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03 - Protocolo OSPF

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28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 1/73
Protocolo OSPF
Prof.º Isaac Newton Ferreira Santa Rita
Descrição
O protocolo de roteamento Open Short Path First (OSPF) é um protocolo
de código aberto e tem por finalidade realizar a troca de informações
entre dispositivos roteadores para que eles possam, de forma ágil e
eficiente, encaminhar os pacotes do tipo IP a seus respectivos destinos.
Propósito
Compreender os conceitos básicos do protocolo OSPF é fundamental à
formação do técnico em Redes de Computadores, pois ele é um dos
protocolos de roteamento mais utilizados em redes privadas de
pequeno e médio porte. Além disso, facilitará o desenvolvimento de
projetos de rede, agilizará a integração de novas sub-redes e reduzirá o
tempo de correção de falhas de rotas IP.
Preparação
Antes de iniciar este conteúdo, é recomendado instalar os softwares
Packet Tracer, da Cisco, e Wireshark para realizar as simulações
propostas.
Objetivos
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 2/73
Módulo 1
Algoritmos de estado de enlace
Identificar as principais características do protocolo de roteamento
OSPF.
Módulo 2
Protocolo OSPF de área única
Descrever o funcionamento do protocolo de roteamento OSPF, tanto
para IPv4 quanto para IPv6, em uma única área de atuação.
Módulo 3
Protocolo OSPF multiárea
Descrever o funcionamento do protocolo de roteamento OSPF, tanto
para IPv4 quanto para IPv6, em múltiplas áreas de atuação.
Módulo 4
Aplicando os protocolos OSPFv2 e OSPFv3
Aplicar as funcionalidades do protocolo de roteamento OSPF, tanto
para IPv4 quanto para IPv6, com a finalidade de atender as demandas
de uma rede de complexidade média.

28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 3/73
Introdução
Vamos compreender os princípios do protocolo de roteamento
dinâmico, abordando as principais características do OSPF,
passando pela comparação com outros protocolos de
roteamento e entendendo sua forma de funcionamento.
Visto isso, vamos aprender como aplicar o protocolo de
roteamento dinâmico OSPF em pequenas redes, tanto naquelas
que utilizam o protocolo IPv4 quanto nas que operam com IPv6.
Além disso, iremos compreender como realizar a configuração do
protocolo OSPF em redes mais complexas, as quais existe a
necessidade de subdividir em áreas para otimizar o
funcionamento do protocolo OSPF.
Por fim, iremos verificar como é realizada a configuração de
diversas funcionalidades que propiciam o melhor funcionamento
das redes que operam sob o protocolo OSPF. Assista ao vídeo a
seguir para saber mais sobre o conteúdo que será visto!
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 4/73
1 - Algoritmos de estado de enlace
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as principais características do
protocolo de roteamento OSPF.
Os algoritmos de roteamento
Protocolos de estado de enlace
Veja, no vídeo a seguir, a definição e características dos protocolos link
state.
O roteamento é o processo no qual os dados que transitam em uma
rede de computadores são encaminhados de roteador a roteador até
serem entregues em seu destino. A configuração pode ser realizada de
forma manual ou por meio de uso de um protocolo de roteamento
dinâmico.

28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 5/73
Esses protocolos de roteamento dinâmico podem ser classificados em
duas categorias a seguir:
Protocolos internos de gateway (IGP – interior gateway protocols);
Protocolos exteriores de gateway (EGP – exterior gateway
protocols).
Considere a seguinte ilustração:
Rede com protocolos EGP e IGP.
Os protocolos IGP são subdivididos entre os protocolos de vetor de
distância (distance vector) e os Protocolos de estado de enlace (link
state), como vemos a seguir.
Protocolos de Roteamento Dinâmico.
Protocolos de estado de enlace
Os protocolos de roteamento dinâmico do tipo estado de enlace (link
state) são baseados no algoritmo de “caminho mais curto primeiro
(short path first – SPF) de Edsger Dijkstra, no qual os protocolos mais
conhecidos são o open short path first (OSPF) e o intermediate system
to intermediate system (IS-IS).
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 6/73
Atenção!
A grande diferença entre os protocolos do tipo estado de enlace e os
protocolos de vetor de distância não está relacionada à compreensão da
informação de largura de banda de um determinado canal, como é
comumente difundido, mas sim ao fato de, nos protocolos de estado de
enlace, cada roteador conhecer toda a topologia daquela rede.
Dessa forma, qualquer alteração ocorrida na rede deverá ser processada
quase que instantaneamente por todos os roteadores de forma
simultânea, fato que confere a esse tipo de protocolo uma convergência
muito rápida para caminhos alternativos existentes.
Funcionamento de um protocolo SPF
Veja a seguir como funciona a operação do protocolo SPF.
Para melhor compreender como funciona um protocolo de estado de
enlace, vamos entender como é processado o algoritmo de Dijkstra,
algoritmo de referência para este tipo de protocolo:
 Cada roteador aprende sobre suas redes
diretamente conectadas.
 Cada roteador diz “Olá!” aos seus vizinhos, ou seja,
há uma comunicação para saber que o vizinho
também está operando o estado de enlace.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Em termos práticos, observe a rede da imagem seguinte, em que as
redes de A até F possuem custos associados à passagem de pacotes
discriminados.
Topologia Djikstra.
 Cada roteador monta um pacote com o estado de
seus links diretamente conectados, conhecido
como pacote de estado de enlace (link state packet
- LSP).
 Cada roteador envia seu pacote de LSP para todos
os roteadores que fazem parte de uma área
comum.
 Após o recebimento do LSP de todos os roteadores
que fazem parte daquela área, o roteador armazena
esses LSP em um banco de dados.
 Quando completo, esse banco de dados permite
que cada roteador tenha o entendimento de toda
topologia da rede em questão.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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O primeiro passo está relacionado à identificação de cada uma das
redes diretamente conectadas ao roteador, e à respectiva confecção dos
LSP relacionados, conforme ilustrado na imagem a seguir.
Aprendendo as redes diretamente conectadas.
A segunda etapa do processo é o estabelecimento das adjacências
entre os roteadores que estão operando o protocolo de roteamento de
estado de enlace, por meio do envio de pacotes de “Olá”, como
podemos observar adiante.
Formação de Adjacência.
Logicamente, nos enlaces em que existam outros roteadores operando
o protocolo de estado de enlace haverá a resposta do pacote “Olá”, e
assim será formada a adjacência requerida.
Caso o roteador permaneça por um período de tempo predeterminado
sem receber uma resposta aos pacotes de “Olá”, a adjacência ora
estabelecida será desfeita, e o roteador vizinho será considerado
inacessível.
Uma vez estabelecidas as adjacências, cada roteador cria seu pacote de
estado de enlace e o remete aos roteadores vizinhos, que por sua vez os
remetem aos seus vizinhos, causando uma inundação como LSP de R1.
Assim, todos os roteadores passam a conhecer o estado dos enlaces de
R1. Observe:
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 9/73
Inundação do Pacote Link State de R1.
Como todos os roteadores componentes dessa área realizam o mesmo
procedimento, ao término dessa difusão de informação, todos terão em
seus respectivos bancos de dados a mesma informação sobre atopologia da região, como ilustrado a seguir.
Topologia da rede após difusão de informação.
Uma vez compreendida toda topologia, cada roteador passa a ter
capacidade de preencher sua tabela de roteamento com as melhores
rotas para cada uma das redes existentes neste cenário, pois essa rota
estará associada ao caminho que apresenta o menor somatório de
custos até o destino final.
Exemplo
Vejamos as duas possibilidades de caminhos para o roteador R1
encaminhar um pacote com destino à rede 192.168.6.0/24:
1) Custo (R1 ->R2) = 15 + 1 = 16;
2) Custo (R1 -> R3 -> R2) = 10 +10 + 1 = 21.
Nesse caso, fica evidente que os pacotes com destino à rede
192.168.6.0/24 devem ser encaminhados por meio do roteador R2 pois,
por esse caminho, teremos um custo menor que as outras
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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possibilidades existentes. Assim, a rota que irá compor a tabela de
roteamento de R1 para a rede 192.168.6.0/24 possuirá apontamento
para o roteador R2, com IP de destino 192.168.2.2.
Seguindo essa mesma lógica, o roteador passa a conhecer o melhor
caminho para todas as redes da topologia onde ocorre a troca de
informação SPF. É justamente essa capacidade que difere os algoritmos
de estado de enlace dos de vetor de distância.
A tabela a seguir evidencia essa vantagem, mostrando que o roteador
R1, do cenário que temos trabalhado conhece, não somente o custo e
próximo salto para se chegar a um determinado destino, mas sim todo o
percurso que o pacote percorrerá em sua jornada.
Rede de Destino
Caminho mais
curto
Custo Total
192.168.1.0/24
Diretamente
conectada
1
192.168.2.0/24
Diretamente
conectada
10
192.168.3.0/24
Diretamente
conectada
15
192.168.4.0/24 R1 -> R3 20
192.168.5.0/24 R1 -> R3 11
192.168.6.0/24 R1 -> R2 16
Árvore SPF de R.
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
Dessa forma, quando há alguma alteração na rede, a convergência
torna-se mais eficiente, uma vez que todos os roteadores conhecem
toda a topologia da rede.
Vantagens e desvantagens dos
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protocolos SPF
No vídeo a seguir, apresentamos as vantagens e desvantagens dos
protocolos SPF.
Vamos conhecer agora as vantagens e desvantagens do uso dos
protocolos de roteamento dinâmico de enlace de estado.

Tempo de convergência;
Simplicidade na
inserção de novas
redes; O roteador possui
conhecimento de toda
rede.

Maior necessidade de
uso de memória; Maior
necessidade de uso de
processamento;
Consumo de largura de
banda para troca de
pacotes SPF;
Conhecimento
específico para
manutenção da rede.
Protocolos de estado de enlace mais comuns
Os protocolos de estado de enlace mais comuns, com suas respectivas
características, são:
OSPF (Open Short Path First)
· Classless;
· Possui versões IPv4 e IPv6;
· Protocolo aberto;
· Amplamente utilizado em redes privadas.
IS-IS (Intermediate System to Intermediate
System)

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· Classless;
· Possui versões IPv4 e IPv6;
· Protocolo aberto;
· Pouco utilizado.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Observe esta topologia:
Utilizando um algoritmo de estado de enlace, qual será o custo que
o roteador R4 calculará para alcançar a rede 192.168.1.0/24?
A 22.
B 23.
C 24.
D 27.
E 28.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
As possíveis rotas a partir de R4 para a rede 192.168.1.0/24 são:
1) R4 -> R2 -> R1 = 7 + 15 + 1 = 23
2) R4 -> R3 -> R1 = 17 + 10 + 1 = 28
Logicamente, a rota realizada pelo roteador R2 possui menor custo
e será a rota que irá compor a tabela de roteamento de R4 para
alcançar a rede 192.168.1.0/24.
Questão 2
Considerando a topologia apresentada na questão anterior e
utilizando um algoritmo de estado de enlace, qual será o IP de
próximo salto existente na tabela de roteamento de R3 para
alcançar a rede 192.168.6.0/24?
Parabéns! A alternativa D está correta.
As possíveis rotas a partir de R3 para a rede 192.168.6.0/24 são:
1) R3 -> R1 -> R2 => Custo = 10 + 15 + 1 = 26
2) R3 -> R4 -> R2 => Custo = 17 + 7 + 1 = 25
A 192.168.2.2.
B 192.168.2.1.
C 192.168.8.1.
D 192.168.8.2.
E 192.168.5.4.
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Logicamente, a rota escolhida pelo roteador R3 para compor a
tabela de roteamento para alcançar a rede 192.168.6.0/24 será
aquela que apresenta o menor custo, ou seja, a rota que passa por
R4, com IP de próximo salto 192.168.8.2.
2 - Protocolo OSPF de área única
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever o funcionamento do protocolo de
roteamento OSPF, tanto para IPv4 quanto para IPv6, em uma única área de atuação.
Características do OSPF
Vejamos a seguir as características do protocolo OSPF.
OSPF (open shortest path first) significa “escolher o caminho mais curto
primeiro” e é o protocolo interior de caminho (IGP – interior gateway
protocol) mais utilizado.
Foi concebido inicialmente pela RFC 1131 no ano de 1989, como uma
evolução do protocolo RIP, e posteriormente aperfeiçoado por Dijkstra
por meio da RFC 2328 (OSPF versão 2) que é utilizada até hoje.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Diferentemente de outros protocolos similares, o OSPF não transporta
as informações de roteamento sobre os protocolos da camada de
transporte, UDP (user datagram protocol) ou TCP (transmission control
protocol), ele utiliza o próprio protocolo OSPF, sob o número de
protocolo 89, e endereço IP multicast 224.0.0.5 ou 224.0.0.6, para
realizar esta tarefa.
Para realizar toda operação OSPF, desde o estabelecimento de
adjacências até o preenchimento da tabela de roteamento dos
roteadores, o OSPF utiliza os seguintes tipos de pacotes:
Pacote de Olá (Hello)
Responsável pela descoberta de vizinhança, criação e
manutenção de adjacências.
Pacote de banco de dados (database description
packet – DBD)
Responsável por verificar a sincronização de bancos de dados
entre os roteadores componentes de uma área.
Requisição de estado de enlace (link state request
packet – LSR)
Responsável pela solicitação de informações de estado de
enlace entre os roteadores.
Atualização de estado de enlace (link state update
packet – LSU)
Responsável pelo envio de informações de estado de enlace
solicitados.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 16/73
Recebimento de informações de link (link state
acknowledgment packet – LSAck)
Responsável pela confirmação do recebimento dos outros
pacotes.
O cabeçalho do pacote OSPF possui a seguinte estrutura básica:
Cabeçalho Comum do OSPF.
Onde verifica-se que:
Versão - número da versão do protocolo OSPF.
Tipo - tipo de mensagem do protocolo OSPF. Vejamos cada um deles:
Tipo 1
Descrição: hello
Tipo 2
Descrição: Recebimento de
informações de link
Tipo 3
Descrição: Requisição de estado
de enlace
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 17/73
Além desses, temos:
Comprimento da mensagem - tamanho total do pacote, incluindo as
informações do cabeçalho.
Endereço IP do roteador de origem (Identidade do roteador – router ID)
- número identificador do roteador é um número composto de 32 bits,
normalmente um IPv4.
Identificação da Área (Area ID) - número da área a qual o pacote
pertence.
Soma de verificação - verifica a integridade de todo o pacote, excluído
apenas a parte de autenticação.
Tipo de Autenticação - indica a forma de autenticação vigente no
pacote. Vejamos cada um deles:
Tipo 4
Descrição: Atualização de
estado de enlace
Tipo 5Descrição: Recebimento de
informações de link
Tipo 0
Sem autenticação
Tipo 1
Senha simples
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 18/73
Continuando:
Autenticação - responsável pela autenticação do pacote.
O cabeçalho da mensagem OSPF irá encapsular o corpo da mensagem
que tem o conteúdo específico contendo as informações de cada um
dos tipos de pacotes OSPF.
Operação do protocolo OSPF
Veja a seguir uma explicação sobre a operação do OSPF.
Como vimos, o primeiro passo de operação dos protocolos de estado de
enlace está relacionado à formação de adjacências, e esta tarefa cabe
aos pacotes do tipo Hello.
Quando temos uma rede multiacesso, como veremos a seguir,
claramente haverá a formação de muitas adjacências. Entretanto, o
OSPF prevê a existência do roteador designado (DR – designated router)
e backup do roteador designado (BDR – backup designated router) que
serão as bases da formação de adjacência desse grupo, e os elementos
com quem os outros roteadores (DROthers) trocarão informações. Veja:
Rede Multiacesso.
Tipo 2
Criptografia
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 19/73
Uma vez estabelecida a adjacência, os roteadores utilizam os pacotes
do tipo de banco de dados (DBD) para realizar a troca de informações
sobre seus bancos de dados de estado de enlace (link state database –
LSDB).
Depois da troca de banco de dados, iniciam-se as solicitações de
informações adicionais relacionadas aos bancos de dados, por meio de
dois pacotes do tipo de requisição de estado de enlace (LSR), cujas
solicitações são recebidas pelos pacotes do tipo atualização de estado
de enlace (LSU), com o objetivo de manter o sincronismo dos bancos de
dados.
Quando não mais houver informações dos bancos de dados a serem
atualizados, significa que o grupo de roteadores que compõe aquela
área atingiu a convergência, e os respectivos bancos de dados são
equivalentes.
Além dos pacotes mencionados, toda troca de informação se utiliza dos
pacotes do tipo recebimento de informações de link (LSAck) para
confirmação do recebimento de informações.
Em consequência da troca de informações descritas anteriormente, os
roteadores que operam OSPF podem assumir os seguintes estados de
operação:
Estados de operação.
Os estados apresentados possuem o seguinte significado:
 Inativo
O t d já OSPF t t t i d ã
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 20/73
O roteador já opera OSPF, entretanto ainda não
recebeu nenhum tipo de pacote após o envio de
pacotes do tipo Hello.
 Inicialização
Pacotes Hello são recebidos dos roteadores
vizinhos, contendo informações de como o ID do
vizinho.
 Bidirecional
Estabelecimento da adjacência com um
determinado vizinho.
 Início
É realizada a negociação entre quem inicia a troca
de banco de dados e o número desta sequência é
estabelecido.
 Troca
É realizada a troca de Banco de Dados entre os
roteadores, caso não seja necessária troca de
informações adicionais, o estado seguinte passará
a ser o estado de sincronizado.
 Carregamento
Sã li d t d i f õ di i i d
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 21/73
OSPF em uma rede IPv4 de área única
OSPFv2 em área única
Veja a seguir a configuração básica do protocolo OSPFv2 em área única.
Con�gurando o OSPF IPv4
Para iniciar a configuração do processo OSPF em uma rede de dados,
vamos realizar a configuração dos IP da topologia a seguir.
Topologia IPv4.
São realizadas trocas de informações adicionais de
roteamento por meio de LSR e LSU.
 Sincronizados
Nesse estado, o banco de dados dos roteadores
componentes do grupo atingiu a convergência.

28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 22/73
A primeira parte da configuração que devemos proceder é a habilitação
do processo OSPF para IPv4 no roteador, que se dá por meio do
comando “router ospf < n° processo > ”, a partir do modo de
configuração do roteador Cisco.
Veja como deve ser realizada a referida configuração para o roteador R1
do cenário em questão.
R1> enable
R1# configure terminal
R1(config)# router ospf 1
R1(config-router)#
Após a realização da habilitação do processo, podemos verificar por
meio da “?” uma série de possibilidades de comandos a serem
executados no modo de configuração específica do OSPF, conforme
apresentado a seguir:
Comandos para configuração do OSPF.
Con�gurando o router-ID
Cada um dos roteadores que participam do processo OSPF deve possuir
uma identidade, que como visto anteriormente, é composta por um
número de 32 bits, ou seja, de um IPv4.
Esta identidade do processo, também conhecida como “router-ID”, é
fundamental aos processos do OSPF, e possui o seguinte mecanismo de
configuração:
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 23/73
Configuração do Router-ID.
Desta forma, é recomendado que todo roteador que executa o processo
OSPF possua uma interface loopback configurada, ou que o router-ID
seja configurado manualmente, pois a definição do router-ID pelo IPv4
de uma interface real pode gerar instabilidade ao processo OSPF, uma
vez que esta interface pode ir ao estado de desligada (down) por fatores
diversos.
A seguir, confira a configuração do router-ID, de forma manual para o
roteador R1, com o Ipv4 1.1.1.1 e com o comando router-id.
Router-ID de R1.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 24/73
A configuração do router-id para R2, ilustrada a seguir, foi realizada por
meio da utilização de uma interface loopback, com o IPv4 2.2.2.2.
Router-ID de R2.
Veri�cando os protocolos em execução
O comando “show ip protocol” apresenta as informações de todos os
protocolos de roteamento IPv4 configuradas no roteador. Além disso,
lembramos que não há necessidade de se ligar uma interface loopback,
pois, como trata-se de uma interface virtual, ela estará
permanentemente ligada.
Na configuração do roteador R3, somente após toda configuração do
processo OSPF foi realizada a configuração do IPv4 3.3.3.3 em uma
interface loopback. Isso resultou na identificação do processo OSPF
pelo maior IP de uma interface real, IPv4 192.168.5.1.
Para que o router-ID do roteador seja reajustado para o IPv4 configurada
na interface loopback, é necessário reiniciar o processo OSPF, que pode
ser feito por meio do comando “clear ip ospf process”, conforme
ilustrado na imagem a seguir:
Redefinição do Router-ID de R3.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 25/73
Nesse momento podemos verificar que, embora o processo OSPF esteja
habilitado em todos os 3 roteadores da topologia, não há rotas para
redes remotas na tabela de roteamento, somente existem as rotas para
as redes diretamente conectadas de cada um dos roteadores, conforme
a tabela de roteamento do roteador R1, apresentada a seguir.
Rotas de R1.
Isso ocorre porque a habilitação das redes que participam do processo
OSPF é realizada por meio do comando “network”, no modo de
configuração específica do OSPF. Além disso, cabe ressaltar que as
máscaras coringas são utilizadas nesta configuração.
Comando network
Para finalizar a configuração do OSPF, é necessário utilizar o comando
network para indicar a rede que será anunciada pelo respectivo roteador.
Para a execução do comando, será utilizado o prefixo de rede, seguido
da máscara de sub-rede e do identificador da área.
Comandos De Configuração De Equipamento 
Para a configuração da máscara de sub-rede, são empregadas as
chamadas máscaras coringa (wildcard masks), que consistem na
substituição de bits 0 (zeros) por bits 1 (uns) e vice-versa, conforme
mostrado a seguir.
Máscara Bits255.255.0.0 11111111.11111111.00000000.00000000
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 26/73
Máscara Bits255.255.255.0 11111111.11111111.11111111.00000000
255.255.255.252 11111111.11111111.11111111.11111100
255.255.240.0 11111111.11111111.11110000.00000000
255.0.0.0 11111111.00000000.00000000.00000000
255.255.255.192 11111111.11111111.11111111.11000000
Máscara Coringa.
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
Além da máscara coringa, o comando network exige a definição do ID
de área, que representa o grupo de roteadores que devem possuir banco
de dados OSPF síncronos.
Assim, a conclusão da configuração OSPF para o cenário incialmente
apresentado está ilustrado na imagem a seguir, na qual as redes
diretamente conectadas de cada um dos roteadores são anunciadas
aos respectivos processos OSPF, por meio do comando network.
Configuração de networks.
Depois da configuração das networks, os roteadores iniciam a troca de
pacotes do tipo OSPF pelas redes configuradas, e mantém este
processo até que atinjam a convergência, quando seus bancos de dados
estarão síncronos, atingindo assim o estado full (sincronizados).
Veri�cando as rotas
Aqui já é possível verificar, com o comando “show ip route”, que as rotas
para as redes remotas foram aprendidas por meio do processo OSPF.
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Para exemplificar, a próxima imagem ilustra a inserção de rotas
aprendidas por meio do processo OSPF para o roteador R2 desta
topologia.
Rotas OSPF.
Existem, ainda, outros pontos importantes a serem observados, como a
letra “O”, de OSPF, que precede as rotas aprendidas por meio deste
processo, e a distância administrativa do processo, cujo valor é de 110.
Após efetuar toda configuração OSPF no cenário proposto, podemos
observar, por meio do comando “show ip protocols”, informações
valiosas relativas a esse processo, evidenciando-se aqueles ilustrado na
imagem adiante.
Comando Show IP Protocols.
Outros comandos importantes à manutenção e configuração do
processo OSPF estão listados a seguir.
Comando Descrição
# show ip ospf
neighbor
Mostra as adjacências (vizinhança)
formadas
# show ip ospf
database
Mostra o banco de dados ospf
montado
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Comando Descrição
# show ip route
Mostra a tabela de roteamento do
roteador
# show ip protocols
Mostra informações importantes
sobre os protocolos de roteamento
em execução no roteador
# clear ip os process Reinicia o processo OSPF do roteador
# show ip ospf
Mostra informações mais detalhes
do processo OSPF
Comandos OSPF.
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
OSPF em uma rede IPv6 de área única
Con�gurando o OSPF IPv6
Veja a seguir uma explicação sobre a configuração do OSPF para IPv6.
O processo OSPF versão 3 (OSPFv3), utilizado para redes IPv6, é
bastante similar ao processo OSPF versão 2 (OSPFv2) utilizado para
rede IPv4. Ambos utilizam o algoritmo de Dijkstra para definição de
melhor caminho e possuem distância administrativa 110, ou seja, a
maioria das características gerais continua igual.
Assim, a forma de configuração também é bastante similar. Para
facilitar a aprendizagem da configuração do processo OSPFv3, iremos
utilizar a topologia apresentada pelo cenário a seguir.

28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Topologia OSPFv3.
Na maioria dos roteados, ainda é necessário realizar a habilitação dos
processos IPv6 antes de iniciarmos a configuração, e isso por ser feito
pelo comando:
Comandos De Configuração De Equipamento 
Confira como fica a seguir:
Comando IPv6 unicast-routing.
Outra similaridade entre as formas de configuração do processo
OSPFv2 e o processo para IPv6 está na habilitação do processo que é
realizada por meio do seguinte comando.
Comandos De Configuração De Equipamento 
Conforme ilustrado a seguir:
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 30/73
Habilitação do OSPFv3.
Cabe observar que o processo OSPF para IPv6 solicita a configuração
manual do router-ID, que é realizada na sequência, por meio do comando
“router-id”, e aplicando a ele um endereço IPv4, pois esse campo é um
registro de 32 bits. Dessa forma, mesmo sendo um processo IPv6, o ID
do processo OSPFv3 continua sendo um endereço IPv4.
Entretanto, caso haja um IPv4 configurado em uma interface loopback,
ou em uma interface real, o processo OSPFv3 irá efetuar as
configurações de router-ID por meio desses IPv4, logicamente
obedecendo a prioridade apresentada no capítulo anterior.
O estabelecimento das redes que participarão do processo OSPF é
realizado na própria interface, por meio da habilitação dela ao processo
utilizando o comando:
Comandos De Configuração De Equipamento 
Conforme ilustrado a seguir:
Estabelecimento das redes do processo OSPF.
Realizando este procedimento em todos os roteadores que fazem parte
da topologia, teremos o processo OSPFv3 configurado e a rede atingirá
a convergência. Veja como o banco de dados, os vizinhos e tabela de
roteamento do roteador R1 ficaram após esse estado.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Convergência OSPFv3.
Ajustes do OSPF
Alguns detalhes de con�guração do
OSPF
Veja a seguir a apresentação de alguns detalhes de configuração do
OSPF.
Ajuste da largura de banda de referência
O algoritmo de Djikstra utiliza, por padrão, o valor de referência de
largura de banda de 100.000.000, que corresponde à velocidade de
100Mps. O cálculo do custo de um enlace é calculado segundo a
fórmula:

 Custo  =  Valor Referência / Velocidade de Enlace  = 100.000.000/ Vel. Enlace 
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 32/73
A tabela a seguir mostra como fica o custo para algumas velocidades
usuais em redes de computadores.
Tipo de Interface Velocidade em bps Custo OSPF
10 Gbps Ethernet 10.000.000.000 1
1 Gbps Ethernet 1.000.000.000 1
100 Mbps
FastEthernet
100.000.000 1
10 Mbps Ethernet 10.000.000 10
2048 Kbps E1 2.048.000 49
1544 Kbps T1 1.544.000 64
Tabela de custo OSPF padrão.
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
Cabe destacar que as velocidades que superam 100Mbps recebem pelo
algoritmo de Djikstra custo 1, o que representa um problema para a rede
de dados pois, para o OSPF, não haverá diferença entre as capacidades
de se transmitir dados entre um enlace FastEthernet (100Mbps),
GigaBitEthernet (1Gbps) ou um enlace TenGigaBitEthernet (10Gbps).
Para sanar este problema, é viável ao administrador de rede alterar o
valor de referência do custo OSPF, tanto na versão 2 como na versão 3,
por meio do comando:
Comandos De Configuração De Equipamento 
Cabe ressaltar que este custo deve ser o mesmo em todos os
roteadores que fazem parte do grupo e que deve ser expresso em Mpbs,
conforme ilustrado pela imagem a seguir, que altera o referido valor para
10Gbps.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Alteração do custo de referência do OSPF.
Após esse ajuste, a tabela exibida anteriormente passa a apresentar os
custos contidos na tabela a seguir, em que se evidencia a diferenciação
entre todas as velocidades de interfaces presentes.
Tipo de Interface Velocidade em bps Custo OSPF
10 Gbps Ethernet 10.000.000.000 1
1 Gbps Ethernet 1.000.000.000 10
100 Mbps
FastEthernet
100.000.000 100
10 Mbps Ethernet 10.000.000 1000
2048 Kbps E1 2.048.000 4882
1544 Kbps T1 1.544.000 6477
Tabela de custo OSPF ajustado para 10Gbp
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
Outra atividade importantíssima para ajustarmos o processo OSPF é a
correta informação de largura de banda dos enlaces da rede dedados.
Isso se deve ao fato de o processo OSPF não sondar o canal para
descobrir a largura de banda suportada por ele, mas simplesmente
utilizar a informação de largura de banda encontrada na interface que
liga o referido enlace.
Assim, uma interface GigaBitEthernet conectada em um enlace rádio
com capacidade de transmissão de 300Mbps será interpretada pela
OSPF como capaz de transmitir 1Gbps caso a largura de banda na
interface não seja ajustada.
Para corrigir esse problema, devemos realizar esse ajuste em cada uma
das interfaces que compõe o enlace em questão, por meio do comando:
Comandos De Configuração De Equipamento 
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Como ilustrado na imagem seguinte, na qual duas interfaces
GigaBitEthernet estão conectadas em um enlace rádio com capacidade
de 300Mbps.
Ajuste de largura de banda de interface.
Propagação de rota padrão
Normalmente, as redes de computadores possuem conexão com a
internet ou outras redes de interesse, e todo fluxo de dados que seja
endereçado para fora das redes locais devem ser encaminhados por
esse caminho padrão, direcionado pelas rotas padrões dos roteadores.
Uma aplicação interessante que pode ser realizada pelo processo OSPF
é a difusão de rotas padrão (default) por meio desse processo. Isso
permite que este caminho padrão também utilize caminhos alternativos
quando o caminho principal estiver obstruído, como ilustrado pela
imagem a seguir, em que o caminho ativo e principal possui velocidade
de 10Gbps, mas um caminho alternativo de 100Mbps pode ser utilizado.
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Difusão de rota padrão pelo OSPF.
Neste cenário, o roteador R2 terá uma rota estática padrão para a
internet que será difundida para os outros roteadores por meio do
processo OSPF.
Logicamente, o algoritmo Djikstra fará com que as rotas padrões
dinamicamente configuradas nos roteadores R1 e R2 sigam o caminho
apresentado, e caso ocorra uma interrupção do mesmo, será realizado
um ajuste de rotas em R1 e R2 para que o caminho padrão siga pela rota
alternativa.
Atenção!
No exemplo a seguir realizamos o apontamento da rota padrão para a
interface loopback 0 de R2, para simplificação da demonstração. Em
uma situação real deveria ser configurado o endereço do roteador de
destino.
A imagem seguinte ilustra a configuração da rota padrão em R2 e o seu
respectivo aprendizado pelos roteadores R1 e R3 por meio do processo
OSPF.
Difusão de rota padrão.
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A propagação de rota padrão por meio do OSPFv3, para redes IPv6 é
realizada da mesma forma que aquela realizada para redes IPv4.
Interfaces passivas
Quando habilitamos uma rede a fazer parte de um processo OSPF, seja
ele para IPv4 ou para IPv6, a interface correspondente passa a emitir e
receber anúncios do respectivo tipo OSPF.
Isso pode representar um problema de segurança para as redes de
dados quando essas informações são enviadas ou recebidas em redes
de dados que possuam somente dispositivos finais, ou seja, em redes
nas quais há a certeza que não existe outro roteador operando OSPF.
Recomendação
Uma das medidas que podemos adotar para elevar a segurança do
processo OSPF é realizar configuração de interfaces passivas no
respectivo processo, pois, por meio dessa ação, não mais serão
difundidos nem recebidos pacotes do tipo OSPF naquela interface.
Entretanto, a rede IP correspondente à interface passiva configurada
será anunciada normalmente por meio das demais interfaces que fazem
parte do processo OSPF.
Esta configuração pode ser realizada tanto no processo OSPF IPv4
quanto no processo para IPV6, por meio do comando:
Comandos De Configuração De Equipamento 
Como ilustrado pela imagem, que realiza a referida configuração para a
interface GigaBitEthernet 0/2 do roteador R1 em questão.
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/07048/index.html# 37/73
Configuração de interface passiva.
Autenticação OSPF
Outra atividade relacionada à segurança de utilização do processo OSPF
é a realização da autenticação de vizinhos para que seja realizada a
troca de pacotes dessa natureza.
Esse processo pode tanto ser realizado por meio de uma simples troca
de senhas em texto claro ou por meio do envio do hash MD5 de uma
senha predefinida entre dois roteadores.
Logicamente, o processo utilizando o envio do hash
MD5 é mais recomendado, pois dificulta a descoberta
de senhas por meio da interceptação de pacotes.
A configuração da autenticação feita pela troca de senhas em claro é
realizada por meio da definição de senha nas interfaces, e a habilitação
do processo de autenticação para a área correspondente no processo
OSPF.
A autenticação por meio de senhas simples será realizada para a
topologia da imagem seguinte.
Topologia para autenticação.
Observe a seguir o momento em que apenas o roteador R1 possui a
autenticação por senha simples habilitada. Podemos verificar que não
há a formação de adjacência com o roteador R1 que já possui o
processo OSPF habilitado, mas senha autenticação.
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Configuração de autenticação R1.
Quando a configuração de senha simples é realizada no roteador R2, a
adjacência é então formada entre os dois roteadores, e eles passam a
trocar informações OSPF, como ilustrado a seguir.
Configuração de autenticação R2.
A autenticação utilizando hash MD5 é realizada de forma similar à
autenticação utilizando senha simples e pode ser configurada
observando a configuração realizada no R1 da topologia em questão.
Configuração da autenticação por Hash MD5.
No OSPFv3, foi suprimida a funcionalidade de autenticação, uma vez
que essa proteção pode ser realizada pelo próprio IPv6 por meio dos
protocolos de autenticações authentication heather (AH) ou o
encapsulating security protocol (ESP).
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
28/09/23, 19:54 Protocolo OSPF
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Questão 1
O comando network corretamente configurado para divulgação da
rede 10.1.16.0/22 por meio do protocolo OSPF é
Parabéns! A alternativa D está correta.
A máscara coringa consiste na substituição de bits 0 (zeros) por
bits 1 (uns) e vice-versa.
A rede 10.1.16.0/22
Mascara /22 = 255.255.252.0
Mascara Coringa /22 = 0.0.3.255
Comando correto: (config-router)# network 10.1.16.0 0.0.3.255 area
0
Questão 2
Um administrador de redes necessita saber quais roteadores
operando OSPFv3 formaram adjacência com o seu roteador. Qual
comando entre os relacionados a seguir ele deve aplicar?
A
(config-router)# network 10.1.16.0 255.255.255.0
area 0.
B
(config-router)# network 10.1.16.0 255.255.255.255
area 0.
C (config-router)# network 10.1.16.0 0.0.0.255 area 0.
D (config-router)# network 10.1.16.0 0.0.3.255 area 0.
E (config-router)# network 10.1.16.0 0.0.7.255 area 0.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
O comando "show ip protocolos" permite visualizar informações
relacionadas aos protocolos de roteamento utilizados, mas para
que seja utilizado no OSPFv3 deve ser utilizado a versão para o IPv6
que é "show ipv6 protocols".
3 - Protocolo OSPF Multiárea
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever o funcionamento do protocolo de
roteamento OSPF, tanto para IPv4 quanto para IPv6, em múltiplas áreas de atuação.
A # show ip protocols.
B # show ip route.
C show ip ospf neighbor.
D show ipv6 ospf process.
E show ipv6 protocols.
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Operação OSPF em áreas múltiplas
Veja, a seguir, uma explicação sobre a operação OSPF multiárea em que
abordaremos os tipos de roteadores e visualização de rotas em
topologia multiárea.
O uso do protocolo OSPF com área única é recomendado para uso em
redes de pequeno e médio porte, pois o protocolo é eficiente e bastante
simples de ser configurado.
Entretanto, quando a rede começa a crescer, surgem alguns problemas,
que podem afetar o desempenho dos roteadores e, consequentemente,
o funcionamento da própria rede de dados, tais como:

Tabelas de roteamento muito grandes.

Banco de dados de estado de enlace enormes.

Execução frequente do algoritmo SPF.
Esses problemas são sanados com a subdivisão da rede em áreas
OSPF, pois com essa técnica se reduz a sobrecarga e o processamento
dos roteadores, fazendo com que eles mantenham o desempenho
esperado para o bom funcionamento da rede.
A topologia adequada para uso desta técnica define a área 0 (zero)
como a área principal, conhecida como backbone, e todas as outras
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áreas devem estar conectadas a ela, conforme ilustrado pela topologia
apresentada na imagem a seguir.
Topologia OSPF Multiárea.
Com esta topologia, o roteador R1 somente processará informações de
roteamento inerentes a área 1, e somente executará o processo SPF,
uma vez estabelecida a convergência, quando ocorrer alguma alteração
na área 1.
Da mesma forma, o roteador R4, que faz parte tanto a área 0 quanto da
área 2, somente processará alterações essas áreas.
A estratégia de utilizar a área 0 (zero) como backbone está relacionada
à economia de recursos, pois ali estarão os dispositivos que serão
responsáveis pelo encaminhamento de pacotes entre as diversas área
existentes na topologia.
As áreas periféricas, ou regulares, normalmente se destinam à conexão
de usuários, com menor carga de dados.
Tipos de roteadores em topologia multiárea
Em uma topologia multiárea, há quatro tipos de roteadores diferentes,
sendo eles:
Roteador interno
Um roteador com todas as interfaces na mesma área.
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Roteador de backbone
Um roteador na área do backbone.
Roteador de borda (ABR – Area Border
router)
Roteador conectado a mais de uma área.
Roteador de borda de sistema autônomo
Roteador que possui pelo menos uma interface conectada a uma
rede externa.
Os avisos OSPF (LSA – Link State Advertisement) são informações de
rede que tramitam entre os roteadores que operam o OSPF e há cinco
tipos desses avisos que são fundamentais ao processamento de redes
OSPF multiárea, são eles:
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Os LSA do tipo 1 são os mais simples e são similares àqueles utilizados
em redes de área única, pois realizam os anúncios de redes diretamente
conectadas. Esses avisos são utilizados por todos os roteadores
operando OSPF e não são propagados para fora da área de origem.
Os LSA do tipo 2 são gerados pelos roteadores designados (DR –
designated router) em redes multiacesso e não ultrapassam as
fronteiras da área de origem.
Os LSA do tipo 3 são utilizados pelos ABR para anunciar a existência de
redes de outras áreas. A imagem seguinte ilustra o comportamento da
topologia adotada, onde os roteadores da área 1 anunciam suas redes
por meio do LSA 1 e o ABR encaminha o resumo de rede da Área 1 para
as outras áreas por meio do LSA 3 de resumo.
LSA Tipos 1 e 3.
Tipo de LSA 1
LSA do roteador.
Tipo de LSA 2
LSA de rede.
Tipo de LSA 3 e 4
LSA de sumarização.
Tipo de LSA 5
LSA AS externo.
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Os LSA do Tipo 4 são gerados pelos ABR para identificação de um
ASBR, conforme ilustrado a seguir.
LSA Tipos 4.
Já os LSA do Tipo 5 são gerados pelos ASBR para a transmissão de
rotas externas da seguinte forma:
LSA Tipos 5.
Visualização de rotas em topologia multiárea
A apresentação das rotas OSPF em um roteador presente em um
cenário multiárea pode ser identificadas pelos seguintes descritores:
1. O – Rotas aprendidas por vizinhos pertencentes à mesma área.
2. O IA – rotas aprendidas por meio de pacotes LSA de resumo, ou
seja, informações recebidas de outras áreas.
3. O E1 ou O E2 – Rotas aprendidas de redes externas ao cenário
multiárea.
Confira a próxima imagem:
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Entradas na tabela de roteamento multiárea.
Topologia multiárea IPv4
OSPF multiárea IPv4
Veja a seguir uma apresentação da configuração básica de uma
topologia multiárea IPv4.
Não há nenhuma necessidade especial para realizar a configuração do
processo OSPF para IPv4, ele é realizado da mesma forma que processo
para uma rede com área única com a simples modificação de
informação de área durante o comando network, de acordo com a
topologia empregada.
Para exemplificar, vamos realizar a configuração do processo OSPF para
a topologia IPv4 apresentada a seguir e, na sequência, mostrar as
peculiaridades da tabela de roteamento, bem como o banco de alguns
roteadores para melhor compreendermos as vantagens da divisão da
rede em áreas.

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Rede IPv4 OSPF Multiárea.
No exemplo apresentado, devemos observar que os roteadores R3 e R4
fazem parte de duas áreas, sendo então roteadores de borda de área
(ABR).
Para configurar as informações do OSPF no roteador R1 de acordo com
a área 1, deve ser executado o seguinte comando:
R1(config-router)# network 192.168.1.0 0.0.0.255 area 1
R1(config-router)# network 192.168.2.0 0.0.0.255 area 1
Os demais roteadores devem ser configurados de forma semelhante,
alterando os valores de acordo com as redes e área as quais cada
roteador pertença.
Veja as respectivas configurações dos processos OSPF multiárea:
Configuração OSPF de R3 e R4.
Cabe destacar que as networks foram cuidadosamente configuradas em
cada uma das áreas que pertencem. Em R3, as redes 192.168.1.0/24 e
192.168.3.0/24 associadas à área 1 e a rede 172.16.1.0/24 à área 0. Da
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mesma forma, R4 com suas respectivas redes e áreas correspondentes.
Os roteadores R1, R2, R5 e R6 são roteadores internos, pois possuem
todas as suas interfaces conectadas a uma mesma área. A forma de
configuração de cada um deles é bastante similar ao processo de área
única, com a simples diferença em relação à numeração das respectivas
áreas.
A configuração do processo OSPF para esses quatro roteadores pode
ser observada pela imagem seguinte, onde podemos verificar a
especificidade de área em cada um deles.
Configuração OSPF de R1, R2, R5 e R6.
Quando observamos o banco de dados de estado de enlace (LSDB) de
um roteador interno, como o apresentado pela imagem a seguir,
podemos verificar que todo o banco de dados está associado a uma
única área e aos roteadores que dela fazem parte, tornando esse banco
de dados mais eficiente.
Base de Dados OSPF do roteador R.
Já os LSDB dos roteadores de borda são mais extensos que os dos
roteadores internos, pois fazem parte de mais de uma área. A imagem
seguinte ilustra banco de dados do roteador de borda (ABR) R3. Nele
podemos observar sua maior complexidade em relação ao banco de
dados do roteador R1.
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Banco de dados OSPF do roteador R3.
Uma vez a configuração realizada de forma correta, os roteadores das
áreas passam a ser capazes de chegar a qualquer ponto da rede.
Cabe observar que a tabela de roteamento deixa claroao administrador
da rede como que cada uma das rotas OSPF foi aprendida, como
ilustrado pelas rotas aprendidas por R1 e R3 apresentado pela seguinte
imagem:
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Rotas OSPD de R1 e R3.
Cabe destacar que é possível realizar o envio de rotas entre áreas de
forma sumarizada, o que tende a melhorar ainda mais a performance
dos roteadores que fazem parte de um processo OSPF multiárea.
Topologia multiárea IPv6
OSPF multiárea IPv6
Veja a seguir uma explicação sobre OSPF multiárea IPv6.
O processo de funcionamento do OSPF para IPv6 é muito semelhante
ao OSPFv2, utilizado em redes IPv4. Dessa forma, a configuração a ser
realizada em redes IPv6 multiárea também é muito próxima àquela
observada em redes IPv4, bastando ajustar os procedimentos à

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configuração IPv6, já apresentadas para o processo de área única
OSPFv3.
Nesse sentido, vamos realizar a configuração do processo OSPFv3 para
a topologia de rede apresentada a seguir:
Rede IPv4 OSPF Multiárea.
A imagem seguinte ilustra os principais passos para realizar a
configuração do processo OSPF para IPv6 no roteador R1, que é
semelhante aos roteadores R2, R5 e R6, pois são todos roteadores
internos, que possuem todas as suas interfaces um uma única área.
Configuração OSPFv3 do roteador R.
Os principais passos necessários à configuração do roteador de borda
de área (ABR) R3 estão ilustrados na imagem a seguir, onde podemos
observar a associação das áreas 1(um) e 0(zero) às configurações de
suas respectivas interfaces.
Configuração OSPFv3 do roteador R1.
Uma vez atingida a convergência, podemos observar as rotas
aprendidas por meio do OSPFv3 no roteador interno R6, que possui
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semelhança com os roteadores R1, R2 e R5, e evidenciar as rotas com
origem em áreas externas iniciadas por OI e aquelas aprendidas dentro
da área por meio da inicial O.
Rotas OSPFv3 no roteador R6.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Em relação à topologia apresentada a seguir, quais serão os
roteadores que terão adjacência formada com o roteador R3 e suas
respectivas áreas de identificação:
A Area 1 - R1 e R2; Area 0 - R4; Area 2 – R5 e R6.
B Area 1 - ; Area 0 - R4; Area 2 – R5 e R6.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
A adjacência é formada com roteadores vizinhos,
independentemente da área em que eles estejam. Será por meio
deles que o roteador operando OSPF realizará a troca de
informações.
R3 formará adjacência com os roteadores vizinhos:
Pela área 1 – R1 e R2
Pela área 0 – R4
Pela área 2 – Não formará adjacência
Questão 2
Qual será o tipo de LSA utilizado por R1 para anunciar suas redes
diretamente conectadas ao roteador R2?
C Area 1 - R1 e R2; Area 0 - R4; Area 2 –.
D Area 1 - R1 e R2; Area 0 -; Area 2 – R5 e R6.
E Area 1 - ; Area 0 - R4; Area 2 – R5 e R6.
A LSA Tipo 1.
B LSA Tipo 2.
C LSA Tipo 3.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Os LSA do tipo 1 são os mais simples e aqueles utilizados em redes
de área única, pois realizam os anúncios de redes diretamente
conectadas. Esses avisos são utilizados por todos os roteadores
operando OSPF e não são propagados para fora da área de origem.
Como R1 e R2 fazem parte da mesma área, será utilizado o LSA tipo
1(um) para o anúncio de rotas diretamente conectadas aos
roteadores adjacentes.
4 - Aplicando os protocolos OSPFv2 e OSPFv3
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar as funcionalidades do protocolo de
roteamento OSPF, tanto para IPv4 quanto para IPv6, com a �nalidade de atender as demandas
de uma rede de complexidade média.
Laboratório OSPFv2
D LSA Tipo 4.
E LSA Tipo 5.

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Con�guração de redes utilizando
OSPF
Veja a seguir a configuração completa de ambientes utilizando os
protocolos OSPFv2 e OSPv3.
Para exercitar aquilo que foi aprendido, vamos efetuar a configuração de
dois laboratórios que sintetizem todo conteúdo até aqui apresentado,
um utilizando o OSPFv2 para IPv4 e outro para o OSPFv3 para IPv6.
Cenário
Para realizarmos a configuração do OSPFv2, iremos utilizar a topologia
apresentada a seguir.
Cenário OSPFv2.
Con�guração dos roteadores
A configuração dos roteadores apresentados na topologia será
executada em três grandes etapas.
 Primeiro passo
Inicialmente, será necessário realizar a
configuração do endereço IP das interfaces dos
t d d d d
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Lembrando que essas três etapas devem ser realizadas para cada um
dos roteadores.
Con�guração de R1
Inicialmente, vamos realizar a configuração dos endereços IP das
interfaces de R1.
Terminal 
roteadores de acordo com os endereços
apresentados na imagem anterior.
 Segundo passo
A próxima etapa de configuração será relacionada à
configuração do protocolo OSPFv2, versão utilizada
em ambientes que utilizam o protocolo IPv4. A
configuração do OSPF permitirá que as tabelas de
roteamento sejam construídas de forma dinâmica.
 Terceiro passo
A etapa final será constituída nos ajustes finais do
OSPF, como a configuração do custo de referência e
largura de banda.
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Agora, vamos realizar a configuração do protocolo OSPF em R1.
Terminal 
Vamos realizar os ajustes nas interfaces de R1 relacionados à
configuração da largura de banda de cada interface e do custo de
referência do OSPF.
Terminal 
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Con�guração de R2
Vamos realizar a configuração inicial em R2, ajustando os endereços IP
das interfaces.
Terminal 
Agora, vamos realizar a configuração do protocolo OSPF em R2.
Terminal 
Vamos realizar os ajustes nas interfaces de R2 relacionados à
configuração da largura de banda de cada interface e do custo de
referência do OSPF.
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Terminal 
Con�guração de R3
Agora, vamos realizar a configuração inicial em R3, ajustando os
endereços IP das interfaces.
Terminal 
Vamos realizar a configuração do protocolo OSPF em R3.
Terminal 
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Agora, vamos realizar os ajustes nas interfaces de R3 relacionados à
configuração da largura de banda de cada interface e do custo de
referência do OSPF.
Terminal 
Con�guração de R4
Agora, vamos realizar a configuração inicial em R4, ajustando os
endereços IP das interfaces.
Terminal 
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Vamos realizar a configuração do protocolo OSPF em R4, configurando
a rota padrão (default).
Terminal 
Agora, vamos realizar os ajustes nas interfaces de R4 relacionados à
configuração da largura de banda de cada interface e do custo de
referência do OSPF.
Terminal 
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Veri�cação das tabelas de roteamento
Após realizarmos as configurações de cada um dos roteadores,
podermos verificar as tabelas de rotas, com o objetivo de confirmar que
o protocolo OSPF foi corretamente configurado.
A imagem a seguir apresentaa tabela de roteamento do roteador R1.
Podemos verificar que o roteador aprendeu rotas internas a área 1, rotas
Inter área e também a rota padrão.
A rota Inter área está identificada pela sigla “O IA” e o prefixo de rede
172.16.1.0/24, que é alcançável através do gateway 192.168.4.2, pela
interface GigabitEthernet0/0.
As rotas internas a área 1 são aquelas que tem a sigla “O” e tem como
destino as redes 192.168.2.0/24, 192.168.3.0/24 e 192.168.4.0/24.
A rota default (padrão) é aquela que está identificada pela sigla “O*E2”
com rede de destino 0.0.0.0/0.
Rotas de R1.
A imagem seguinte apresenta a tabela de roteamento de R2. A mesma
análise realizada para R1 pode ser feita, verificando cada uma das rotas
aprendidas através do protocolo OSPF.
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Rotas de R2.
Veja a tabela de roteamento de R3. A mesma análise realizada para R1 e
R2 pode ser feita, verificando cada uma das rotas aprendidas através do
protocolo OSPF.
Rotas de R3.
Por fim, a imagem a seguir apresenta a tabela de roteamento de R4.
Como o roteador R4 é um roteador de borda de área, podemos perceber
que as rotas aprendidas através do protocolo OSPF são do tipo inter
área.
Rotas de R4.
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Laboratório OSPFv3
Cenário
O cenário que iremos considerar para realizar a configuração do OSPv3,
utilizado em redes IPv6, é semelhante ao já apresentado anteriormente.
Entretanto, agora iremos realizar todas as configurações, passo a passo,
e ajustar alguns parâmetros adicionais, como o custo de referência e a
largura de banda das interfaces.
Cenário OSPFv3.
Con�guração dos roteadores
De forma semelhante ao que foi executado no cenário para o OSPFv2,
vamos executar a configuração de cada um dos equipamentos
presentes na topologia, adicionando os endereços nas interfaces,
habilitando o OSPF e executando os ajustes finais.
Con�guração de R1
Vamos agora iniciar a configuração do nosso ambiente adicionando os
endereços IPv6 para cada uma das interfaces, conforme os comandos a
seguir.
Lembre-se de que para o OSPFv3 a habilitação do processo é realizada
dentro de cada interface e não de forma global. Portanto, ao acessar o
modo de configuração da interface você já deve habilitar o OSPF e
configurar a largura de banda da interface.
Terminal 
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Agora vamos executar as configurações do router-id e do custo de
referência para o OSPFv3.
Terminal 
Con�guração de R2
Executaremos as mesmas configurações em R2, adicionando os
endereços IPv6, o valor da largura de banda correto e habilitando o
processo OSPv3.
Terminal 
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Os comandos a seguir realizam os ajustes do router-id, interface passiva
e custo de referência para R2.
Terminal 
Con�guração de R3
Executaremos as mesmas configurações em R3, adicionando os
endereços IPv6, o valor da largura de banda correto e habilitando o
processo OSPv3. Em R3, vamos simular a configuração da rota padrão
IPv6, utilizando a interface loopback 0 simulando a saída para a internet.
Terminal 
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Os ajustes em R3 não se resumem à configuração do router-id e custo
de referência. Agora vamos configurar para que R3 seja o roteador que
irá divulgar a rota padrão.
Terminal 
Veri�cação das tabelas de roteamento
Após realizarmos as configurações de cada um dos roteadores,
podemos verificar as tabelas de rotas, com o objetivo de confirmar que
o protocolo OSPF foi corretamente configurado para o cenário
apresentado.
A próxima imagem apresenta a tabela de roteamento do roteador R1.
Podemos verificar que o roteador aprendeu as rotas para as demais
redes e também a rota padrão.
Semelhante ao que vimos no ambiente IPv4, as rotas internas à área 1
são aquelas que têm a sigla “O” e a rota default (padrão) é aquela que
está identificada pela sigla “OE2” com rede de destino ::/0.
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Rotas de R1.
Observe a tabela de roteamento de R2. A mesma análise realizada para
R1 pode ser feita, verificando cada uma das rotas aprendidas através do
protocolo OSPF.
Rotas de R2.
A imagem a seguir apresenta a tabela de roteamento de R3. A mesma
análise realizada para R1 e R2 pode ser feita, verificando cada uma das
rotas aprendidas através do protocolo OSPF.
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Rotas de R3.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
1. Qual das interfaces da imagem a seguir devem ser configuradas
como interfaces passivas para que o processo OSPF funcione
corretamente e garanta o máximo de segurança possível.
A
R1 – GE0/1 ; R2 - GE0/0 ; R3 - GE0/0 ; R4 - GE0/0 ; R5
- GE0/0 ; R6 - GE0/0.
B
R1 – x ; R2 - x ; R3 - GE0/0 ; R4 - GE0/1 ; R5 - x ; R6 -
x.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
Quando há configuração de uma determinada interface como
passiva, isso implica que por meio dela não mais serão
encaminhados nem recebidos pacotes do tipo OSPF. Neste caso, as
interfaces conectadas às redes onde não existam outros roteadores
processando OSPF devem ser colocadas como passivas.
Questão 2
Uma interface TenGigaBitEthernet (10Gbps) está conectada a um
enlace contratado de uma operadora de telecomunicações com
limitação de velocidade de 5Gbps. Qual deve ser a configuração a
ser realizada nesta interface para que processo OSPF ajuste largura
de banda desta interface ao cenário real?
C
R1 – GE0/0 ; R2 - GE0/2 ; R3 - x ; R4 - x ; R5 - GE0/2 ;
R6 - GE0/0.
D R1 – x ; R2 - x ; R3 - x ; R4 - x ; R5 - x ; R6 - x.
E
R1 – GE0/1 ; R2 - GE0/0 ; R3 - x ; R4 - x ; R5 - GE0/0 ;
R6 - GE0/0.
A Bandwidth 500.
B Bandwidth 5.
C Bandwidth 10.
D Bandwidth 5.000.
E Bandwidth 5.000.000.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
O comando necessário para a configuração é o (config-if)#
bandwidth , onde a velocidade é apresentada em Kbps, logo 5Gbps
= 5.000.000Gbps.
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Considerações �nais
Estudamos os princípios do protocolo de roteamento dinâmico,
abordando as principais características do OSPF, passando pela
comparação com outros protocolos de roteamento e entendendo sua
forma de funcionamento.
Realizamos a aplicação do protocolo de roteamento dinâmico OSPF em
pequenas redes, tanto em redes que utilizam o protocolo IPv4 quanto
em redes operando com IPv6. Analisamos as vantagens em se realizar a
configuração do protocolo OSPF em redes mais complexas, nas quais
existe a necessidade de subdivisão em áreas para otimizar o
funcionamento do protocolo.
Por fim, realizamos a configuração de diversas funcionalidades que
propiciam o melhor funcionamento das redes que operam sob o
protocolo OSPF.
Podcast
Para encerrar, ouça o Podcast sobre a importância do protocolo OSPF
para as redes de computadores.

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Acesse o site da Cisco e procure pelo guia Compreender o OSPF (Open
Shortest Path First) – Guia de design.
Referências
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de Computadores. São Paulo:
Grupo A, 2013.
KUROSE, J. F. Redes de Computadores e a Internet. 6 ed. s.d.: Editora
Ross, 2014.TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5 ed. São
Paulo: Pearson Universidades, 2011.
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