Levantamento e Classificacao de Solos

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Levantament� � Classificaçã� d� Sol�
WRB- FAO (World Reference Base For Soil Resources)
→ Referência básica mundial para recursos do solo.
→ Baseada em propriedades do solo dos H. diagnósticos,
propriedades diagnósticas que podem ser observadas a
campo.
→ PROCESSOS DE FORMAÇÃO.
Utiliza dois níveis categóricos:
- Primeiro nível: 32 grupos de solos (processos
primários de formação de solos)
- Segundo nível: nome principal + carac.
complementares (processos secundários de
formação)
Horizontes e Propriedades Diagnósticas
São caracterizadas por uma combinação de
atributos→ processos de formação→ condições
específicas. E requerem certa espessura, formando uma
camada reconhecível.
a) Horizontes Diagnósticos:
Argic horizon: argila iluvial→ + argila na camada
subsuperficial.
Cambic horizon: alteração pedogênica.
Histic horizon: camada ORGÂNICA, saturada ou drenada.
Mollic horizon: sat. de bases alta, cor escura, moderado a
alto conteúdo de MO, não maciça e dura quando seca.
Plinthic horizon: concreções/ nódulos, alto teor de Fe.
Umbric horizon: espesso, cor escura, baixa sat. de bases
(V%)., *MO.
Materiais Diagnósticos: Influenciam nos processos
pedogenéticos ou são indicativos deles.
b) Propriedades Diagnósticas:
Abruptic textural change: mudança textural abrupta
(aumento do contéudo de argila em profundidade).
Gleyic properties: gleização→ cores acinzentadas…
Mal<---> Bem drenado
Lithic discontinuity: descontinuidade litólica.
Reducing conditions: redução…Fe livre, metano…
Stagnic color patterns: estagnação→ acúmulo de H²O
temporariamente. Redução→ falta de oxigênio.
As 32 classes constituem 8 grupos. Vai do específico para
o geral
c) Materiais Diagnósticos:
Albic materiais: cor clara, grãos simples tipo areia, MO e
óxidos foram removidos (por isso a cor clara).
Artefacts: artefatos sólidos→ atividade humana. Ex:
tijolos, cerâmica, madeiras..
Colluvial materiais: mist. heterogênea que desceu uma
encosta. Erosão→ formado em tempos recentes.
Grupo 1: SOLOS COM ESPESSAS CAMADAS
ORGÂNICAS-> Histosols- HS… Materiais orgânicos
Grupo2- SOLOS COM FORTE INFLUÊNCIA HUMANA->
Anthrosols (AT): Longo uso agrícola
Technosols (TC): artefatos
Grupo 3- SOLOS QUE LIMITAM RAÍZES
Cryosols (CR): permafrost (congelados)
Leptosols (LP): frag. grosseiros.
Solonetz (SN): alta qde de Na.
Vertisols (VR): umedecimento e secagem→ argilas
expansivas.
Solonchaks (SC): alta qde de sais solúveis
Grupo 4- SOLOS Fe/Al- QUÍMICA
Gleysols ( GL): águas subterrâneas, solos em áreas de
maré…
Andosols (NA): Al-húmus.
Podzols (PZ): acumulação de humus ou óxidos.
Plinthosols (PT): acumulação e redistribuição de Fe.
Nitisolos (NT): argila de baixa att, muitos óxidos de Fe,
fortemente estruturado, cerosidade abundante.
Ferralsols (FR): caulinita e óxidos, baixa CTC, pobre em
nutrientes.
Planosols (PL): água estagnada e mudança textural abrupta,
baixa permeabilidade.
Stagnosols (ST): água estagnada, diferença estrutural
moderada, sat. frequente.
…….
Grupo 7- SOLOS COM HORIZONTES
SUBSUPERFICIAIS ENRIQUECIDOS COM ARGILA
Retisols (RT): propriedades réticas-> material grosseiro,
cor clara, H. + profundos.
Acrisols (AC): argila att baixa e baixa sat. bases no H. B.
Lixisols (LX): argila att baixa e alta sat. de bases.
Alisols (AL): argila att alta e baixa sat. de bases.
Luvisols (LV): argila att altaa e alta sat. de bases.
Grupo 8- SOLOS COM POUCA OU NENHUMA
DIFERENCIAÇÃO NO PERFIL→ Cambisols, Arenosols,
Fluvisols, Regosols.
Grupo 5- ACUMULAÇÃO DE MO NO H. SUPERFICIAL
Chernozems→ solo preto na superfície, carbonatos
secundários. A profundo
Kastanozems→ H. superficial escuro na superfície e
carbonatos secundários. A menos espesso.
Phaeozems: H. superficial escuro, não há carbonatos, alta
sat. de bases. + vermelhos
Umbrisols→ H. superficial escuro e espesso, baixa sat. de
bases.
Argissolos→ Acrisols (Ultisols- Soil Taxonomy))
Lixisols (Oxisols, Kandic)
Alisols.
Latossolos→ Ferralsols (Oxisols)
Luvissolos→ Luvisols (Alfisols, Anridisols)
Chernossolos→ Chernozemns, Kastanozems, Phaeozems
(Molisols)
Neossolos→ Fluvisols… (Entisols).
Sistema Americano de Classificação de Solos
(SOIL TAXONOMY)
→ Utiliza características e propriedades do solo, que são
resultantes dos processos pedogenéticos. Usa as
propriedades que afetam o desenvolvimento das plantas e
que podem ser quantificadas, como o conteúdo de carbono
orgânico, sat. de bases, espessura, distribuições de argila…
Considerando o grau de intemperismo, mineralogia e os
regimes de temperatura e de umidade do solo.
→ TEORIAS DE PEDOGÊNESE NÃO SÃO USADAS.
Agrupa os solos que têm gênese similar.--> carac.
quantitativas.
VAI DO GERAL→ ESPECÍFICO
Ordem-> subordem-> grande grupo-> subgrupo-> família->
séries.
12→ 61→ 316→ 2484→ …→ 23000
HORIZONTES DIAGNÓSTICOS--SOIL TAXONOMY
→ H. Diagnósticos superficiais (epipedon);
→ H. Diagnósticos subsuperficiais;
a) SUPERFICIAIS:
Seis ocorrem naturalmente:
Mollic: escuro, espesso….Equivale ao A Chernozêmico
Umbric: V menor que 50%... A Proeminente.
Ochric: baixa MO, pouco espesso, cor clara. A moderado
ou a Fraco.
Melanic: cinza vulcânica
Follistic: MO alta..menor que Histic.
Histic: Alto teor Carbono Orgânico. H. Hístico
Uso humano intenso…
Anthropic→ modificado pelo homem. Alto teor de P. A
Antrópico.
Plaggen→ construido pelo homem.
b) SUBSUPERFICIAIS
Argillic: B textural→ argila iluvial, cerosidade.
Natric: = Argillic,exceto: tem estrutura prismática ou
colunar.
Calcic: carbonato de Ca + 15cm.
Albic: H. Álbico, eluviação, areia e silte de + + + + +.
Cambic: B incipiente. Pouco desenvolvido, apresenta
material primário a ser intemperizado.
Spodic: iluvial, MO.
Oxic: B latossólico, pouco incremento de argila, + 30cm
Kandic: aumento de argila.--Argissolo
Sombric: húmus iluvial sem estar associado com Fe e Al,
altitudes elevadas ou relevo montanhoso, LIXIVIAÇÃO.
Salic: alto teor de sais.
Placic: cor preta..Fe e Al associados a MO.
REGIMES DE TEMPERATURA→ até 50cm
Pergélico: - 0°C
Frígico: menor que 8°C
Mesotérmico: 8°C a 15°C
Térmico: 15 a 22°C
Hipertérmico: + 22°C
REGIMES DE UMIDADE
Ausência de água ou presença.
Áquico: saturado
Údico: úmido
Ústico: intermediário
Arídico: seco
ORDEM- UM NOME
“SOL”
12 diferentes→ presença ou ausência de H. diagnósticos.
Alfisols: translocação de argila.
H. diagnóstico: Argillic ou Kandic.
Andisols: cinzas vulcânicas.
Aridisols: ambientes secos--arídico.
Entisols: não possui H. subsuperficial.
Gelisols: permafrost
Histisols: orgânicos. Histic
Inceptisols: pouco intemperizados
Mollisols: um Mollic, alto teor de Ca e att argila moderado
a alto.
Oxisols: altamente intemperizados, alto teor de Al e Fe→
H. diagnóstico Oxic ou Kandic
Spodosols: translocação de MO com Fe e Al.
Ultisols: translocação de argila..
H. diagnóstico: Argillic e Kandic.
Vertisols: slikensides, materiais expansivos.
SUBORDENS-- DUAS SÍLABAS
→ Maior homogeneidade pegogenética
Processos de formação→ clima, solo, tipo de sais, tipo de
materiais de origem, grau de decomposição.
Primeira sílaba++ regime de umidade
última sílaba= elemento formativo
LEVANTAMENTO DE SOLOS
→ Conceito: exame sistemático, descrição, classificação e
mapeamento dos solos de uma área. Consiste em identificar
e mapear os solos que ocorrem em uma região, onde
analisamos e interpretamos os resultados.
É constituído por um mapa e um texto explicativo,
que define e interpreta as classes de solos.
Os levantamentos podem ser classificados de acordo
com o tipo e a intensidade do exame realizado.
OBJETIVOS: Subdividir áreas heterogêneas em parcelas
mais homogêneas, que possuem menor variabilidade.
O PRODUTO FINAL obtido será um mapa de solos, mapa
de potencial de uso e relatório técnico.
Qual a importância??? Planejamento racional, cadastro
rural, avaliação das terras…escolha das áreas para
projetos, descarte de resíduos, obras..
Solo?
São corpos naturais, que ocupam espaço na
superfície terrestre, servindo como base para plantas e
construções.Apresentando atuação integrada do clima e
organismos vivos, que atuam sob o material de origem,
condicionado pelo relevo durante um período de tempo.
TERRA?
Inclui o conceito de solo, e os vários atributos da
biosfera. é uma porção da superfície terrestre, que
individualiza as condições climáticas, geológicas e
hidrológicas…..
Bioma: unidade biológica que as condições são definidas
pelo macroclima…solo…
Ecossistema: conjunto de comunidades que vivem em um
local e interagem entre si. Possui componentes bióticos:
plantas… e Abióticos: solo, luz, água.
Causas da degradação do solo: mudança do uso do solo,
erosão, desmatamento urbanização, manejo inadequado,
agricultura intensiva, falta de informação,
UNIDADES UTILIZADAS EM LEVANTAMENTOS DE
SOLOS
a) Unidade taxonômica: perfil modal
b) Unidade de mapeamento: representação gráfica da
ocorrência e distribuição da unidade
taxonômica,mostrando a localização, extensão,
arranjo e distribuição. Podem ser simples, ou
combinadas.
Simples: unidade única, que pode ter inclusões (ocupa 20%
da área).
Variações: unidades semelhantes que estão juntas com
conveniência (pequena área ocupada)
Combinadas: mapeadas em conjunto: associação de solos e
complexos de solos.
Associação de solos: duas ou + unidades
taxonômicas, que ocupam menos de 70%. ASSOCIAÇÃO.
Complexo de solos: duas ou mais unidades distintas.
TIPOS DE TERRENO
→ áreas representadas em mapas, que não sao
reconhecidas como unidades taxonômicas são chamadas de
tipos de terreno. Ex: afloramento de rochas.
Levantamentos autênticos de solos: objetivos diferentes….
a) levantamentos exploratórios; informações gerais.
b) levantamentos de reconhecimento; estimativa e
qualidade do solo 1:250.000
c) levantamentos semidetalhados; planejamento e
implantação de projetos agrícolas e de eng.civil
:1:100.000
d) levantamentos detalhados de solos;execução de
projetos de uso intensivo do solo. 1:20.000
e) ultra detalhado: estudos específicos localizados.
malhas. 1:5000
Levantamentos Compilados de solos
a) Levantamentos Esquemáticos: escritório, previsão
das classes de solos e seus limites, com ou sem o uso
de imagens espaciais e fotografias áereas.
Interpreta o que já existe.
b) Levantamentos Generalizados: confeccionados no
escritório. Elimina os dados dos levantamentos já
realizados.
ABORDAGEM TRADICIONAL DE LEVANTAMENTO DE
SOLOS
→ Taxonomia de solos é o modelo usado pelo pedólogo para
criar e distinguir as classes de solos e estabelecer seus
limites.
→ Modelo INTUITIVO e DETERMINÍSTICO, baseado na
relação entre os tipos de solos e o ambiente onde ocorrem.
-> Se apoia em observações de campo. Formado por
conjunto de polígonos com limites definidos e delimitados.
FASES DE EXECUÇÃO
• Trabalhos preliminares:
– a) Objetivos a serem atingidos com o
levantamento de solos
– b) Tipo de levantamento
– c) Definição da equipe de trabalho
– d) Cronograma de execução
– e) Pesquisa (coletânea de dados e trabalhos
realizados na área), mapa base, fotografias
aéreas
• Trabalhos de campo
– a) Inspeção preliminar da área
– b) Elaboração da legenda preliminar
– c) Mapeamento
– d) Seleção dos perfis modais, descrição
morfológica e coleta
– e) Fotografias
– f) Coleta de amostras para fertilidade
– g) Informações referentes ao uso e manejo
dos solos
Trabalhos de laboratório
– a) Análises físicas do solo;
– b)Análises químicas;
– c) Análises mineralógicas;
Trabalhos de escritório
– a) Preparo de mapas básicos, mapas topográficos,
imagens, fotografias aéreas, montagem de
mosaicos.
– b) Fotointerpretação preliminar
– c) Elaboração da legenda preliminar
– d) Fotointerpretação definitiva
– e) Elaboração da legenda definitiva
– f) Cálculo da áreas das unidades de mapeamento
– g) Confecção do mapa de solos e mapas
complementares
– h) Confecção do Relatório técnico
QUANTO MAIS DETALHADO MAIOR A PRECISÃO
Área mínima mapeável: 0,4cm²
Sensoriamento remoto aplicado ao levantamento de solos: é
o processo de coleta de informações sobre objetos
adquiridos por sensores, sem que haja o contato físico
direto entre eles, por meio do uso da energia radiante,
chamada de radiação eletromagnética.
PEDOMETRIA: Mét. quantitativo para caracterizar e
avaliar as classes e atributos do solo, tornando os
mapeamentos mais rápidos, reproduzíveis e comparáveis.
São baseadas em modelos numéricos ou estatísticos das
relações entre as variáveis ambientais e atributos do solo…
Com o objetivo de melhorar o conhecimento da
variabilidade espacial, da precisão e da qualidade da
informação.
TRADICIONAL: QUALITATIVO, ONEROSO E
DEMORADO
Vantagens: maior conhecimento da área, relação solo
paisagem aptidão agrícola.
Desvantagens: subjetivo, grande qde de dados,
limites rigidos, mais demorado.
DIGITAL..Mapeamento digital de solos (MDS): Criação e
manipulação de sistemas de informação espacial do solo por
meio de modelos numéricos.
Mapeamento de classes ou atributos do solo baseado no
uso de técnicas pedométricas e ferramentas
computacionais, associadas a métodos perceptiveis de obs
em campo ou lab.
Vantagens: eliminação subjetividade, pode construir mapas
com limites graduais, mais rapido, menor custo,
possibilidade de extrapolação.
Desvantagens: identifica apenas a unidade de mapeamento,
tem que conhecer algo antes, grande quantidade de dados
amostrais.
Municípios → detalhados a semidetalhados
Propriedades rurais → detalhados
Microbacias hidrográficas → detalhados a
semidetalhados
Áreas experimentais → ultradetalhado
Região → reconhecimento
CLASSIFICAÇÕES INTERPRETATIVAS
Fundamentos: Classificar a utilização correta de acordo
com a vocação do solo.
OBJETIVO: organizar e interpretar as informações, onde
os usuários podem realizar a melhor escolha de utilização,
de acordo com o potencial ou limitação de uso.
As classificações interpretativas devem:
• mostrar clara e rapidamente as alternativas de uso;
• ser simples para serem fáceis de entender e utilizar;
• ser flexíveis;
• dar informações de maneira precisa;
• definir e citar as limitações existentes no sistema;
• prever o potencial máximo que poderá ser atingido dentro
das condições locais (tecnologia, infraestrutura,
disponibilidade de capital, nível de conhecimento e outros);
• condicionar as alternativas visando o melhor
aproveitamento das terras, sem riscos;
• prevenir que as terras não sejam utilizadas além de seu
potencial máximo.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA
DAS TERRAS……
Aptidão Agrícola das Terras
Baseada no conceito de terra, foi desenvolvida para
interpretar os mapas de levantamentos sistemáticos de
solos, especialmente aqueles realizados por
reconhecimento.
→ é um processo interpretativo, pode sofrer variações
Está de acordo com a tecnologia vigente na época de sua
realização.
→ Não é um guia preciso para indicar a obtenção do
máximo benefício das terras, mas serve como
orientação básica.
→ São consideráveis as características limitantes da terra
que possuem caráter permanente, não são corrigíveis.
Limitações que impedem ou dificultam a execução das
práticas agrícolas:
– Declividade acentuada;
– Pequena profundidade efetiva do solo;
– Presença de sulcos de erosão ou voçorocas;
– Pedregosidade;
–Presença de argilas expansivas que determinam
consistência inadequada;
– Má drenagem;
Limitações que aumentam os riscos de
degradação do solo:
– Declividade acentuada;
– Variação abrupta da textura em profundidade;
– Textura inapropriada de horizonte superficiais
arenosa, franca ou siltosa) associada a declive alto;
– Estrutura fraca;
– Má drenagem associada a alta plasticidade;
– Alta dispersividade das argilas;
Limitações que comprometem a
produtividade das culturas
– Pequena profundidade efetiva do solo;
– Deficiência de ar drenagem insuficiente);
– Deficiência de água;
– Baixa CTC;
– Excesso de elementos tóxicos;
– Alta resistência a penetração de raízes;
Limitações devido a legislação ambiental que
impedem a exploração agro-silvi-pastoril– Áreas de preservação permanente;
– área de reserva legal;
– Código Florestal Brasileiro;
– Legislação da água;
– Código estadual de uso e manejo do solo;
----Níveis de manejo: A, B e C
A= baixo nível tecnológico.
B= médio, tração animal
C= alto
Lavouras: A,B,C
Pastagem plantada: Manejo B, letra P
Silvicultura: manejo B, letra S
Pastagem natural: manejo A, letra N
Fauna: sem letra
Grupos: 1 a 6 (1 a 3 lavoura)
1 ótimo, 6 APP
→ Aspas após o número indica que as terras têm aptidão
para dois cultivos por ano.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO
DAS TERRAS
→ Se refere a adaptabilidade das terras a fim que se
evite que sofram depauperamento (DEGRADAÇÃO).
Considera culturas anuais→ mais intensidade de uso
Vegetações perenes ou permanentes→ baixa intensidade
de uso.
OBJETIVO: Planejamento de práticas de conservação do
solo, ao nível de propriedades e empresas agrícolas, ou
para pequenas bacias hidrográficas.
O sistema completo, prevê quatro níveis categóricos:
a) grupo de capacidade de uso
b) classe de capacidade de uso
c) subclasse de capacidade de uso
d) unidade de capacidade de uso
Grupo de Capacidade de Uso
• GRUPO A: qualquer tipo e intensidade de uso (culturas
anuais, pastagens, reflorestamentos e vida silvestre).
• GRUPO B: intensidade de uso fica limitada à utilização com
pastagens, reflorestamentos e vida silvestre, impróprias
para culturas anuais.
• GRUPO C: somente devem ser utilizadas para preservação da
fauna e flora, armazenamento de água e recreação. APP
8 classes, convencionadas pelos algarismos romanos de I a
VIII.
Classes b)
As classes I, II e III, são próprias para culturas
anuais, porém os riscos de degradação ou grau de limitação
ao uso, aumentam da classe I à III;
→ classe IV→ ocasionalmente para culturas anuais,
→ Classes V, VI e VII: impróprias para culturas anuais,
mas próprias para culturas permanentes (pastagens ou
reflorestamentos), nas quais os problemas de conservação
aumentam da classe VI para a VII;
→ Classe VIII, é imprópria para qualquer tipo de cultivo.
APP
Caracterização das classes de capacidade de uso
→ Leva em consideração a maior ou menor complexidade
das práticas conservacionistas necessárias para manter a
produtividade permanente.
Essas práticas conservacionistas podem ser agrupadas em:
a) Práticas de controle a erosão: diminuir o processo
erosivo.
b) Práticas complementares de melhoramento:
melhorar ou recuperar as condições de
produtividade das terras e racionalizar o uso delas.
c) Práticas de manutenção: manter como está,
adubação de manutenção, revisão das medidas
conservacionistas executadas, rotação de culturas,
etc.
Subclasses.
E= erosão
s= solo
a= água
c= climática
d= unidade de capacidade