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Curso de carpinteiro de formas

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CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE CARPINTEIRO DE FORMAS 
1
Unidade I – Formas e Moldes 
As formas servem para moldar a peça de concreto e são retiradas (desenformadas) assim 
que o concreto adquire idade e resistência para isso.
I.1- Material
Madeira – tábuas, pernas,sarrafos e ripas;
Compensado – também de madeira, são chapas largas de 10 a 12mm de espessura;
Chapa de aço – feitas sob medida com encaixe;
Polímeros – encomendados no formato da peça, facilitando a moldagem de peças com 
curvaturas, antes difíceis de serem executadas e podem receber estampas de logotipos ou 
desenhos de pedra, tijolinho e outros.
I.2- Peças de concreto que levam formas
Sapata corrida, sapata isolada, blocos para coroamento de estacas, cintas, pescoço de 
pilar, vigas, lajes, pilares, escada, parede e caixa d’água
I.3- Cuidados técnicos para formas de madeira
• Verificar se a madeira está seca (não está verde)
• Limpar ambas as faces com escova de aço.
• Verificar se a madeira está isenta de fungos, defeitos e corretamente serrada.
• Molhar a forma até a saturação da madeira antes do lançamento do concreto.
• Para evitar a ligação de uma peça a ser concretada com outras existentes, caso haja 
forma entre elas, deve-se cobrir a face existente com papel ou graxa ou feltro ou 
simplesmente pintar com cal.
• Passar óleo queimado nas faces internas para facilitar a desmoldagem sem danificação do 
concreto.
• Escoramento deve ser calculado de maneira que suporte a carga do concreto e do 
trabalho de concretagem, principalmente as de grande vão.
• A desmoldagem das paredes laterais das vigas pode ser executada quando o concreto 
estiver com 3 dias de idade, porém as de fundo deverão aguardar pelo menos duas 
semanas e o devido escoramento só poderá ser retirado com 4 semanas de idade.
2
I.4- Estocagem
As formas devem ser armazenadas em local protegido de intempéries, da umidade do solo 
e de outros agentes nocivos às suas qualidades. Para tal, não deverão pousar diretamente no 
solo, sempre sobre estrados.
I.5- Levantamento quantitativo
É feito através da medição da área de face da peça a ser coberta. As peças auxiliares 
como pontalete, gastalhos, escoras, travessões, apoios, etc., entram na composição de custos 
com uma quantidade estimada por m2.
I.6- Denominações
• Painéis – superfícies planas, de dimensões variáveis.
• Travessas – peças de ligação que servem de apoio a outras.
• Travessões – peças de suporte empregadas nos escoramentos dos painéis de laje.
• Guias – peças de suporte e orientações dos travessões.
• Faces de viga – painéis que formam as laterais das fôrmas das vigas.
• Fundo das vigas – painéis formados por tábuas ou chapas, que constituem a parte inferior 
das fôrmas das vigas.
• Cantoneiras – pequenas peças triangulares, fixadas nos ângulos internos ao longo da 
viga, com a finalidade de evitar cantos vivos e possíveis vazamentos da argamassa do 
concreto.
• Gravatas ou gastalhos – peças que reforçam e fazem o fechamento das fôrmas de pilares 
e vigas.
• Montantes – destinam-se a reforçar as gravatas.
• Pé direito – peças que fazem o escoramento do fundo das fôrmas das lajes.
• Pontaletes – peças que fazem o escoramento do fundo das fôrmas das vigas.
• Escoras ou mão francesa -,peças colocadas inclinadas que trabalham à compressão entre 
as travessas e os pontaletes.
• Chapuzes – pequenas peças feitas de sarrafo, empregadas como reforço para impedir o 
deslocamento de outras peças.
• Talas – peças que fazem a ligação do escoramento.
3
• Cunhas – peças prismáticas, geralmente usadas aos pares; têm a finalidade de forçar o 
contato entre o pontalete e o pé direito com o fundo da fôrma da viga e laje; ajuda também 
na retirada dos escoramentos.
• Calços – peças que apóiam e nivelam o pontalete e o pé direito.
• Espaçadores – peças provisórias de pequena dimensão, empregadas nas
• fôrmas de paredes, fundações e vigas, para manter a distancia interna entre os painéis.
• Travamento – ligação transversal das peças de escoramento que trabalham à flambagem.
• Contraventamento – ligação que é feita entre as peças para evitar qualquer deslocamento 
das fôrmas. 
I-7- Lajes
São elementos estruturais onde suas dimensões predominam sobre um terceiro. 
Normalmente as duas dimensões principais estão em um plano horizontal. As armações das lajes 
são feitas utilizando desenho de formas. Cremos que para se aprender a desenhar fôrmas temos 
que aprender as armações. No entanto vamos dar alguns conceitos para se entender um desenho 
de formas.
I-8- Desenho de Formas
O desenho de formas representa as peças estruturais em um plano horizontal com suas 
dimensões e posições. Vamos entender isso bem, com uma forma simples, a mais elementar, que 
poderíamos conceber na figura abaixo.
4
Figura 1: Estrutura em forma e perspectiva
Como se pode ver no desenho de formas, as lajes, vigas e pilares são representados 
conforme o resultado final da estrutura de concreto já realizada em sua concretagem, em planta, e 
representada por um plano horizontal. No exemplo nosso a estrutura é composta de uma laje, 
apoiada em quatro vigas que por sua vez se apóiam nos quatro pilares.
Todas as formas da estrutura são formadas de diversas lajes, vigas e pilares dispostos 
convenientemente e cotadas, isto é, com cotas. As peças são determinadas por suas dimensões 
em plantas. Assim vemos que os pilares (30x20) estão bem definidos por suas seções 
transversais. As vigas (10x50) foram definidas por sua largura e altura respectivamente e a laje 
por sua espessura (h=10cm). As cotas (300 e 500) poderão definir o tamanho da laje além das 
posições dos pilares e também os vãos das vigas. Isto é o que interessa no momento. Como se 
desenhar uma fôrma será objeto de um capítulo posterior.
I.9 - Lajes nervuradas
Lajes nervuradas são lajes compostas de pequenas vigas (nervuras) que guardam entre si 
um espaçamento constante. Estas nervuras podem ser em uma única direção ou em ambas as 
direções. 
Figura 2: Estrutura – Supra – Estrutura 
5
Figura 3
6
Unidade II – Supra - Estrutura
Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos diversos pavimentos 
e as transmite à infra-estrutura.
Normas a seguir:
- NBR 6118/80 da ABNT: Projeto e execução de obras de concreto armado - procedimentos.
- NBR 12654/92 da ABNT: Concreto - controle tecnológico de materiais componentes - 
procedimentos.
- NBR 12655/92 da ABNT: Concreto - preparo, controle e recebimento - procedimentos. Serviços 
a executar em estruturas de concreto armado:
- Formas - confecção e montagem;
- Redes embutidas - instalação e marcação criteriosa antes da concretagem;
- Armaduras - corte, dobra, montagem e colocação;
- Concreto - preparo, aplicação, cura e controle tecnológico;
- Retirada e limpeza das formas;
- Conserto de falhas e chapisco da estrutura. 
II.1- Formas
 Geralmente são confeccionadas as formas dos pilares, das vigas e dos painéis de laje e a 
concretagem pode ser total, abrangendo todas as vigas, lajes e pilares simultaneamente.
Atenção:
1) Depois de executadas as formas dos pilares, quando passamos para as vigas e lajes, 
poderemos deixar cair pedaços de madeira, pregos, tocos de cigarros e até pequenos animais nas 
formas dos pilares, o que prejudicará a concretagem. Para resolver esse problema, executamos 
pequenas janelas nas bases dos pilares para, antes da concretagem, termos acesso ao seu 
interior e conseguirmos retirar possíveis sujeiras inconvenientes.
 2) Deixar previsão dos furos das instalações muito criteriosamente marcados;
 3) As armaduras podem ser montadas por firmas especializadas.
 4) Na obra, os armadores geralmente recebem por kg de aço dobrado 
7
 Consumo de 12m²/m³ de concreto
Requisitos gerais para formas de madeira:
- Dimensões de acordo com o projeto e resistência suficiente para a não deformação sob ação de 
cargas;No escoramento com peças de eucalípto, usar escoras formando malha de 1,0 a 1,5m.
- Estanqueidade; 
- Execução que permita a fácil retirada (desforma) com o máximo reaproveitamento;
- Cuidados especiais: 
* Limpeza interna antes da concretagem ("janela" na base de pilares);
* Pilares altos: janelas intermediárias para o lançamento do concreto (acima de 3m) evitando-se a 
segregação do mesmo;
* Molhagem antes da concretagem (evitar que a madeira sugue água do concreto necessária a 
sua reação e resistência final);
* Escoramento: atenção para os apoios no terreno, emendas bem executadas e no caso de 
escoras > 3m utilizar travamento horizontal;
* Produtos anti-aderentes para facilitar a desforma (desformantes).
- Chapas de madeira compensada: dimensões mais comuns: 6, 10, 12, 14, 17 e 20mm de 
espessura (L=1,10m e C=2,20m) - tem a vantagem de ter bom reaproveitamento, fácil desforma, 
menor n.º de juntas e menor cosumo de prgos. Para formas de lajes, usa-se chapa de #12mm e 
pregos de 15x15;
- Escoramento metálico: racionalização sem desperdício e fácil manuseio.
- Formas pré-fabricadas: racionalização, maior reaproveitamento e rapidez na execução.
8
 
Figura 4
Figura 5: Redes embutidas
9
 Com base nos projetos de instalações elétricas, telefônicas, de interfone, de antenas de 
TV/FM, posicionar e prever a passagem de tubulação, pontos de luz e caixas de passagem por 
vigas, lajes, escadas, etc, antes da concretagem. Pode-se perfeitamente fazer-se a PLANTA DE 
MARCAÇÃO DOS FUROS NAS LAJES.
II.2- Armaduras
Consumo de 80kg/m³ de concreto, em média. O comprimento normal das barras é da ordem de 
112m. Às vezes, as barras vêm no caminhão e para caberem na carroçaria são dobradas, 
por isso precisam ser retificadas e alinhadas.
Geralmente os armadores recebem por kg de aço dobrado na obra.
Sequência dos trabalhos:
- Retificação ou alinhamento;
- Corte: feito de acordo com as plantas do projeto estrutural com auxílio de serra manual, tesoura 
ou máquina de corte;
- Dobra: feita com auxílio de pinos fixados em bancada de madeira ou maquinário próprio;
- Emendas: por trespasse, por solda ou por luvas;
- Montagem: colocar a armadura na forma de madeira de modo a permanecer na posição inicial 
durante a concretagem e permitir o cobrimento mínimo prescrito e necessário.
10
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Figura 6
12
Figura 7
13
Figura 8
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Figura 9
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Figura 10
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Figura 11
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Figura 12
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Figura 13 - Forma destinada à confecção de uma viga.
Figura 14 – Forma de madeira destinada à confecção de uma laje.
19
Figura 15- Trecho de uma forma para a confecção de um pilar.
Figura 16
Figura 17
20
Figura 18
21
Figura 19
22
Figura 20
23
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
ALMEIDA REGO, N.V. – Tecnologia das Construções. Ed. Ao Livro Técnico: RJ, 2002.
ALMEIDA REGO, N.V., CHAGAS, R.D. - Curso de Formação Inicial e Continuada de 
Trabalhadores – Técnicas de Edificações para Aprendiz. 
Apostila FAETEC.
ASSED, J.P., ASSED, P.C. Construção Civil – Metodologia Construtiva, Ed. Livros Técnicos e 
Científicos: RJ, 1988.
CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. I. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH. 
1988
CARDÃO, C. Técnica da Construção Civil. Vol. II. Ed. Edições Engenharia e Arquitetura – BH. 
1988
CHAVES, R. – Manual do Construtor. 18ª edição. Ed. Ediouro: RJ, 1996.
CHAVES, R. – Como Construir uma Casa. Ed. Tecnoprint: SP, 1996.
CREDER, H. Manual do Instalador Eletricista. Ed. Livros Técnicos e Científicos:RJ, 1995.
CRUZ, L.F., RIBEIRO M. F., LAMAS, S. Bombeiro Hidráulico. FAETEC – Fundação de Apoio à 
Escola Técnica Fundação CECIERJ. Consórcio CEDERJ. 2007.
DESENHO TÉCNICO DE CONCRETO ARMADO. Ed. Ediouro: RJ.
MANUAL TÉCNICO TIGRE – Orientações sobre Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Pini: 
SP, 1982.
MANUAL DO FISCAL DE OBRAS. 2ª edição. Ed. Livros Técnicos e Científicos: RJ, 1983.
24
MANUAL DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIAS E DE GÁS. 4ª Edição. Ed. 
Pini: SP, 1992.
 
RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção. Ed. Pini: SP, 1995
ROUSSELET, E.S., FALCÃO, C. A Segurança na Obra. Ed. Interciência, Ltda: RJ, 1999.
SAMPAIO, J.C.A. PCNAT – Sinduscon - Ed. Pini: SP, 1998.
SENAI – RJ. Apostilas: Carpinteiro de Formas, Armador, Pedreiro, Eletricista Predial, Bombeiro 
HIdráulico. 2000 a 2002.
25

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