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B (medida da barra em cm) = 20 µm A (medida do diâmetro da hemácia em cm) = X µm X= (Ax20)/B GABARITO OFICIAL 2a Avaliação a Distância – 2014/2 Disciplina: BIOLOGIA CELULAR II Questão 1: O envoltório nuclear de células animais pode ter formatos muito variados. Esta característica (forma do núcleo) é usada para identificar os diferentes tipos de leucócitos, como você pode ver na figura a seguir: a) O que possibilita e determina que a estrutura (forma) nuclear possa ser tão variada nos diferentes tipos de leucócitos? 2,0 pontos R: A lâmina nuclear, um revestimento interno do núcleo formado por filamentos intermediários de um tipo específico, as laminas. É a lâmina nuclear que dá a forma final ao núcleo. b) Com base na escala fornecida calcule o diâmetro da hemácia e do eixo maior do núcleo do linfócito. 1,0 ponto R: O aluno deverá fazer uma regra de três: A hemácia vai medir cerca de 10µm e o núcleo do linfócito cerca de 15µm. É essencial que o aluno escreva µm ou micrômetro c) Faça uma pesquisa e responda quanto mede aproximadamente o corpo celular e o núcleo de um protozoário (escolha o protozoário e identifique sua escolha). Alguns protozoários são parasitas intracelulares. Este que você escolheu caberia dentro de um leucócito? 1,0 ponto R: A resposta deve ter este "jeitão": A Leishmania major é um protozoário que infecta macrófagos. Sua forma amastigota apresenta um diâmetro de 2 ~ 3 µm e núcleo de cerca de 1 µm, o que permite sua localização dentro de um leucócito. *Se o aluno apenas citar o nome do parasito recebe metade da pontuação. Outras possibilidades corretas: Trypanosoma cruzi, outras Leishmanias, Toxoplasma gondii, Plasmodium (malária), mas só infecta hemácias, embora seja intracelular. Opções de parasitos extracelulares: Ameba (não cabe dentro da célula), Giárdia e Tricomonas (são parasitos extracelulares), tripanosomatídeos de insetos. Questão 2: Muitas doenças diferentes estão relacionadas a componentes da matriz extracelular. Cite DOIS exemplos de doenças relacionadas à matriz extracelular, sendo uma relacionada a mutações genéticas e uma outra que não tenha causa genética. Para cada uma delas você deve dizer o nome da doença (1,0 ponto), o componente da matriz afetado (1,0 ponto), os principais sintomas (1,0 ponto) e, quando houver, o tratamento recomendado (1,0 ponto). R: Genéticas: • osteogênese imperfeita: causada por mutação do gene para colágeno do tipo I. É um traço dominante, pois, apesar de um dos alelos ser normal, o produto do gene defeituoso impede a correta formação das fibras colágenas; • nanismo: algumas formas são causadas por deficiências do colágeno do tipo II; • síndrome do “homem-elástico”: causada por mutações do gene do colágenotipo I. O indivíduo afetado tem juntas, tendões e pele hiperextensíveis. Alguns se exibem em feiras de curiosidades e circos; • síndrome de Ehlers-Danlos: causada por mutações do colágeno tipo III. Os pacientes correm o risco de sofrer rompimento das artérias intestinais; • síndrome de Alport: a maioria dos casos envolve mutações para o gene de uma das cadeias do colágeno do tipo IV localizado no cromossomo X. Assim, a herança tem o padrão típico da herança ligada ao X. Outros casos dessa síndrome têm origem em genes autossômicos que codificam outras cadeias do colágeno IV. Os pacientes geralmente apresentam lesões nos glomérulos renais, o que causa a eliminação de sangue na urina. Curiosamente, muitos deles também perdem a audição; • hérnias de disco: algumas famílias possuem mutações no gene para cadeia alfa do colágeno IX, um dos componentes da matriz extracelular dos discos intervertebrais. Esses indivíduos têm grande tendência a desenvolver hérnia de disco. Não genéticas • escorbuto: causado pela deficiência de vitamina C. A falta dessa vitamina impede a hidroxilação da prolina para conversão em hidroxiprolina, um dos aminoácidos fundamentais na cadeia de colágeno. O indivíduo com escorbuto apresenta amolecimento dos dentes, sangramento gengival e infecções bucais pelo enfraquecimento que a falta de colágeno causa aos tecidos; • síndrome de Goodpasture: é uma doença auto-imune em que o indivíduo desenvolve anticorpos contra suas próprias moléculas de colágeno do tipo IV. Como esse colágeno participa da adesão dos epitélios à lâmina basal, esta termina por ser lesada. Questão 3: Nos tecidos dos animais já foram descritos 3 tipos de junção: ocludente, ancoradoura e comunicante. Entretanto, nas plantas só existe um tipo de junção e esta é do tipo comunicante. a) Por que a falta das junções ancoradouras e comunicantes não compromete a sobrevivência das plantas? 1,0 ponto R: Porque a parede celular composta de celulose funciona também como estrutura adesiva, mantendo as células vegetais unidas. b) Qual o papel das junções comunicantes de um animal (GAP) e de uma planta (plasmodesmata)? 1,0 ponto R: As junções comunicantes, tanto plasmodesmatas quanto gap, permitem a passagem de pequenas moléculas (até 1000 daltons) entre células adjacentes.
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