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Prévia do material em texto

Universidade Federal do 
Rio de Janeiro - UFRJ 
 
Assistente em Administração 
 
 
 
Língua Portuguesa 
Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. Análise de discursos no plano das relações 
entre Linguagem, Comunicação e Sociedade. ................................................................................................................. 1 
Produção e recepção textuais nas práticas sociais. Usos da linguagem. .................................................................. 3 
Reconhecimento crítico das linguagens como elementos integradores dos sistemas e processos de 
comunicação. Elementos da Comunicação. ................................................................................................................... 16 
Variedades linguísticas. ..................................................................................................................................................... 18 
Gêneros e Tipologia textuais e seus elementos constituintes. ................................................................................. 21 
Coesão e coerência textuais. ............................................................................................................................................. 30 
Equivalência e transformação de estruturas. ............................................................................................................... 33 
Relações de sinonímia e antonímia. ................................................................................................................................ 34 
Classe e emprego de palavras. ......................................................................................................................................... 35 
Frase, oração e período. Período composto (coordenação e subordinação). ....................................................... 60 
Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................... 71 
Concordância nominal e verbal. ...................................................................................................................................... 75 
Colocação pronominal. ...................................................................................................................................................... 77 
Ortografia, acentuação gráfica e pontuação. ................................................................................................................. 78 
 
 
Legislação 
Lei Federal 8.112/1990. ...................................................................................................................................................... 1 
Lei Federal nº 12.527/2011. ............................................................................................................................................. 28 
Decreto Federal nº 7.724/2012. ....................................................................................................................................... 35 
Decreto nº 1.171/1994. ...................................................................................................................................................... 45 
Lei Federal nº 8.666/1993. ................................................................................................................................................ 48 
Lei Federal nº 9.784/1999. ................................................................................................................................................ 79 
Constituição Federal de 1988: Título I. Título II. Título III, capítulo I e capítulo VII (Seções I e II). Título VIII, 
capítulo III (Seção I). ........................................................................................................................................................... 87 
Princípios Constitucionais Explícitos. Princípios Constitucionais Implícitos. .................................................... 108 
Administração Pública Direta e Indireta. .................................................................................................................... 112 
 
 
Noções de Informática 
Conceitos e principais comandos e funções de sistemas operacionais Windows e Linux .................................... 1 
Noções de aplicativos de edição de textos e planilhas Microsoft Office e LibreOffice ......................................... 13 
Conceitos de Internet, Intranet e Extranet. Noções básicas de tecnologias, ferramentas, aplicativos e 
procedimentos associados à Internet e Intranet .......................................................................................................... 40 
Noções de segurança e proteção ...................................................................................................................................... 43 
Conceitos básicos e utilização de ferramentas e aplicativos de navegação e correio eletrônico ...................... 48 
 
 
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Raciocínio Lógico 
Estruturas lógicas. ................................................................................................................................................................ 1 
Lógica de argumentação. ..................................................................................................................................................... 7 
Diagramas lógicos. .............................................................................................................................................................. 13 
Princípios de contagem e probabilidade. ...................................................................................................................... 17 
Operações com conjuntos. ................................................................................................................................................ 22 
Razão e proporção. ............................................................................................................................................................. 25 
Regra de três simples e composta. .................................................................................................................................. 27 
Cálculos com porcentagem. .............................................................................................................................................. 29 
Juros simples e compostos. ............................................................................................................................................... 30 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Sistema Nacional de Regulação - SISREG. ........................................................................................................................ 1 
Sistema Estadual de Regulação - SER. ............................................................................................................................... 1 
Núcleo Integrado de Regulação - NIR. .............................................................................................................................. 4 
Legislação do SUS. .................................................................................................................................................................. 4 
Questões ................................................................................................................................................................................. 13 
 
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
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LÍNGUA PORTUGUESA
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Compreensão e interpretação 
de textos verbais e não verbais. 
Análise de discursos no plano 
das relações entre Linguagem, 
Comunicação e Sociedade. 
Interpretação de Texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, 
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de 
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de 
televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, 
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante 
da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem 
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo 
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender 
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do 
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de 
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas 
dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, 
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre 
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. 
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também 
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, 
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. 
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo 
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente 
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície 
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidadocertamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser 
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D)
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Discurso é a prática humana de construir textos, sejam eles 
escritos ou orais. Sendo assim, todo discurso é uma prática 
social. A análise de um discurso deve, portanto, considerar o 
contexto em que se encontra, assim como as personagens e as 
condições de produção do texto.
Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos 
de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso 
indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão 
separados, eles podem aparecer juntos em um texto. Dependerá 
de quem o produziu.
Vejamos cada um deles:
Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens 
ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso 
permite que traços da fala e da personalidade das personagens 
sejam destacados e expostos no texto. O discurso direto 
reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como 
dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das 
personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em 
uma peça teatral.
Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito 
comuns durante a reprodução das falas.
Exemplo:
“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis 
que suspira lá na língua dele - Chente! que vida dura esta de 
guaxinim do banhado!...”
“- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!”
Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz 
fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em 
terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras 
suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem.
Exemplo:
“Elisiário confessou que estava com sono.” (Machado de 
Assis)
“Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo 
cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo 
se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, 
imaginava podiam ser onze horas.” (Lima Barreto)
Passagem do discurso direto para discurso indireto
Na passagem do discurso direto para o discurso indireto, 
ocorre mudança nas pessoas do discurso, mudança nos tempos 
verbais, mudança na pontuação das frases e mudança nos 
advérbios e adjuntos adverbiais.
Mudança das pessoas do discurso: Toda a narrativa que 
se encontre na 1.ª pessoa no discurso direto passa para a 3.ª 
pessoa no discurso indireto, incluindo nessa mudança não só o 
verbo, mas também todos os pronomesque aparecem na frase, 
como os pronomes eu, nós e meu, que passam para ele/ela, eles/
elas e seu no discurso indireto.
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3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Mudança de tempos verbais nos tempos do indicativo: O 
presente no discurso direto passa para pretérito imperfeito no 
discurso indireto, o pretérito perfeito no discurso direto passa 
para pretérito mais-que-perfeito no discurso indireto e o futuro 
do presente no discurso direto passa para futuro do pretérito no 
discurso indireto.
Mudança de tempos verbais nos tempos do subjuntivo: 
O presente e o futuro no discurso direto passam para pretérito 
imperfeito no discurso indireto.
Mudança de tempos verbais no imperativo: O imperativo 
no discurso direto passa para pretérito imperfeito do subjuntivo 
no discurso indireto.
Mudança na pontuação das frases: Frases interrogativas, 
exclamativas e imperativas no discurso direto passam para 
frases declarativas no discurso indireto.
Mudança nas noções temporais: As noções temporais 
como ontem, hoje e amanhã no discurso direto passam para no 
dia anterior, naquele dia e no dia seguinte no discurso indireto.
Mudança nas noções espaciais: As noções espaciais como 
aqui, aí, este e isto no discurso direto passam para ali, lá, aquele 
e aquilo no discurso indireto.
Exemplo:
Discurso direto: - Iremos de férias amanhã.
Discurso indireto: Eles disseram que iriam de férias no dia 
seguinte.
Discurso Indireto Livre: O texto é escrito em terceira pessoa 
e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz 
própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo 
assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas 
vozes se fundem.
Exemplo:
“Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com 
a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que 
pena! Houve um momento em que esteve quase... quase!”
“Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. 
Entretanto, qualquer urubu... que raiva...” (Ana Maria Machado)
“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para 
que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. 
Irmãos.” (Graciliano Ramos)
FONTE: Celso Cunha in Gramática da Língua Portuguesa, 2ª edição.
Questões
01. Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO:
(A) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias pa-
lavras para reproduzir a fala de um personagem.
(B) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos 
das personagens.
(C) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são 
iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da fala 
da personagem.
(D) No discurso indireto as personagens são conhecidas 
através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas pró-
prias palavras. 
02. Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte 
trecho:
No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ 
provém essencialmente de sua capacidade de _____________ o epi-
sódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-
-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro __________ 
o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
(A) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir – onde;
(B) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-
-se – donde;
(C) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
(D) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir 
- na qual;
(E) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - pro-
tagonizar - em que.
03. Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale a 
sequência correta.
1. Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado 
pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de dis-
curso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução, 
responsável por indicar a fala da personagem.
2. Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras 
para reproduzir a fala de um personagem.
3. Tipo de discurso misto no qual são associadas as ca-
racterísticas de dois discursos para a produção de outro. Nele a 
fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso 
do narrador.
( ) discurso indireto
( ) discurso indireto livre
( ) discurso direto
(A) 3, 2 e 1.
(B) 2, 3 e 1.
(C) 1, 2 e 3.
(D) 3, 1 e 2.
Respostas
01. Resposta D
Apenas no discurso direto as personagens ganham voz. Para 
construirmos um discurso direto, devemos utilizar o travessão e 
os chamados verbos de elocução, ou seja, verbos que indicam o 
que as personagens falaram.
Exemplo de verbo de elocução:
– Muita fome! – Lucas respondeu, passando sua mão pela 
barriga.
No exemplo acima, o verbo “respondeu” é o verbo de elocu-
ção.
02. Resposta C
03. Resposta B
Produção e recepção textuais 
nas práticas sociais. Usos da 
linguagem. 
Ato de Escrever
“Escrever é expressar-se.
Escrever é lembrar-se.
Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de 
classes, outros para se perpetuar nos manuais de literatura ou 
conquistar posições e honrarias.
Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever.”
Lêdo Ivo apud Campedelli, 1998, p. 335
Como sabemos, a redação é um dos elementos mais requisi-
tados em processos seletivos de uma forma geral, e em virtude 
disso é que devemos estar aptos para desenvolvê-la de forma 
plausível e, consequentemente, alcançarmos o sucesso almeja-
do.
Escrever redação não é difícil! A primeira coisa que pode-
mos salientar para que tenha um bom desempenho com o seu 
trabalho é sempre priorizar as questões de coerência e também 
coesão, em outras palavras, dar cabo no assunto, e não fugir dele 
em momento algum.
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
É sempre importante estarmos atentos para a realidade 
mundial e em especial a brasileira, temos que ler e assistir 
jornais, ler revistas, etc. em síntese, estar em sintonia com as 
notícias, pois manter-se sempre atualizado pode ser a chave 
para o sucesso.
Os concursos públicos e vestibulares atuais exploram com 
certo peso essas atualidades, incorporando o aspecto do dia 
a dia. As provas de hoje estão todas intertextualizadas, com a 
integração de conteúdos comuns à prova de gramática, literatura 
e interpretação de texto (uma boa interpretação é 60% de 
garantia de se ter uma boa nota), além do qual o senso crítico e 
de compreensão do concursando farão a diferença. 
Uma redação bem feita é sinal que a pessoa tem um bom 
conhecimento da sua língua. É necessário também ter calma e 
paciência, sempre prestar muita atenção nas propostas dadas 
pelos examinadores. 
Faça um rascunho a lápis de sua redação, crie seu texto, revise 
para ver se não há erros, e passe a limpo na folha especificada a 
tinta. Depois disso é torcer para que você tenha ido muito bem 
e conseguido uma boa nota, já que na maioria dos concursos e 
vestibulares do Brasil, a prova de redação tem um peso muito 
alto.
Na produção de um texto, o mais importante é como você 
organiza as ideias, muitas vezes o candidato sabe muito sobre 
o assunto, todas as suas causas e consequências, porém ele não 
tem a preocupação de organizar suas ideias, e esse, certamente 
é o responsável pela reprovação de muitos na prova de redação. 
O modo de correção da prova é muito rígido, de modo que 
determinado professor não possa expor sua opinião julgando 
o concursando ao espelho de seu pensamento. A correção 
abordará aspectos formais do texto, o emprego da gramática 
normativa, o senso crítico e a correlação tema/texto.
Escrever bem não é coisa do outro mundo, é alcançável a 
todos, basta apenas interesse.
Tema e TítuloSegundo Vânia Duarte, tecer um bom texto é uma tarefa 
que requer competência por parte de quem a pratica, pois a 
construção textual não pode ser vista como um emaranhado 
de frases soltas e ideias desconexas. Pelo contrário, elas devem 
estar organizadas e justapostas entre si, denotando clareza de 
sentido em relação à mensagem que se deseja transmitir.
Como sabemos, a redação é um dos elementos mais 
requisitados em processos seletivos de uma forma geral. Por 
essa razão,devemos estar aptos para desenvolvê-la de forma 
plausível e, consequentemente, alcançarmos o sucesso almejado. 
Geralmente, a proposta é acompanhada de uma coletânea de 
textos, que deve ser lida de forma atenta para percebermos qual 
é o tema abordado em questão.
Diante disso, é essencial que entendamos a diferença 
existente entre estes dois elementos: Título e Tema. Para tal, 
aprofundaremos mais nossos conhecimentos sobre o assunto.
Consideremos o exposto abaixo:
Tema: 
O crescente dinamismo que permeia a sociedade, aliado à 
inovação tecnológica, requer um aperfeiçoamento profissional 
constante.
Título:
A importância da capacitação profissional no mundo 
contemporâneo.
Como podemos perceber, o tema é algo mais abrangente e 
consiste no assunto que deve ser explorado ao longo do texto.
Já o título é algo mais sintético, é como se fosse afunilando o 
assunto que será posteriormente discutido.
O importante é sabermos que: do tema é que se extrai o título, 
haja vista que o tema é um elemento-base, fonte norteadora 
para os demais passos. 
Existem certos temas que não revelam uma nítida 
objetividade, como o exposto anteriormente. É o caso de 
fragmentos literários, trechos musicais, frases de efeito, entre 
outros.
Nesse caso, exige-se mais do leitor quanto à questão da 
interpretação, para daí chegar à ideia central, como podemos 
identificar por meio deste excerto:
“As ideias são apenas pedras postas a atravessar a corrente 
de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra 
margem, a outra margem é o que importa”. (José Saramago) 
Essa linguagem, quando analisada, leva-nos a inferir o 
seguinte e que este poderia ser o título:
A importância da coerência e da coesão para o sentido do 
texto. 
Fazendo parte também dessa composição estão os temas 
apoiados em imagens, como é o caso de gráficos, histórias em 
quadrinhos, charges e pinturas. Tal ocorrência requer o mesmo 
procedimento por parte do leitor, ou seja, que ele desenvolva seu 
conhecimento de mundo e sua capacidade de interpretação para 
desenvolver um bom texto.
O concurso ou o vestibular pode dar tanto o tema quanto 
o título, de acordo com Gustavo Atallah Haun. Cabe ao redator 
saber manejar as duas formas.
Caso seja dado o título, este se tornará obrigatório no início 
da prova, centralizado, na primeira linha (se não houver um 
lugar específico para ele!). Podem daí surgir duas possibilidades, 
o tema estar inserido nos textos de apoio que acompanham o 
enunciado da questão ou do título você terá que tirar o tema.
Se for dado o tema em destaque, durante ou após o 
enunciado da redação, você terá que falar especificamente dele, 
independente do assunto tratado nos textos de apoio.
Muitas bancas examinadoras não exigem o título. Na maioria 
das vezes ele é opcional. Porém, quando for obrigatório vai ter 
sempre na instrução da prova: “Dê um título ao seu texto” ou 
“Seu texto deve ter título” e similares. Portanto, leia com atenção 
as instruções da sua prova de produção textual.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TEMA X TÍTULO:
Fique atento e não cometa esse erro!
Delimitado ou não
O tema pode vir amplo, genérico, ou já delimitado. Atenção 
máxima quanto a isso. No primeiro caso, pode-se pedir para 
escrever sobre “Violência”, por exemplo, e dentro desse tema 
tão universal, você ter que especificar, delimitá-lo: “A violência 
doméstica está crescendo no Brasil em pleno século XXI”. Pronto, 
agora é só começar a escrever.
Tema objetivo ou subjetivo?
Outro aspecto importante que se tem que ficar atento é se o 
tema é de âmbito objetivo ou subjetivo.
Para entender a diferença entre um tema objetivo e um 
tema subjetivo, faz-se necessário, antes, relembrar que há 
mais de uma forma de usar as palavras: no sentido real ou no 
sentido figurado. Essa diferenciação não se faz apenas no uso 
da linguagem escrita ou falada, mas também ao se fazer uso 
de outras linguagens. Explico: quando se assiste a um filme, 
é possível associar seu enredo a outros significados que não 
apenas aquele aparente; você assistiu a “Matrix”, por exemplo? 
Será que aquela história de se viver um mundo falso, que alguém 
programa para nós, não é uma grande metáfora? Vemos tudo o 
que existe? O que existe é real ou nossos sentidos nos enganam? 
O verde que você vê é o verde que eu vejo? Como saber?
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Você poderá pensar desta forma também ao admirar uma 
pintura, uma escultura, um grafite na rua, e se perguntar: o que 
será que se quis dizer com essa representação? Enfim, consegue 
perceber a possibilidade de mais de uma leitura nas diferentes 
linguagens? Os examinadores esperam que você seja analítico, 
que faça associações, que entenda não ser mundo algo estático 
sócio-econômico-política e culturalmente. Então, guarde esses 
conceitos:
Denotação - palavra usada em sentido literal: objetividade:
Ex.: Meu coração está batendo acelerado.
Conotação - palavra usada em sentido figurado: 
subjetividade.
Ex.: Meu coração galopa quando te vê...
Construindo um Texto a Partir de Um Tema Objetivo e 
Um Subjetivo
Vimos anteriormente que, o tema é a proposta para a 
redação. Você irá delimitar o assunto e a partir dessa delimitação 
irá formular sua tese (a afirmação central sobre o assunto, que 
será desenvolvida e comprovada no texto). Observe que há 
uma tendência de os vestibulares apresentarem o tema e uma 
coletânea de textos, de todos os tipos: fragmentos filosóficos, 
excertos literários; poemas; reportagens ou notícias de jornais 
e revistas; cartuns ou pinturas. Normalmente, o avaliador não 
deseja um texto com visão limitada sobre o assunto. Caso tenha 
pela frente um tema subjetivo, haverá a necessidade de se 
interpretar a proposta.
Observe os seguintes modelos:
Modelo com tema subjetivo
1º. Tema subjetivo: “Tudo o que é sólido desmancha no ar.” 
(Karl Marx )
2º. Delimitação do Assunto:
• a observação de como a história elimina estruturas 
aparentemente eternas.
• trata-se de uma referência às instituições, comportamentos, 
modelos econômicos, que se modificam no tempo.
3º. Tese: Nosso cotidiano parece cercado por estruturas 
fixas, imutáveis, sejam instituições, relações de poder, formas de 
vida. Mas, se dermos um passo atrás e olhamos a história, o que 
encontramos é uma sucessão de transformações, em que estas 
estruturas, que pareciam eternas, são criadas e destruídas.
Esse foi um exemplo com tema subjetivo. Vejamos um 
exemplo de tema objetivo. Lê-se o tema e imediatamente se 
reconhece sobre o que se pode falar no texto.
Modelo com tema objetivo
1º. Tema: Desenvolvimento e Meio Ambiente.
2º. Delimitação do Assunto:
• como conciliar desenvolvimento econômico e preservação 
do meio ambiente?
• estar o meio ambiente em estado de degradação é sinal de 
evolução da sociedade capitalista ou “involução”?
3º. Tese: Depois de as grandes potências econômicas 
passarem pelo período de exploração da maior parte dos 
recursos naturais existentes, e pelo completo descuido com 
o meio ambiente, surge a preocupação em se controlar esse 
processo, antes desordenado, para que se possa falar em 
gerações futuras.
Adequação Vocabular
Adequação Vocabular é obter das palavras os melhores 
efeitos. É conseguir usar as palavras adequadas ao contexto 
em que elas sãoproduzidas: para quem são produzidas, quem 
produz, com que finalidade, em que ambiente e momento. 
É conseguir usar as palavras corretamente e, como recurso, 
conseguir substituí-las por outras sem prejuízo de sentido.
Como adequar as palavras? Uma das formas de adequação 
vocabular, é a substituição de um termo por um hipônimo ou 
hiperônimo. Hiperônimo é uma palavra que apresenta um 
significado mais abrangente que o seu hipônimo, palavra com 
significado mais restrito. É o que acontece com as palavras 
doença (hiperônimo) e gripe (hipônimo).
Também podemos adequar bem as palavras usando e 
aplicando os conceitos de homonímia, paronímia, sinonímia, 
antonímia, conotação e denotação, discutidos em aulas 
anteriores. A adequação vocabular depende de uma boa escolha 
lexical.
Adequação linguística
Fatores Contexto
Interlocutores Com quem estamos falando?
Situação É uma situação formal ou 
informal?
Assunto Tratamos de assuntos 
diferentes com o mesmo tipo 
de linguagem? O nascimento 
um bebê é anunciado da 
mesma forma que um 
velório?
Ambiente Estamos em uma festa ou no 
escritório?
Agostinho Dias Carneiro em seu livro Redação em 
Construção* descreve seis critérios de adequação vocabular, 
listados a seguir:
1. A adequação ao referente
Esse critério baseia-se na utilização de vocábulos gerais 
frente a vocábulos específicos. O exemplo que o autor dá é 
a palavra ver, que tem emprego mais amplo que observar, 
contemplar, distinguir, espiar, fitar etc.
Se eu disser, por exemplo, Pedro estava muito triste com a 
separação. Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e viu o sol, 
certamente causará estranhamento no interlocutor. Ao passo 
que se eu disser Pedro estava muito triste com a separação. 
Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e contemplou o sol, 
não haverá nenhum problema na comunicação, pois houve 
adequação quanto ao uso do vocábulo.
2. Adequação ao ponto de vista
Aqui serão levados em consideração os vocábulos positivos, 
neutros e negativos.
Em Você me deu um café gelado, a palavra gelado assume 
valor negativo, entretanto, assume valor positivo em Depois do 
trabalho vamos tomar uma cerveja gelada?
3. Adequação aos interlocutores
Há, nesse critério, quatro tipos de seleção vocabular: quanto 
à atividade profissional com o uso dos jargões; quanto à imagem 
social de um dos interlocutores, ou seja, um chefe de Estado se 
expressa como o que se espera de alguém que ocupa tal cargo; 
quanto à idade com o uso de vocábulos modernos (luminária) 
ou antigos (abajur) ou quanto à origem dos interlocutores com 
emprego do vocábulo regional (piá – criança).
4. Adequação à situação de comunicação
Refere-se, esse critério, ao uso de vocábulos formais ou 
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
informais e ainda aos estrangeirismos.
Lembrando que palavras estrangeiras devem ser grafadas 
entre aspas nas redações e só devem ser usadas quando 
necessárias, ou seja, quando forem importantes para o 
entendimento; em uma situação de estilo ou quando não houver 
palavra equivalente na Língua Portuguesa.
5. Adequação ao código
É relevante para esse critério a correção não só ortográfica, 
mas também semântica, respeitando os significados 
dicionarizados.
Agostinho ressalta que os empregos “de moda” devem 
evitados, pois “em nada contribuem para o real enriquecimento 
de um idioma” e dá um exemplo: colocar em lugar de apresentar 
e assumir em lugar de responsabilizar-se:
– Vou colocar aqui um problema…
– Se der errado, eu assumo…
Somam-se a esse caso, os parônimos e os homônimos 
(homógrafos e homófonos), já tratados em outra aula. ( tópico 
jà tratado aqui)
6. Adequação ao contexto
As situações textuais revelam-se nas relações desenvolvidas 
entre as palavras do texto. Por exemplo, se há relação de causa 
e efeito – tropeçar / cair; se há relação de finalidade – livro / 
estudar; se há relação de parte e todo – rei / xadrez; se há relação 
de sinonímia – aroma / perfume; se há relação de antonímia 
– entrar / sair; se há relação de unidade e coletivo – livro / 
biblioteca; se há relação de objeto e ação – cadeira / sentar e se 
há relação simbólica – pomba / paz.
O uso do vocábulo fora de um desses critérios e até mesmo 
em critério inadequado à situação será erro.
Fonte:s http://slideplayer.com.br/slide/1270845/
http://conversadeportugues.com.br/2015/11/adequacao-e-
inadequacao-linguistica/
Informações Implícitas e Explícitas
Para que seja possível compreender o que vem a ser 
informação explícita em um texto, é preciso compreender que 
a linguagem verbal é polissêmica: um mesmo enunciado pode 
assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e diferentes 
leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto, segundo 
Kátia Lomba Bräkling.
Vejamos a interação a seguir:
Aluno: [levantando a mão] Professora, você pode me dizer 
que horas são?
Professora: [olha no relógio e responde] Podem guardar o 
material, pessoal!
Aluno: Êba! [rapidamente, guarda o material, seguido por 
outros colegas]
Podemos observar que o aluno não perguntou se poderia 
guardar o material. No entanto, pela reação dele era o que queria 
saber. A professora, interpretando a sua intenção, autorizou a 
guarda do material, encerrando a aula. Nesse caso, o sentido 
dos enunciados foi definido por fatores externos ao texto, 
autorizados pelas características da situação comunicativa e 
pelo conhecimento mútuo dos interlocutores sobre si mesmos e 
sobre as regras de convivência colocadas.
Se o texto tivesse sido compreendido no sentido literal – 
ou seja, se tivessem sido consideradas as suas informações 
explícitas– a resposta da professora teria que ser outra- como, 
por exemplo, “São cinco para as 11”. Nesse caso, as autorizações 
não teriam sido dadas e os alunos continuariam executando as 
tarefas.
Podemos dizer, então, que o sentido de um texto é 
constituído tanto por informações que são apresentadas 
explicitamente na superfície ou linearidade do texto, quanto por 
outras, que se encontram implícitas. As primeiras são facilmente 
localizáveis no texto, pois se encontram escritas com todas as 
letras. Já as segundas são dependentes do repertório prévio dos 
interlocutores e das características da situação comunicativa.
A capacidade de localizar informações explícitas no texto é 
fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve 
ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização, 
já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa 
capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso 
considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada no 
vazio, mas sempre em função da materialidade textual. Assim, se 
o texto for mais complexo ou extenso, o processo de localização 
da informação solicitada – e a decorrente atribuição de sentido - 
poderá ser igualmente mais complexo.
Informações Implícitas
Muitos candidatos ao ENEM se perguntam como melhorar 
sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é 
preciso ter em mente que um texto é formado por informações 
explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas 
manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações 
implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem 
ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura 
eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas 
entrelinhas. 
Por exemplo, observe este enunciado:
- Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar 
refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava 
refrigerante antes”.
Agora, veja este outro exemplo:
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. 
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar 
refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante tem 
umaopinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita. 
Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir 
informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa 
concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos 
vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental 
para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados. 
A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser 
inferidas: as pressupostas e as subentendidas.
Pressupostos
Uma informação é considerada pressuposta quando um 
enunciado depende dela para fazer sentido. 
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando 
Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido 
se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos 
temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso 
Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que 
torna o enunciado sem sentido. 
Repare que as informações pressupostas estão marcadas 
através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado 
e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado 
“Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica 
que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.
Subentendidos
Ao contrário das informações pressupostas, as informações 
subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, 
são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como 
insinuações. 
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda 
atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. 
Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade 
do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por 
enunciadores e receptores. 
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações 
subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos 
e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a 
anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a 
quebra de subentendidos.
Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-
texto/implicitos-e-pressupostos.html (Adaptado)
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Questão
01. Texto I
Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)
Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar 
publicações para o Kindle
 Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)
A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um 
anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto 
II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade 
das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes 
regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que 
o advento do livro digital no Brasil
a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às 
informações antes restritas, uma vez que eliminará as distâncias, 
por meio da distribuição virtual.
b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da 
leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por 
telefonia celular, ainda deficiente no país.
c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos, 
em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais 
gratuitamente distribuídos pela internet.
d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no 
país, levando em consideração as características de cada região 
no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.
e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos 
brasileiros, uma vez que as características do produto permitem 
que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas. 
Resposta
01. (B) Observe que o enunciado da questão usa o verbo 
“inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar 
a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, 
a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao 
erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir 
que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território 
brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. 
Argumentação
Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, 
estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de 
embasar determinado pensamento ou ideia.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um 
destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, 
persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a 
concordar com ela.
Para que a argumentação seja convincente é necessário 
levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a 
concordar com os argumentos expostos.
No caso da redação, por ser um texto pequeno, há uma 
obrigatoriedade em ser conciso e preciso, para que o leitor possa 
ser levado direto ao ponto chave. Para isso é necessário que se 
exponha a questão ou proposta a ser discutida logo no início 
do texto, e a partir dela se tome uma posição, sempre de forma 
impessoal. O envolvimento de opiniões pessoais, além de ser 
terminantemente proibido em textos que serão analisados em 
concursos, pode comprometer a veracidade dos fatos e o poder 
de convencimento dos argumentos utilizados. Por exemplo, 
é muito mais aceitável uma afirmação de um autor renomado 
ou de um livro conhecido do que o simples posicionamento do 
redator a respeito de determinado assunto.
Uma boa argumentação só é feita a partir de pequenas regras 
as quais facilmente são encontradas em textos do dia-a-dia, já 
que durante a nossa vida levamos um longo tempo tentando 
convencer as outras pessoas de que estamos certos.
Os argumentos devem ter um embasamento, nunca deve-
se afirmar algo que não venha de estudos ou informações 
previamente adquiridas.
Os exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, ou 
seja, podem até ser fictícios, mas não podem ser inverossímeis.
Caso haja citações de pessoas ou trechos de textos os 
mesmos devem ser razoavelmente confiáveis, não se pode citar 
qualquer pessoa.
Experiências que comprovem os argumentos devem ser 
também coerentes com a realidade.
Há de se imaginar sempre os questionamentos, dúvidas e 
pensamentos contrários dos leitores quanto à sua argumentação, 
para que a partir deles se possa construir melhores argumentos, 
fundamentados em mais estudo e pesquisa.
Sobre a estrutura do texto:
Deve conter uma lógica de pensamentos. Os raciocínios 
devem ter uma relação entre si, e um deve continuar o que o 
outro afirmava.
No início do texto deve-se apresentar o assunto e a 
problemática que o envolve, sempre tomando cuidado para não 
se contradizer.
Ao decorrer do texto vão sendo apresentados os argumentos 
propriamente ditos, junto com exemplificações e citações (se 
existirem).
No final do texto as idéias devem ser arrematadas com uma 
tese (a conclusão). Essa conclusão deve vir sendo prevista pelo 
leitor durante todo o texto, a medida que ele vai lendo e se 
direcionando para concordar com ela.
A argumentação não trabalha com fatos claros e evidentes, 
mas sim investiga fatos que geram opiniões diversas, sempre em 
busca de encontrar fundamentos para localizar a opinião mais 
coerente.
Não se pode, em uma argumentação, afirmar a verdade ou 
negar a verdade afirmada por outra pessoa. O objetivo é fazer 
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
com que o leitor concorde e não com que ele feche os olhos para 
possíveis contra-argumentos.
Caso seja necessário se pode também fazer uma comparação 
entre vários ângulos de visão a respeito do assunto, isso poderá 
ajudar no processo de convencimento do leitor, pois não dará 
margens para contra-argumentos.Porém deve-se tomar muito 
cuidado para não se contradizer e para ser claro. Para isso é 
necessário um bom domínio do assunto.
Organização Textual
O ser humano se comunica por meio de textos. Desde uma 
simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem 
muitíssimo extensa. Em princípio, esses textos eram apenas orais. 
Hoje, são também escritos. Nesse processo, os textos ganharam 
formas de organização distintas, com propósitos nitidamente 
distintos também. As principais formas de organização textual 
registradas na humanidade são, assim:
Narrativa: aquela que compreende textos que contam uma 
história, relatam um acontecimento.
Argumentativa: a que visa ao convencimento do interlocutor.
Descritiva: cuja finalidade é apresentar concreta ou 
metaforicamente uma dada descrição.
Cada uma dessas formas de organização textual desdobra-
se em inúmeros gêneros textuais distintos, que nada mais são 
do que cada concretizável possível a cada um dos objetivos 
textuais. Assim, por exemplo, a diferentes formas e formatos 
para se narrar: fábula, conto de fadas, romance, conto, notícia, 
fofoca, etc.
Texto Argumentativo
Esse tipo de texto, que é aplicado nas redações do Enem, 
inclui diferentes gêneros, tais quais, dissertação, artigo de 
opinião, carta argumentativa, editorial, resenha argumentativa, 
dentre outros.
Todo e qualquer texto argumentativo, como já dito, visa 
ao convencimento de seu ouvinte/leitor. Por isso, ele sempre 
se baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se 
pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer 
esse interlocutor. Nos gêneros argumentativos escritos, 
sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira 
clara, logo de início e que, depois, através duma argumentação 
objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida, com 
vistas ao mencionado convencimento.
A estrutura geral de um texto argumentativo consiste de 
introdução, desenvolvimento e conclusão, nesta ordem. Cada 
uma dessas partes, por sua vez tem função distinta dentro da 
composição do texto:
Introdução: é a parte do texto argumentativo em que 
apresentamos o assunto de que trataremos e a tese a ser 
desenvolvida a respeito desse assunto.
Desenvolvimento: é a argumentação propriamente dita, 
correspondendo aos desdobramentos da tese apresentada. Esse 
é o coração do texto, por isso, comumente se desdobra em mais 
de um parágrafo. De modo geral, cada argumentação em defesa 
da tese geral do texto corresponde a um parágrafo.
Conclusão: a parte final do texto em que retomamos a tese 
central, agora já respaldada pelos argumentos desenvolvidos ao 
longo do texto.
Relação entre tese e argumento
De modo geral, a relação entre tese e argumento pode ser 
compreendida de duas maneiras principais:
Argumento, portanto, Tese (A→ pt→T) ou Tese porque 
Argumento (T→ pq→A):
(A→ pt→T)
“O governo gasta, todos os anos, bilhões de reais no tratamento 
das mais diversas doenças relacionadas ao tabagismo; os ganhos 
com os impostos nem de longe compensam o dinheiro gasto com 
essas doenças. Além disso (Ainda, e, também, relação de adição 
→ quando se enumeram argumentos a favor de sua tese), as 
empresas têm grandes prejuízos por causa de afastamentos de 
trabalhadores devido aos males causados pelo fumo. Portanto 
(logo, por conseguinte, por isso, então → observem a relação 
semântica de conclusão, típica de um silogismo), é mister que 
sejam proibidas quaisquer propagandas de cigarros em todos os 
meios de comunicação.”
(T→ pq→A)
O governo deve imediatamente proibir toda e qualquer 
forma de propaganda de cigarro, porque (uma vez que, já que, 
dado que, pois → relação de causalidade) ele gasta, todos os 
anos, bilhões de reais no tratamento das mais diversas doenças 
relacionadas ao tabagismo; e, muito embora (ainda que, não 
obstante, mesmo que → relação de oposição: usam-se as 
concessivas para refutar o argumento oposto) os ganhos com 
os impostos sejam vultosos, nem de longe eles compensam o 
dinheiro gasto com essas doenças.
Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida 
o texto.
Argumentação por citação
Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos 
pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em 
evidência.
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma 
informação extraída de outra fonte.
A citação pode ser apresentada assim:
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste 
num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser 
procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” 
(Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. 
A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa 
uma racionalidade em si mesma equilibrada.
O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, 
assim, tal estratégia poderá funcionar bem.
Argumentação por comprovação
A sustentação da argumentação se dará a partir das 
informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que 
a acompanham.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um 
ponto de vista equivocado.
Veja:
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o 
Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir 
de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da 
Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos 
que estão fora das escolas em cada estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % 
da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual 
o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula.
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, 
ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, 
com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio 
Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 
mil).
(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003)
Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que 
demonstrem sua tese.
Argumentação por raciocínio lógico
A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado 
para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é 
necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode 
ser contestada.
Veja:
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. 
Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, 
crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na 
TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser 
proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”
VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 
2000.
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Para a construção de um bom texto argumentativo faz-
se necessário o conhecimento sobre a questão proposta, 
fundamentação para que seja realizado com sucesso.
Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto-
argumentativo/argumentacao.html
Questão
01. Identifique o sentido argumentativo dos seguintes 
textos, e separe, por meio de barras, a tese e o(s) argumento(s).
a) “Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para o que 
preciso. É econômico, nunca dá defeito e tem espaço suficiente 
para transportar toda a minha família.” 
b) “Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais; além 
disso, todo ano batemos recordes de produção agrícola. Sem 
contar que nosso parque industrial é um dos mais modernos do 
mundo. definitivamente, somos o país do futuro.”
c) “Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo 
para dar errado: nossa diferença de idade é grande e nossos 
gostos são quase que opostos. Além disso, a família dela é 
terrível.”
d) “Como o Brasil é um país muito injusto, toda política social 
por aqui implementada é vista como demagogia, paternalismo.”
Resposta
a) O sentido aí presente é (T→ pq→A), uma vez que,após 
uma constatação, se seguem as motivações que a fundamentam.
Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para o que 
preciso (TESE)./ É econômico (argumento 1), /nunca dá defeito 
(argumento 2)/ e tem espaço suficiente para transportar toda a 
minha família (argumento 3).
b) Nesse exemplo, já encontramos a orientação (A→ pt→T), 
uma vez que se parte de exemplificações para, a partir delas, 
enunciar uma proposição.
Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais (argumento 
1);/ além disso, todo ano batemos recordes de produção agrícola 
(argumento 2)./ Sem contar que nosso parque industrial é um 
dos mais modernos do mundo (argumento 3)./ Definitivamente, 
somos o país do futuro. (TESE).
c) Aqui, o sentido é (T→ pq→A), em que de uma afirmação 
inicial se desdobram exemplos que a justificam.
Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo 
para dar errado (TESE):/ nossa diferença de idade é grande 
(argumento 1) e nossos gostos são quase que opostos 
(argumento 2). Além disso, a família dela é terrível (argumento 
3).
d) Nesse exemplo, o movimento é (A→ pt→T), já que se parte 
de uma causa que funciona como justificativa a uma enunciação 
que, por sua vez, é a consequência constatada.
Como o Brasil é um país muito injusto (argumento),/ toda 
política social por aqui implementada é vista como demagogia, 
paternalismo (TESE).
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Redação Enem 2014: apostas para o tema
Faça uma boa redação no Enem: dicas para prova de 2014
Fontes: http://www.infoescola.com/redacao/argumentacao/
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto-
argumentativo/argumentacao.html
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-argumentacao.htm
Texto e Textualidade
Texto 
 É o grupamento de frases e palavras interligadas que 
possibilitam uma interpretação e emitem uma mensagem. É toda 
obra original escrita e que pode formar um documento escrito 
ou um livro. O texto é um elemento linguístico de dimensões 
maiores do que a frase1.
Em processos gráficos, o texto é o conteúdo escrito, por 
divergência a todos os outros conteúdos iconográficos, como 
1 Fonte: http://www.resumoescolar.com.br/portugues/texto-e-textua-
lidade/
as ilustrações. É o componente central do livro, periódico 
ou revista, formado por produções concretas, sem títulos, 
subtítulos, fórmulas, epígrafes e tabelas.
Um texto pode ser cifrado, sendo criado conforme um código 
definitivamente suspenso após uma leitura direta. Ele possui 
tamanhos diferentes e precisa ser redigido com coerência e 
coesão. Pode ser considerado como não-literário e literário.
Os textos literários possuem uma colocação estética. 
Normalmente, são escritos com uma linguagem poética e 
expressiva, com o intuito de conquistar o interesse e sensibilizar 
o leitor. Os autores dos textos literários acompanham um 
certo estilo e utilizam as expressões de maneira elegante para 
manifestar as suas ideias. Existe um domínio da linguagem 
conotativa e da função poética. Os romances, contos, poesias, 
novelas e textos sagrados, são exemplos de textos literários.
Os textos não-literários, por sua vez, apresentam atividade 
utilitária ao explicar e informar o leitor de maneira objetiva e 
clara. São modelos de textos informativos que não se preocupam 
com a estética. Existe um domínio da linguagem denotativa 
e da função referencial, diferentemente do estilo literário. 
Alguns exemplos de textos não literários são, textos científicos, 
didáticos, reportagens jornalísticas e notícias.
Existem ainda os textos narrativos que contam uma certa 
história. A história é descrita por um narrador, que pode ou não 
participar de forma direta da história. Esse tipo de texto utiliza 
uma estrutura específica e predeterminada.
Além desses, há ainda outro tipo de texto conhecido como 
texto crítico. Esse modelo é uma exibição textual que começa 
a partir de um método analítico e reflexivo originando um 
conteúdo junto com uma crítica construtiva e bem demonstrado.
De maneira geral, todos os textos precisam possuir 
determinadas particularidades formais, isto é, tem que 
apresentam estrutura e elementos que construam uma relação 
entre eles. Entre essas particularidades formais tem a coerência 
e a coesão, que oferecem forma e sentido ao texto. A coerência 
está ligada com a compreensão, ou seja, a interpretação daquilo 
que está escrito ou que se fala. Já a coesão é a ligação entre as 
palavras ou frases do texto.
Um texto para ter sentido precisa possuir coerência. Apesar 
da coesão não ser requisito suficiente para que as afirmações 
formem um texto, são os recursos coesivos que oferecem 
maios legitimidade e realçam as relações entre os seus vários 
componentes. A partir disso, pode-se concluir que a coerência 
depende da coesão.
Textualidade
Textualidade é o grupo de particularidades que faz com que 
o texto seja reconhecido como tal, e não como um aglomerado 
de frases e palavras. Uma interpretação possível indicaria 
como textualidade um argumento usado pelo interlocutor, 
fundamentada em seus antecipados conhecimentos funcionais 
e estruturais de texto, que possibilita por meio da apreciação de 
diversos fatores exercer a textualização de uma mensagem em 
uma situação já estabelecida.
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
De acordo com Dressler e Beaugrande, existem dois 
conjuntos de sete elementos, que são encarregados pela 
textualidade de todos os discursos:
1) Elementos semânticos (coesão e coerência);
2) Elementos pragmáticos (aceitabilidade, intencionalidade, 
informatividade, situacionabilidade e intertextualidade).
A Linguística Textual passou a progredir no fim dos anos 60 
na Europa, principalmente entre os anglo-germânicos, e tem 
se empenhado a analisar os fundamentos característicos do 
texto e os elementos implicados em sua recepção e produção. 
Em paralelo ao progresso dessa teoria, do fim dos anos 60 até 
os dias de hoje, tem se consolidado e se expandido, no ramo 
da Linguística, as pesquisas relacionadas aos fenômenos que 
transcendem as margens da frase, como o discurso e o texto, 
abrangendo menos os produtos e mais os processos.
Elementos pragmáticos
-Intencionalidade: referente a comunicação efetiva, que 
possibilita que os propósitos comunicativos fiquem com clareza 
para o leitor.
– Aceitabilidade: o texto fica igual à expectativa formada 
pelo receptor. É dependente da qualidade do texto.
– Situacionalidade: o texto se adapta ao cenário da 
comunicação. Conduz a direção do discurso.
– Informatividade: discurso mais informativo e menos 
previsível.
– Intertextualidade: combina contextos e textos.
– Contextualidade: circunstância comunicativa precisa em 
que o texto foi construído.
– Coesão: dispositivo linguístico que assegura a ordem do 
texto e o item semântico. A coesão gera a disposição formal do 
texto.
– Coerência: menção e não contradição, a não redundância 
e a importância.
Artigo de Opinião
O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto 
em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema 
atual e de interesse de muitos.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o 
assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto 
de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e 
admissíveis.
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total 
responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter 
cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de 
assinar o texto no final.
Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma 
vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. 
Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a 
respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lonestes 
tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são 
textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez 
que a intenção é atingir todo tipo de leitor.
Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero 
textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor 
de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a 
opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos 
descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, 
ironia e fontes de informações precisas.
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem 
repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam 
à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.
Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo 
(seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de 
conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, 
contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e 
dão maior clareza às ideias.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de 
um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros 
de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável 
seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel 
os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para 
fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: 
quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao 
gênero e ao perfil do público leitor.
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem 
fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, 
e desenvolva-os.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal 
que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: 
retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça 
uma citação de algum escritor ou alguém importante na área 
relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do 
leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma 
chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).
h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se 
posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada 
em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a 
linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título 
e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é 
persuasivo.
Reescreva-o, se necessário.
Argumentações de Artigos de Opinião
Para facilitar ainda mais a elaboração do seu artigo, os 
argumentos são fixados a esta estrutura e podem e as dicas para 
elaborar são as de:
Argumento de Causa: Propor uma relação com uma causa e 
conseqüência em sua argumentação.
Argumento de Autoridade: Sempre usar uma fonte, ou um 
estudo confiável para ter uma credibilidade ao que você defende.
Argumento de Exemplificação: Mostrar inúmeras 
comparações e exemplos para ilustrar o seu argumento.
Fontes: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/artigo-
opiniao.htm
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm
http://portalbrasil10.com.br/artigo-de-opiniao/
Fato e Opinião
Muitas vezes nos encontramos com pessoas dialogando 
sobre qualquer que seja o tópico em questão, porém no meio do 
diálogo ouvimos “o fato é que...”, “mas na minha opinião...” - Será 
que todos sabemos distinguir o que é FATO e o que é OPINIÃO? 
- É importante saber esta diferença?
Fato: O fato é algo que é de conhecimento de todos. Sendo 
um fato, ele pode ser provado através de documentos, ou de 
outras formas de registros. 
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
O crescimento acelerado dos grandes centros econômicos 
mundiais, aumenta os problemas sociais; 
O aumento dos estudantes estrangeiros nas universidades 
brasileiras.
Opinião: A opinião é a maneira particular de olhar um 
fato. A opinião vai divergir de acordo com inúmeros fatores 
socioculturais.
Se meu amigo não fosse tão baixinho, ele poderia jogar 
futebol; 
Homens que assistem novelas são bons maridos
Quando é importante saber a diferença 
Várias são as oportunidades de usar a diferença com 
propriedade, mas duas delas são principais. 
1- Quando nos engajamos em um debate de algum tema 
polêmico; 
2- Quando somos testados e devemos escrever um texto 
dissertativo.
As variantes dissertativas são: 
1. Expositiva: Quando as ideias do texto estão claramente 
vinculadas a alguma reportagem ou notícia de jornais, revistas 
impressas ou eletrônicas, cujo conteúdo é conhecido por 
todos através do rádio ou da televisão, sendo, por sua vez, 
inquestionável. A dissertação expositiva tem como objetivo 
expor o fato, ficando em segundo plano a discussão sobre ele.
2. Argumentativa: A dissertação argumentativa é aquela 
que exige de nós maior reflexão ao escrever sobre certos temas, 
mas que possui por objetivo a exposição do ponto de vista 
pessoal. Quem disserta, através de sua opinião bem embasada, 
faz com que os fatos ali apresentados e discutidos tenham uma 
conclusão. Esta é uma das maneiras mais difíceis de dissertar 
por apresentar juízos de valores que endossam a análise crítica 
de quem escreve.
3- Mista: Esta é uma forma de dissertação que tem inseridos 
nela os elementos dos dois outros tipos dissertativos. Nela 
podemos expor os fatos como forma de exemplo, ou mesmo 
como argumento de autoridade para dar força às opiniões, 
juízos e análise crítica a serem feitos sobre o tópico ou tópicos 
discutidos.
Fontes: http://pt.slideshare.net/ElieteFarneda/diferena-entre-
fato-e-opinio
http://lingua-agem.blogspot.com.br/2011/06/fato-algo-cuja-
existencia-independe-de.html
Questões
01. Leia o texto e responda à pergunta.
Um pouco da história de Cecília Meireles
Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura 
brasileira. Ela nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade 
do Rio de Janeiro e eu nome completo era Cecília Benevides de 
Carvalho Meireles. Sua infância foi marcada pela dor e solidão, 
pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não 
chegou a conhecer (morreu antes do seu nascimento). Foi criada 
pela avó dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília 
começou a escrever suas primeiras poesias. Estudiosos de sua 
obra dizem que seus poemas encantam os leitores de todas as 
idades.
Qual frase apresenta uma opinião sobre Cecília Meireles? 
(A) Foi criada pela avó Dona Jacinta
(B) Nasceu no dia 7 de novembro de 1901.
(C) Perdeu a sua mãe com apenas três anos de idade.
(D) Seus poemas encantam os leitores de todas as idades.
 
02. Leia o fragmento do texto O outro príncipe sapo de Jon 
Scieszka e responda o que se pede:
 
Era uma vez um sapo.
Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu 
uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo pulou 
dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima 
das plantas aquáticas. “Perdão, ó linda princesa”, disse ele com 
sua voz mais triste e patética...
Qual é a opinião do autor a respeito da voz do sapo:
(A)voz mansa e suave 
(B)estridente e aguda 
(C)triste e melancólica 
(D)triste e patética
Respostas
01. (D) / 02. (D)
Introdução
A Introdução é a informação do assunto sobre o qual a dis-
sertação tratará. O parágrafo introdutório é fundamental, preci-
sa ser bem claro e chamar a atenção para os tópicos mais impor-
tantes do desenvolvimento.
O primeiro parágrafo da redação pode ser feito de diversas 
maneiras diferentes:
Trajetória histórica
Traçar a trajetória histórica é apresentar uma analogia en-
tre elementos do passado e do presente. Já que uma analogia 
será apresentada, então os elementos devem ser similares; há

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