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Clínica de Pequenos Animais

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Prova de Clínica de Pequenos Animais II
1) Um cão, 1 ano e meio foi atendido com histórico de ter apresentado 2 convulsões na última semana. Ao exame físico apresentava-se normal. Hemograma e bioquímica sem alterações. Vermifugado, vacinado e com controle mensal de endo e ectoparasitos. O MV iniciou o tratamento com fenobarbital na dose de 3mg/kg a cada 12 horas. Após 25 dias o animal retornou. O proprietário relatou que o cão continuava com duas convulsões por semana.
a) Qual a conduta diagnóstica (exame laboratorial) necessária agora?
R.: Deve ser realizada a dosagem dos níveis séricos do fenobarbital logo antes da segunda dose do fármaco ser aplicada no animal, pois esse é o período em que os níveis devem estar mais baixos. Se os níveis séricos de fenobarbital estiverem normais e o animal continua convulsionando é porque ele é refratário.
b) Como interpretar o resultado do exame solicitado?
R.: Os níveis séricos de fenobarbital devem estar entre 20 e 30µg/mL, se estiverem dentro nos níveis normais, o animal é considerado refratário, se maior do que 30µg/mL tem risco de lesão hepática e se esta for constatada a medicação deve ser suspendida. Se os níveis séricos estiverem menores do que 20µg/mL o animal está recebendo uma subdose e esta deve ser aumentada, dentro dos padrões indicados.
c) Quais as condutas terapêuticas para cada interpretação acima?
R.: Para níveis séricos do fármaco normais (entre 20 e 30µm/mL): o animal é refratário e a medicação deve alterada, podendo-se associar ao fenobarbital brometo de potássio (40 a 60mg/Kg) ou ser substituída por uma droga anti-convulsivante alternativa como gabapentina ou topiramato, podendo ser associados à acupuntura.
Para níveis séricos do fármaco menores que 20µm/mL: o animal está recebendo uma subdose e esta deve ser aumentada dentro dos níveis indicados (2 a 6mg/Kg/BID).
Para níveis séricos do fármaco maiores que 30µm/mL: fazer exames para avaliar lesões hepáticas, e se houverem, a medicação deve ser substituída por brometo de potássio (40 a 60mg/Kg) ou por uma droga anti-convulsivante alternativa como gabapentina ou topiramato, podendo ser associados à acupuntura.
2) Pressão arterial:
a) Quais os métodos de aferição da pressão arterial (PA) em cães e gatos? Qual o mais utilizado? Descreva a técnica
R.: A aferição da pressão arterial em cães e gatos pode ser feita por meios diretos e indiretos. O método direto é considerado padrão, porém é invasivo, necessitando a colocação de um cateter arterial. Os métodos indiretos são o Doppler, que detecta o som do fluido e o Oscilômetro, que detecta a vibração do fluido, são muito utilizados na clínica por não serem invasivos e simples de serem realizados. O Doppler é o método mais utilizado na clínica de pequenos devido a boa correlação eu existe com o valor da pressão arterial sistólica quando mensurada de forma direta. É realizado através da oclusão do fluxo sanguíneo de uma artéria periférica com o auxílio de um manguito em um membro, e pela detecção do valor da pressão no momento do retorno do fluxo arterial após a liberação da oclusão do fluxo sanguíneo. Esse valor corresponde à pressão sistólica. Devem ser feitas 3 aferições para se obter uma média dos valores e a pressão arterial acima de 170mmHg em gatos e acima de 180mmHg em cães, devem ser tratadas.
b) Como é realizada a interpretação da PA?
R.: 
	Categoria do risco
	PAS
	PAD
	Grau de risco em órgão alvo
	0
	< 150 mmHg
	< 95
	Mínimo
	I
	150-159
	95-99
	Leve
	II
	160-179
	100-119
	Moderado
	III
	> ou igual a 180
	> ou igual a 120
	Grave
c) Quais são os órgãos alvo das lesões da hipertensão?
R.: Os órgãos alvo das lesões da hipertensão são olhos, cérebro, coração e rins.
d) Quais as principais doenças relacionadas a hipertensão?
R.: As principais doenças relacionadas à hipertensão são doença renal crônica, hiperadrenocorticismos, diabetes mellitus e hipertireoidismo.
3) Ocitocina:
a) Qual a sua função natural?
R.: Contração do miométrio
b) Qual a indicação terapêutica?
R.: Indicada em casos de partos distócicos para estimular a contração e a saída dos fetos.
c) Quais os cuidados com o uso em cadelas?
R.: 
4) Como se forma o cálculo dentário? Qual a importância clínica desta afecção?
R.: O cálculo dentário é formado através da formação de biofilme, 8 horas após a alimentação cocos, bastonetes e bactérias aeróbias se aderem à superfície do dente e 24 horas após a alimentação as bactérias patogênicas (gram negativas, anaeróbicas e com motilidade) se multiplicam formando um biofilme na superfície do dente. Com o tempo esse biofilme se mineraliza formando o tártaro. É importante clinicamente, pois pode evoluir para uma inflamação e posteriormente para uma lesão gerando uma periodontite.
5) Bob é um filhote da raça Boxer, 40 dias de idade, que foi encaminhado ao atendimento para a vacinação. Pergunta-se:
a) Qual o protocolo vacinal você indicaria para o Bob? Justifique.
R.: Após avaliação prévia do paciente e constatação de que este está saudável e vermifugado, realizaria primeira dose da óctupla ou déctupla em uma segunda consulta após 20 dias, quando Bob completaria 60 dias (2 meses), aplicaria a segunda dose da ócutupla ou déctupla quando Bob estivesse com 90 dias (3 meses) e a terceira dose dessa mesma vacina juntamente com a anti-rábica quando Bob estivesse com 120 dias (4 meses). Repetiria anualmente tanto a óctupla ou déctupla quanto a anti-rábica. Faria uma avaliação de Bob para saber a necessidade de outras vacinas não essenciais.
b) Quais antígenos estão presentes na vacina déctupla?
R.: Cinomose (vírus da cinomose canina), parvovirose (parvovírus), coronavirose (coronavírus), parainfluenza (), adenovirose (adenovírus tipo II), lepstospirose (L. canícola, L. icterohaemorrhageae, L. pomona e L. gripothyphosa) e hepatite infecciosa (adenovírus tipo I)
c) O que se espera de uma “vacina ideal”?
R.: Para uma vacina ser considerada ideal, espera-se que ela proporcione uma alta imunidade humoral e celular, poucos ou nenhum efeito colateral e que não faça reversão viral.
d) Qual a dose mais importante do esquema vacinal de filhotes contra a parvovirose?
R.: A terceira dose da óctupla ou déctupla, que deve ser realizada quando o animal tem 120 dias de vida. Os anticorpos maternos inativam a vacina e como o sistema imune do filhote ainda não está pronto, ele não produz seus próprios anticorpos, gerando um período de susceptibilidade para o filhote, com 120 dias, a imunidade materna não existe mais e a vacina pode atuar, protegendo 99% da população.
6) D.Ana Maria tem 3 cães adultos, 1 hamster, 2 calopsitas e agora resolveu adotar um filhote de gato de apenas 15 dias de vida. Pergunta-se:
a) Quais orientações em relação à convivência do gato com os outros animais você daria à D.Ana Maria?
R.: O período de transição do gato é até os 21 dias e o de socialização da segunda à oitava semana. O animal deve ser introduzido na família até a oitava semana, sendo apresentado para os demais animais da casa e também aos humanos. É nesse período que as relações sociais são estabelecidas e ao final deste, estímulos positivos e negativos ficarão marcados no animal. É interessante que estimule a convivência do gato com os demais moradores da casa durante esse período.
b) Qual protocolo vacinal você indicaria para o gato?
R.: Após avaliação da saúde do animal, vermifugação e feitos os testes para FIV e FeLV, atestando-se que o animal é negativo para estas doenças e que este se encontra saudável, é feita a primeira dose da quádrupla felina quando o animal completar 30 dias, a segunda dose deve ser realizada quando o animal completar 60 dias e a terceira dose deve ser feita, juntamente com a anti-rábica, aos 120 dias do animal. Se o teste para FeLV for positivo, em vez da quádrupla, deve-se administrar a vacina quíntupla felina. A quádrupla, nesse caso é melhor do que a tríplice felina, pois Dona Maria possui em sua casa calopsitas, que são mais um desafio para o gatinho. Como Dona Maria aparenta ser uma mulher que gosta de adotar animais, isso pode ser um motivopara os desafios apresentados para o gato sejam grandes, por isso, aconselharia que a revacinação, tanto com a quádrupla quanto com anti-rábica seja feita anualmente.
c) Quais antígenos estão presentes na vacina quádrupla?
R.: Rinotraqueíte (herpesvírus), calciviros, panleucopenia felina (parvovírus) e clamidiose (Clamydophila felis)
7) Síndrome de Addison
a) Quais os sinais clínicos?
R.: Os sinais clínicos da Síndrome de Addison mimetizam uma doença gastrointestinal ou renal, e quando a patologia se instala de forma mais branda, podem ser: letargia, anorexia, vômitos, tremores, fraqueza, diarreia, PU, PD, perda de peso e dor abdominal. O animal também pode apresentar uma crise de Addison grave, devido a hipovolemia, azotemia pré-renal e arritmia cardíaca, o animal pode chegar à clínica em choque.
b) Qual a terapêutica de um caso grave?
R.: Em casos de crise grave o tratamento é emergencial, iniciado com Fluidoterapia com soro fisiológico a 0,9% adicionado de glicose à 50% para formar uma solução à 5%, juntamente com administração de glicocorticóide (fosfato sódico de dexametasona), com dose inicial de 0,1 a 2,0mg/Kg por via IV e passando para 0,05 a 0,1mg/Kg pela mesma via. Também é administrado um mineralocorticoide (desoxicorticosterona) em dose de 2,2mg/Kg por via IM durante 25 dias ou até o animal iniciar ingestão de água e alimentos. 
Após o tratamento emergencial, é necessário que se faça um tratamento de manutenção, que consiste em reposição de glicocorticoide (predinisona) feita com 0,25mg/Kg/BID que deve ser administrado para o resto da vida e em caso de estresse a dose deve ser aumentada, reposição de mineralocorticoide que pode ser acetato de fludrocortisona em dose de 0,1mg/5Kg dividido em duas doses diárias por via oral, ou se o proprietário tiver acesso, dexicorticosterona em doses de 2,2mg/Kg a cada 25 dias. Pode ser administrado sal na ração do paciente (5g/dia) para ajudar a diminuir a dose de fludrocortisona. Deve ser feito um acompanhamento do paciente a cada 3 a 6 meses, com exame clínico para avaliar o estado geral do paciente, avaliação bioquímica, que deve ter ureia e eletrólitos normais e teste de estimulação pelo ACTH.
8) Sobre hipotiroidismo:
a) Cite 5 sinais clínicos
R.: Cinco sinais clínicos de hipotireoidismo são letargia, intolerância ao frio, alopecia na cauda (cauda de rato), intolerância ao exercício, ganho de peso sem aumentar o consumo de alimento, bradicardia.
b) Quais os exames complementares solicitados?
R.: Deve ser feito um hemograma para descartar outras patologias, onde poderá ser vista uma anemia (hormônios da tireóide promovem eritropoiese), hipercolesterolemia (taxa de degradação reduzida) e pode haver um ligeiro aumento das enzimas hepáticas (FA e GGT pelo depósito lipídico hepático). Para a confirmação do diagnóstico devem ser realizadas dosagens hormonais: T4 livre por diálise ou T4 total + TSH. Na dosagem de T4 livre por diálise, espera-se que este esteja diminuído, uma vez que a tireóide não está produzindo quantidade suficiente. Já na dosagem de T4 total e TSH, espera-se encontrar a concentração de T4 livre diminuída pelo mesmo motivo do T4 total diminuído e a de TSH aumentada, pois o feedback não está acontecendo. 
O T3 não é dosado pois não é muito significativo para avaliar hipotireoidismo, uma vez que 50% dele origina-se da produção tireoidina, porém os outro 50% sendo produzido pela deiodinação periférica do T4 da pele, fígado, musculatura esquelética e rins. A maior parte do T3 é intracelular e é 3 a 5 vezes mais metabolicamente ativo que o T4. O T4 total, apesar de ser um marcador barato e sensível, não confirma hipotireoidismo em concentrações baixas, pois animais idosos e certas raças apresentam valores baixos, pode estar reduzido pelo uso de medicamentos (corticoides, AINES, barbitúricos e sulfonamidas), podem apresentar valores anormais várias vezes durante o dia.
c) Qual a conduta medica?
R.: A conduta médica é o tratamento, em caso de hipotireoidismo diagnosticado, através de reposição hormonal com a levotiroxina sódica, onde a dose é ajustada individualmente. É necessário, antes de se iniciar o tratamento, que sejam seguidas algumas recomendações para que o mesmo seja eficaz, deve-se suspender o uso de medicamentos como glicocorticoide e sulfonamidas seis semanas antes, pois podem interferir no tratamento. É importante que se faça um monitoramento do paciente, reavaliando-o em seis a oito semanas, com uma dosagem de T4 total, a ser coletado 6 horas após a aplicação matinal da levotiroxina. Ao longo do tempo de tratamento os sintomas vão reduzindo, cada um no seu tempo estimado. 
A dosagem do T4 total é mais aconselhada do que a do T4 livre no caso de monitorização do paciente, pois a resolução clínica está correlacionada com o tratamento do T4 total e não do T4 livre.
d) Como manter um animal com hipotireoidismo?
R.: Para manter o paciente com hipotireoidismo
9) Sobre diabetes mellitus em felino:
a) Descreva a fisiopatologia
R.: A diabete mais comum no gato é a não dependente de insulina, cujas características fisiopatológicas incluem resistência periférica à insulina e sua capacidade secretória reduzida. Devido a uma resistência periférica à insulina, que nos gatos a causa primária é pala administração de corticoides (que antagoniza a ação da insulina), leva o pâncreas a uma exaustão e junto com a produção excessiva de insulina, ele também produz e secreta amilina. Quando em grandes quantidades, a amilina forma agregados denominados amiloides que se depositam nas ilhotas pancreáticas gerando a amiloidose. Os amiloides são tóxicos para as células β e com o tempo destroem essas células levando à disfunção que caracteriza a diabete mellitus. Se essa destruição for total, a diabete é caracterizada como insulino-dependente, se for parcial como não insulino-dependente. 
b) Quais os sinais clínicos?
R.: PU, PD, PF, perda de peso, letargia, alterações na pelagem, e em 8% dos casos pode haver sinais de neuropatia periférica como posição plantígrada. 
c) Como é feito o diagnóstico?
R.: O diagnóstico é feito através dos sinais clínicos associados à hiperglicemia persistente. Para diferenciar umas hiperglicemia pontual de uma persistente, deve-se dosar a frutosamina, porém esta não é suficientemente sensível e se estiver em seu limite máximo, avalia-se a glicosúria/cetonúria, que tem limiar de reabsorção máximo de 200 e 300mg/dL.
d) Como controlar?
R.: A diabete em gatos pode ser controlada com hipoglicemiantes orais, como o Glipizide, quando ainda existem células β funcionais, pois este estimula a produção de insulina por elas. É feito em doses de 2,5 a 5,0mg/gato/BID. Deve ser administrado associado com a insulina que pode ser a intermediária ou lenta, que não é muito utilizada em gatos devido à meia vida curta (8 a 12 horas) ou a Glargina, que é mais recomendada para gatos, pois é análoga à insulina de ação prolongada e tem um ótimo controle em gatos podendo ser aplicada apenas uma vez ao dia. As doses são de 1 a 3UI/gato/BID ou SID, se for de longa duração usar SID. O tratamento deve ser iniciado com a menor dose (0,25 a 0,5UI/Kg).
10) Fazer um quadro de semelhanças e diferenças :
a) Piometra e Endometrite
R.:
b) Mamite Canina e Hiperplasia Mamaria Felina
R.:
11) Escovar os dentes dos animais é mito ou necessidade? Comente.
R.: É realmente necessário escovar os dentes ao menos uma vez ao dia. Pois 8 horas após a alimentação a superfície dentária apresenta estaterina, fosfoproteínas, mucinas, glicoproteínas salivares, fragmento celular bacteriano,proteína rica em prolina, película adquirida e enzimas, e se não houver a escovação, após 24 horas haverá proliferação de bactérias gram – anaeróbicos com motilidade (P.gingivales) e cocos bastonetes gram + som mobilidade que se multiplicarão e formarão biofilme que com o tempo se mineralizam formando cálculos dentários . Com isso neutrófilos são atraídos e gerarão inflamação e lesão
12) Um cão apresentou quadro de convulsão. Estava desidratado 8% e pesava 40kg. Responda:
a) Qual a droga de eleiçãonas emergências?
R.: Diazepan, se possível acessar a veia, se não, aplicar via retal em doses de 0,5 a 1mg/Kg até 3 vezes.
b) Calcule a fluidoterapia para 24h, sabendo que este cão apresentou vômito.
R.: A. Reidratação
% de desidratação X Peso X10
8X40X10= 3200 ml
B.Manutenção
40X 40= 1600 ml
C. Perdas atuais (varia de 1 a 5% do peso corporal, sendo 5% casos severos)
Não sei o que usar, mas chutaria 1% = 400 ml (segui o exemplo da apostila do período passado)
A+B+C= 3200+1600+400= 5200 ml / dia
c) Como corrijo a dose terapêutica, ou seja, quando ela não está fazendo efeito e o cão apresenta nova crise?
R.: Para corrigir a dose terapeutica é necessário que se faça uma dosagem dos níveis séricos da droga utilizada (no caso de vários ataques convulsivos o fenobarbital), logo antes da sugunda dose diária, onde seus níveis séricos estão os mais baixos. Essa dosagem deve estar entre 20 e 30µg/mL. Se estiver normal e o animal continuar convulsivando, pode-se aumentar a dose respeitando o limite adequado (2 a 6mg/Kg BID), se não for possível aumentar a dose, deve-se optar pelo uso de outras drogas, como o brometo de potássio (40 a 60mg/Kg) associado ao fenobarbital, diminuendo assim a sua dose.
d) Quais são as informações que o veterinário deve passar ao proprietário desse cao? Explique 4 informacoes.
R.: O veterinário deve informar que em muitos casos as crises podem não cesar completamente, apenas diminuir e isso já um grande passo, que os animais devem ser castrados para não perpetuar a eplepsia idiopática e no caso das fêmeas porque o aumento dos hormônios durante o estro diminuem o limiar de convulsão, deve orientar quanto aos cuidados durante as crises, para evitar que o animal se machuque (colocar almofadas para apoiar a cabeça, afastar o animal de escadas e quinas, colocar uma toalha enrolada na boca do animal), também sobre a suspensão abrupta da medicação, que não deve ser feita, a dose deve ser gradativamente diminuida se necessário e ainda sobra a interferencia de outros fármacos que o animal não deve fazer uso pois diminuem o limiar de convulsão.
13) Quais as principais causas de piometra em fêmeas? Justifique.
R.: Um fator predisponente para a instalação de uma piometra é a hiperplasia endometrial cística natural ou iatrogênica, por hormonioterapia. Uma das causas mais comuns de piometra em fêmeas é a hormonioterapia, ou administração de abortivos e anticoncepcionais, esses medicamentos promovem o aumento da concentração de progesterona no organismo da fêmea, que causa o acúmulo de secreções uterinas e consequentemente infecções secundárias que podem ser geradas por ascensão de microrganismos vaginais.

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