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BB COMPREENÇÃO PORTUGUES 2

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Prévia do material em texto

BANCO DO BRASIL
PORTUGUÊS
APOSTILA COMPLETA
LUANA SCHONARTH
ATENÇÃO!
O Concursos GG adverte que reproduzir e compartilhar apostilas, imagens e 
aulas é crime de violação de direito autoral, previsto na Lei 9.610 e no art. 
184, §§ 1º e 2º, do Código Penal, podendo gerar punição, culminando em 
uma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
É muito importante ressaltar que o direito brasileiro realiza uma ampla 
proteção ao direito de imagem, prevendo o dever de indenizar em caso 
de sua violação. A proteção é de tamanha importância, que possui previsão 
constitucional, no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal. 
Além disso, o Código Civil, em seu artigo 20, também confere proteção ao 
direito de imagem, proibindo a divulgação de escritos, a transmissão da 
palavra ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma 
pessoa, sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a 
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
A Súmula nº 203 do Superior Tribunal de Justiça relata ainda que independe 
de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Portanto, o aluno que compartilha materiais, aulas e outros, possui o dever 
de reparar pelo uso indevido da imagem, mesmo que não haja prova do 
prejuízo e/ou dolo na conduta do agente. Além disso, ainda pode vir a sofrer 
as sanções penais supracitadas. 
Desta forma, é terminantemente proibido o rateio de materiais do curso 
através de grupos de Whatsapp, Facebook, E-mail ou qualquer outro meio 
de compartilhamento. Inclusive alertamos que a matrícula do aluno pode vir 
a ser cancelada caso seja constatada a prática de rateio, conforme previsão 
contratual.
3Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Português
Prof. Luana Schonarth
COMPREENSÃO DE TEXTOS
Oi, concurseiro! 
Meu nome é Luana Schonarth, tenho 29 anos, sou professora de Língua Portuguesa e de Redação. 
Terminei minha Graduação em Letras, em 2016, na UNISC. Logo iniciei o Mestrado, o qual finalizei 
em 2019. De lá pra cá, mergulhei nos estudos alusivos à linguagem, às questões gramaticais e ao 
processo de escrita, especialmente de Redação.
Agora, você tem em mãos a apostila de compreensão textual disponibilizada pelo GG Concursos e 
produzida inteiramente por mim. Um dos meus grandes desejos é construir uma apostila objetiva, 
que vá direto ao ponto, que destaque o conteúdo que é necessário para a sua autonomia e para o 
seu sucesso na execução da prova.
Aproveito também o espaço para agradecer a confiança no meu trabalho e para desejar um proces-
so de preparação carregado de ESTUDO e de DETERMINAÇÃO. Que você viva intensamente tudo o 
que o GG Concursos vai te oferecer, que você esteja em cada aula de corpo e de alma. Nossos con-
curseiros são tão felizes nos resultados porque, além de suporte técnico, eles têm vontade, desejo 
de vencer e, consequentemente, trabalham para isso. 
Que este desejo e esta força também te acompanhem. 
Acredita em mim: seu sonho é meu sonho também. 
Bons estudos!
Professora Luana Schonarth
Instagram: @luanaschonarth
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PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
FOCO NA BANCA: prova de Língua Portuguesa
NO EDITAL:
1 – Compreensão de textos.
2 – Ortografia oficial. 
3 – Classe e emprego de palavras. 
4 – Emprego do acento indicativo de crase. 
5 – Sintaxe da oração e do período.
6 – Emprego dos sinais de pontuação. 
7 – Concordância verbal e nominal. 
8 – Regência verbal e nominal. 
9 – Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise).
IMPORTANTE!
Segundo o edital, dentro dos conteúdos programados para a prova de Língua Portuguesa, 
haverá questões de COMPREENSÃO TEXTUAL. O destaque ao termo ocorre porque, habitual 
e erroneamente, há uma banalização e uma consequente má aplicação dos conceitos de 
COMPREENSÃO e de INTERPRETAÇÃO TEXTUAL. 
COMPREENDER INTERPRETAR
Aquilo que é dito em palavras explícitas e depen-
de da pura decodificação para entender o sentido. 
Não extrapola o escrito; limita-se às palavras escri-
tas e ao sentido que elas constroem no texto. 
Segundo o texto...
O autor do defende que... 
O texto informa que...
No texto, observa-se que... 
Por meio do texto, identifica-se que...
É sugerido pelo autor que... 
O narrador afirma que...
A partir deste fragmento do texto, é possível 
entender que...
A partir do texto, é correto/errado afirmar que... 
Considera o sujeito leitor e as suas experiências 
para compor sentido. Diferentemente da compre-
ensão, aqui, há a possibilidade de ir além das pala-
vras postas no texto. As questões de interpretação 
exigem mais bagagem por parte do leitor para con-
seguir construir e captar sentidos maiores, os quais 
são elaborados com o que está escrito e com infe-
rências daquele que lê. 
Depreende-se que...
Infere-se que...
Conclui-se do texto que...
O texto permite subentender que...
Qual é a intenção do autor quando afirma que...
5Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
1. ESTRATÉGIAS DE LEITURA
Como qualquer parte e conteúdo da prova, as questões de Língua Portuguesa, direcionando, aqui, 
às questões de compreensão textual, exigem estratégias de atenção e de leitura para que, além 
otimizar o tempo do candidato, haja um entendimento preciso do que se pede. Para tanto, a seguir, 
alguns elementos que compõem as questões, seus sentidos e contribuições serão destacados para 
auxiliar no processo consciente de execução da prova. 
1.1 Fonte dos textos: a banca, quando define retirar um determinado texto de um lugar especí-
fico, seja ele um livro ou um site, define uma abordagem textual. Disso, pode-se inferir se haverá 
opinião, se haverá criticidade, se haverá uma abordagem mais poetizada, se será mais informativo. 
As possibilidades de sentido, assim como as de fonte, são infinitas. O movimento é identificar se a 
fonte pode contribuir, de alguma forma, à compreensão do texto. 
1.2 Autor: pode-se encontrar texto assinado por um autor específico, por um veículo de comunica-
ção ou, ainda, texto não assinado. Isso já ajuda a compreender o gênero textual de que se trata o 
texto em questão. Ainda, ao definir autor, com o apoio da fonte, é possível identificar fatores como 
formalidade ou informalidade da linguagem, cunho crítico, problematizador ou reflexivo, função 
textual. 
1.3 Título: em regra, os textos limitam-se a resumir a mensagem do texto, o que pode facilitar o 
processo de compreensão da mensagem. Ainda, há a possibilidade de o título ser uma pergunta ou 
uma alusão que, de alguma forma, contribui ao entendimento do leitor. 
1.4 Tópico Frasal: em todo parágrafo, segundo os conceitos básicos da produção textual, deve ha-
ver uma frase que resume a discussão; a isso dá-se o nome de tópico frasal. Logo, ao finalizar a 
leitura de um parágrafo, é interessante anotar ou sublinhar o enunciado que resume a discussão. 
1.5 Enunciado da questão: vale ficar atento aos verbos, aos advérbios aos substantivos e aos adjeti-
vos que compõem o enunciado da questão. Referente a questões de compreensão textual, espera-
-se que o enunciado faça o leitor voltar ao texto ou recortar uma parte dele para que se compre-
enda um fragmento específico ou o texto na sua completude. Indica-se, especialmente se cada 
questão é feita a partir de um texto específico, ler o enunciado antes de fazer a leitura estratégica o 
texto-base. 
1.6 Estudo das alternativas: destaca-se, em prova de compreensão textual, a alternativa que mais 
contenha palavras que estejam ao decorrer do texto-base da questão. Aqui, vale lembrar que com-
preender é a partir do texto, e não se consideram inferências ou experiências do leitor. Logo, a 
alternativa correta será a que, a reforçar, mais conversarcom o que foi dito no texto. Muitas vezes, 
uma ideia de completude da alternativa – mesmo que extrapole a mensagem do texto – conduz o 
leitor a marcar de forma equivocada. 
IMPORTANTE: 
erros básicos de compreensão textual no 
processo de escolha da alternativa correta 
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PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Extrapolação: ocorre quando fazemos associações que estão além dos limites do texto, ou 
seja, consideramos nosso poder interpretativo. Isso ocorre especialmente quando acrescenta-
mos ideias que não estão no texto analisado. 
Redução: ocorre quando nos restringimos à significação de uma palavra ou passagem do texto 
e, com isso, desconsideramos outros sentidos que contribuem para o entendimento da men-
sagem de forma geral. Em resumo, é o contrário da extrapolação. A redução consiste em privi-
legiarmos um elemento que é verdadeiro, que está, de fato, no texto, mas que não é suficiente 
para a compreensão total da mensagem pretendida. 
Contradição: ocorre quando, por uma leitura desatenta, pela não percepção de algumas rela-
ções entre as frases (estabelecidas geralmente por conjunções), pela incompreensão de um ra-
ciocínio, pelo esquecimento de uma ideia dita anteriormente ou pela perda de uma passagem 
no desenvolvimento do texto, chega-se a uma conclusão contrária à que o texto propõe. Por 
isso, destaca-se a importância de marcar, ao decorrer da leitura, os tópicos frasais do texto, de 
forma que, ao retornar ao texto, as frases marcadas ajudam a resumir os principais sentidos. 
2. TEXTO E LINGUAGEM
O texto é uma ferramenta de comunicação por meio da linguagem, seja verbal (palavras escritas 
ou faladas), seja não verbal (desenhos, sinais, gestos, expressões corporais, cores). Por se tratar de 
uma ferramenta de comunicação, o texto, independentemente de sua extensão, deve ser capaz de 
transmitir mensagens, pensamentos e informações ao leitor, promovendo interação.
2.1 LINGUAGEM VERBAL, LINGUAGEM NÃO VERBAL E LINGUAGEM MISTA
2.1.1 Linguagem verbal: expressão ou transmissão de mensagens por meio de palavras escritas ou 
faladas.
2.1.2 Linguagem não verbal: expressão ou transmissão de mensagens não realizada por meio de 
palavras, mas por meio de desenhos, sinais, gestos, expressões corporais, cores. Exemplos: char-
ges/tirinhas somente com desenhos (sem palavras), “emojis” sem palavras, semáforo.
Curiosidade: a palavra “emoji” é de origem japonesa, composta pela junção dos elementos “e” 
(imagem) e “moji” (letra). Trata-se, pois, de um pictograma ou ideograma, uma imagem capaz de 
transmitir a ideia de uma palavra ou frase completa1.
1 Disponível em: <https://www.significados.com.br/emoji/>.
7Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
2.1.3 Linguagem mista: empregada na comunicação que se utiliza, concomitantemente, de lingua-
gem verbal (palavras) e de linguagem não verbal (desenhos, sinais, gestos, expressões corporais, 
cores).
Exemplos: charges/tirinhas com palavras e desenhos, placas com palavras e símbolos, anúncios pu-
blicitários.
3. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
Segundo Pestana2, “as diferentes manifestações e realizações da língua, as diversas formas que a 
língua possui, decorrentes de fatores de natureza histórica, regional, sociocultural ou situacional 
constituem o que chamamos de variações linguísticas”. Saber identificar os diferentes usos e as 
diferentes formas de manifestação da língua ao decorrer de um texto é uma competência comu-
mente exigida dos candidatos.
Tais variações podem ocorrer:
a) em virtude do tempo (palavras que deixaram de ser utilizadas ou que sofreram alteração de 
grafia com a passagem do tempo e a evolução da língua). Exemplo: o pronome de tratamento 
“vosmecê” foi substituído por “você”;
b) em razão de aspectos geográficos ou regionais (sotaques e regionalismos). Exemplos: “cê” ou 
“ocê” (variações de “você”), jerimum (abóbora), macaxeira (mandioca), aipim (mandioca), ber-
gamota (tangerina), atucanado (preocupado);
c) por razões sociais ou socioculturais (gírias próprias a determinados grupos de pessoas, ter-
mos técnicos compartilhados entre profissionais de uma mesma área de conhecimento ou de 
atuação). Exemplos: “saquei” (entendi), “dar um rolê” (passear), “cringe” (algo vergonhoso, 
constrangedor), “brainstorm” (tempestade de ideias, técnica empregada para propor soluções 
a problemas específicos), “data venia” (expressão utilizada no vocabulário jurídico com a finali-
dade de se opor, respeitosamente, ao que foi dito anteriormente);
d) pelo contexto ou situação em que a comunicação é desenvolvida (contexto formal ou informal, 
linguagem escrita ou falada). Exemplo: uma entrevista de emprego certamente exige a utiliza-
ção de uma linguagem formal, diversamente do que ocorre em uma conversa comum entre 
amigos.
2 PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, p. 1302.
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PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
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Para a prova, não é necessário decorar essas diversas formas de variação da língua; é necessário, 
tão somente, conhecer e saber identificar diferentes formas de variação nos textos eventualmente 
apresentados pela banca. Geralmente, uma leitura atenta do texto é suficiente para que se identifi-
que o tipo de variação linguística nele presente.
3.1 NÍVEIS DE LINGUAGEM:
3.1.1 Linguagem formal/culta: conforme à norma-padrão, adequada às regras gramaticais da lín-
gua portuguesa. Há questões de concursos públicos que exigem do candidato a identificação de 
orações escritas em linguagem formal, ou seja, perfeitamente adequadas à norma culta da língua 
portuguesa. Para tanto, é importante estar atento à ortografia e à acentuação de palavras, ao ade-
quado emprego das classes de palavras, bem como às regras de sintaxe, de pontuação, de concor-
dância, de regência e de crase.
Exemplos:
a) Você está muito atrasado.
b) Pedi para a minha psiquiatra uma receita nova.
c) Eu não deveria ter deixado de estudar ontem.
d) Saiu em um carro preto.
e) Vocês estão sofrendo hoje.
f) Os eruditos cidadãos do leste da Irlanda do Norte apresentaram os resultados da pesquisa de-
senvolvida.
g) Há (ou existem) pessoas que gostam de ficar tristes.
3.1.2 Linguagem informal/coloquial: possibilita maior flexibilidade, não exigindo estrito respeito à 
norma-padrão da língua portuguesa. É marcada pela espontaneidade dos interlocutores, normal-
mente presente na língua falada no cotidiano. O seu enfoque é na adequada transmissão da men-
sagem para que se estabeleça uma comunicação efetiva.
Exemplos:
a) Nossa! Você tá muito atrasado.
b) Pedi pra minha psiquiatra uma receita nova.
c) Eu não devia ter deixado de estudar ontem.
d) Saiu num carro preto.
e) Cês tão numa sofrência hoje.
f) Os eruditos cidadãos do leste da Irlanda do Norte, apresentaram os resultados da pesquisa de-
senvolvida. = EMPREGO EQUIVOCADO DA VÍRGULA.
g) Tem uma galera que curte ficar down.
9Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
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6. LINGUAGEM: DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
6.1 Linguagem denotativa: emprega palavras em seu sentido literal, próprio, original, objetivo ou 
real.
Exemplos (compare com os exemplos de linguagem conotativa, logo abaixo): 
a) Criminosos incendiaram o estabelecimento comercial. 
Incendiar: atear fogo, causar incêndio.
b) A criança se encantou com o leão que havia no zoológico.
Leão: animal.
c) Ergueram-se portões de ferro na frente da casa.
Ferro: material metálico, duro, acinzentado, com muitos empregos na indústria.
d) Os antigos estigmatizavam os criminosos com ferro em brasa.
Estigmatizar: marcar com sinal infamante, causar cicatriz em razão de ferida ou machucado.
6.2 Linguagem conotativa: emprega palavrasem sentido figurado, simbólico, não literal.
Exemplos: 
a) Movimentos sociais incendiaram o Brasil com protestos no último sábado.
Incendiar: excitar, revoltar, causar agitação ou desordem.
b) Os contribuintes devem prestar contas ao leão a partir de terça-feira.
Leão: serviço de arrecadação do imposto de renda no Brasil. Faz referência ao fato de a Receita Fe-
deral do Brasil ter escolhido o leão como símbolo do imposto de renda.
c) Se o assunto é proteção aos seus filhos, Osvaldo é um leão.
Leão: ressalta a figura do pai como protetor dos seus filhos, fazendo uma metáfora com o leão, por 
ser um animal bravo.
d) Exige-se uma disciplina de ferro para o êxito nos concursos públicos.
Ferro: ressalta a necessidade de uma forte disciplina, fazendo uma metáfora com o ferro, por ser 
um material rígido, duro.
e) Os idosos são desprezados e estigmatizados pela sociedade.
Estigmatizar: no contexto, o sentido é figurado, pois não se está dizendo que a sociedade fere, fisi-
camente, os idosos, mas que os censura, que os despreza, que diminui a sua relevância, tratando-os 
como se fossem incapazes.
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Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Observações:
a) O sentido das palavras depende do contexto em que estão inseridas. Em questões cujas alter-
nativas apresentem orações retiradas de um texto apresentado pela banca, compreenda bem 
as ideias desse texto e leia as alternativas com calma e com muita atenção;
b) É indispensável ter muita segurança quanto aos conceitos de linguagem ou sentido denotativo 
e de linguagem ou sentido conotativo, além de muita atenção ao enunciado da questão.
7. TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL
As tipologias textuais, também chamadas de tipos textuais ou tipos de texto, são as diferentes for-
mas que um texto pode apresentar, visando responder a diferentes intenções comunicativas. A 
construção do texto depende, então, da intenção que o autor tem ao escrever: contar, descrever, 
argumentar, informar, dissertar. 
Diferentes tipos de texto apresentam diferentes características: estrutura, construções de frase, 
linguagem, vocabulário, tempos verbais, relações lógicas, modo de interação com o leitor.
A tipologia textual é dividida em cinco tipos de textos:
a. Tipologia narrativa (narração): contar uma história incluindo enredo, tempo, espaço e perso-
nagens envolvidos.
b. Tipologia descritiva (descrição): descrever uma pessoa, um objeto, um local, um acontecimen-
to.
c. Tipologia dissertativa (dissertação): defender uma ideia e expor uma opinião através de argu-
mentações.
d. Tipologia expositiva (exposição): apresentar um conceito, uma ideia, ou informar sobre algo.
e. Tipologia injuntiva (injunção): ensinar ou instruir sobre algo com o objetivo de levar a uma 
ação.
Características gerais das tipologias textuais:
a. Características da tipologia narrativa:
 • Revela a sequência de acontecimentos de uma história;
 • Os fatos e as ações são relatados por um narrador (foco narrativo) que participa ou não da tra-
ma;
 • Presença de personagens principais (protagonistas), que aparecem com maior frequência e são 
mais importantes na história, e personagens secundários (coadjuvantes);
 • Marcação de tempo (tempo cronológico) através de datas e momentos históricos, ou o tempo 
individual de cada personagem (tempo psicológico);
 • Indicação do local onde se desenvolve a história e que podem ser físicos (reais ou imaginários) 
ou psicológicos (na mente das personagens).
11Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
b. Características da tipologia descritiva:
 • Aponta os principais atributos e aspectos de algo;
 • Realiza um retrato verbal sobre algo;
 • Valoriza os detalhes, os pormenores e as minúcias;
 • Utiliza muitos adjetivos para detalhar o objeto descrito;
 • Usa verbos de ligação (ser, estar, parecer) para demostrar o objeto descrito;
 • Presença de verbos no pretérito imperfeito e no presente do indicativo para descrever cenas;
 • Recorre às metáforas e às comparações que permitem uma melhor imagem mental do que está 
sendo descrito.
c. Características da tipologia dissertativa
 • Textos escritos na terceira pessoa do plural;
 • Presença de apreciações, opiniões e juízos de valor do autor do texto;
 • Foco na formação da opinião do leitor, persuadindo-o;
 • Uso da norma culta (linguagem formal);
 • Recorre à coerência e à coesão para criar uma argumentação lógica e bem conectada pelos 
elementos coesivos;
 • Utilização de dados, exemplos e estatísticas de outras pesquisas para corroborar suas ideias;
 • Explicações fundamentadas em outros autores, por exemplo, para a defesa do tema com mais 
propriedade.
d. Características da tipologia expositiva
 • Textos escritos ou orais sem opiniões do autor;
 • Uso de uma linguagem clara e direta;
 • Produções textuais informativas e objetivas, sem juízo de valor;
 • Uso de informações, dados e referências para expor o tema;
 • Recorre a definições, a conceitos para explicar os temas;
 • Utiliza comparações e enumerações para facilitar o entendimento.
e. Características da tipologia injuntiva
 • Visam instruir ou ensinar algo a alguém;
 • Foco na explicação e no método para a realização de algo;
 • Textos objetivos, sem espaço para outras interpretações;
 • Uso da linguagem simples e objetiva, e, por vezes, técnica;
 • Presença da linguagem formal, baseada na norma culta;
 • Utilização de verbos no imperativo, que denotam ordem.
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PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Diferença entre tipologia e gêneros textuais
As tipologias textuais são textos orais ou escritos que possuem uma estrutura fixa e objetivos bem 
definidos: relatar um acontecimento, descrever uma pessoa, defender ou apresentar uma ideia, 
ensinar a fazer algo. Elas são classificadas em cinco tipos: narração, descrição, dissertação, exposi-
ção e injunção.
Já os gêneros textuais são textos orais ou escritos mais específicos determinados pela intenção co-
municativa, o contexto em que são utilizados. Eles determinam características específicas do texto, 
tanto de estrutura quanto de composição da mensagem.
Pode-se afirmar que as tipologias trabalham diretamente para os gêneros, visto que todos os gêne-
ros constroem sua mensagem por meio de uma tipologia específica. Na sequência, alguns exemplos: 
Exemplos de gêneros textuais narrativos: romance, conta e novela.
Exemplos de gêneros textuais descritivos: biografia, cardápio e notícia.
Exemplos de gêneros textuais dissertativos: monografia, artigo e resenha.
Exemplos de gêneros textuais expositivos: seminário, palestra e entrevista.
Exemplos de gêneros textuais injuntivos: receitas, propagandas e manuais.
GÊNEROS TEXTUAIS
É o nome que se dá às diferentes formas de linguagem empregadas nos textos. Estas formas podem 
ser mais formais ou mais informais, e até se mesclarem em um mesmo texto, porém este será no-
meado com o gênero que prevalecer!
Os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como me-
canismo de organização das atividades sociocomunicativas do dia a dia. Sendo assim, gêneros tex-
tuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não literários, cujas modali-
dades discursivas são como formas de organizar a linguagem.
Dá-se aos textos nomes específicos. Junto ao nome, também são atribuídas a eles características 
quanto à formatação, à estrutura, à linguagem, o poder informativo, à veracidade. Não é possível 
afirmar quantos gêneros textuais existem, porque, como já mencionado, eles são dinâmicos e se 
adaptam às demandas da atualidade. Logo, o faz, por exemplo, é uma forma de comunicação via 
linguagem escrita (gênero) que caiu em desuso em razão de adaptações tecnológicas. Em contra-
partida, outros gêneros textuais nasceram, como e-mail,whatsapp. Vê-se, então, que os gêneros 
são representações linguísticas de formas específicas de comunicação. 
Exemplos de gêneros textuais cobrados em prova: 
HISTÓRIA EM QUADRINHO:
História em quadrinhos é um gênero textual que tem características diferentes de outros tipos de 
texto por utilizar, principalmente, a imagem para narrar a história ao leitor. É uma arte sequencial, 
em que os desenhos, dispostos nos quadrinhos, dão informações para que o leitor compreenda a 
mensagem. Por essa razão é que as HQs são tão populares e atingem crianças em idade pré-escolar, 
já que a leitura da palavra não é o único recurso para que o leitor entre em contato com o texto. 
Aqui, mensagem enviada tem um tom crítico e/ou humorizado. 
13Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
PORTUGUÊS | LUANA SCHONARTH
EDITORIAL
O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Di-
ferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos 
opinativos.
Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa objetividade. Isso porque 
são os editoriais que apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou 
seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.
Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso, não 
recebem a assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revis-
ta, jornal, rádio, etc.).
RESENHA-CRÍTICA:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os 
aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, tam-
bém denominado de recensão crítica. O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultu-
ral: livros, filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois “enve-
lhece” rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.
CRÔNICA
A crônica é um gênero textual muito presente em jornais e revistas. Em geral, os assuntos abor-
dados em textos desse tipo são voltados ao cotidiano das cidades – a crônica pode ser entendida 
como um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos. Os bons cronistas são aqueles que 
conseguem perceber, no dia a dia de suas vidas, impressões, ideias ou visões da realidade que não 
foram percebidas por todos. Embora não seja uma regra, as crônicas costumam tratar de assuntos 
mais leves e de um modo humorístico.
É um gênero discursivo que mescla a tipologia narrativa com trechos reflexivos e, em alguns casos, 
argumentativos. A linguagem da crônica costuma ser leve, marcada por coloquialidade e, não raro, 
cada cronista tem seu estilo próprio no uso das palavras. Os temas comuns a esse gênero são os 
mais variados possíveis. Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de crônica. Por ser um gênero 
nascido na cidade, é comum que tudo que ocorra no ambiente urbano passe a ser escrito em forma 
de crônica.
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CHARGE
Charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à coletividade o posiciona-
mento editorial do veículo. É uma crítica carregada de ironia e que reflete situações do cotidiano. 
CONTO
O conto é um tipo de texto ficcional. Isso significa que as narrativas trazidas nas histórias são curtas, 
centralizadas em certo acontecimento e marcadas por um momento de grande tensão, chamado 
de clímax. Além disso, geralmente apresenta poucos personagens, os espaços e cenários são redu-
zidos e o tempo é limitado. 
Esse tipo de gênero literário é fechado e objetivo, pois caracteriza-se por um início, meio (onde o 
clímax se revela) e situação final. Diferentemente da novela ou romance, cuja trama envolve enre-
dos secundários, é formado por apenas uma história e conflito.
Aqui, não há vínculo com a realidade dos fatos. Por ser um texto literário, o autor tem a liberdade 
de criar enredos ficcionais, garantindo, de forma a prezar pela qualidade do texto, a verossimilhan-
ça, ou seja, uma lógica coerente de acontecimentos. 
8. COESÃO E COERÊNCIA
Chama-se texto um conjunto de palavras, de frases, de parágrafos que, juntos, compõem um sen-
tido completo. Essa afirmação coloca em questão o conceito de COESÃO e de COERÊNCIA textual. 
Um texto coeso e, portanto, coerente tem suas ideias conectadas, de forma a fazer o leitor compre-
ender que cada parte do texto importa e contribui ao entendimento máximo. 
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O esquema acima é um exemplo de relações feitas no processo de construção do texto. Ao escre-
ver, afirmamos, questionamos, buscamos afirmações já mencionadas para explicar outro ponto. Ao 
iniciarmos uma ideia, estabelecemos relações com outras abordagens, outros sentidos já expostos 
no texto. A este movimento linguístico e semântico que ocorre no processo de escrita damos no 
nome de COESÃO TEXTUAL. 
A COERÊNCIA, assim, passa a ser uma consequência de um trabalho coesivo bem-feito. Se, ao lon-
go da escrita, aplica-se palavras que fazem este trabalho de resgate de ideias e que relacionam as 
frases com os sentidos pretendidos por aquele que escreve de forma clara, o texto passa a fazer 
sentido, a ter lógica; é, portanto, COERENTE. 
Vale destacar que esta ligação entre as ideias ocorre não apenas entre frases, mas também entre 
parágrafos, de forma que a composição textual seja interligada como m todo e que o leitor compre-
enda quando a ideia está sendo apresentada e finalizada. 
PRINCIPAIS ELEMENTOS REFERENCIAIS
POR USO DE FORMAS GRAMATICAIS
A. Substituição por pronomes, advérbios, etc.
Ex.: Os alunos estudam todos os dias para passar na prova. Eles são reconhecidos pelo esforço.
Observe-se o uso do pronome pessoal “eles”, que retoma “alunos”.
Ex.: Na escola, há diversas formas de trabalhar as habilidades textuais. Lá, os alunos têm acesso a 
aulas de produção textual. 
Observe-se o uso do advérbio de lugar “lá”, que retoma o termo “escola”. 
B. Definitivação: artigos definidos e indefinidos
Ex.: Muitas dificuldades são reconhecidas pelos professores de Língua Portuguesa. Uma é a fragili-
dade do ato de escrever. 
Observe-se o uso do artigo indefinido “uma” faz referência a “muitas dificuldades”. 
Ex.: Comprei uma bolsa linda no shopping. A bolsa foi feita à mão por costureiras que moram no 
interior do Nordeste brasileiro. 
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Observe-se o uso do artigo definido “a”, que se refere anaforicamente à informação precedente, 
“uma bolsa”.
C. Elipse: posição “vazia”
Ex.: Os professores de Matemática tiveram encontro com a coordenação da escola, os Ø de Geogra-
fia e os Ø de Língua Portuguesa não tiveram essa oportunidade. 
Observe-se o uso das posições vazias sinalizam a elipse do substantivo “PROFESSORES”.
D. Numerais (números cardinais, ordinais, fracionais...)
Ex.: Há várias reivindicações sobre falta de incentivo à leitura no Brasil. Duas dizem respeito à esco-
la e à família.
Observe-se que o termo “duas” retoma “reivindicações”.
POR USO DE FORMAS LEXICAIS
A. Relação de sinonímia
Ex.: O trabalho sobre violência urbana foi apresentado pela aluna. A estudante tinha a intenção de 
valorizar a importância da ação da polícia. 
Observe-se o uso do termo “estudante” como um sinônimo de “aluna”.
B. Relação de hiperonímia-hiponímia
Ex.: Aquela jovem ama sorvete de vários sabores. O de chocolate é o seu favorito.
Observe-se que a formulação “de chocolate” é um hipônimo do hiperônimo “sabores”.
C. Nomes genéricos 
Ex.: Algumas pessoas entrevistadas acreditam existir prejuízos aos sujeitosque decidem se vacinar. 
A hipótese é refutada pelos estudiosos da área da infectologia. 
Observe-se como “hipótese” retoma a ideia de que algumas pessoas acham que aquecimento glo-
bal não existe. Tal retomada poderia ser feita por um termo como “fato” ou “crença”, em um texto 
relativamente “neutro”, bem como por “disparate” ou “equívoco”, em um texto mais incisivo ide-
ologicamente. Do ponto de vista da coesão, qualquer dos termos citados é igualmente adequado 
como recurso articulatório do texto.
D. Nominalizações 
Ex.: Os alunos se manifestaram protestando contra o recesso escolar. A manifestação chamou a 
atenção da mídia e das autoridades, e instaurou-se uma investigação.
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Observe-se que o substantivo abstrato “manifestação”, no segundo período, retoma o verbo “mani-
festar” do primeiro período. O mesmo recurso poderia acontecer, hipoteticamente, entre “protes-
tar” e “protesto”.
DESTAQUE ÀS CONJUNÇÕES E AOS SENTIDOS PRETENDIDOS
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS (mais recorrentes)
Aditiva: E, nem, não só, mas também.
Exemplos: 
a) Fui ao shopping e comi um sanduíche.
b) Ele não me agradece, nem eu lhe dou tempo.
Adversativa: Mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.
Exemplos:
a) Matheus desistiu de comprar um automóvel, porém ele tem vontade de possuir um veículo.
b) As pessoas gostam de comprar, mas ninguém está fazendo dívidas atualmente.
Alternativa: Ou… ou (pode vir duplicada ou não), ora… ora, quer… quer, seja… seja, nem… nem.
Exemplos:
a) Seja trabalhador, seja estudante, todos merecem respeito.
b) Ora tem muito sono, ora tem insônia.
Conclusiva: Portanto, logo, assim, pois (após o verbo), por conseguinte, por isso, diante disso (re-
pare que as três últimas são locuções conjuntivas, ou seja, mais de uma palavra exerce o papel de 
conjunção).
Exemplos: 
a) Encontrei, pois, Alexandre, quando estive no parque Ibirapuera.
b) O prazo de entrega das atividades termina hoje, logo, conclua-as rapidamente.
Explicativa: Porque, que, porquanto, pois (antes do verbo).
Exemplos: 
a) A festa foi um desastre, pois a energia elétrica foi cortada.
b) A escolha da roupa foi equivocada, porque não foi compatível com a sugestão presente no con-
vite de casamento.
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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS (mais recorrentes)
Causais: porque, pois, por isso que, uma vez que, visto que, já que, porquanto, como, desde que, 
etc. 
Exemplos:
Como estava com dor de barriga, decidi tomar um remédio. 
Não irei viajar de carro no final de semana, pois está na oficina. 
Concessivas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, 
conquanto, etc. 
Exemplos: 
Embora o número de casos de Covid-19 tenha crescido no Brasil, muitas pessoas negligenciam os 
cuidados. 
Apesar de fazer exercícios todos os dias, Maria ainda não chegou ao peso esperado. 
Condicionais: se, caso, salvo se, desde que, contanto que, dado que, a menos que, a não ser que, 
exceto se, etc.
Exemplos: 
Se eu conseguir passar no vestibular, vou estudar Medicina. 
Ligue para o veterinário, caso o seu cachorro ainda precise de cuidados. 
Conformativas: conforme, segundo, como, consoante. 
Exemplos:
Segundo dados da pesquisa divulgada pelo IBGE, a taxa de desemprego chegou a 13,8% no Brasil. 
Conforme especialistas, crianças que não dormem bem estão mais expostas a riscos de obesidade 
e depressão. 
Comparativas: como, assim como, como se, bem como, que nem, que e do que (precedido de mais, 
menos, maior, menor, melhor, pior), tal qual, etc.
Exemplos: 
Estou mais motivada a estudar do que semana passada.
Pedro caiu da bicicleta como se tivesse levado um empurrão. 
Consecutivas: que, de modo que, de maneira que, tamanho, de forma que, de sorte que, de tal 
forma, etc. 
Exemplos: 
A surpresa foi tamanha que a levou um susto. 
As aulas presenciais foram suspensas, de modo que os alunos tiveram que se adaptar com os estu-
dos domiciliares. 
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Finais: para, para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.
Exemplos:
Todos reviram a redação para que não houvesse erros gramaticais.
Faço exercício todos os dias a fim de manter minha saúde.
Proporcionais: à proporção que, ao passo que, à medida que, quanto mais, quanto menos, enquan-
to, etc. 
Exemplos:
Quanto mais você estuda, maiores são as chances de compreender. 
Minha resistência à corrida aumenta à medida que intensifico a atividade
Temporais: quando, depois que, desde que, logo que, assim que, sempre que, antes/depois que, 
até que, cada vez que, todas as vezes que, etc. 
Exemplos:
Desde que você foi morar longe, sinto muito saudade sua.
Gostei daquela roupa assim que a vi na loja. 
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QUESTÕES DE COMPREENSÃO – BANCA CESGRARIO 
PROVA APLICADA EM 2021 – BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO
Obs.: aplicação de três provas diferentes
PROVA A
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01. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
Um argumento que justifica a tese de que “pensar em privacidade digital é (quase) utópico” (pará-
grafo 2) aparece em
a) “A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataformas X ou Y” 
(parágrafo 4)
b) “A segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para qualquer tipo de 
empresa” (parágrafo 5)
c) “a partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do 
usuário” (parágrafo 7)
d) “É preciso que tanto clientes como empresas busquem mais informação e conteúdo técnico 
sobre o tema” (parágrafo 8)
e) “Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado para levar a internet a 
um outro nível.” (parágrafo 9)
02. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
Depois de questionar se o conteúdo que circula nas redes é realmente propriedade do usuário (pa-
rágrafo 6), o texto desenvolve a ideia de que
a) a maior parte dos usuários no mundo acessa a internet por meio de um smartphone.
b) a segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para as empresas.
c) as empresas e os provedores conseguem rastrear os usuários por meio de endereço de e-mail.
d) as organizações devem conscientizar os clientes em relação aos limites da privacidade digital.
e) as pessoas deixam rastros na rede que podem ser descobertos a qualquer momento.
03. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
O trecho em que a palavra destacada expressa uma opinião do autor é
a) “Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros” (parágrafo 1)
b) “Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado” (parágrafo 3)
c) “modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a sua política” (parágrafo 4)
d) “Independentemente da demanda de armazenamento de dados de clientes” (parágrafo 5)
e) “época em que todo mundo pode falar permanentemente o que quer.”(parágrafo 9)
04. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
No trecho “Às organizações, cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, 
eles não sabem quais são os limites da privacidade digital” (parágrafo 8), a expressão destacada 
expressa a noção de
a) condição
b) finalidade
c) concessão
d) causalidade
e) comparação
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05. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
A palavra ou a expressão a que se refere o termo em destaque está corretamente explicitada entre 
colchetes em:
a) “sendo que 2,9 bilhõesdelas fazem isso pelo smartphone” (parágrafo 1) – [rede mundial]
b) “Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os usuários.” (parágrafo 
3) – [exposição]
c) “Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a par-
tir do momento” (parágrafo 7) – [redes sociais]
d) “a partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não mais do usu-
ário” (parágrafo 7) – [momento]
e) “É fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais inteligente” (pa-
rágrafo 9) – [internet]
06. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA A) 
No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?” (parágrafo 
6), a forma verbal destacada expressa a noção de
a) dever
b) certeza
c) hipótese
d) obrigação
e) necessidade
GABARITO
01. C 02. D 03. B 04. D 05. E 06. C
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PROVA B
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01. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA B) 
De acordo com o texto, hoje a valorização do QA tende a superar a do QI e a do QE no ambiente de 
trabalho porque
a) as habilidades interpessoais são muito requeridas.
b) o conhecimento tecnológico é cada vez mais necessário.
c) a memória e a habilidade matemática são indicadores exigidos.
d) a capacidade de adaptação faz a diferença entre o homem e a máquina.
e) a automatização requer colaboradores que superem a rapidez e a precisão do algoritmo.
02. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA B) 
Ao abordar perspectivas de evolução na carreira, o texto destaca que a(s)
a) mudança no mercado se dará pela valorização do QE.
b) capacidade para a detecção de padrões será valorizada.
c) habilidades relacionadas ao QA poderão ser aprimoradas.
d) atividades relativas às artes serão excluídas das mudanças.
e) competências teóricas relacionadas ao QI serão evidenciadas.
03. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA B) 
O trecho que evidencia a razão pela qual novos indicadores passaram a balizar o processo de sele-
ção das empresas é:
a) “Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspectivas de alguém crescer na carreira, pode-
ria considerar pedir um teste de QI”. (parágrafo 1)
b) “o QE é visto como um kit de habilidades que pode nos ajudar a ter sucesso em vários aspectos 
da vida.” (parágrafo 2)
c) “A tecnologia mudou bastante a forma como alguns trabalhos são feitos, e a tendência continu-
ará.” (parágrafo 5)
d) “Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar para se qualificar”. (parágrafo7) 
e) “Uma coisa boa do QA é que, mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas dizem que ele 
pode ser desenvolvido.” (parágrafo 8)
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04. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA B) 
Embora priorizando a linguagem formal, os textos jornalísticos, por vezes, apropriam-se de aspec-
tos da linguagem coloquial, buscando simular uma conversa com o leitor. Nesse texto, o trecho que 
exemplifica essa afirmação é:
a) “Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes para o sucesso na carreira.” (parágra-
fo 3)
b) “Esse quociente envolve também características como flexibilidade, curiosidade, coragem e re-
siliência.” (parágrafo 4)
c) “Isso ocorre porque um algoritmo pode executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do 
que um humano.” (parágrafo 5)
d) “Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar para se qualificar”. (parágrafo 7)
e) “Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilidades existentes diante de novas 
maneiras de trabalhar.” (parágrafo 8)
05. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA B) 
Respeitando-se o ponto de vista sustentado pelo texto e adequando-se a seu sentido, a reunião dos 
trechos “as habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também estão mudan-
do” (parágrafo 3) e “ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilidades existentes 
diante de novas maneiras de trabalhar” (parágrafo 8) resulta no seguinte período:
a) As habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também estão mudando, 
embora ter QI, mas nenhum QA, possa ser um bloqueio para as habilidades existentes diante 
de novas maneiras de trabalhar.
b) Como as habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também estão mu-
dando, ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilidades existentes diante de 
novas maneiras de trabalhar.
c) Mesmo que as habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também este-
jam mudando, ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilidades existentes 
diante de novas maneiras de trabalhar.
d) As habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também estão mudando, 
desde que ter QI, mas nenhum QA, possa ser um bloqueio para as habilidades existentes diante 
de novas maneiras de trabalhar.
e) As habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho também estão mudando, no 
entanto, ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilidades existentes diante 
de novas maneiras de trabalhar.
GABARITO
01. D 02. C 03. C 04. D 05. B
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PROVA C
01. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA C) 
A palavra ou expressão que promove a continuidade e a união do segundo parágrafo com o tercei-
ro, retomando um elemento textual relevante, é
a) mundo
b) geladeiras
c) cloreto de sódio
d) infinito
e) momento
02. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA C) 
A palavra capaz de substituir o elemento em destaque no trecho “... e, sim, o sal” (parágrafo 2) sem 
alteração de sentido é
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a) mesmo
b) até
c) logo
d) claro
e) portanto
03. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA C) 
A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma ideia de
a) adição
b) adversidade
c) comparação
d) extensão
e) soma
04. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA C) 
A expressão “demanda garantida” (parágrafo 2) indica que 
a) os itens em questão eram populares entre os cidadãos, que costumavam utilizar os itens men-
cionados.
b) os itens em questão eram valiosos porque se estragavam com facilidade.
c) os cidadãos buscavam itens com qualidade atestada.
d) os cidadãos costumavam pesquisar antes de escolher os itens.
e) apenas os cidadãos mais favorecidos tinham acesso a esses itens.
05. (CESGRANRIO – BB – 2021 – PROVA C) 
O período que corresponde, sem alteração de sentido, à reescritura de “Mesmo com o advento do 
papel-moeda, o escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em diversas comunidades” é:
a) O escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em diversas comunidades, apesar do advento 
do papel-moeda.
b) O escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em diversas comunidades, haja vista o advento 
do papel-moeda.
c) Quando do advento do papel-moeda, o escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em diver-
sas comunidades.
d) Com o advento do papel-moeda, no entanto, o escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em 
diversas comunidades.
e) Tanto quanto o advento do papel-moeda, o escambo, ou troca de mercadorias, persistiu em 
diversas comunidades.
GABARITO
01. C 02. D 03. C 04. A 05. A
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PROVA APLICADA EM 2021 – CAIXA 
01. (CESGRANRIO – CAIXA – 2021) 
O texto tem o objetivo primordial de
a) ensinar a gerir as finanças pessoais de maneira eficaz.
b) sensibilizar sobre a importância da educação financeira.
c) prevenir quanto aos perigos do acesso facilitado ao crédito.
d)alertar para a complexidade maior do mundo financeiro atual.
e) sugerir a incorporação do hábito de elaborar orçamento familiar.
02. (CESGRANRIO – CAIXA – 2021) 
Considere a palavra destacada no seguinte trecho o parágrafo 2: “A ausência de educação financei-
ra, aliada à facilidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas ao endividamento excessi-
vo”. Essa palavra pode, sem prejuízo do sentido desse trecho, ser substituída por
a) básico
b) essencial
c) inevitável
d) desmedido
e) imprescindível
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03. (CESGRANRIO – CAIXA – 2021) 
Considerando-se a organização composicional do texto lido, compreende-se que ele se classifica 
como 
a) argumentativo, pois defende a ideia de que é importante saber lidar com o dinheiro.
b) narrativo, pois relata o episódio de uma conversa sobre gestão financeira entre amigos.
c) descritivo, pois reproduz uma cena de elaboração de orçamento no cotidiano de uma família.
d) expositivo, pois apresenta informações objetivas sobre conceitos da área de educação financei-
ra.
e) injuntivo, pois instrui acerca da elaboração de orçamentos para uma vida financeira mais sau-
dável.
04. (CESGRANRIO – CAIXA – 2021) 
No trecho do parágrafo 3 “As empresas, não compreendendo a importância de ter seus funcio-
nários alfabetizados financeiramente, também não investem nessa área”, a oração destacada tem 
valor semântico de
a) causa
b) proporção
c) alternância
d) comparação
e) consequência
05. (CESGRANRIO – CAIXA – 2021) 
A frase que, ao ser reescrita, guarda o mesmo sentido do trecho do parágrafo 3 “Enfim, embora to-
dos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus recursos.” é:
a) Enfim, quando todos lidam diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus 
recursos.
b) Enfim, por todos lidarem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus 
recursos.
c) Enfim, como todos lidam diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus 
recursos.
d) Enfim, apesar de todos lidarem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor 
seus recursos.
e) Enfim, desde que todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor 
seus recursos.
GABARITO
01. B 02. D 03. A 04. A 05. D
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PROVA APLICADA EM 2022 – BANCO DA AMAZÔNIA
01. (CESGRANRIO – BASA – 2022) 
De acordo com o texto, para atender às exigências internacionais, o país deve
a) conscientizar os agricultores da necessidade de ampliar seus negócios.
b) diversificar os tipos de culturas que exigem a utilização de muita água.
c) garantir a destinação de terras a atividades de preservação ambiental.
d) liberar as áreas de cultivo de produtos agrícolas na região amazônica.
e) restringir as terras amazônicas ao desenvolvimento da pecuária.
02. (CESGRANRIO – BASA – 2022) 
No trecho “Portanto, a responsabilidade do agricultor brasileiro é muito grande.” (parágrafo 1), a 
palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
a) com o fim de
b) dessa forma
c) apesar de
d) porque
e) quando
GABARITO
01. C 02. B

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