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Gênero Mycobacterium e suas características

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AULA DIA 05/05 – GÊNERO MYCOBACTERIUM – PROF BRUNO.
· Classificação
É o agente da tuberculose, esse gênero vai ser classificado de diversas formas, pode classificar eles de acordo com suas características clinico-patológicas, dividindo em bactérias patogênicas e não patogênicas. A gente ainda pode dividir eles de acordo com sua taxa de crescimento e vamos ter as micobacterias de crescimento rápido e as micobacterias de crescimento lento, a maioria das patogênicas tem crescimento lento. De acordo com a sua temperatura ótima de incubação vamos ver que algumas das espécies desse gênero tem uma particularidade da temperatura, as vezes temperaturas mais altas e as vezes mais baixas. E através da produção de pigmentos (vai falar bem rápido, pois usa-se essa classificação muito pouco) em fotocromogênicos que são aquelas espécies que as suas colônias vao apresentar pigmento quando ele estiver crescendo na presença de luz, as escocromogenicos aqueles que vao ter a produção de pigmentos mas apenas quando estiverem crescendo na ausência de luz e as não cromogenicas que não vão produzir pigmento nenhum quando estão crescendo. 
A maioria das fotocromogenicas vai ter crescimento lento e a produção de pigmentos normalmente vai ser amarelo dessas colônias, e os exemplos são mycobacteria brucella ? , azul marinho (são isolados em ambiente marinho, ainda ate importância para a gente).
As escocromogenicas que tem característica de crescimento lento vai produzir uma coloração amarelo alaranjado.
As não cromogenicas tem crescimento lento e não produzem pigmento. Ex: mycobacterium avium.
Tem algumas espécies que vao produzir pigmento variado, são aquelas que vao ter características de crescimento rápido, elas tem sido muito relatadas hoje em dia, começaram a relatar casos de infecções de pele em humano, de mycobateria ?, mas não são de principal importância clinica para a gente.
Em relação às espécies que a gente dentro do gênero mycobacterium são as M. tuberculosis (agente responsável pela tuberculose humana, acredita-se que são pouco patogênicas para os nossos pacientes, ou seja como principais hospedeiros teremos os humanos, primatas em cativeiro. Em animais domésticos a gente pode ter um ou outro caso dele, ocasionalmente, caninos e felinos principalmente. Se foi diagnosticado com tuberculose dificilmente não vai ter tuberculose na sua família, ele pegou de alguém da família). Vamos ter as M. bovis (principal hospedeiro são os bovinos, tem alguns ruminantes silvestres que também podem ser acometidos, felinos selvagens, humanos são poucos relatos geralmente com pessoas que trabalham diretamente com bovino principalmente). A M. africanum (causador de tuberculose em humanos) e o M. microtis (Também causador da tuberculose humana),
E essas 4 espécies agrupam elas como complexo da tuberculose humana, fazem parte do complexo de espécies que vao poder causar a tuberculose humana.
Temos outras espécies aqui que são a avium, subespécie de paratuberculosis (vai ser dado em uma aula, causador da paratuberculose em bovinos) e o M. leprae (quase não falamos sobre mas é uma mycobacteria também e vai causar a lepra).
· M. bovis
Em relação ao mycobacterium bovis, foi cultivada pela primeira vez por Robert Koch, é um bacilo de Koch, se coram pelo Ziehl-Neelsen, pois são BAAR (bastonetes álcool acido resistentes) possuem uma parede celular com uma espessa camada lipídica, composta por ácidos graxos micólicos, são bastonetes delgados, curvos a retos e imóveis (não possuem flagelos). Normalmente, por serem BAAR vamos vê-los numa coloração na lamina na cor rosa pela técnica do Ziehl-Neelsen. 
Características
A principal característica dele é a sua parede celular, é um fator de virulência pois a parede celula das mycobacterias possuem uma espessa camada lipídica na sua parte mais externa e isso vai ser de extrema importância no curso da infecção e na patogenia desse agente que é através dessa parede que eles vao ser capazes de resistir a ação das células de defesa e por isso conseguem se manter viáveis no hospedeiro por um bom tempo. São aeróbios estritos, precisam de oxigênio para crescer, qualquer atmosfera com baixar concentrações de oxigênio não vao conseguir crescer. Não se comprovou se eles fazem esporos, ainda é muito duvidosa essa capacidade de formação de esporos nas micobacterias. Eles tem um longo tempo de geração, as vezes levam para se observar uma primeira colônia em 7 dias ou mais. Eles tem um grande potencial alergênico justamente por causa dessa parede lipídica, desses compostos lipídicos vao estimular além de uma reposta inflamatória, uma resposta alérgica no hospedeira. E eles tem uma tendência a tornar uma cronificaçao das suas infecções, formando complexos primários respiratorios e tendendo a cronificar se não tratar ou se o paciente ter uma baixa imunidade que aquela sintomatologia clinica clássica e tem a tendência de se cronificar.
Epidemiologia
A epidemiologia, eles tem distribuição mundial, mas com maior prevalência nos países em desenvolvimento. Elas estão erradicadas ou em processo de erradicação no países desenvolvidos. Nos eua, por exemplo, já está quase conseguindo erradicar a tuberculose no seu territorio, na europa também já quase erradicou. Poucos casos de tuberculose na America do Sul (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai não sabe). Na Africa, a bovis e paratuberculosis são endêmicas. E alguns países da Ásia ainda têm. Na India tem porque a vaca é sagrada.
No Brasil a gente tem prevalência tem uma prevalência de animais reagente de 1,3%. A titulo de tuberculose humana, o Brasil está entre os 20 maiores países com caso de tuberculose, os outros 19 estao na Africa. E o RJ e a onde te mais tuberculose no Brasil. 
Impactos econômicos
Depende do tipo do rebanho, tipo de cultura que se tem (se é de corte ou é de leite). Primeiro, que se sacrifica em todos os casos que se tem o diagnostico de tuberculose confirmado. Segundo, essa infecção acomete principalmente o trato respiratório, dificultando a troca de oxigênio do animal e vai levar a queda de rendimento completo desse animal, não vai ter ganho de peso ideal e vai tender a ter um animal mais magro, pro leite a mesma coisa a sua conversão não vai estar adequada e a produção de leite vai cair. Entao vai ter um impacto econômico muito forte ali porque vai levar a prejuízos econômicos, mesmo que a tuberculose ainda não tenha sido identificada vai levar a prejuízos econômicos nesse animal infectado.
Tem um potencial zoonotico, ele é especificamente mais adaptado aos bovinos mas pode causar casos em outros animais. Em humanos, principalmente aqueles que trabalham no meio. É zoonótica e ocupacional, na verdade.
As fontes de infecção para homem pode ser: ingestão de leite cru, contaminação aerógena (pouco provável, mas existem relatos) e procedimentos veterinários (quando mexer na vaca e não saber que ela é tuberculosa, deve ser utilizado EPIs, os veterinários são os que mais podem ser acometidos pelos M. bovis). A principal preocupação é para os veterinários e para quem ingere os alimentos sem processamento.
Determina no homem vai haver tuberculose pulmonar e pode muitas vezes ser confundido com uma tuberculose por mycobacteterium tuberculosis. Pode não só acometer o trato respiratório mas em alguns casos o trato gastrointestinal quando ocorre a ingestão.
Infecção X doença (diferença)
Tem muitos casos em que os bovinos vao estar infectados mas não necessariamente vai desenvolver a doença de tuberculose. Isso depende da aptidão do rebanho a gente sabe que os de leite estão mais predispostos a infecções por m. bovis do que rebanhos de corte (maior numero de adipócitos). A predisposição racial, a gente sabe que as raças zebuínas tem uma tendencia maior a resistirem caso se infectem não desenvolverem a doença, do que as raças holandesas, por exemplo tem uma facilidade maior de chegarem a desenvolver a doença. O escore corporal também a gente sabe que quanto melhor esse escore (não estando muito magro nem muito gordo) vai ajudar a estar mais apto tendomaior capacidade e não desenvolver a doença (não deixa de se infectar).
A gente vai ver que durante a patogenia que essa bactéria pode entrar, mas para desenvolver a doença vai depender de muitos outros processos. E ai essas questões vao influenciar se esse animal vai ser um animal mais apto a desenvolver a doença ou não.
Transmissão nos bovinos
Pode ser por via aerógena (de um animal para outro, é a forma mais importante) e via oral (vacas doentes eliminam no leite, para o filhote). Pode ainda ser transmitido via alimentos, fômites, mas tem baixas doses infectantes de bacilos e são menos importantes. Existe uma possibilidade da vaca contaminar um alimento e haver a ingestão desse alimento ...............???
Infecção
Entra pelo trato respiratório superior, vai para o inferior e chega nos alvéolos pulmonares onde vai encontrar os macrófagos e dependendo da interação inicial entre as micobacterias e os macrófagos alveolares, esses macrófagos vao tentar fagocita essas bactérias mas devido a sua espessa camada lipídica não ocorre, não destroem completamente e ao tentar destruir apresentando os antígenos, esses macrófagos acabam sendo contaminado pelos lipídios da micobacteria na sua parede e acabam sendo reconhecidos como non-self (agentes estranhos) e então gera-se uma resposta contra esses macrofagos. Novos macrófagos são mobilizados e nesse momento começa a ser mobilizados neutrófilos e esses também acabam não conseguindo eliminar a bactéria e ai um segundo tipo celular vai ser mobilizado que são as células de Langerhans, o objetivo dessas células vai ser encontrar aquele processo inflamatório e vai tentar isolar aquele processo, vao tentar envolver todo aquele complexo. Nesse momento, a gente tem a formaçao do complexo primário composto por um complexo de micobacterias, varias células de defesa principalmente macrófagos tentando ser isolados pelas células de langerhans que na verdade não vao tentar só isolar, mas também puxar agua e depositar cálcio para tentar calcificar esse problema, temos a formaçao do complexo primeiro. Esse complexo primário (vai depender de todas aquelas questões de infecção x doença) pode entrar em três processos diferentes:
-Essas células de Langerhans com o processo de desidratação nesse complexo primário podem conseguir ser eficientes e conseguem calcificar esse complexo e o bacilo é destruído e eliminado.
- Esse complexo pode não ser corretamente desidratado e o bacilo continua a crescer lá dentro, extrapola esse complexo primário levando a destruição dele e disseminação desses agentes para outros pontos do pulmão e ai o processo vai ser exatamente igual (formou-se complexo primário, micobacterias la dentro, organismo não consegue eliminar, micobacteria continua crescendo, complexo explode e libera mais micobacterias e ai sim se espalham pelo pulmão formando os complexos secundários). O complexo secundário fisio-patologicamente vai ser composto igualzinho pelo complexo primário, ele vai entrar chegar no alvéolo macrófagos vao chegar, células de defesa e de Langherans e vai formar um novo complexo que pode ou na ser eliminado dependendo do hospedeiro e suas defesas.
- Ou ainda ele pode ficar no complexo contido, mas ainda contendo micobacterias viáveis lá dentro e ai fica quiesecente e se um animal ficou com esse complexo quiescente, e por algum motivo como estresse, baixa imunidade esse complexo vai ser reativado e formar a tuberculose.
*quiescente: animal é infectado mas não desenvolve a doença
Etapas do desenvolvimento de infecção por tuberculose
O primeiro momento é a inalação da bactéria (tem outras vias).
Elas vao alcançar os pulmões, nos alvéolos vao encontrar os macrófagos, vao ser fagocitados, mas dentro dele os macrófagos não conseguem eliminar, justamente pela sua espessa camada lipídica. Se reproduzem nele. 
Temos a formação do complexo primário. Vamos ter uma lesão macroscópica que a gente chama de necrose caseosa e a partir desse momento pode se desenvolver de 3 formas.
Pode se calcificar com a completa eliminação das bactérias (conseguem ser desidratadas e são eliminadas), essa lesão pode evoluir e as bactérias continuam se reproduzindo e se desenvolvendo ali dentro daquele complexo primário, vao poder se disseminar no pulmão através desse complexo ou atraves da corrente sanguínea chegando em outros órgãos como fígado, intestino (chamada de tuberculose biliar), ou em alguns casos a bactéria cessa o seu crescimento e ficam quiescentes no complexo primário e ele não é completamente calcificado, não eliminado então a bactéria fica ali depois ocorre uma supressão, estresse biológico, baixo escore corporal que reativa e forma a doença.
Diagnóstico laboratorial
Para diagnóstico laboratorial, o laboratório deve possuir um nível 3 de biossegurança. O diagnóstico pode ser feito por métodos diretos e indiretos. 
Nos métodos diretos: inclui-se a cultura bacteriológica, que é o padrão ouro sempre é utilizado ele a não ser que não se consiga (na maioria das vezes na paratuberculose humana a gente ainda tem a opção de conseguir um tratamento, mas nos bovinos a gente não vai ter um tratamento deles e o material que vai usar é um material biológico advindo de necropsias) onde utiliza-se meio de cultura feito com gema de ovo (Ágar Lowenstein Jensen ou LJ) , por ser uma fonte riquíssima de lipídios, para a Mycobacterium poder sintetizar sua espessa camada de lipídios. Pode confirmar esse crescimento no LJ na coloração de Ziehl-Neelsen. Pode fazer Baciloscopia direta, para pesquisa de BAAR em amostras sanguíneas (em humanos é bem importante para diagnostico, consegue amostras de escarro, em animais não consegue). Na coloração de Ziehl Neelsen nós vamos ver bactérias BAAR positivas. Há alguns métodos de PCR desenvolvidos com primers específicos. Um fator importante na cultura bacteriológico é que a gente não consegue uma amostra de uma vaca pra fazer uma amostragem antes, quando a gente consegue a amostra já esta com um proteloma (?) diagnosticado, dificilmente vai fazer a cultura para diagnosticar, faz para confirmação. Nos nossos casos, a gente só vai conseguir para fazer confirmação. 
*Um fator limitante para a realização dos métodos diretos é a dificuldade de obtenção de material in vivo.
Nos métodos indiretos: Através de provas imunológicas que vao depender da resposta celular dos nossos pacientes. A gente vai fazer o teste cervical simples que é pegar essas bactérias faz uma preparação no laboratório para formar o que a gente vai utilizar no diagnostico que é a tuberculina bovina. Vamos pegar a m. bovis destrói, formoliza, faz todo um processamento para ficar com as estrutura antigênica dessas bactérias. Depois inoculamos essa preparação na região cervical dos animais de leite, de corte a gente vai fazer na prega caudal para não ter prejuízo na carne e não ter influencia nesse animal se ele, mesmo que ele seja tuberculoso em alguns casos pode ter ........ expressão cefálica e ............. do animal. Observa se teve crescimento, normalmente 3 dias depois, volta e faz uma primeira medição e ai faz com paquímetro, se teve um primeiro contato com uma micobacteria e pode responder positivamente aquele teste, vai depender da imunidade celular do hospedeiro por linfócito t e t helper, vai ter uma lesão na região, um espaçamento. Se ele for positivo no cervical simples, eu vou para o teste cervical comparativo e qual é a diferença dos dois? Além de colocar a tuberculina bovina a gente coloca também M. avium e o grande objetivo de colocar a avium é que para se garantir que teve contato com a m. bovis, a avium está ali para ser um representante da micobacterias que o animal pode ter tido contato, mas que não são causadoras de tuberculose e ai vai fazer medição dos dois que se dependendo da resposta das células t vai fazer uma medição comparativa do espessamento das duas regiões e ai vai ter a interpretação dessa prova. Se o aumento da bovina for muito maior do que na aviaria, quer dizer que ele é tuberculoso (dependendo dessa diferença nós vamos classifica-o comotuberculoso ou não tuberculoso). Não vai trabalhar com o crescimento da cervical agora, vai trabalhar com a diferença entre as duas, pois tanto a avium como a bovis podem crescer de novo, estamos diagnosticando o contato com o agente, não está diagnosticando a doença (importante entender isso), o animal pode ter sido exposto ter uma resposta, mas não ser tuberculoso. O que acontece aqui é que quando a gente coloca a avium para representar as ambientais nós vamos ter uma comparação disso, se só a bovina reagir e não reagir para avium é sinal de que teve contato com a bovina e não teve contato com a avium e esse animal é tuberculoso. Se tiver contato com as duas mas ainda assim a bovina for maior, dependendo dessa diferença ele pode ser positivo se a diferença for pequena vai entrar num parâmetro inconclusivo, se for mínima vai ser negativo. 
FALOU QUE É BEM IMPORTANTE, PODE SER PROVA.
Obs.: Colocar a bovina sempre na frente e a avium atrás. Vai inocular elas em duas regiões, uma na frente e outra atrás, pois pode ser que outra pessoa que vá ver o resultado. Entao é padronizada.
Quanto mais rápido fechar o diagnostico, mais rápido vai saber os positivos, menor o tamanho do estrago. Por isso ele acha que já se faz o comparativo. O padrão é fazer o simples, deu o resultado faz o comparativo.
A desvantagem do cervical simples é que só te confirma o contato com alguma micobacteria, não necessariamente é bovina. Animais podem ter diversas micobacterias ambientais que não são patogênicas. Se ele tem contato a gente acha que é patogênica mas o sistema imune da vaca não entende que aquela micobacteria ambiental não patogênica é patogênica. Entao quando tem o contato gera uma resposta, elimina, não tem nada, pois ela não é patogênica mas tem contato. Entao no teste vai dar positivo. 
Interpretação do teste
Da cervical simples se tiver um aumento menor que 2mm ele é interpretado como negativo; se for maior ou igual a 2 e menor do que 4, ou seja de 2 a 3,9 a gente pode ter duas interpretações, a gente tem esse aumento mas é um aumento indolor sem nenhum processo inflamatório bem endurecido e bem delimitado ai ele entra no inconclusivo pois você teve uma resposta mas o processo inflamatório não está muito extenso no local então se torna um teste inconclusivo ou se ele tiver o mesmo tamanho mas já for bem dolorido, esse tubérculo está macio, as vezes tem exsudato saindo ai já é um caso positivo (mas raramente é positivo nesses tamanhos); um positivo mesmo tem que estar maior do que 4.
Na cervical comparativa (sempre comparando o crescimento um com o outro) se tiver uma diferença de crescimento menor do que 2 é negativo – toda aquela resposta está baseada com ambientais, se tiver uma diferença de crescimento da bovina para aviaria for de 2 a 3,9 é inconclusiva, e se for maior que 4 é positivo (confirmou o positivo).
Depois o que acontece? Viu que é negativo volta para o pasto. Se é positivo, nos bovinos de corte quando fazem o TCC na prega caudal já vai para o abate, mas um positivo no simples associado com uma suspeita forte já pode justificar mas no simples só te da o contato e não necessariamente por bovis. Entao se for positivo no simples pode ir tbm pro sacrifício. O destino para cada um não é certo, o que é certo é ir para o sacrifício ou fazer o comparativo. Se não fazer nada é só para o negativo. Tratamento para tuberculose é proibido por lei! 
Se for positivo no simples e negativo no comparativo significa teve contato ambiental. Se deu positivo no confirmatório é sacrifício. E se ficou inconclusivo no cervical comparativo vai depender de novo da sua interpretação, do valor do animal, mantem ele isolado e 90 dias repete o exame se passar a ser positivo abate, se for inconclusivo abate, mas se for negativo pode liberar, pois não teve contato com a bovis mas por algum motivo teve uma reação mais forte em um outro momento.
Desafio do VET
É identificar o anérgico, ele tem tuberculose na forma quiescente, mas ele não responde imunologicamente. Você testa ele, se pegar ele matar e fizer uma necropsia e fizer a cultura vai dar positivo, pode ter ate lesão macroscópica. O que acontece é que ele não responde, não tem uma resposta imunológica celular adequada então você faz todos os testes, você repete os testes, elimina os positivos, mas daqui a 3 meses você volta a ter outros casos. 
O anérgico não tem resposta imune celular. Ele tem tuberculose como qualquer outro, tem uma tendência maior a ficar quiescente. Esse é um grande desafio. 
O MELHOR METODO DE DIAGNOSTICO DE TUBERCULOSE BOVINA É O CONJUNTO DOS METODOS (ASSOCIAÇAO DE METODOS). 
Temos ELISAs como métodos. Tem caso que o PDD (inoculação da tuberculina dependendo de uma resposta imune celular) pegou e tem e o ELISA não pegou ou vice-versa por isso deve-se fazer uma associação de métodos. Por ex, qual o melhor antibiótico que se tem? Não tem, faz antibiograma. 
Vai dar lesões no intestino, traqueia, não confundir com corpo luteo (?).
Tratamento
É PROIBIDO POR LEI TRATAR QUALQUER VACA COM TUBERCULO! Devido ao folheto lipídico da parede de células micobacterianas formarem uma barreira eficaz contra a penetração de antibióticos e agentes quimioterápicos, além disso existem poucos medicamentos. Todo animal reativo, tem que ser abatido. Quanto antes se diagnosticar o animal contaminado, mais fácil é de impedir da doença disseminar. Para humanos, o tratamento é por medicamento, é uma tríade (falou o nome dos medicamentos lá).
 
Controle
Realizar o teste intradérmico em todo o rebanho. De acordo com a PNCEBT, fazer testes periódicos e deve ser feito o abate dos animais que forem reativos.
Por ex., em cavalo pela lei pode abater, mas eles possuem um valor maior. 
O tratamento era permitido e durava 6 meses mais um motivo que não faz o tratamento. 
Um grande problema são os abates clandestinos, onde o proprietário não obedece as recomendações dos médicos (falam que vao abater mas vendem para abate clandestino e nesses abates clandestinos não possuem veterinários quanto mais fiscalização), e esses abates clandestinos são aqueles que abastecem o nosso supermercado então temos que ter muito cuidado.

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