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PGRSS PLANO DE GERENCIAMENTO E RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................ 5 3. OBJETIVO .............................................................................................................. 5 4. ENVOLVIDOS ......................................................................................................... 5 5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS........................................................................ 6 6. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 7 6.1. Manejo .............................................................................................................. 7 6.2. Segregação dos RSS ...................................................................................... 7 6.3. Acondicionamento dos RSS .......................................................................... 7 6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde ....................................... 8 6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos): .................................................................... 8 6.4.2. Grupo B (resíduos químicos): ..................................................................... 9 6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo): ...................................................................... 10 6.4.4. Grupo D (resíduo comum) ........................................................................ 10 6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes) ........................................................ 11 7. INSUMOS NECESSÁRIOS ................................................................................... 12 8. PROCEDIMENTO ................................................................................................. 13 8.1. Segregação .................................................................................................... 13 8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos) ................................................................... 13 8.1.2. Grupo B (resíduos químicos) .................................................................... 13 8.1.3. Grupo C (resíduo comum) ........................................................................ 14 8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) ........................................................ 14 9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO ........ 14 10.1. Grupo A (Agentes biológicos) ................................................................... 14 10.2. Grupo B (resíduos químicos) ..................................................................... 15 10.3. Grupo D (resíduos comuns) ....................................................................... 15 10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) ....................................................... 16 11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS ................................................. 16 12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS ............................................. 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 ANEXOS ................................................................................................................... 21 Registro de Armazenamento e Movimentação de Resíduos ............................ 22 Resíduos Gerados Pela Drogaria ....................................................................... 23 Sistema de Notificação ........................................................................................ 24 4 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 1. INTRODUÇÃO O Gerenciamento dos RSS (Resíduos de Serviço de Saúde) constitui-se de um conjunto de procedimentos, planejados e implantados, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos, e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Além disso, visa otimizar e agilizar a coleta dentro do estabelecimento de saúde, sejam eles públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, assim como o translado do ponto apresentado para a coleta externa. Com isto em vista, foram publicadas as Resoluções CONAMA N° 358/05 RDC e ANVISA Nº 222/18 que dispõem sobre o gerenciamento interno e externo dos RSS. A resolução n° 222/2018 é a norma sanitária vigente, que regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento do Resíduos de Serviço de Saúde, este Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) foi elaborado, com o intuito de monitoramento e atualização de todos os envolvidos. O PGRSS deve ser elaborado pelo farmacêutico (Responsável técnico), com base nas características dos resíduos gerados pelo estabelecimento e compatível com as normas do local relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos, estabelecidos pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas. De acordo com a legislação vigente, devemos salientar alguns itens no PGRSS: Estimar a quantidade de resíduos de serviço de saúde (RSS) por grupo e descrever os procedimentos adotados ligados ao plano de gerenciamento: Identificação, Armazenamento temporário, Coleta, Transporte, Tratamento e Destinação final (diferentes tipos de procedimentos de incineração conforme grupo de classificação do resíduo). 5 2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Razão Social: JOAO BARROSO DA COSTA Nome fantasia: Drogaria Econômica CNPJ: 63.601.926/0001-52 Endereço: Rua caetés, n° 295 CEP: 69929-000 Município: Distrito de Campinas - Plácido de Castro Telefone: (68) 3267-1052 Tipo de estabelecimento: Drogaria Horário de funcionamento: 06:00 às 00:00 horas Responsável técnica: Jordana Silva da Costa 3. OBJETIVO O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 4. ENVOLVIDOS FARMACÊUTICO; TÉCNICO DE FARMÁCIA; AUXILIAR DE LIMPEZA. 6 5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS Responsável pelo PGRSS Responsável Técnico Implantar PGRSS; Segregação dos resíduos no ponto de geração; Orientar e treinar responsável pela coleta interna e equipe de apoio; Manter contrato e verificar as licenças ambientais do responsável pela coleta; Reduzir a quantidade de resíduos gerados; Verificar se está ocorrendo segregação adequada dos resíduos no estabelecimento de saúde; Apresentar a Vigilância Sanitária pesagens anuais dos resíduos gerados Funcionários Técnico e auxiliar de limpeza Garantir a execução do PGRSS e das normas de manejo interno de resíduos. Participar dos treinamentos; Identificar os riscos contidos do PGRSS em cada setor; Realizar a coleta interna de resíduos; Comunicar ao responsável técnico qualquer não conformidade no local gerador de resíduos; Utilizar os EPIs adequados para o manuseio dos resíduos; Respeitar horário de coleta e rota dos resíduos; Verificar se está ocorrendoa segregação adequada dos resíduos no estabelecimento de saúde; 7 6. DEFINIÇÕES O PGRSS elaborado é compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas: 6.1. Manejo O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final e que possam oferecer riscos ocupacionais aos profissionais envolvidos, desde a geração até a disposição final. 6.2. Segregação dos RSS Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 6.3. Acondicionamento dos RSS Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. 8 6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS: 6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos): Compreendem os resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Os RSS pertencentes ao Grupo A gerados na drogaria enquadram-se nos subgrupos A1 e A4 do Anexo da Resolução RDC Nº. 222 de 28 de março de 2018 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA) a saber: Subgrupo A1: Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos de forma livre, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde. Subgrupo A4: Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Os resíduos do Grupo A são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. Símbolo (infectante) 9 6.4.2. Grupo B (resíduos químicos): Resíduos contendo substâncias químicas que podem representar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Os resíduos do Grupo B são identificados através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco. Símbolo (substância tóxica) 10 6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo): Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e, para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Exemplos: serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. Os resíduos do Grupo C são representados pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão Material Radioativo. Símbolo (rejeito radioativo) 6.4.4. Grupo D (resíduo comum) Resíduos comuns: não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, material utilizado em antissepsia, luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, e outros similares não classificados como A1. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resto alimentar de refeitório. Resíduos provenientes das áreas administrativas. Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 11 Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada. Pelos de animais. Os resíduos do Grupo D utiliza-se código de cores e suas correspondentes nomeações, baseadas na Resolução CONAMA 275/01, e símbolos de tipo de material reciclável. 6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares 12 Os resíduos do Grupo E são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de Resíduo Perfurocortante. Símbolo (Resíduo Perfurocortante) 7. INSUMOS NECESSÁRIOS Considerando a variedade e volume de Resíduos de Serviço de Saúde gerados nos diferentes processos da drogaria, para seu gerenciamento correto e eficaz são necessários, basicamente, os insumos a seguir: Computador com acesso à internet para realizar a solicitação de serviços ambientais (coleta de resíduos químicos e vidraria de laboratório) para a Paz ambiental; Rótulos padrão de identificação; Fita adesiva para colagem de rótulos; Lápis; Planilhas eletrônicas para registro; Embalagens apropriadas (bombonas plásticas, frascos de vidro âmbar com bocal largo, sacos plásticos transparentes e caixas plásticas padronizadas e identificadas e caixas de papelão) para armazenamento e transporte dos resíduos químicos Classe B para tratamento e destinação a cargo da Paz ambiental; 13 Sacos de lixo pretos (resíduos não recicláveis) e azuis (resíduos recicláveis) para coleta, transporte do resíduo Grupo D através do Sistema de Coleta de Lixo Municipal; Sacos de lixo branco leitoso com simbologia específica para coleta e transporte dos resíduos infectantes – Grupo A - para transporte, tratamento e destinação final empresa especializada contratada; Coletor de papelão rígido para resíduos perfuro cortantes (Grupo E); Carro coletor apropriado; EPI’s (luvas, avental, óculos de proteção e máscara específica para cada tipo de resíduos). 8. PROCEDIMENTO As ações relativas à identificação, segregação, acondicionamento, inventários, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos RSS serão tratadas separadamente e descritas a seguir. 8.1. Segregação 8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos) Resíduos gerados na sala de prestação de serviços farmacêuticos: luva, algodão, swab são colocados na lixeira resistente com pedal e tampa com simbologia infectante (pg. 7). 8.1.2. Grupo B (resíduos químicos) Resíduos gerados de produtos farmacêuticos vencidos, deterioradosou danificados, são colocados em caixas de papelão. 14 8.1.3. Grupo C (resíduo comum) Papel de uso sanitário e geral, corpo descartável, alimentos, embalagens, bula e todo material que não apresenta risco químico e biológico são colocados nas lixeiras. 8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) Agulhas, seringas, ampolas e todo material perfuro-cortante são colocados no descartex. 9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO Todo funcionário envolvido nos processos de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde deve usar os equipamentos de proteção individual: uniforme, luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança específicos a cada atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. 10. PROCEDIMENTO 10.1. Grupo A (Agentes biológicos) O lixo proveniente da sala de prestação de serviços, quando cheio (não devem ultrapassar 2/3 do volume dos recipientes) ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas, com exceção dos perfurocortantes; 15 São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante (pg. 7). 10.2. Grupo B (resíduos químicos) Os produtos farmacêuticos devem ser retirados das embalagens retirando a caixa e a bula e, colocados apenas os blister, frascos ou recipientes nas caixas apropriadas para acondicionamento; Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistente, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante; Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico; As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do Grupo D, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem; Os medicamentos vencidos devem ser acondicionados em caixas apropriadas com a simbologia de substância toxica (pg.8) e, devem ser lacrados e armazenados na área de armazenamento para que no momento oportuno sejam coletados pela empresa de gerenciamento ambiental Paz Ambiental - Coleta e tratamento de resíduos perigosos. 10.3. Grupo D (resíduos comuns) São acondicionados em sacos plásticos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante manuseio e, em lixos com tampa, símbolo de recicláveis e cores de acordo com Resolução CONAMA 275/01. 16 10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) No acondicionamento dos perfurocortantes são usados previamente recipientes rígidos, estanque, vedado, impermeável e identificado com símbolo de infectantes perfurocortantes (pg. 11); Os materiais perfurocortantes devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 da capacidade da caixa coletora (Descarpack) ou o nível do preenchimento ficar a 5 cm de distância da boca do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para coleta externa. Segundo ANVISA, RDC nº: 50/2002 Recomendações gerais: Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazenamento externo, poderá ser dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento direto ao armazenamento para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso ou sobrepiso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve ser identificado como sala de resíduo que pode ser um compartimento adaptado para isso, caso não tenha sido concebida na construção, desde que atenda às exigências legais para este tipo de ambiente. A quantidade de salas de resíduos será definida em função do porte, quantidade de resíduos, distância entre pontos de geração e lay-out do estabelecimento. 17 Dependendo do volume de geração e da funcionalidade do estabelecimento, poderá ser utilizada a "sala de utilidades" de forma compartilhada. Neste caso, além da área mínima de seis metros quadrados destinados à sala de utilidades, deverá dispor, no mínimo, de mais dois metros quadrados para armazenar dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo. 12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza urbana. Recomendações gerais: No transporte dos RSS podem ser utilizados diferentes tipos de veículos, de pequeno até grande porte, dependendo das definições técnicas dos sistemas municipais. Geralmente para esses resíduos são utilizados dois tipos de carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem ou com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. Os sacos nunca devem ser retirados do suporte durante o transporte, também para evitar ruptura. O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar rigorosamente a utilização dos EPIs (Equipamento de proteção individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) adequados. Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria equipe encarregada da coleta externa deve retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e desinfecção simultânea, mediante o uso dos EPIs e EPCs adequados. Em caso de acidente de grandes proporções, a empresa e/ou administração responsável pela execução da coleta externa deve notificar imediatamente os órgãos municipais e estaduais de controle ambiental e de saúde pública. 18 Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. Esses veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento comuns. O método de desinfecção do veículo deve ser alvo de avaliação por parte do órgão que licencia o veículo coletor. 13. IDENTIFICAÇÃO DA ROTA E HORÁRIO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS O primeiro resíduo a ser coletado é o grupo D na segunda-feira e quinta-feira a partir das 5:00 horas, os resíduos do Grupo D são colocados em saco azul ou preto e em seguida colocados na calçada para coleta da prefeitura; Resíduos do Grupo B, são destinados a recolhimento pela empresa Paz Ambiental - Coleta e tratamento de resíduos perigosos a cada semestre. 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estabelecimento se compromete a seguir as disposições e implantar as medidas contidas neste plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. _____________________________________________ Assinatura do Responsável pelo Estabelecimento Gerador ____________________________________________ Assinatura do Responsável Técnico Pelo PGRSS 20 REFERÊNCIAS BRASIL. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004.Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Ministério da saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília 2004. BRASIL, resolução - RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Ministério da saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Diário Oficial da União, 29/03/2018. CONAMA, Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Publicação - Diário Oficial da União, 04/05/2005. CONAMA, Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Publicação - Diário Oficial da União, 2001. 21 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 ANEXOS ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART FICHAS DE CONTROLE - PGRSS 22 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Registro de Armazenamento e Movimentação de Resíduos Setor: Responsável: Data de Entrada Descrição do Resíduo Volume de Entrada Data de Saída Volume de Saída Destino Observações: Visto: 23 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 RESÍDUOS GERADOS PELA DROGARIA Grupos Total de resíduos (kg/mês) A B C D E RE ES A: Resíduos do Grupo A B: Resíduos do Grupo B C: Resíduos do Grupo C D: Resíduos do Grupo D E: Resíduos do Grupo E RE: Resíduos recicláveis ES: Resíduos específicos Responsável: Visto: Observações: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 24 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - PGRSS PGRSS 01 rev.00 Emissão: 03/2023 SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO Data: ______/______/__________ Setor/Local: ______________________________________________ Situação SIM NÃO Container transbordando Descarte de perfurocortante cheio Perfurocortante no saco de lixo Lixo contaminado misturado com lixo comum Lixo comum no saco branco Lixo contaminado no saco colorido Saco de lixo vazando Lixeiras cheias Outros ________________________________________________ Funcionário da coleta ________________________________________________ Responsável pelo setor 1. INTRODUÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 3. OBJETIVO 4. ENVOLVIDOS 5. RESPONSABILIDADE DO PGRSS 6. DEFINIÇÕES 6.1. Manejo 6.2. Segregação dos RSS 6.3. Acondicionamento dos RSS 6.4. Identificação dos Resíduos de serviços de saúde 6.4.1. Grupo A (Agentes biológicos): 6.4.2. Grupo B (resíduos químicos): 6.4.3. Grupo C (rejeito radioativo): 6.4.4. Grupo D (resíduo comum) 6.4.5. Grupo E (Materiais perfurocortantes) 7. INSUMOS NECESSÁRIOS 8. PROCEDIMENTO 8.1. Segregação 8.1.1. Grupo A (Agentes biológicos) 8.1.2. Grupo B (resíduos químicos) 8.1.3. Grupo C (resíduo comum) 8.1.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) 9. MANUSEIO, ACONDICIONAMENTO E CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO 10.1. Grupo A (Agentes biológicos) 10.2. Grupo B (resíduos químicos) 10.3. Grupo D (resíduos comuns) 10.4. Grupo E (materiais perfurocortantes) 11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS 12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS RESÍDUOS GERADOS PELA DROGARIA SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO
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