apresentar uma plaquetose. 
2) A plaqueta é proveniente do rompimento da membrana do megacariócito. 
3) Pacientes com plaquetose muito alta, tomar cuidado com possíveis tromboses. 
4) Pancitopenia = anemia, leucopenia e plaquetopenia. Normalmente encontrada em pacientes com 
aplasia de medula óssea. 
5) Para especificar o tipo de leucemia, é necessário analisar o desvio à esquerda e a predominância 
no sangue periférico de alguma célula diferencial de leucócitos. 
Leucemia linfoide crônica – linfocitotose com desvio a esque rda (presença de prolinfocitos); 
Leucemia mielóide crônica – desvio da linhagem mieloide. 
Leucemia aguda - presença de blastos no sangue periférico. 
Questões 
 
1. São células que normalmente são encontradas 
no sangue periférico: R= Bastão, neutrófilo, 
monócito 
2. Todas as células maduras são consideradas 
como parte do compartimento de células 
mieloides, exceto: R= Linfocito B porque é da 
linhagem linfoide e não mieloide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Analise de Hemograma 
 
 
 
Aqui temos um paciente com um eritrograma mostrando que não tem anemia, têm normocitose, 
normocrômia e uma discreta anisocitose. O que quero que escrevam na prova é só o que tem de desvio como por 
exemplo eritrograma: ANISOCITOSE. Ou então colocar que a massa eritrocitária está normal com RDW aumentado 
que então teremos uma anisocitose. 
Leucograma temos os linfócitos normal, os que estão zerado é porque são células de medula óssea e não 
de hemograma. O que tenho no meu hemograma?Posso ter bastão até 5%, vou ter segmentado, promielócito é 
zero (não temos que ter isso no hemograma), não devo ter linfócito atipico nem plasmócito e nem promonócito. 
O que tem número são somente as células normais de hemograma. Então temos neutrófilos segmentados, 
linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Então temos um leucograma normal porque temos uma leucometria 
normal com diferencial normal. 
Plaquetograma normal. 
Obs.: as provas não trazem valores de referência. 
 
 
 
 
 
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Esse paciente está com 61% de hematócrito, 19 g/dL de hemoglobina e 6, 66 milhões/mm2 de hemácias o 
que temos aqui? Temos uma policitemia ou uma poliglobulia ou uma eritrocitose tanto faz. Temos um HCM normal 
com um CHCM discretamente diminuído e como devemos falar sobre isso? Vamos ver o que está nas observações 
(raros micrócitos, raros macrócitos e hemácias normocrômicas) com isso o rapaz quis dizer que o paciente tem uma 
anisocitose porque ele tem macro, tem micro e o VCM normal, foi normal mais tem variação de tamanho por isso 
o RDW subiu e a hemoglobina consequentemente vai variar um pouco por conta desses macrócitos e micrócitos. 
Então poderíamos dizer que tem uma eritrocitose e quando tiver divergências vocês colocam um HCM 
normocrômia e relação ao HCM discreta hipocrômia. 
Leucograma: o número de linfócitos está normal então é uma leucometria normal, ai partimos para a 
analise do diferencial que também está normal que é colocado leucócitos sem alterações morfológicas. 
Plaquetograma também está normal. 
 
 
 
 
 
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Eritrograma tem uma anemia com VCM de 83, um HCM de 28 e um CHCM de 34,8 aqui é classificado uma 
anemia normocítica e normocrômica com anisocitose pelo aumento do RDW. 
Leucograma: paciente tem uma leucopenia e o diferencial o paciente está coma linfopenia, monocitopenia 
e eosinopenia. 
Plaquetograma: paciente com plaquetopenia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Eritrograma: paciente com anemia hipocrômica, então quando tem HCM normal e um CHCM com discreta 
hipocrômia isso mostra que vão ter hemácias possivelmente normocoradas e discretamente hipocoradas por isso 
o paciente vai ter uma policromatofilia ou policromasia. 
Leucograma: paciente com leucocitose, e no diferencial tem de diferente a presença de blastos no sangue 
periférico e ele é uma célula de medula óssea, ou seja, isso é uma leucemia aguda. Não temos blastos no sangue 
periférico. Aqui temos uma leucocitose com predomínio de blastos no sangue periférico com desvio não escalonado 
da linhagem mieloide. Porque não escalonado? Porque para ser escolanado ele tinha que vim com os 
metamielócitos e neutrófilos diminuídos, não é um desvio a esquerda porque não tem aumento de bastão. 
Plaquetograma: temos uma plaquetopenia. 
 
 
 
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Eritrograma: paciente com uma anemia normocítica e normocrômica e uma discreta anisocitose 
(praticamente nada). 
Leucograma: leucopenia, neutropenia e monocitopenia. 
Plaquetograma: plaquetopenia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eritrograma: anemia grave de padrão normocítica e hipercrômica com anisocitose. 
 
 
 
 
 
 
 
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Leucograma: paciente com leucocitose, com desvio da linhagem milóide até blasto e isso acontece em 
leucemias mieloide crônica. 
O que diferencia uma leucemia aguda de uma crônica? Na aguda a célula não se diferencia (como no 
hemograma anterior) e crônica é quando a célula diferencia como nesse hemograma que deu origem a todas as 
outras. 
Então tem leucocitose em todas as células presentes no sangue periférico mostrando que a medula esta 
hiperproliferativa e com diferenciação mantida, só que é tudo maligno, tudo veio de um blasto. Aqui não tem blasto 
aumentado, mas na medula com certeza vai ter 4-5% de blasto e conforma vai aumentando a gente caracteriza se 
é aguda ou não. 
Plaquetograma: plaquetas normais porque ocorreu a diferenciação, que é diferente da aguda. 
Temos uma anemia normocítica e hipercromica com anisocitose, uma leucocitose com desvio da linhage 
mieloide até blasto com linfopenia e plaquetas normais.
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