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PGRSS 2023

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PGRSS 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO E 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................ 5 
3. OBJETIVO .............................................................................................................. 5 
4. ENVOLVIDOS ......................................................................................................... 5 
5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS........................................................................ 6 
6. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 7 
6.1. Manejo .............................................................................................................. 7 
6.2. Segregação dos RSS ...................................................................................... 7 
6.3. Acondicionamento dos RSS .......................................................................... 7 
6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde ....................................... 8 
6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos): .................................................................... 8 
6.4.2. Grupo B (resíduos químicos): ..................................................................... 9 
6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo): ...................................................................... 10 
6.4.4. Grupo D (resíduo comum) ........................................................................ 10 
6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes) ........................................................ 11 
7. INSUMOS NECESSÁRIOS ................................................................................... 12 
8. PROCEDIMENTO ................................................................................................. 13 
8.1. Segregação .................................................................................................... 13 
8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos) ................................................................... 13 
8.1.2. Grupo B (resíduos químicos) .................................................................... 13 
8.1.3. Grupo C (resíduo comum) ........................................................................ 14 
8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) ........................................................ 14 
9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO ........ 14 
10.1. Grupo A (Agentes biológicos) ................................................................... 14 
10.2. Grupo B (resíduos químicos) ..................................................................... 15 
10.3. Grupo D (resíduos comuns) ....................................................................... 15 
 
 
10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) ....................................................... 16 
11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS ................................................. 16 
12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS ............................................. 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 
ANEXOS ................................................................................................................... 21 
Registro de Armazenamento e Movimentação de Resíduos ............................ 22 
Resíduos Gerados Pela Drogaria ....................................................................... 23 
Sistema de Notificação ........................................................................................ 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS 
PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Gerenciamento dos RSS (Resíduos de Serviço de Saúde) constitui-se de um 
conjunto de procedimentos, planejados e implantados, com o objetivo de minimizar a 
produção de resíduos, e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento 
seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da 
saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Além disso, visa otimizar e 
agilizar a coleta dentro do estabelecimento de saúde, sejam eles públicos e privados, 
filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e 
pesquisa, assim como o translado do ponto apresentado para a coleta externa. 
Com isto em vista, foram publicadas as Resoluções CONAMA N° 358/05 RDC 
e ANVISA Nº 222/18 que dispõem sobre o gerenciamento interno e externo dos RSS. 
A resolução n° 222/2018 é a norma sanitária vigente, que regulamenta as Boas 
Práticas de Gerenciamento do Resíduos de Serviço de Saúde, este Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) foi elaborado, com o 
intuito de monitoramento e atualização de todos os envolvidos. 
O PGRSS deve ser elaborado pelo farmacêutico (Responsável técnico), com 
base nas características dos resíduos gerados pelo estabelecimento e compatível 
com as normas do local relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos, 
estabelecidos pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas. 
De acordo com a legislação vigente, devemos salientar alguns itens no PGRSS: 
Estimar a quantidade de resíduos de serviço de saúde (RSS) por grupo e descrever 
os procedimentos adotados ligados ao plano de gerenciamento: Identificação, 
Armazenamento temporário, Coleta, Transporte, Tratamento e Destinação final 
(diferentes tipos de procedimentos de incineração conforme grupo de classificação do 
resíduo). 
5 
 
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
Razão Social: JOAO BARROSO DA COSTA 
Nome fantasia: Drogaria Econômica 
CNPJ: 63.601.926/0001-52 
Endereço: Rua caetés, n° 295 
CEP: 69929-000 
Município: Distrito de Campinas - Plácido de Castro 
Telefone: (68) 3267-1052 
Tipo de estabelecimento: Drogaria 
Horário de funcionamento: 06:00 às 00:00 horas 
Responsável técnica: Jordana Silva da Costa 
 
3. OBJETIVO 
 
O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o 
objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, 
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos 
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio 
ambiente. 
 
4. ENVOLVIDOS 
 
 FARMACÊUTICO; 
 TÉCNICO DE FARMÁCIA; 
 AUXILIAR DE LIMPEZA. 
6 
 
5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS 
 
 
 
 
 
 
Responsável 
pelo PGRSS 
 
 
 
 
 
Responsável 
Técnico 
 Implantar PGRSS; 
 Segregação dos resíduos no ponto de 
geração; 
 Orientar e treinar responsável pela 
coleta interna e equipe de apoio; 
 Manter contrato e verificar as licenças 
ambientais do responsável pela coleta; 
 Reduzir a quantidade de resíduos 
gerados; 
 Verificar se está ocorrendo segregação 
adequada dos resíduos no 
estabelecimento de saúde; 
 Apresentar a Vigilância Sanitária 
pesagens anuais dos resíduos gerados 
 
 
 
 
 
Funcionários 
 
 
 
 
 
Técnico e auxiliar 
de limpeza 
 Garantir a execução do PGRSS e das 
normas de manejo interno de resíduos. 
 Participar dos treinamentos; 
 Identificar os riscos contidos do 
PGRSS em cada setor; 
 Realizar a coleta interna de resíduos; 
 Comunicar ao responsável técnico 
qualquer não conformidade no local 
gerador de resíduos; 
 Utilizar os EPIs adequados para o 
manuseio dos resíduos; 
 Respeitar horário de coleta e rota dos 
resíduos; 
 Verificar se está ocorrendoa 
segregação adequada dos resíduos no 
estabelecimento de saúde; 
 
7 
 
6. DEFINIÇÕES 
 
O PGRSS elaborado é compatível com as normas locais relativas à coleta, 
transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, 
estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas: 
 
6.1. Manejo 
 
O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus 
aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final e que 
possam oferecer riscos ocupacionais aos profissionais envolvidos, desde a geração 
até a disposição final. 
 
6.2. Segregação dos RSS 
 
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os 
riscos envolvidos. 
 
6.3. Acondicionamento dos RSS 
 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes 
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos 
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada 
tipo de resíduo. 
 
 
 
8 
 
6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde 
 
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos 
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos 
RSS: 
 
6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos): 
 
Compreendem os resíduos com a possível presença de agentes biológicos 
que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Os RSS 
pertencentes ao Grupo A gerados na drogaria enquadram-se nos subgrupos A1 e A4 
do Anexo da Resolução RDC Nº. 222 de 28 de março de 2018 da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA) a saber: 
 Subgrupo A1: 
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos de 
forma livre, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde. 
Subgrupo A4: 
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que 
não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
Os resíduos do Grupo A são identificados pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. 
 
 
 
 
 
Símbolo (infectante) 
 
9 
 
6.4.2. Grupo B (resíduos químicos): 
 
Resíduos contendo substâncias químicas que podem representar risco à saúde 
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; 
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando 
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de 
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos 
Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. 
 Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo 
metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes 
contaminados por estes. 
 Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). 
 Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas 
 Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 
10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). 
Os resíduos do Grupo B são identificados através do símbolo de risco 
associado e com discriminação de substância química e frases de risco. 
 
 
 
 
 
Símbolo (substância tóxica) 
 
 
10 
 
6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo): 
 
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados 
nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e, para os quais a 
reutilização é imprópria ou não prevista. Exemplos: serviços de medicina nuclear e 
radioterapia etc. 
Os resíduos do Grupo C são representados pelo símbolo internacional de 
presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo 
e contornos pretos, acrescido da expressão Material Radioativo. 
 
 
 
 
 
Símbolo (rejeito radioativo) 
 
6.4.4. Grupo D (resíduo comum) 
 
 Resíduos comuns: não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à 
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
 Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de 
vestuário, gorros e máscaras descartáveis, material utilizado em antissepsia, 
luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos 
corpóreos, equipo de soro, e outros similares não classificados como A1. 
 Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resto alimentar de refeitório. 
 Resíduos provenientes das áreas administrativas. 
 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. 
 Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 
11 
 
 Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica 
associada. 
 Pelos de animais. 
Os resíduos do Grupo D utiliza-se código de cores e suas correspondentes 
nomeações, baseadas na Resolução CONAMA 275/01, e símbolos de tipo de material 
reciclável. 
 
 
6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes) 
 
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, 
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas 
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; 
lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares 
12 
 
Os resíduos do Grupo E são identificados pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da 
inscrição de Resíduo Perfurocortante. 
 
 
 
 
 
 
Símbolo (Resíduo Perfurocortante) 
 
 
7. INSUMOS NECESSÁRIOS 
 
Considerando a variedade e volume de Resíduos de Serviço de Saúde gerados 
nos diferentes processos da drogaria, para seu gerenciamento correto e eficaz são 
necessários, basicamente, os insumos a seguir: 
 Computador com acesso à internet para realizar a solicitação de serviços 
ambientais (coleta de resíduos químicos e vidraria de laboratório) para a Paz 
ambiental; 
 Rótulos padrão de identificação; 
 Fita adesiva para colagem de rótulos; 
 Lápis; 
 Planilhas eletrônicas para registro; 
 Embalagens apropriadas (bombonas plásticas, frascos de vidro âmbar com 
bocal largo, sacos plásticos transparentes e caixas plásticas padronizadas e 
identificadas e caixas de papelão) para armazenamento e transporte dos 
resíduos químicos Classe B para tratamento e destinação a cargo da Paz 
ambiental; 
13 
 
 Sacos de lixo pretos (resíduos não recicláveis) e azuis (resíduos recicláveis) 
para coleta, transporte do resíduo Grupo D através do Sistema de Coleta de 
Lixo Municipal; 
 Sacos de lixo branco leitoso com simbologia específica para coleta e transporte 
dos resíduos infectantes – Grupo A - para transporte, tratamento e destinação 
final empresa especializada contratada; 
 Coletor de papelão rígido para resíduos perfuro cortantes (Grupo E); 
 Carro coletor apropriado; 
 EPI’s (luvas, avental, óculos de proteção e máscara específica para cada tipo 
de resíduos). 
 
8. PROCEDIMENTO 
 
As ações relativas à identificação, segregação, acondicionamento, inventários, 
armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos RSS serão tratadas 
separadamente e descritas a seguir. 
 
8.1. Segregação 
 
8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos) 
 
 Resíduos gerados na sala de prestação de serviços farmacêuticos: luva, 
algodão, swab são colocados na lixeira resistente com pedal e tampa com simbologia 
infectante (pg. 7). 
 
8.1.2. Grupo B (resíduos químicos) 
 
 Resíduos gerados de produtos farmacêuticos vencidos, deterioradosou 
danificados, são colocados em caixas de papelão. 
14 
 
8.1.3. Grupo C (resíduo comum) 
 
 Papel de uso sanitário e geral, corpo descartável, alimentos, embalagens, bula 
e todo material que não apresenta risco químico e biológico são colocados nas lixeiras. 
 
8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) 
 
 Agulhas, seringas, ampolas e todo material perfuro-cortante são colocados no 
descartex. 
 
9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 Todo funcionário envolvido nos processos de gerenciamento de resíduos de 
serviços de saúde deve usar os equipamentos de proteção individual: uniforme, luvas, 
avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança específicos a cada 
atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de 
conservação. 
 Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à 
punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem 
contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. 
 
10. PROCEDIMENTO 
 
10.1. Grupo A (Agentes biológicos) 
 
 O lixo proveniente da sala de prestação de serviços, quando cheio (não 
devem ultrapassar 2/3 do volume dos recipientes) ou pelo menos 1 vez 
a cada 24 horas, com exceção dos perfurocortantes; 
15 
 
 São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de 
cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante (pg. 7). 
 
10.2. Grupo B (resíduos químicos) 
 
 Os produtos farmacêuticos devem ser retirados das embalagens 
retirando a caixa e a bula e, colocados apenas os blister, frascos ou 
recipientes nas caixas apropriadas para acondicionamento; 
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes 
constituídos de material compatível com o líquido armazenado, 
resistente, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante; 
 Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de 
material rígido, adequados para cada tipo de substância química, 
respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico; 
 As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser 
fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do 
Grupo D, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem; 
 Os medicamentos vencidos devem ser acondicionados em caixas 
apropriadas com a simbologia de substância toxica (pg.8) e, devem ser 
lacrados e armazenados na área de armazenamento para que no 
momento oportuno sejam coletados pela empresa de gerenciamento 
ambiental Paz Ambiental - Coleta e tratamento de resíduos perigosos. 
 
10.3. Grupo D (resíduos comuns) 
 
 São acondicionados em sacos plásticos pretos resistentes de modo a 
evitar derramamento durante manuseio e, em lixos com tampa, símbolo 
de recicláveis e cores de acordo com Resolução CONAMA 275/01. 
 
16 
 
10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) 
 
 No acondicionamento dos perfurocortantes são usados previamente 
recipientes rígidos, estanque, vedado, impermeável e identificado com 
símbolo de infectantes perfurocortantes (pg. 11); 
 Os materiais perfurocortantes devem ser descartados quando o 
preenchimento atingir 2/3 da capacidade da caixa coletora (Descarpack) 
ou o nível do preenchimento ficar a 5 cm de distância da boca do 
recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 
 
11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS 
 
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já 
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta 
dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o 
ponto destinado à disponibilização para coleta externa. Segundo ANVISA, RDC nº: 
50/2002 Recomendações gerais: 
 Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do 
armazenamento externo, poderá ser dispensado o armazenamento 
temporário, sendo o encaminhamento direto ao armazenamento para 
coleta externa. 
 Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta 
dos sacos sobre o piso ou sobrepiso, sendo obrigatória a conservação 
dos sacos em recipientes de acondicionamento. 
 Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve 
ser identificado como sala de resíduo que pode ser um compartimento 
adaptado para isso, caso não tenha sido concebida na construção, 
desde que atenda às exigências legais para este tipo de ambiente. A 
quantidade de salas de resíduos será definida em função do porte, 
quantidade de resíduos, distância entre pontos de geração e lay-out do 
estabelecimento. 
17 
 
 Dependendo do volume de geração e da funcionalidade do 
estabelecimento, poderá ser utilizada a "sala de utilidades" de forma 
compartilhada. Neste caso, além da área mínima de seis metros 
quadrados destinados à sala de utilidades, deverá dispor, no mínimo, de 
mais dois metros quadrados para armazenar dois recipientes coletores 
para posterior traslado até a área de armazenamento externo. 
 
12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS 
 
A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos 
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela 
utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de 
acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio 
ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza 
urbana. Recomendações gerais: 
 No transporte dos RSS podem ser utilizados diferentes tipos de veículos, de 
pequeno até grande porte, dependendo das definições técnicas dos sistemas 
municipais. Geralmente para esses resíduos são utilizados dois tipos de 
carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem 
ou com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. Os sacos 
nunca devem ser retirados do suporte durante o transporte, também para evitar 
ruptura. O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar 
rigorosamente a utilização dos EPIs (Equipamento de proteção individual) e 
EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) adequados. 
 Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria equipe encarregada 
da coleta externa deve retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza 
e desinfecção simultânea, mediante o uso dos EPIs e EPCs adequados. 
 Em caso de acidente de grandes proporções, a empresa e/ou administração 
responsável pela execução da coleta externa deve notificar imediatamente os 
órgãos municipais e estaduais de controle ambiental e de saúde pública. 
 
18 
 
 Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e 
desinfecção simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente 
quente e sob pressão. Esses veículos não podem ser lavados em postos de 
abastecimento comuns. O método de desinfecção do veículo deve ser alvo de 
avaliação por parte do órgão que licencia o veículo coletor. 
 
13. IDENTIFICAÇÃO DA ROTA E HORÁRIO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS 
O primeiro resíduo a ser coletado é o grupo D na segunda-feira e quinta-feira a 
partir das 5:00 horas, os resíduos do Grupo D são colocados em saco azul ou preto e 
em seguida colocados na calçada para coleta da prefeitura; 
Resíduos do Grupo B, são destinados a recolhimento pela empresa Paz 
Ambiental - Coleta e tratamento de resíduos perigosos a cada semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este estabelecimento se compromete a seguir as disposições e implantar as 
medidas contidas neste plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. 
 
 
 
_____________________________________________ 
Assinatura do Responsável pelo 
Estabelecimento Gerador 
 
 
 
____________________________________________ 
Assinatura do Responsável 
Técnico Pelo PGRSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004.Dispõe sobre o 
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
Ministério da saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília 2004. 
 
BRASIL, resolução - RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas 
Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras 
providências. Ministério da saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Diário 
Oficial da União, 29/03/2018. 
 
CONAMA, Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e 
a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. 
Publicação - Diário Oficial da União, 04/05/2005. 
 
CONAMA, Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores 
para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e 
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. 
Publicação - Diário Oficial da União, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS 
PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART 
 
FICHAS DE CONTROLE - PGRSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS 
PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 
 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
 
 
Registro de Armazenamento e Movimentação de Resíduos 
 
Setor: Responsável: 
 
Data de 
Entrada 
Descrição do 
Resíduo 
Volume 
de 
Entrada 
Data de 
Saída 
Volume de 
Saída 
Destino 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
 
Visto: 
 
 
 
 
 
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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS 
PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 
 
 
RESÍDUOS GERADOS PELA DROGARIA 
 
Grupos Total de resíduos (kg/mês) 
A 
B 
C 
D 
E 
RE 
ES 
 
 
A: Resíduos do Grupo A 
B: Resíduos do Grupo B 
C: Resíduos do Grupo C 
D: Resíduos do Grupo D 
E: Resíduos do Grupo E 
RE: Resíduos recicláveis 
ES: Resíduos específicos 
 
 
Responsável: 
Visto: 
Observações: 
_________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________ 
 
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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS 
PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 
 
 
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO 
 
Data: ______/______/__________ 
 
Setor/Local: ______________________________________________ 
 
Situação SIM NÃO 
Container transbordando 
Descarte de perfurocortante cheio 
Perfurocortante no saco de lixo 
Lixo contaminado misturado com lixo comum 
Lixo comum no saco branco 
Lixo contaminado no saco colorido 
Saco de lixo vazando 
Lixeiras cheias 
Outros 
 
 
 
________________________________________________ 
Funcionário da coleta 
 
 
________________________________________________ 
Responsável pelo setor 
 
	1. INTRODUÇÃO
	2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
	3. OBJETIVO
	4. ENVOLVIDOS
	5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS
	6. DEFINIÇÕES
	6.1. Manejo
	6.2. Segregação dos RSS
	6.3. Acondicionamento dos RSS
	6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde
	6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos):
	6.4.2. Grupo B (resíduos químicos):
	6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo):
	6.4.4. Grupo D (resíduo comum)
	6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes)
	7. INSUMOS NECESSÁRIOS
	8. PROCEDIMENTO
	8.1. Segregação
	8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos)
	8.1.2. Grupo B (resíduos químicos)
	8.1.3. Grupo C (resíduo comum)
	8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes)
	9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO
	10.1. Grupo A (Agentes biológicos)
	10.2. Grupo B (resíduos químicos)
	10.3. Grupo D (resíduos comuns)
	10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes)
	11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS
	12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS
	ANEXOS
	RESÍDUOS GERADOS PELA DROGARIA
	SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO

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