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Atividade 1 - Protocolos de Estado de Enlace IS-IS e OSPF

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Atividade 1: Protocolos de Estado de Enlace IS-IS e OSPF 
Disciplina: Técnicas de Roteamento 
Aluno: João Carlos Pinto 
Data: 03/05/2023 
 
Todas as redes de computadores necessitam de técnicas de roteamento, que 
são executadas na camada de rede. É na camada de rede que está o protocolo 
IP e os protocolos de roteamento determinam as rotas que os pacotes de dados 
devem seguir entre a origem e o destino. 
Um protocolo de roteamento é utilizado entre roteadores para que esses 
compartilhem informações a respeito das redes conhecidas por um roteador e a 
sua proximidade com outros roteadores. 
Essas informações que um roteador recebe de outro roteador são utilizadas para 
construir e manter as tabelas de roteamento. 
Nestas tabelas, estão as redes conhecidas e as portas associadas a essas 
redes. Em resumo, o protocolo de roteamento aprende todas as rotas existentes, 
escolhe as melhores rotas, insere essas rotas na tabela de roteamento e remove 
as rotas quando essas não são mais válidas. 
Existem duas formas de se executar os roteamentos, uma delas é o modo 
estático, onde um administrador elabora tabelas de roteamento e as implementa 
nos roteadores da rede, e como o nome desta técnica diz, ela é estática e as 
mudanças são feitas manualmente quando necessárias. 
Oferecem algumas vantagens em relação ao processamento, segurança e 
recursos de aplicação, porém se tornam inviáveis à medida que a rede cresce e 
as tabelas se tornam difíceis de serem administradas. 
A outra forma de técnicas de roteamento e a mais utilizada é o modo dinâmico, 
neste modo algoritmos de roteamento implementam tabelas que são atualizadas 
toda vez que a rede sofrer alterações, calculando o melhor caminho entre a 
origem e o destino dos dados. 
Os Algoritmos de Estado de Enlace, estão presentes em protocolos como o IS-
IS e o OSPF, são responsáveis por calcular os melhores custos das rotas e 
definir a melhor topologia para a rede, sem eles seria impossível que redes de 
grande porte como a Internet pudessem existir. 
O protocolo IS-IS é um protocolo de gateway interno (IGP) que usa informações 
de estado de enlace para tomar decisões de roteamento. 
IS-IS é um IGP de estado de enlace que usa o algoritmo de caminho mais curto 
(SPF) para determinar rotas. O IS-IS avalia as mudanças de topologia e 
determina se deve realizar um recalculo do SPF completo ou um cálculo parcial 
da rota (PRC). Este protocolo foi originalmente desenvolvido para roteamento de 
pacotes de protocolo de rede sem conexão (CLNP) da Organização 
Internacional para Padronização (ISO). 
Tanto o protocolo de roteamento OSPF quanto o IS-IS usam pacotes Hello que 
permitem que a convergência de rede ocorra rapidamente quando são 
detectadas alterações na rede, e o IS-IS usa o algoritmo SPF para determinar 
rotas. 
Da mesma forma que o protocolo IS-IS o protocolo OSPF também é um 
protocolo de roteamento no modelo dinâmico. 
Podemos compará-lo com um GPS que observa as rotas para se chegar a um 
determinado destino e opta por aquela que será concluída em menor tempo ou 
sem trânsito. 
Assim, o protocolo OSPF consegue analisar, interpretar e registrar dados dos 
roteadores conectados a um servidor, e posteriormente, escolher um melhor 
caminho para entregar os pacotes da rede. 
Todos os protocolos que priorizam a observação da quantidade de roteadores 
até chegada do destino são conhecidos como de vetor distância, como RIP, 
RIPv2 e EIGRP, enquanto os que priorizam chegar mais rápido de acordo com 
a banda são chamados de protocolos Link State (estado de link), como o OSPF 
e IS-IS. 
Dessa forma, o Protocolo OSPF é aquele do tipo Link State que, antes de tomar 
qualquer decisão, irá avaliar a topologia de todos os roteadores integrados aos 
seus processos, optando pela jornada mais curta para encaminhamento dos 
pacotes. 
Ao comparar os protocolos de roteamento, Sistema Intermediário para Sistema 
Intermediário (IS-IS) ao Open Shortest Path First (OSPF), você vê algumas 
semelhanças. Ambos são protocolos Link State e ambos utilizam o algoritmo de 
Dijkstra para calcular a melhor rota através de uma rede. 
Uma diferença importante entre os protocolos diz respeito à forma como eles 
operam no modelo OSI. IS-IS é um protocolo nativo de camada de rede, por isso 
é capaz de passar informações de roteamento para qualquer protocolo que 
possa ser roteado, e não se restringe a IP, como OSPF e muitos outros 
protocolos de roteamento são. 
A maioria dos outros protocolos de roteamento é necessária uma modificação a 
fim de suportar IPv6, enquanto que no protocolo IS-IS é para a rede um protocolo 
neutro, sendo que ele poderá suportar IPv6. 
Em relação à forma como ele suporta áreas, IS-IS também difere do OSPF em 
que rota roteadores como Nível 1 ou intra área dentro de uma área, como Nível 
2 ou inter área entre as áreas, ou como Níveis 1-2 ao realizar os dois tipos de 
roteamento. 
Basicamente a diferença entre o IS-IS e o OSPF é como são tratados os pacotes 
de Hello. Um pacote de Hello contém informações sobre as adjacências entre os 
roteadores vizinhos. 
De uma forma resumida podemos dizer que em redes de telecomunicações, os 
protocolos de roteamento possuem o objetivo de encontrar a rota mais favorável 
para a transmissão de pacotes desde a origem até o destino. 
Cada protocolo de roteamento analisa um conjunto de parâmetros que auxiliam 
a determinar as rotas adequadas para a transmissão, e isso é fundamental para 
a escolha do melhor protocolo que será usado na rede de uma operadora.

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