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Gestão por Processos RESUMO SCRUM

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Gestão por Processos
Framework Scrum: o que é e como funciona?
Cansado de sofrer com as constantes mudanças nos projetos que comprometem a entrega final? Conheça o framework Scrum!
Resumo
Muito mais do que um simples método, o framework Scrum é uma estrutura para organizar as demandas e executar as tarefas, permitindo uma entrega rápida e de alta qualidade do produto.
Ela incentiva o trabalho em equipe, a auto-organização, a comunicação frequente, o foco no cliente e a entrega de valor. O Scrum ajuda, portanto, as equipes a encararem a imprevisibilidade dentro de um projeto, por meio de entregas incrementais e ciclos interativos.
Embora o nome possa soar como uma expressão própria do universo da tecnologia de informação e de engenheiros de software, o framework Scrum vai muito além disso. Apesar de realmente ter nascido no universo do desenvolvimento, atualmente, é utilizado em qualquer contexto de projeto, inclusive os que não são de tecnologia.
Cansado de sofrer com as constantes mudanças nos projetos, que comprometem a entrega final? Aplicar o Scrum na rotina pode ser a solução que você precisa.
A origem do framework Scrum
Você sabia que o termo Scrum, na verdade, saiu do esporte? Ele ganhou o mundo dos projetos justamente pela semelhança de contextos.
A palavra tem origem no jogo de rugby. O Scrum é um método para reiniciar jogadas e colocar a bola novamente em campo, normalmente, na cobrança de penalidades.
Para entender melhor: é o momento em que os jogadores estão de cabeça para baixo e um time “empurra” o outro, na disputa de bola. Segundo os pais desse framework, os times de projetos que entregam resultados melhores, movem-se como um time de rugby: em bloco, unidos, rumo a um objetivo comum.
O Scrum como conhecemos hoje
Hoje, Scrum é um framework simples para trabalhar com projetos complexos. O termo Scrum com foco no desenvolvimento de softwares foi criado nos anos 1990.
Esse modelo, assim como extreme programming, está muito ligado ao universo tecnológico, mas tem conceitos que podem ser amplamente capilarizados. O Manifesto Ágil, por exemplo, foi criado em 2001, reunindo 12 princípios que sintetizam esse modelo de desenvolvimento, como:
· foco na satisfação do cliente
· atenção contínua à excelência
· designs auto-organizáveis
· adaptabilidade (para responder às mudanças que surgirem no percurso
· e alinhamento de expectativas entre todos os membros do projeto.
Os pilares do Scrum
Os 3 pilares do Scrum são a transparência, a inspeção e a adaptação. Executar as tarefas a partir desses valores é essencial para gerenciar todas as etapas dos projetos e garantir os melhores resultados com o menor esforço.
1- Transparência
A transparência é o primeiro pilar. Isso significa que todas as partes envolvidas devem estar cientes sobre todas as etapas, de forma clara e bem definida.
Isso vale para as expectativas em relação ao produto final, prioridades de entrega, comunicação verbal e escrita durante o desenvolvimento… Todos precisam se enxergar dentro do projeto, de maneira consistente, e, como o nome indica, transparente.
Entenda também sobre Gestão à vista.
2- Inspeção
A inspeção do trabalho visa acompanhar o desenvolvimento e status de todas as etapas. Ao entender em que ponto estão as execuções de cada pessoa do seu time, é possível visualizar impactos e pensar em ajustes. A frequência de inspeções deve ser suficiente para garantir a qualidade total da entrega final.
3- Adaptação
Entre as inspeções de ciclos no framework Scrum, é possível adaptar o escopo do projeto às necessidades da empresa. Dessa forma, o projeto pode ser concluído com resultados diferentes daqueles imaginados no planejamento, desde que sejam entendidos como mais produtivos.
Desenvolvimento ágil de processos em ciclos
O Scrum se baseia em ciclos — chamados de sprints — e que, a partir de um conjunto de práticas, valores e pilares básicos, consegue adaptar modelos de gestão de projetos que sejam, de fato, relevantes para seu negócio. O Sprint é um período de tempo pré-determinado dentro do qual a equipe completa conjuntos de tarefas do Backlog.
O ciclo do Sprint representa uma série de aprendizados e evoluções que podem (e devem) ser utilizados na próxima fase do projeto, de forma a otimizar processos. O período de tempo desse ciclo depende das necessidades da equipe, mas duas semanas é um tempo bastante comum.
Vale dizer, ainda, que a dinâmica básica desse framework segue a base 3-5-3, que são, basicamente, os 3 papéis de um time, os 5 eventos de um projeto e os 3 artefatos para sua execução.
Os artefatos do Scrum
Os artefatos do Scrum são ferramentas que garantem a execução do projeto com base nos seus pilares. São eles:
Product Backlog
Uma espécie de lista de requisitos. A prática de mapeamento de histórias (USM), com documentação de processos para entendimento compartilhado do todo deve fazer parte desse artefato. O Product Owner é o responsável por incluir itens nessa lista.
Sprint Backlog
Lista de requisitos para o time de desenvolvimento, criada a partir de prioridades do artefato anterior. A equipe pode elencar a lista de histórias do Product Backlog a partir da seguinte orientação:
· Fazer o mapeamento visual dessas histórias, de preferência em cartões.
· Atribuir qual é o esforço necessário para a realização dessas histórias.
· Atribuir quais são os esforços para a realização em equipe dessas histórias.
É importante ressaltar que a própria equipe deve escolher quantos itens serão trazidos para esse artefato, já que o comprometimento de implementação será dela.
Incremento
Um artefato que surge como resultado do trabalho de cada Sprint. Ainda que não seja um produto final, deve ter capacidade de gerar valor para seu cliente.
Release Burndown
Um gráfico que acompanha o progresso do time em comparação ao que foi planejado. No eixo horizontal do gráfico, devem estar os Sprints e, no vertical, a quantidade de trabalho que falta para cada um ser concluído. Essa medida pode ser avaliada em dias, pontuação de histórias, etc.
Os papéis de um time no framework Scrum
Entre as inspeções de ciclos no framework Scrum, é possível adaptar o escopo do projeto às necessidades da empresa. Dessa forma, o projeto pode ser concluído com resultados diferentes daqueles imaginados no planejamento, desde que sejam entendidos como mais produtivos.
Desenvolvimento ágil de processos em ciclos
O Scrum se baseia em ciclos — chamados de sprints — e que, a partir de um conjunto de práticas, valores e pilares básicos, consegue adaptar modelos de gestão de projetos que sejam, de fato, relevantes para seu negócio. O Sprint é um período de tempo pré-determinado dentro do qual a equipe completa conjuntos de tarefas do Backlog.
O ciclo do Sprint representa uma série de aprendizados e evoluções que podem (e devem) ser utilizados na próxima fase do projeto, de forma a otimizar processos. O período de tempo desse ciclo depende das necessidades da equipe, mas duas semanas é um tempo bastante comum.
Vale dizer, ainda, que a dinâmica básica desse framework segue a base 3-5-3, que são, basicamente, os 3 papéis de um time, os 5 eventos de um projeto e os 3 artefatos para sua execução.
Os artefatos do Scrum
Os artefatos do Scrum são ferramentas que garantem a execução do projeto com base nos seus pilares. São eles:
Product Backlog
Uma espécie de lista de requisitos. A prática de mapeamento de histórias (USM), com documentação de processos para entendimento compartilhado do todo deve fazer parte desse artefato. O Product Owner é o responsável por incluir itens nessa lista.
Sprint Backlog
Lista de requisitos para o time de desenvolvimento, criada a partir de prioridades do artefato anterior. A equipe pode elencar a lista de histórias do Product Backlog a partir da seguinte orientação:
· Fazer o mapeamento visual dessas histórias, de preferência em cartões.
· Atribuir qual é o esforço necessário para a realização dessas histórias.
· Atribuir quais são os esforços para a realização em equipe dessas histórias.
É importante ressaltar que a própria equipe deveescolher quantos itens serão trazidos para esse artefato, já que o comprometimento de implementação será dela.
Incremento
Um artefato que surge como resultado do trabalho de cada Sprint. Ainda que não seja um produto final, deve ter capacidade de gerar valor para seu cliente.
Release Burndown
Um gráfico que acompanha o progresso do time em comparação ao que foi planejado. No eixo horizontal do gráfico, devem estar os Sprints e, no vertical, a quantidade de trabalho que falta para cada um ser concluído. Essa medida pode ser avaliada em dias, pontuação de histórias, etc.
Os papéis de um time no framework Scrum
A metodologia ágil em projetos demanda diferentes papéis dos colaboradores que compõem seu time.
Product Owner
Esse papel responde pela tomada de decisões do projeto, desde a utilização dos recursos até a organização, por prioridades, de todos os sprints. Ele deve manter a comunicação entre todas as partes e é o grande responsável pelo sucesso (ou não) dos resultados, sempre com foco nos interesses do cliente.
Scrum Master
O Scrum Master deve resguardar as boas práticas do projeto. É um guia da equipe e uma espécie de facilitador, incentivando e orientando os demais a entenderem os valores e práticas da metodologia ágil. Também é o responsável pela resolução de impedimentos externos ao time de desenvolvimento.
Time de desenvolvimento
São os executores do trabalho. O time deve se autogerir, mantendo a própria organização e garantindo a entrega eficiente de soluções assim que cada sprint é concluído.
Quais são os eventos do Scrum?
Um dos objetivos do Scrum é aproveitar melhor o tempo (lembre-se do “ágil”). Por isso, otimizar os encontros da equipe é uma fórmula básica. Ao seguir um guia de eventos, a equipe trabalha com mais assertividade e já sabe, desde o início, quando será o momento de propor adaptações e fazer trocas com outras pessoas.
Sprint Planning Meeting
Aqui, acontece o planejamento de cada sprint. Deve ser acompanhado de perto pelo Scrum Master, a fim de garantir que não se gaste mais de 8 horas da Sprint com esse evento.
Essa reunião é dividida em duas partes, sendo que na primeira, o Product Owner vai explicar e esclarecer dúvidas sobre os itens que estão no backlog. Na segunda, o time estimará o tamanho do item do backlog e irá decompor em ações que precisam ser feitas para entregar algum valor ao cliente.
Daily Scrum
Reunião diária para alinhamento. A ideia é de responder a três perguntas básicas:
· O que eu fiz desde a última reunião?
· O que pretendo fazer até a próxima reunião?
· Existe algum impedimento?
Com isso, pontuam-se possíveis problemas e o que está planejado para as tarefas do dia. Nesse ponto, o time pode levantar dificuldades que podem ser resolvidas pelo Scrum Master.
Sprint Review Meeting
Esse é o evento de revisão do sprint. É o momento em que o time verifica se o que foi feito está de acordo com os requisitos do produto e, se necessário, atualizar o backlog.
Sprint Retrospective
Reinício de sprint, com base em tudo que foi aprendido no ciclo anterior. Quais foram os ganhos? Como essa experiência pode incrementar os próximos ciclos?
Como trabalhar com o framework Scrum?
Qualquer negócio com projetos complexos e produtos concretos em desenvolvimento podem se beneficiar com o Scrum. Pode ser a criação de um novo programa, a criação de um novo acessório ou até uma campanha de vendas.
O Scrum é uma ferramenta a ser considerada para organizar os times e fazer o trabalho em equipe ser realizado com mais agilidade. Para começar a implementá-la, é importante pensar em um esquema básico para seu negócio.
· Estude sobre esse framework. Você já está fazendo isso com a leitura deste artigo!
· Escolha um Product Owner, ou seja, a pessoa responsável pela tomada de decisão. defina, também, os outros papéis e forme a equipe ideal para um projeto.
· Faça o Backlog, ou seja, a lista de tarefas, e quais delas devem ser concluídas no primeiro Sprint.
· Comece a execução, sempre com base nos eventos do Scrum, para acompanhar de perto a evolução do projeto.
Depois, é hora de rever processos, entender quais os pontos de melhoria e começar tudo de novo!
Como o framework Scrum auxilia na gestão por processos?
O Scrum contribui significativamente para otimizar os processos de negócios, especialmente quando pensamos nos desafios relacionados à sua natureza horizontal. A Gestão de Processos de Negócio (Business Process Management, comumente apresentada pela sigla BPM) é uma disciplina gerencial que estuda as melhores práticas de gerenciamento para mapear processos e identificar gaps no negócio.
O framework Scrum também pode ser aplicado aqui, no chamado BPM Ágil. Os processos são integrados e funcionam a partir da modelagem de processos, com mais dinâmica e rapidez.
De maneira geral, os processos são adaptados às necessidades dos projetos, de forma a garantir mais simplicidade e eficiência nas entregas. Com o trabalho em ciclos, os Sprints do Scrum, alinhados aos ciclos de melhoria do BPM, a empresa apresenta mais resultados em menos tempo. A ideia é manter o foco em entregas de valor, testes rápidos (MVP) e ser constantemente avaliado pelo cliente, mantendo, assim, o alto nível de excelência
- 1. O SCRUM NÃO É UMA METODOLOGIA: ele é um framework (conforme descrito no próprio Guia do Scrum). Isso significa que ele é uma estrutura básica para entregar PRODUTOS em ambientes complexos. A diferença é importante, pois o Scrum como Framework precisa ser complementrado da maneira correta para poder gerar valor da melhor maneira possível para suas empresas. - 2. Métodos Ágeis são, em primeiro lugar, focados no ciclo de vida do produto (que pode conter vários projetos durante seu ciclo de vida, até em paralelo) e, em segundo lugar, focados em projetos. Essa diferença é brutal, pois se essa informação não for incluída acabamos comparando bananas com gatos e sabemos que um não tem nada a ver com o outro. - 3. Os métodos ágeis (e o Scrum) valorizam as pessoas acima de tudo. Nada diz mais que uma mentalidade é tradicional do que a frase "o Scrum Master bate o bumbo"... - 4. Colocar as atividades no quadro Kanban não é obrigatório no Scrum (mesmo porque isso não é uma pratica Scrum nativa, o Kanban é uma prática completamente apartada que pode, ou não, ser utilizada em conjunto com o Scrum); - 5. A reunião diária (cujo nome certo é Scrum Diário) é DO TIME DE DESENVOLVIMENTO e PARA O TIME DE DESENVOLVIMENTO. O Scrum Master não precisa nem participar; - 6. Apesar do vídeo passar a impressão de que o Scrum Master é um gerente de projetos, ele não é. Também não é chefe do time. E ele também não pode cobrar entregas do time de desenvolvimento, pois ele é auto organizado e auto gerenciado. - 7. A REVISÃO DA SPRINT NÃO É UMA APRESENTAÇÃO. É uma reunião de trabalho onde participam o Dono do Produto, Scrum Master, membros do Time de Desenvolvimento e stakeholders (partes interessadas) que são convidados para discutir o avanço nas entregas, o incremento e REVISAR AS PRIORIDADES NO BACKLOG DO PRODUTO

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